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Fatos sobre sua saúde vaginal de acordo com sua idade

4 minutos
Como é lógico, sua saúde vaginal não será a mesma aos 20 anos e aos 50 anos. Por isso, é bom conhecer os detalhes de cada etapa
Fatos sobre sua saúde vaginal de acordo com sua idade
Nelton Abdon Ramos Rojas

Revisado e aprovado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas

Escrito por Okairy Zuñiga
Última atualização: 20 dezembro, 2022

À medida que envelhecemos, nosso corpo passa por muitas mudanças, que também incluem a vagina.

A vagina é um canal de tecidos moles no qual irão ocorrer mudanças à medida que avançamos e passamos pelas etapas que a vida tem preparada para nós.

Para manter a saúde vaginal, é importante que você a conheça e tenha em mente o que acontece em cada etapa.

Por esta razão, se você quer saber como os anos afetam sua vagina, recomendamos continuar lendo este artigo.

Sua saúde vaginal aos 20 anos

Esta é uma das melhores etapas da vida, tanto para si como para sua vagina. Isso se deve principalmente aos seus hormônios sexuais.

O estrogênio, a progesterona e a testosterona se encontram em um de seus picos mais altos. O estrogênio é o que se encarrega de manter sua vagina sempre lubrificada, elástica e com um nível de acidez saudável.

Por outro lado, com a libido sexual tão alta que ronda os 20, provavelmente sua vida sexual será muito ativa.

Isso aumenta o risco de ter infecções do trato urinário que são causadas por bactérias que viajam da vagina para a uretra.

Para minimizar este risco, é importante urinar assim que tiver a oportunidade logo depois de ter relações sexuais. Deste modo, fará com que as bactérias saiam de sua vagina.

Nesta etapa da vida, sua vagina realizará por si mesma a tarefa de limpeza. Ela o faz produzindo uma secreção branca ou clara que ajuda a eliminar as bactérias.

A menos que você tenha dor durante as relações sexuais, coceira, irritação ou secreções com cheiro ruim, o cuidado de sua saúde vaginal deverá se basear em limpá-la diariamente com água e um sabão suave.

Nesta etapa você deverá visitar o ginecologista uma vez por ano.

Sua saúde vaginal aos 30  

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Esta etapa da vida vem acompanhada do escurecimento dos lábios menores devido às mudanças que ocorrem no corpo a nível hormonal.

Se você ficar grávida, o fluxo de sua vagina pode aumentar e ter um aspecto leitoso de cheiro suave. Tudo estará certo sempre que a cor não for verde, amarelada ou tiver mau cheiro.

Depois do parto, sua vagina pode perder um pouco de elasticidade devido ao processo traumático que representa para essa zona.

É provável que fique um pouco mais esticada do que o normal no início, mas costuma recuperar grande parte de seu tamanho.

É recomendado fazer exercícios, como os de Kegel, para fortalecer a área pélvica.

Leia também: Melhore sua vida sexual e evite a incontinência urinária com exercícios Kegel

Se você estiver tomando contraceptivos orais, pode apresentar aumento da secreção vaginal, secura e sangramento por disrupção. Estes sintomas costumam se resolver sozinhos.

No entanto, se persistirem, é melhor consultar seu ginecologista para conhecer os contraceptivos que menos afetam sua saúde vaginal.

Sua saúde vaginal aos 40

Por cortesia da pré-menopausa, sua vagina passará por mudanças significativas.

À medida que os níveis de estrogênio caem, as paredes da vagina se tornarão mais finas e secas. Isso é chamado de atrofia vaginal.

Este problema causa sintomas como:

Ter relações sexuais com regularidade permitirá que sua saúde vaginal seja beneficiada. Isso se deve ao fato de o fluxo sanguíneo para a vagina aumentar e isso a mantém elástica.

Por outro lado, você pode aplicar cremes hidratantes vaginais ou cremes de estrogênio para combater a secura caso tenha este problema.

No caso de preferir um tratamento mais natural, pode tentar aplicar um pouco de azeite de oliva ou óleo de coco para ajudar a manter a hidratação de sua vagina.

Sua saúde vaginal aos 50 e mais

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Para esta etapa, é provável que já não tenha a menstruação e que suas reservas de estrogênio estejam baixas ou esgotadas. Sua vulva pode parecer encolhida e pode sofrer de atrofia vaginal.

A acidez de sua vagina também pode se ver afetada, e pode aumentar o risco de sofrer infecções pelo crescimento de bactérias.

Além disso, o estrogênio baixo também pode afetar o trato urinário e a atrofia vaginal pode ocorrer na uretra. Isso gera gotejamento da urina e bexiga hiperativa.

Nestes casos você pode recorrer a terapias hormonais, orais ou vaginais, que ajudam a reduzir os sintomas. No entanto, esta não é uma opção para todas as mulheres. Existem outros remédios:

  • Fazer exercícios de treinamento de bexiga.
  • Uso de dilatadores vaginais para melhorar a elasticidade.
  • Seguir uma dieta saudável.
  • Manter um peso saudável.
  • Consumir menos cafeína.
  • Não fumar.
  • Fazer exercícios para o solo pélvico.
  • Usar lubrificantes vaginais.
  • Usar cremes hidratantes vaginais.

Recomendamos a leitura de: 5 razões para a coceira vaginal

Outra preocupação são os prolapsos vaginais, que se produzem quando a totalidade ou parte do canal vaginal caem sobre a abertura da vagina. Neste problema são afetados a bexiga, o reto e o útero.

Para tratar o prolapso é recomendado fazer exercícios para o solo pélvico, a inserção de um dispositivo de apoio para manter a área em seu lugar ou, como último recurso, a cirurgia.

À medida que envelhecemos, nosso corpo passa por muitas mudanças, que também incluem a vagina.

A vagina é um canal de tecidos moles no qual irão ocorrer mudanças à medida que avançamos e passamos pelas etapas que a vida tem preparada para nós.

Para manter a saúde vaginal, é importante que você a conheça e tenha em mente o que acontece em cada etapa.

Por esta razão, se você quer saber como os anos afetam sua vagina, recomendamos continuar lendo este artigo.

Sua saúde vaginal aos 20 anos

Esta é uma das melhores etapas da vida, tanto para si como para sua vagina. Isso se deve principalmente aos seus hormônios sexuais.

O estrogênio, a progesterona e a testosterona se encontram em um de seus picos mais altos. O estrogênio é o que se encarrega de manter sua vagina sempre lubrificada, elástica e com um nível de acidez saudável.

Por outro lado, com a libido sexual tão alta que ronda os 20, provavelmente sua vida sexual será muito ativa.

Isso aumenta o risco de ter infecções do trato urinário que são causadas por bactérias que viajam da vagina para a uretra.

Para minimizar este risco, é importante urinar assim que tiver a oportunidade logo depois de ter relações sexuais. Deste modo, fará com que as bactérias saiam de sua vagina.

Nesta etapa da vida, sua vagina realizará por si mesma a tarefa de limpeza. Ela o faz produzindo uma secreção branca ou clara que ajuda a eliminar as bactérias.

A menos que você tenha dor durante as relações sexuais, coceira, irritação ou secreções com cheiro ruim, o cuidado de sua saúde vaginal deverá se basear em limpá-la diariamente com água e um sabão suave.

Nesta etapa você deverá visitar o ginecologista uma vez por ano.

Sua saúde vaginal aos 30  

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Esta etapa da vida vem acompanhada do escurecimento dos lábios menores devido às mudanças que ocorrem no corpo a nível hormonal.

Se você ficar grávida, o fluxo de sua vagina pode aumentar e ter um aspecto leitoso de cheiro suave. Tudo estará certo sempre que a cor não for verde, amarelada ou tiver mau cheiro.

Depois do parto, sua vagina pode perder um pouco de elasticidade devido ao processo traumático que representa para essa zona.

É provável que fique um pouco mais esticada do que o normal no início, mas costuma recuperar grande parte de seu tamanho.

É recomendado fazer exercícios, como os de Kegel, para fortalecer a área pélvica.

Leia também: Melhore sua vida sexual e evite a incontinência urinária com exercícios Kegel

Se você estiver tomando contraceptivos orais, pode apresentar aumento da secreção vaginal, secura e sangramento por disrupção. Estes sintomas costumam se resolver sozinhos.

No entanto, se persistirem, é melhor consultar seu ginecologista para conhecer os contraceptivos que menos afetam sua saúde vaginal.

Sua saúde vaginal aos 40

Por cortesia da pré-menopausa, sua vagina passará por mudanças significativas.

À medida que os níveis de estrogênio caem, as paredes da vagina se tornarão mais finas e secas. Isso é chamado de atrofia vaginal.

Este problema causa sintomas como:

Ter relações sexuais com regularidade permitirá que sua saúde vaginal seja beneficiada. Isso se deve ao fato de o fluxo sanguíneo para a vagina aumentar e isso a mantém elástica.

Por outro lado, você pode aplicar cremes hidratantes vaginais ou cremes de estrogênio para combater a secura caso tenha este problema.

No caso de preferir um tratamento mais natural, pode tentar aplicar um pouco de azeite de oliva ou óleo de coco para ajudar a manter a hidratação de sua vagina.

Sua saúde vaginal aos 50 e mais

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Para esta etapa, é provável que já não tenha a menstruação e que suas reservas de estrogênio estejam baixas ou esgotadas. Sua vulva pode parecer encolhida e pode sofrer de atrofia vaginal.

A acidez de sua vagina também pode se ver afetada, e pode aumentar o risco de sofrer infecções pelo crescimento de bactérias.

Além disso, o estrogênio baixo também pode afetar o trato urinário e a atrofia vaginal pode ocorrer na uretra. Isso gera gotejamento da urina e bexiga hiperativa.

Nestes casos você pode recorrer a terapias hormonais, orais ou vaginais, que ajudam a reduzir os sintomas. No entanto, esta não é uma opção para todas as mulheres. Existem outros remédios:

  • Fazer exercícios de treinamento de bexiga.
  • Uso de dilatadores vaginais para melhorar a elasticidade.
  • Seguir uma dieta saudável.
  • Manter um peso saudável.
  • Consumir menos cafeína.
  • Não fumar.
  • Fazer exercícios para o solo pélvico.
  • Usar lubrificantes vaginais.
  • Usar cremes hidratantes vaginais.

Recomendamos a leitura de: 5 razões para a coceira vaginal

Outra preocupação são os prolapsos vaginais, que se produzem quando a totalidade ou parte do canal vaginal caem sobre a abertura da vagina. Neste problema são afetados a bexiga, o reto e o útero.

Para tratar o prolapso é recomendado fazer exercícios para o solo pélvico, a inserção de um dispositivo de apoio para manter a área em seu lugar ou, como último recurso, a cirurgia.


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  • Cires Pujol Miriam. GUÍA PARA LA PRÁCTICA CLÍNICA DE LAS INFECCIONES
    VAGINALES. Rev Cubana Farm 2003;37(1):38-52 bvs.sld.cu/revistas/far/vol37_1_03/far06103.pdf
  • Pérez Prado C, Morales L. Patología de los órganos genitales externos y canal inguinal. En: Cruz M.
    Tratado de Pediatría. 1307-1319- 5ta ed. Barcelona: Espaxs, 1993;cap 93.
  • Lebherz TB Chapter 35 Infections and benign diseases of the Vagina, Cervix and Vulva. In: Essentials
    of Obstetrics and Gynecology. 3 ed. Philadelphia: WB Saunders Comp; 1998
  • Batteiger BE. International Congress of sexually transmitted infections: 2nd Joint meeting of the
    International Society fort Sexually transmitted diseases research (ISSTDR) and the international union
    against Sexually Transmitted Infections (IUSTI) June 24-27, 2001 Berlin, Germany.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.