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Flebite: o que é, sintomas e tratamento

4 minutos
A flebite é caracterizada pelo aparecimento de um coágulo em uma veia ou grupo de veias, sejam elas superficiais ou internas. O tratamento costuma ser bastante simples, mas requer rapidez.
Flebite: o que é, sintomas e tratamento
Samuel Antonio Sánchez Amador

Escrito e verificado por biólogo Samuel Antonio Sánchez Amador

Última atualização: 16 janeiro, 2023

A flebite, também conhecida como tromboflebite, é um processo inflamatório que resulta da formação de um coágulo sanguíneo que bloqueia uma ou mais veias, geralmente na perna. Existem dois tipos principais: superficial – próxima às partes mais externas da pele – e profunda – localizada dentro de um músculo.

Segundo portais médicos profissionais, a tromboflebite superficial é uma patologia bastante comum, pois estima-se que 3 a 11% da população a apresente em algum momento. Seu aparecimento é mais comum a partir dos 60 anos e no sexo feminino.

Principais sintomas de flebite

Como já dissemos, a flebite se distingue em duas categorias: superficial e profunda – também conhecida como trombose venosa profunda ou TVP. Os sinais clínicos irão variar dependendo de cada uma. Ainda assim, a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos nos mostra os sintomas gerais:

  • Inflamação na parte afetada do corpo: geralmente ocorre na perna.
  • Dor nessa área.
  • Vermelhidão da pele: nem sempre presente.
  • Calor: com sensibilidade sobre a veia obstruída.

A tromboflebite superficial é acompanhada por vermelhidão da pele e o aparecimento de um cordão duro e vermelho sob ela, sensível ao toque. A TVP é menos óbvia, caracterizada por dor generalizada e edema.

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A formação de coágulos sanguíneos provoca a obstrução do fluxo de sangue, com consequências graves.

Não deixe de ler: Trombose por contraceptivos hormonais

Causas de flebite

A flebite ocorre quando um coágulo de sangue se instala em uma ou mais veias, causando inchaço nas mesmas. A Clínica Mayo e outras fontes já citadas expõem as causas mais comuns dessa patologia. Entre elas, encontramos as seguintes:

  • Lesão na veia.
  • Um distúrbio de circulação hereditário.
  • Ficar muito tempo imóvel, como é o caso das pessoas internadas em um hospital.
  • Um cateter de marcapasso que passou pela veia através da virilha.
  • Gravidez e parto nos últimos 6 meses.
  • Obesidade e excesso de peso.

Em geral, os coágulos venosos aparecem quando algo retarda ou altera o fluxo de sangue nas veias. Qualquer patologia que tenha esse efeito colateral (desde obesidade até certos procedimentos cirúrgicos) pode provocar a flebite superficial ou profunda.

Como é feito o diagnóstico?

O médico geralmente diagnostica o paciente com base na aparência da área afetada. No entanto, se não for possível identificar facilmente a causa subjacente da flebite, o médico indicará estudos de coagulação do sangue, venografia – raios-X para visualizar as veias – testes genéticos e tipos especiais de ultrassom.

Grupos de risco e complicações da flebite

A idade média dos pacientes com flebite é de mais de 60 anos, principalmente do sexo feminino. Além disso, 90% das tromboflebites superficiais estão associadas a pessoas com varizes, enquanto apenas 10% delas correspondem a pacientes com veias saudáveis.

De acordo com a fundação AXA Healthkeeper, existem vários fatores de risco que promovem o desenvolvimento de flebite. Entre eles, destacamos os seguintes:

  • Obesidade: representa um grande risco para múltiplas doenças cardíacas. Como indicam os estudos médicos, o excesso de massa corporal está associado a doenças cardiovasculares, insuficiência cardíaca e morte súbita.
  • Tabagismo: predispõe à formação de trombos nas artérias e veias.
  • Terapia hormonal: as pílulas anticoncepcionais e de reposição hormonal podem tornar o sangue mais sujeito à coagulação em alguns pacientes.
  • Imobilidade prolongada: pode ocorrer no caso de internações hospitalares ou um estilo de vida excessivamente sedentário.

Além desses eventos comuns, também pode ser causado pela presença de marca-passo nas veias centrais, histórico familiar de distúrbios da coagulação sanguínea, histórico de acidente vascular cerebral e muitos outros quadros clínicos. Qualquer patologia que modifique o fluxo venoso pode se traduzir em flebite.

No que diz respeito às complicações, se a flebite for identificada precocemente, ela pode ser tratada de forma adequada. Entretanto, se isso não ocorrer, infelizmente, um coágulo de sangue pode se desenvolver nos pulmões, em um evento conhecido como embolia pulmonar.

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Em mulheres grávidas, existe um risco aumentado de flebite porque as alterações na gestação aumentam o potencial de coagulação do sangue.

Tratamentos disponíveis

O angiologista e o cirurgião vascular são os profissionais responsáveis ​​pelo tratamento do quadro de flebite. O profissional geralmente prescreve os seguintes medicamentos nos casos menos graves: analgésicos, anticoagulantes e antitrombóticos para dissolver o coágulo.

Em pacientes com quadro clínico mais difícil de abordar, o médico pode considerar a remoção cirúrgica da veia obstruída se esta for superficial. A outra opção é realizar um bypass venoso. Esses procedimentos são muito menos comuns do que os já mencionados.

Quer saber mais? Então leia também: Quais são as causas da tromboflebite superficial?

Quer evitar a flebite? Então se mexa!

Como você deve ter visto, a flebite é uma patologia bastante comum, especialmente em pessoas idosas que apresentam varizes nas pernas. É um quadro clínico de prognóstico positivo, mas se não for tratado a tempo, pode piorar.

Para evitar a flebite, a melhor coisa que você pode fazer é manter um estilo de vida saudável: mexa-se, faça exercícios, não fume e fique longe de alimentos com alto teor calórico. A obesidade pode causar várias doenças, e os trombos são uma delas.

A flebite, também conhecida como tromboflebite, é um processo inflamatório que resulta da formação de um coágulo sanguíneo que bloqueia uma ou mais veias, geralmente na perna. Existem dois tipos principais: superficial – próxima às partes mais externas da pele – e profunda – localizada dentro de um músculo.

Segundo portais médicos profissionais, a tromboflebite superficial é uma patologia bastante comum, pois estima-se que 3 a 11% da população a apresente em algum momento. Seu aparecimento é mais comum a partir dos 60 anos e no sexo feminino.

Principais sintomas de flebite

Como já dissemos, a flebite se distingue em duas categorias: superficial e profunda – também conhecida como trombose venosa profunda ou TVP. Os sinais clínicos irão variar dependendo de cada uma. Ainda assim, a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos nos mostra os sintomas gerais:

  • Inflamação na parte afetada do corpo: geralmente ocorre na perna.
  • Dor nessa área.
  • Vermelhidão da pele: nem sempre presente.
  • Calor: com sensibilidade sobre a veia obstruída.

A tromboflebite superficial é acompanhada por vermelhidão da pele e o aparecimento de um cordão duro e vermelho sob ela, sensível ao toque. A TVP é menos óbvia, caracterizada por dor generalizada e edema.

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A formação de coágulos sanguíneos provoca a obstrução do fluxo de sangue, com consequências graves.

Não deixe de ler: Trombose por contraceptivos hormonais

Causas de flebite

A flebite ocorre quando um coágulo de sangue se instala em uma ou mais veias, causando inchaço nas mesmas. A Clínica Mayo e outras fontes já citadas expõem as causas mais comuns dessa patologia. Entre elas, encontramos as seguintes:

  • Lesão na veia.
  • Um distúrbio de circulação hereditário.
  • Ficar muito tempo imóvel, como é o caso das pessoas internadas em um hospital.
  • Um cateter de marcapasso que passou pela veia através da virilha.
  • Gravidez e parto nos últimos 6 meses.
  • Obesidade e excesso de peso.

Em geral, os coágulos venosos aparecem quando algo retarda ou altera o fluxo de sangue nas veias. Qualquer patologia que tenha esse efeito colateral (desde obesidade até certos procedimentos cirúrgicos) pode provocar a flebite superficial ou profunda.

Como é feito o diagnóstico?

O médico geralmente diagnostica o paciente com base na aparência da área afetada. No entanto, se não for possível identificar facilmente a causa subjacente da flebite, o médico indicará estudos de coagulação do sangue, venografia – raios-X para visualizar as veias – testes genéticos e tipos especiais de ultrassom.

Grupos de risco e complicações da flebite

A idade média dos pacientes com flebite é de mais de 60 anos, principalmente do sexo feminino. Além disso, 90% das tromboflebites superficiais estão associadas a pessoas com varizes, enquanto apenas 10% delas correspondem a pacientes com veias saudáveis.

De acordo com a fundação AXA Healthkeeper, existem vários fatores de risco que promovem o desenvolvimento de flebite. Entre eles, destacamos os seguintes:

  • Obesidade: representa um grande risco para múltiplas doenças cardíacas. Como indicam os estudos médicos, o excesso de massa corporal está associado a doenças cardiovasculares, insuficiência cardíaca e morte súbita.
  • Tabagismo: predispõe à formação de trombos nas artérias e veias.
  • Terapia hormonal: as pílulas anticoncepcionais e de reposição hormonal podem tornar o sangue mais sujeito à coagulação em alguns pacientes.
  • Imobilidade prolongada: pode ocorrer no caso de internações hospitalares ou um estilo de vida excessivamente sedentário.

Além desses eventos comuns, também pode ser causado pela presença de marca-passo nas veias centrais, histórico familiar de distúrbios da coagulação sanguínea, histórico de acidente vascular cerebral e muitos outros quadros clínicos. Qualquer patologia que modifique o fluxo venoso pode se traduzir em flebite.

No que diz respeito às complicações, se a flebite for identificada precocemente, ela pode ser tratada de forma adequada. Entretanto, se isso não ocorrer, infelizmente, um coágulo de sangue pode se desenvolver nos pulmões, em um evento conhecido como embolia pulmonar.

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Em mulheres grávidas, existe um risco aumentado de flebite porque as alterações na gestação aumentam o potencial de coagulação do sangue.

Tratamentos disponíveis

O angiologista e o cirurgião vascular são os profissionais responsáveis ​​pelo tratamento do quadro de flebite. O profissional geralmente prescreve os seguintes medicamentos nos casos menos graves: analgésicos, anticoagulantes e antitrombóticos para dissolver o coágulo.

Em pacientes com quadro clínico mais difícil de abordar, o médico pode considerar a remoção cirúrgica da veia obstruída se esta for superficial. A outra opção é realizar um bypass venoso. Esses procedimentos são muito menos comuns do que os já mencionados.

Quer saber mais? Então leia também: Quais são as causas da tromboflebite superficial?

Quer evitar a flebite? Então se mexa!

Como você deve ter visto, a flebite é uma patologia bastante comum, especialmente em pessoas idosas que apresentam varizes nas pernas. É um quadro clínico de prognóstico positivo, mas se não for tratado a tempo, pode piorar.

Para evitar a flebite, a melhor coisa que você pode fazer é manter um estilo de vida saudável: mexa-se, faça exercícios, não fume e fique longe de alimentos com alto teor calórico. A obesidade pode causar várias doenças, e os trombos são uma delas.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Artavia, M. B. (2019). Tromboflebitis superficial. Revista Médica Sinergia4(03), 50-57.
  • Tromboflebitis, medlineplus.gov. Recogido a 11 de diciembre en https://medlineplus.gov/spanish/ency/article/001108.htm
  • Tromboflebitis, clínica mayo. Recogido a 11 de diciembre en https://www.mayoclinic.org/es-es/diseases-conditions/thrombophlebitis/symptoms-causes/syc-20354607
  • Flebitis, AXA healthkeeper. Recogido a 11 de diciembre en https://www.axahealthkeeper.com/blog/flebitis-sintomas-y-tratamiento/
  • López-Jiménez, F., & Cortés-Bergoderi, M. (2011). Obesidad y corazón. Revista espanola de cardiologia, 64(2), 140-149.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.