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Freio do pênis curto: sintomas, cuidados e tratamento

6 minutos
O freio do pênis curto limita a vida sexual e pode causar diversos desconfortos, além de facilitar infecções genitais. Existem várias opções de tratamento, de acordo com a gravidade dessa alteração.
Freio do pênis curto: sintomas, cuidados e tratamento
Escrito por Edith Sánchez
Última atualização: 09 agosto, 2022

O freio do pênis curto é conhecido como frenelum breve, ou frênulo curto. Trata-se de uma alteração anatômica que pode afetar os homens desde o nascimento ou se desenvolver posteriormente. Ao contrário da fimose, essa alteração nem sempre se corrige por conta própria com o passar do tempo.

O frênulo é uma dobra de pele que une o prepúcio à glande. Tem a forma de um “V” e, quando é muito curto, cria uma forte tensão quando puxado para trás, ou durante a ereção. O freio do pênis curto pode causar dor intensa e sangramento durante a relação sexual.

Existem várias alternativas de tratamento para esta alteração. É possível que sejam recomendados medicamentos ou exercícios. Caso isso não funcione, o freio do pênis curto pode ser corrigido por meio de uma cirurgia.

O freio do pênis curto

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O freio do pênis curto é uma condição que geralmente requer cirurgia.

Na maioria dos casos, o freio do pênis curto é fácil de identificar. Esta dobra une a parte inferior da glande com a superfície interna do prepúcio. Se, ao puxar para trás o prepúcio, que é a pele que cobre a glande, houver uma sensação de pressão, é quase certo que o problema está presente.

Além disso, quando um homem tem uma ereção e percebe que a parte inferior do pênis “puxa” a glande para baixo, é muito provável que exista essa alteração. Alguns só a percebem porque sentem dor durante a relação sexual. Estima-se que até 50% desse tipo de dor corresponda ao freio do pênis curto.

A função do frênulo é devolver o prepúcio retraído à sua posição normal, quando o pênis está em estado de flacidez. Por outro lado, esta é uma zona erógena de grande sensibilidade. Além disso, também facilita o ato sexual, pois permite o deslocamento do prepúcio.

As razões para a presença do freio do pênis curto são as seguintes:

  • Causas genéticas ou congênitas. Estão presentes desde o nascimento e têm a ver com a herança genética.
  • Infecções genitais. Causam inflamação e fazem com que a área engrosse. Isso se conhece como fibrose e leva ao encurtamento do tecido do frênulo.
  • Fimose.
  • Ruptura do frênulo. Se ocorrer e não houver uma cicatrização adequada, isso levará ao encurtamento dessa área da pele, originando assim o freio do pênis curto.

Riscos

O freio do pênis curto em si não é considerado uma patologia, mas sim uma alteração. O problema é que isso causa desconforto e dor durante a relação sexual. Da mesma forma, também não permite uma higiene íntima completa, o que favorece as infecções.

Este problema anatômico também aumenta o risco de ruptura do frênulo. Se isso acontece, há dor e sangramento, embora não se considere como uma emergência médica. Porém, isso pode levar a complicações que requerem tratamento profissional.

Às vezes, a dor é tão intensa durante as relações sexuais que o paciente é forçado a se abster delas e até mesmo de se masturbar. Isso pode levar a importantes efeitos psicossociais em uma pessoa.

Descubra: Você sabe o que é a parafimose?

Sintomas do freio do pênis curto

Na maioria dos casos, o freio do pênis curto obedece a causas genéticas. Está presente desde o nascimento e se torna cada vez mais evidente com o desenvolvimento. O mais comum é detectá-lo durante a puberdade e o principal sintoma é uma dor lancinante que ocorre ao tentar retrair o prepúcio.

Esta dor se torna evidente quando há uma ereção, ou durante a masturbação e a relação sexual. Muitas vezes, a tensão forçada causa rachaduras nessa área da pele, levando a coceira e irritação do prepúcio.

O médico responsável pelo diagnóstico e tratamento do freio do pênis curto é o especialista em urologia. Ele é capaz de detectar essa alteração por meio de um exame físico. De acordo com cada caso, ele indicará o tratamento mais conveniente.

Tratamento

Não há como prevenir o freio do pênis curto. Portanto, essa condição só pode ser resolvida por meio do tratamento. Em casos mais leves, geralmente se utiliza o manejo conservador, ou seja, sem cirurgia.

Também pode ser do seu interesse: Saiba mais sobre a fimose

Este tratamento consiste em realizar alongamentos suaves do frênulo, repetidamente, várias vezes ao dia. Isso tem como objetivo aumentar a elasticidade do tecido, reduzindo ao mesmo tempo a sua inflamação e espessura. O indicado é fazer os exercícios durante um período de quatro a seis semanas.

É possível que o tratamento acima seja complementado pelo uso de pomadas com corticosteroides. Porém, se não for obtido nenhum resultado após o tempo indicado, o mais comum é recorrer a uma cirurgia.

Cirurgia para o freio do pênis curto

Existem vários tipos de procedimentos que podem ser realizados para corrigir o freio do pênis curto. O mais comum é uma cirurgia chamada “frenuloplastia”. Ela leva cerca de 30 minutos e pode ser feita no consultório do urologista sob anestesia local.

Neste tipo de cirurgia, é feita uma secção transversal do frênulo com o pênis estendido. Isso permite eliminar a tensão. Realiza-se com um bisturi frio ou elétrico. Ao final, é feita uma sutura e envolve-se a área com gaze, muitas vezes impregnada com substâncias antibióticas.

Outra opção de cirurgia é a frenulectomia, que consiste na remoção completa do frênulo. Isso elimina a tensão e resolve o problema. Além disso, também é possível fazer uma circuncisão, procedimento no qual se remove o prepúcio distal que cobre a glande. Este contém o frênulo e também resolve a alteração.

Cuidados

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O freio do pênis curto geralmente causa dor durante a masturbação e a relação sexual.

O mais comum é que, após a cirurgia, prescrevam-se analgésicos e anti-inflamatórios para tratar a dor. Geralmente não há prescrição de antibióticos. O mais recomendável é que o paciente mantenha o pênis para cima, usando um curativo ou roupa íntima justa.

Se houver sangramento leve, é indicado fazer uma pinça com o indicador e o polegar, apertando a área durante alguns minutos. Para isso, é preciso usar uma gaze limpa. Além disso, também é importante fazer a higiene diária com água e sabonete neutro. É comum que se recomende fazer um curativo todos os dias com iodopovidona.

O paciente deve evitar as relações sexuais ou a masturbação no mês seguinte à cirurgia. Por fim, se houver dor intensa, hemorragia intensa ou sinais de infecção, é preciso consultar um médico o mais rápido possível.

Se você suspeita que tem o freio do pênis curto, consulte o seu médico

Muitos homens sentem apreensão diante da cirurgia como forma de corrigir o freio do pênis curto. No entanto, esta é uma excelente opção. Afinal, esta não é uma intervenção complicada, além de resolver o problema para sempre.

É importante que o diagnóstico de freio do pênis curto seja feito pelo médico. Muitas vezes, confunde-se essa alteração com a fimose, que é uma patologia distinta. No entanto, às vezes os dois problemas coexistem. Assim, o melhor a fazer é procurar um especialista.

O freio do pênis curto é conhecido como frenelum breve, ou frênulo curto. Trata-se de uma alteração anatômica que pode afetar os homens desde o nascimento ou se desenvolver posteriormente. Ao contrário da fimose, essa alteração nem sempre se corrige por conta própria com o passar do tempo.

O frênulo é uma dobra de pele que une o prepúcio à glande. Tem a forma de um “V” e, quando é muito curto, cria uma forte tensão quando puxado para trás, ou durante a ereção. O freio do pênis curto pode causar dor intensa e sangramento durante a relação sexual.

Existem várias alternativas de tratamento para esta alteração. É possível que sejam recomendados medicamentos ou exercícios. Caso isso não funcione, o freio do pênis curto pode ser corrigido por meio de uma cirurgia.

O freio do pênis curto

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O freio do pênis curto é uma condição que geralmente requer cirurgia.

Na maioria dos casos, o freio do pênis curto é fácil de identificar. Esta dobra une a parte inferior da glande com a superfície interna do prepúcio. Se, ao puxar para trás o prepúcio, que é a pele que cobre a glande, houver uma sensação de pressão, é quase certo que o problema está presente.

Além disso, quando um homem tem uma ereção e percebe que a parte inferior do pênis “puxa” a glande para baixo, é muito provável que exista essa alteração. Alguns só a percebem porque sentem dor durante a relação sexual. Estima-se que até 50% desse tipo de dor corresponda ao freio do pênis curto.

A função do frênulo é devolver o prepúcio retraído à sua posição normal, quando o pênis está em estado de flacidez. Por outro lado, esta é uma zona erógena de grande sensibilidade. Além disso, também facilita o ato sexual, pois permite o deslocamento do prepúcio.

As razões para a presença do freio do pênis curto são as seguintes:

  • Causas genéticas ou congênitas. Estão presentes desde o nascimento e têm a ver com a herança genética.
  • Infecções genitais. Causam inflamação e fazem com que a área engrosse. Isso se conhece como fibrose e leva ao encurtamento do tecido do frênulo.
  • Fimose.
  • Ruptura do frênulo. Se ocorrer e não houver uma cicatrização adequada, isso levará ao encurtamento dessa área da pele, originando assim o freio do pênis curto.

Riscos

O freio do pênis curto em si não é considerado uma patologia, mas sim uma alteração. O problema é que isso causa desconforto e dor durante a relação sexual. Da mesma forma, também não permite uma higiene íntima completa, o que favorece as infecções.

Este problema anatômico também aumenta o risco de ruptura do frênulo. Se isso acontece, há dor e sangramento, embora não se considere como uma emergência médica. Porém, isso pode levar a complicações que requerem tratamento profissional.

Às vezes, a dor é tão intensa durante as relações sexuais que o paciente é forçado a se abster delas e até mesmo de se masturbar. Isso pode levar a importantes efeitos psicossociais em uma pessoa.

Descubra: Você sabe o que é a parafimose?

Sintomas do freio do pênis curto

Na maioria dos casos, o freio do pênis curto obedece a causas genéticas. Está presente desde o nascimento e se torna cada vez mais evidente com o desenvolvimento. O mais comum é detectá-lo durante a puberdade e o principal sintoma é uma dor lancinante que ocorre ao tentar retrair o prepúcio.

Esta dor se torna evidente quando há uma ereção, ou durante a masturbação e a relação sexual. Muitas vezes, a tensão forçada causa rachaduras nessa área da pele, levando a coceira e irritação do prepúcio.

O médico responsável pelo diagnóstico e tratamento do freio do pênis curto é o especialista em urologia. Ele é capaz de detectar essa alteração por meio de um exame físico. De acordo com cada caso, ele indicará o tratamento mais conveniente.

Tratamento

Não há como prevenir o freio do pênis curto. Portanto, essa condição só pode ser resolvida por meio do tratamento. Em casos mais leves, geralmente se utiliza o manejo conservador, ou seja, sem cirurgia.

Também pode ser do seu interesse: Saiba mais sobre a fimose

Este tratamento consiste em realizar alongamentos suaves do frênulo, repetidamente, várias vezes ao dia. Isso tem como objetivo aumentar a elasticidade do tecido, reduzindo ao mesmo tempo a sua inflamação e espessura. O indicado é fazer os exercícios durante um período de quatro a seis semanas.

É possível que o tratamento acima seja complementado pelo uso de pomadas com corticosteroides. Porém, se não for obtido nenhum resultado após o tempo indicado, o mais comum é recorrer a uma cirurgia.

Cirurgia para o freio do pênis curto

Existem vários tipos de procedimentos que podem ser realizados para corrigir o freio do pênis curto. O mais comum é uma cirurgia chamada “frenuloplastia”. Ela leva cerca de 30 minutos e pode ser feita no consultório do urologista sob anestesia local.

Neste tipo de cirurgia, é feita uma secção transversal do frênulo com o pênis estendido. Isso permite eliminar a tensão. Realiza-se com um bisturi frio ou elétrico. Ao final, é feita uma sutura e envolve-se a área com gaze, muitas vezes impregnada com substâncias antibióticas.

Outra opção de cirurgia é a frenulectomia, que consiste na remoção completa do frênulo. Isso elimina a tensão e resolve o problema. Além disso, também é possível fazer uma circuncisão, procedimento no qual se remove o prepúcio distal que cobre a glande. Este contém o frênulo e também resolve a alteração.

Cuidados

Some figure
O freio do pênis curto geralmente causa dor durante a masturbação e a relação sexual.

O mais comum é que, após a cirurgia, prescrevam-se analgésicos e anti-inflamatórios para tratar a dor. Geralmente não há prescrição de antibióticos. O mais recomendável é que o paciente mantenha o pênis para cima, usando um curativo ou roupa íntima justa.

Se houver sangramento leve, é indicado fazer uma pinça com o indicador e o polegar, apertando a área durante alguns minutos. Para isso, é preciso usar uma gaze limpa. Além disso, também é importante fazer a higiene diária com água e sabonete neutro. É comum que se recomende fazer um curativo todos os dias com iodopovidona.

O paciente deve evitar as relações sexuais ou a masturbação no mês seguinte à cirurgia. Por fim, se houver dor intensa, hemorragia intensa ou sinais de infecção, é preciso consultar um médico o mais rápido possível.

Se você suspeita que tem o freio do pênis curto, consulte o seu médico

Muitos homens sentem apreensão diante da cirurgia como forma de corrigir o freio do pênis curto. No entanto, esta é uma excelente opção. Afinal, esta não é uma intervenção complicada, além de resolver o problema para sempre.

É importante que o diagnóstico de freio do pênis curto seja feito pelo médico. Muitas vezes, confunde-se essa alteração com a fimose, que é uma patologia distinta. No entanto, às vezes os dois problemas coexistem. Assim, o melhor a fazer é procurar um especialista.


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  • Faure, A., Bouali, O., Boissier, R., Panait, N., & Mouriquand, P. (2017). Estrechamiento del prepucio en el niño y el adulto (fisiológico y patológico). EMC-Urología, 49(4), 1-11.
  • Valerio, V., & Anibal, J. (2019, January). Dispareunia masculina. In Anales de la Facultad de Medicina (Vol. 80, No. 1, pp. 79-85). UNMSM. Facultad de Medicina.
  • Nummenmaa, L., Suvilehto, J.T., Glerean, E. et al. (2016) Topography of Human Erogenous Zones. Arch Sex Behav 45, 1207–1216. https://link.springer.com/article/10.1007/s10508-016-0745-z

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