As freiras cearenses que fazem sucesso nas redes contando o cotidiano do convento
Muitas pessoas sentem curiosidade de saber como é a rotina das freiras, pois elas vivem em conventos e geralmente levam uma vida bastante reservada. No entanto, hoje em dia com as redes sociais e com as freiras mais jovens conectadas, isso mudou. Ao menos esse é o caso das Filhas da Misericórdia, freiras cearenses que fizeram um perfil no Instagram onde compartilham curiosidades sobre a vida delas no convento.
Mais do que mostrar momentos do dia a dia, a rotina das freiras Filhas da Misericórdia é vista pelos seguidores com muito bom humor, já que elas fazem alguns vídeos engraçados. Parece que as pessoas estão gostando porque elas já têm 163 mil seguidores.
Para trazer informações sobre a vida religiosa, a madre Elizabete, de 26 anos, decidiu filmar a própria rotina e a de suas irmãs de fé.
Apesar de ser um local religioso, o convento não precisa ser sério e chato. As freiras se divertem enquanto fazem diversas atividades e mostram isso para mudar a perspectiva de que freiras são apenas mulheres sérias, caladas e que passam o dia orando.
Administrada por madre Elizabete, a página no Instagram das Irmãs Filhas da Misericórdia tem como principal objetivo desmistificar as crenças populares sobre a vida religiosa, e os seguidores acompanham diariamente as publicações dos conteúdos animados e descontraídos do grupo.
“Vejo o Instagram como uma plataforma de anúncio da misericórdia divina, que é o nosso maior objetivo, do nosso carisma e da nossa vocação. Também é nesse espaço que temos uma comunicação direta com as pessoas e podemos desmistificar o que muitos acreditam ser a vida religiosa. A maioria não conhece ou não entende o porquê de cada coisa, os significados do que fazemos”, diz Elizabete.
“Não vemos muitas irmãs compartilhando o dia a dia nas plataformas digitais e acredito que esse foi nosso diferencial. São pouquíssimas as pessoas que têm contato com a vida religiosa, que conhecem realmente a beleza dessa vida e a seriedade também. Normalmente, só escutam falar, não se aproximam, então com as mídias as pessoas passaram a ver um pouco da rotina da nossa vida fraterna, e isso gera esse interesse justamente por pelo pouco conhecimento que se tem da área”, pontua Elizabete.
Francisca e Rosinha, ambas com 31 anos, são exemplo disso. Elas foram tocadas a experimentar essa jornada por meio das redes sociais.
“Rolou a identificação com o carisma e vim conhecer. Está sendo muito bom esse processo, é um aprendizado. Por mais que tenha muito mistério em torno da vida religiosa, é uma vida simples porque é a vida de Jesus. É um chamado para uma existência mais perfeita”, diz Rosinha.
Francisca, de Pernambuco, complementa: “Também está sendo ótimo para mim, uma vivência realmente da presença de Deus. Mesmo que antes eu tivesse uma experiência de fé e igreja, não tem comparação com estar aqui. É algo que realmente necessita da vocação, então me identifico muito com o Instituto”.
“Entrei com 17 anos aqui, mas aos 19 eu já sabia que nenhum amigo meu lá fora estava vivendo o que eu estava vivendo, com a mesma profundidade. É diferente mesmo. Esse é um período de muito autoconhecimento, renúncia, alguns sofrimentos, mas também de muitas alegrias. Tem felicidades que a gente vive aqui dentro que eu tenho certeza que quem não possui a mesma vida comunitária não experimenta”, conta a madre Elizabete.
O perfil no Instagram mostra a rotina das freiras que vivem no Ceará, onde faz muito calor. E esse é exatamente um dos motivos que levam as pessoas a fazerem várias perguntas para elas.
O povo quer saber se elas passam muito calor com o hábito, se elas podem ir à praia ou usar maquiagem. E elas respondem a tudo o que podem, mas sempre com muito carinho, alegria e espontaneidade.
“Sim, freiras podem ir à praia – embora de forma não convencional, com traje adequado; podem ir ao cinema, tomar açaí, mas precisam usar o hábito sempre. E, em períodos de férias, conseguem visitar os familiares”, explica a irmã Maria Tereza.
Há mudanças que vêm para o bem, e esse desafio de criar conteúdo foi uma bênção, já que trouxe a ideia de mostrar o cotidiano de forma mais leve e natural. As pessoas ficaram mais interessadas nesse formato de conteúdo do que em algo sério e formal.
“Nada é planejado. É improviso mesmo, é o real. Aparece muito a gente trabalhando, fazendo algum apostolado ou nas nossas orações. Foi uma grande surpresa pra nós perceber o quanto as pessoas têm necessidade de saber sobre nossa vida – uma vez que aparece muito em novelas e várias vezes escapa um pouco da realidade. Uma surpresa que nos deixa muito felizes” explicou outra irmã.
As freiras têm o desejo de conseguir a salvação, trazer mais pessoas para o amor e a misericórdia. “Alcançar o céu, fazer a vontade de Deus até o fim da vida. Porque quanto mais a gente O conhece, mais busca o essencial”.
Muitas pessoas sentem curiosidade de saber como é a rotina das freiras, pois elas vivem em conventos e geralmente levam uma vida bastante reservada. No entanto, hoje em dia com as redes sociais e com as freiras mais jovens conectadas, isso mudou. Ao menos esse é o caso das Filhas da Misericórdia, freiras cearenses que fizeram um perfil no Instagram onde compartilham curiosidades sobre a vida delas no convento.
Mais do que mostrar momentos do dia a dia, a rotina das freiras Filhas da Misericórdia é vista pelos seguidores com muito bom humor, já que elas fazem alguns vídeos engraçados. Parece que as pessoas estão gostando porque elas já têm 163 mil seguidores.
Para trazer informações sobre a vida religiosa, a madre Elizabete, de 26 anos, decidiu filmar a própria rotina e a de suas irmãs de fé.
Apesar de ser um local religioso, o convento não precisa ser sério e chato. As freiras se divertem enquanto fazem diversas atividades e mostram isso para mudar a perspectiva de que freiras são apenas mulheres sérias, caladas e que passam o dia orando.
Administrada por madre Elizabete, a página no Instagram das Irmãs Filhas da Misericórdia tem como principal objetivo desmistificar as crenças populares sobre a vida religiosa, e os seguidores acompanham diariamente as publicações dos conteúdos animados e descontraídos do grupo.
“Vejo o Instagram como uma plataforma de anúncio da misericórdia divina, que é o nosso maior objetivo, do nosso carisma e da nossa vocação. Também é nesse espaço que temos uma comunicação direta com as pessoas e podemos desmistificar o que muitos acreditam ser a vida religiosa. A maioria não conhece ou não entende o porquê de cada coisa, os significados do que fazemos”, diz Elizabete.
“Não vemos muitas irmãs compartilhando o dia a dia nas plataformas digitais e acredito que esse foi nosso diferencial. São pouquíssimas as pessoas que têm contato com a vida religiosa, que conhecem realmente a beleza dessa vida e a seriedade também. Normalmente, só escutam falar, não se aproximam, então com as mídias as pessoas passaram a ver um pouco da rotina da nossa vida fraterna, e isso gera esse interesse justamente por pelo pouco conhecimento que se tem da área”, pontua Elizabete.
Francisca e Rosinha, ambas com 31 anos, são exemplo disso. Elas foram tocadas a experimentar essa jornada por meio das redes sociais.
“Rolou a identificação com o carisma e vim conhecer. Está sendo muito bom esse processo, é um aprendizado. Por mais que tenha muito mistério em torno da vida religiosa, é uma vida simples porque é a vida de Jesus. É um chamado para uma existência mais perfeita”, diz Rosinha.
Francisca, de Pernambuco, complementa: “Também está sendo ótimo para mim, uma vivência realmente da presença de Deus. Mesmo que antes eu tivesse uma experiência de fé e igreja, não tem comparação com estar aqui. É algo que realmente necessita da vocação, então me identifico muito com o Instituto”.
“Entrei com 17 anos aqui, mas aos 19 eu já sabia que nenhum amigo meu lá fora estava vivendo o que eu estava vivendo, com a mesma profundidade. É diferente mesmo. Esse é um período de muito autoconhecimento, renúncia, alguns sofrimentos, mas também de muitas alegrias. Tem felicidades que a gente vive aqui dentro que eu tenho certeza que quem não possui a mesma vida comunitária não experimenta”, conta a madre Elizabete.
O perfil no Instagram mostra a rotina das freiras que vivem no Ceará, onde faz muito calor. E esse é exatamente um dos motivos que levam as pessoas a fazerem várias perguntas para elas.
O povo quer saber se elas passam muito calor com o hábito, se elas podem ir à praia ou usar maquiagem. E elas respondem a tudo o que podem, mas sempre com muito carinho, alegria e espontaneidade.
“Sim, freiras podem ir à praia – embora de forma não convencional, com traje adequado; podem ir ao cinema, tomar açaí, mas precisam usar o hábito sempre. E, em períodos de férias, conseguem visitar os familiares”, explica a irmã Maria Tereza.
Há mudanças que vêm para o bem, e esse desafio de criar conteúdo foi uma bênção, já que trouxe a ideia de mostrar o cotidiano de forma mais leve e natural. As pessoas ficaram mais interessadas nesse formato de conteúdo do que em algo sério e formal.
“Nada é planejado. É improviso mesmo, é o real. Aparece muito a gente trabalhando, fazendo algum apostolado ou nas nossas orações. Foi uma grande surpresa pra nós perceber o quanto as pessoas têm necessidade de saber sobre nossa vida – uma vez que aparece muito em novelas e várias vezes escapa um pouco da realidade. Uma surpresa que nos deixa muito felizes” explicou outra irmã.
As freiras têm o desejo de conseguir a salvação, trazer mais pessoas para o amor e a misericórdia. “Alcançar o céu, fazer a vontade de Deus até o fim da vida. Porque quanto mais a gente O conhece, mais busca o essencial”.
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