Fatos sobre sua saúde vaginal de acordo com sua idade
Revisado e aprovado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas
À medida que envelhecemos, nosso corpo passa por muitas mudanças, que também incluem a vagina.
A vagina é um canal de tecidos moles no qual irão ocorrer mudanças à medida que avançamos e passamos pelas etapas que a vida tem preparada para nós.
Para manter a saúde vaginal, é importante que você a conheça e tenha em mente o que acontece em cada etapa.
Por esta razão, se você quer saber como os anos afetam sua vagina, recomendamos continuar lendo este artigo.
Sua saúde vaginal aos 20 anos
Esta é uma das melhores etapas da vida, tanto para si como para sua vagina. Isso se deve principalmente aos seus hormônios sexuais.
O estrogênio, a progesterona e a testosterona se encontram em um de seus picos mais altos. O estrogênio é o que se encarrega de manter sua vagina sempre lubrificada, elástica e com um nível de acidez saudável.
Por outro lado, com a libido sexual tão alta que ronda os 20, provavelmente sua vida sexual será muito ativa.
Isso aumenta o risco de ter infecções do trato urinário que são causadas por bactérias que viajam da vagina para a uretra.
Para minimizar este risco, é importante urinar assim que tiver a oportunidade logo depois de ter relações sexuais. Deste modo, fará com que as bactérias saiam de sua vagina.
Nesta etapa da vida, sua vagina realizará por si mesma a tarefa de limpeza. Ela o faz produzindo uma secreção branca ou clara que ajuda a eliminar as bactérias.
A menos que você tenha dor durante as relações sexuais, coceira, irritação ou secreções com cheiro ruim, o cuidado de sua saúde vaginal deverá se basear em limpá-la diariamente com água e um sabão suave.
Nesta etapa você deverá visitar o ginecologista uma vez por ano.
Sua saúde vaginal aos 30
Esta etapa da vida vem acompanhada do escurecimento dos lábios menores devido às mudanças que ocorrem no corpo a nível hormonal.
Se você ficar grávida, o fluxo de sua vagina pode aumentar e ter um aspecto leitoso de cheiro suave. Tudo estará certo sempre que a cor não for verde, amarelada ou tiver mau cheiro.
Depois do parto, sua vagina pode perder um pouco de elasticidade devido ao processo traumático que representa para essa zona.
É provável que fique um pouco mais esticada do que o normal no início, mas costuma recuperar grande parte de seu tamanho.
É recomendado fazer exercícios, como os de Kegel, para fortalecer a área pélvica.
Leia também: Melhore sua vida sexual e evite a incontinência urinária com exercícios Kegel
Se você estiver tomando contraceptivos orais, pode apresentar aumento da secreção vaginal, secura e sangramento por disrupção. Estes sintomas costumam se resolver sozinhos.
No entanto, se persistirem, é melhor consultar seu ginecologista para conhecer os contraceptivos que menos afetam sua saúde vaginal.
Sua saúde vaginal aos 40
Por cortesia da pré-menopausa, sua vagina passará por mudanças significativas.
À medida que os níveis de estrogênio caem, as paredes da vagina se tornarão mais finas e secas. Isso é chamado de atrofia vaginal.
Este problema causa sintomas como:
- Ardor
- Avermelhamento
- Dor nas relações sexuais
- Fluxo vaginal
- Coceira
- Ardor ao urinar
- Encurtamento do canal vaginal
- Aumento do risco de contrair doenças de transmissão sexual
Ter relações sexuais com regularidade permitirá que sua saúde vaginal seja beneficiada. Isso se deve ao fato de o fluxo sanguíneo para a vagina aumentar e isso a mantém elástica.
Por outro lado, você pode aplicar cremes hidratantes vaginais ou cremes de estrogênio para combater a secura caso tenha este problema.
No caso de preferir um tratamento mais natural, pode tentar aplicar um pouco de azeite de oliva ou óleo de coco para ajudar a manter a hidratação de sua vagina.
Sua saúde vaginal aos 50 e mais
Para esta etapa, é provável que já não tenha a menstruação e que suas reservas de estrogênio estejam baixas ou esgotadas. Sua vulva pode parecer encolhida e pode sofrer de atrofia vaginal.
A acidez de sua vagina também pode se ver afetada, e pode aumentar o risco de sofrer infecções pelo crescimento de bactérias.
Além disso, o estrogênio baixo também pode afetar o trato urinário e a atrofia vaginal pode ocorrer na uretra. Isso gera gotejamento da urina e bexiga hiperativa.
Nestes casos você pode recorrer a terapias hormonais, orais ou vaginais, que ajudam a reduzir os sintomas. No entanto, esta não é uma opção para todas as mulheres. Existem outros remédios:
- Fazer exercícios de treinamento de bexiga.
- Uso de dilatadores vaginais para melhorar a elasticidade.
- Seguir uma dieta saudável.
- Manter um peso saudável.
- Consumir menos cafeína.
- Não fumar.
- Fazer exercícios para o solo pélvico.
- Usar lubrificantes vaginais.
- Usar cremes hidratantes vaginais.
Recomendamos a leitura de: 5 razões para a coceira vaginal
Outra preocupação são os prolapsos vaginais, que se produzem quando a totalidade ou parte do canal vaginal caem sobre a abertura da vagina. Neste problema são afetados a bexiga, o reto e o útero.
Para tratar o prolapso é recomendado fazer exercícios para o solo pélvico, a inserção de um dispositivo de apoio para manter a área em seu lugar ou, como último recurso, a cirurgia.
À medida que envelhecemos, nosso corpo passa por muitas mudanças, que também incluem a vagina.
A vagina é um canal de tecidos moles no qual irão ocorrer mudanças à medida que avançamos e passamos pelas etapas que a vida tem preparada para nós.
Para manter a saúde vaginal, é importante que você a conheça e tenha em mente o que acontece em cada etapa.
Por esta razão, se você quer saber como os anos afetam sua vagina, recomendamos continuar lendo este artigo.
Sua saúde vaginal aos 20 anos
Esta é uma das melhores etapas da vida, tanto para si como para sua vagina. Isso se deve principalmente aos seus hormônios sexuais.
O estrogênio, a progesterona e a testosterona se encontram em um de seus picos mais altos. O estrogênio é o que se encarrega de manter sua vagina sempre lubrificada, elástica e com um nível de acidez saudável.
Por outro lado, com a libido sexual tão alta que ronda os 20, provavelmente sua vida sexual será muito ativa.
Isso aumenta o risco de ter infecções do trato urinário que são causadas por bactérias que viajam da vagina para a uretra.
Para minimizar este risco, é importante urinar assim que tiver a oportunidade logo depois de ter relações sexuais. Deste modo, fará com que as bactérias saiam de sua vagina.
Nesta etapa da vida, sua vagina realizará por si mesma a tarefa de limpeza. Ela o faz produzindo uma secreção branca ou clara que ajuda a eliminar as bactérias.
A menos que você tenha dor durante as relações sexuais, coceira, irritação ou secreções com cheiro ruim, o cuidado de sua saúde vaginal deverá se basear em limpá-la diariamente com água e um sabão suave.
Nesta etapa você deverá visitar o ginecologista uma vez por ano.
Sua saúde vaginal aos 30
Esta etapa da vida vem acompanhada do escurecimento dos lábios menores devido às mudanças que ocorrem no corpo a nível hormonal.
Se você ficar grávida, o fluxo de sua vagina pode aumentar e ter um aspecto leitoso de cheiro suave. Tudo estará certo sempre que a cor não for verde, amarelada ou tiver mau cheiro.
Depois do parto, sua vagina pode perder um pouco de elasticidade devido ao processo traumático que representa para essa zona.
É provável que fique um pouco mais esticada do que o normal no início, mas costuma recuperar grande parte de seu tamanho.
É recomendado fazer exercícios, como os de Kegel, para fortalecer a área pélvica.
Leia também: Melhore sua vida sexual e evite a incontinência urinária com exercícios Kegel
Se você estiver tomando contraceptivos orais, pode apresentar aumento da secreção vaginal, secura e sangramento por disrupção. Estes sintomas costumam se resolver sozinhos.
No entanto, se persistirem, é melhor consultar seu ginecologista para conhecer os contraceptivos que menos afetam sua saúde vaginal.
Sua saúde vaginal aos 40
Por cortesia da pré-menopausa, sua vagina passará por mudanças significativas.
À medida que os níveis de estrogênio caem, as paredes da vagina se tornarão mais finas e secas. Isso é chamado de atrofia vaginal.
Este problema causa sintomas como:
- Ardor
- Avermelhamento
- Dor nas relações sexuais
- Fluxo vaginal
- Coceira
- Ardor ao urinar
- Encurtamento do canal vaginal
- Aumento do risco de contrair doenças de transmissão sexual
Ter relações sexuais com regularidade permitirá que sua saúde vaginal seja beneficiada. Isso se deve ao fato de o fluxo sanguíneo para a vagina aumentar e isso a mantém elástica.
Por outro lado, você pode aplicar cremes hidratantes vaginais ou cremes de estrogênio para combater a secura caso tenha este problema.
No caso de preferir um tratamento mais natural, pode tentar aplicar um pouco de azeite de oliva ou óleo de coco para ajudar a manter a hidratação de sua vagina.
Sua saúde vaginal aos 50 e mais
Para esta etapa, é provável que já não tenha a menstruação e que suas reservas de estrogênio estejam baixas ou esgotadas. Sua vulva pode parecer encolhida e pode sofrer de atrofia vaginal.
A acidez de sua vagina também pode se ver afetada, e pode aumentar o risco de sofrer infecções pelo crescimento de bactérias.
Além disso, o estrogênio baixo também pode afetar o trato urinário e a atrofia vaginal pode ocorrer na uretra. Isso gera gotejamento da urina e bexiga hiperativa.
Nestes casos você pode recorrer a terapias hormonais, orais ou vaginais, que ajudam a reduzir os sintomas. No entanto, esta não é uma opção para todas as mulheres. Existem outros remédios:
- Fazer exercícios de treinamento de bexiga.
- Uso de dilatadores vaginais para melhorar a elasticidade.
- Seguir uma dieta saudável.
- Manter um peso saudável.
- Consumir menos cafeína.
- Não fumar.
- Fazer exercícios para o solo pélvico.
- Usar lubrificantes vaginais.
- Usar cremes hidratantes vaginais.
Recomendamos a leitura de: 5 razões para a coceira vaginal
Outra preocupação são os prolapsos vaginais, que se produzem quando a totalidade ou parte do canal vaginal caem sobre a abertura da vagina. Neste problema são afetados a bexiga, o reto e o útero.
Para tratar o prolapso é recomendado fazer exercícios para o solo pélvico, a inserção de um dispositivo de apoio para manter a área em seu lugar ou, como último recurso, a cirurgia.
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- Cires Pujol Miriam. GUÍA PARA LA PRÁCTICA CLÍNICA DE LAS INFECCIONES
VAGINALES. Rev Cubana Farm 2003;37(1):38-52 bvs.sld.cu/revistas/far/vol37_1_03/far06103.pdf - Pérez Prado C, Morales L. Patología de los órganos genitales externos y canal inguinal. En: Cruz M.
Tratado de Pediatría. 1307-1319- 5ta ed. Barcelona: Espaxs, 1993;cap 93. - Lebherz TB Chapter 35 Infections and benign diseases of the Vagina, Cervix and Vulva. In: Essentials
of Obstetrics and Gynecology. 3 ed. Philadelphia: WB Saunders Comp; 1998 - Batteiger BE. International Congress of sexually transmitted infections: 2nd Joint meeting of the
International Society fort Sexually transmitted diseases research (ISSTDR) and the international union
against Sexually Transmitted Infections (IUSTI) June 24-27, 2001 Berlin, Germany.
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