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Famílias modernas: tipos e características

4 minutos
As famílias modernas não respondem mais a uma imagem única e cristalizada. Hoje existem múltiplas formas de consolidar e viver as experiências deste grupo social.
Famílias modernas: tipos e características
Última atualização: 27 junho, 2022

Quando fazemos o exercício de olhar algumas fotos de nossos ancestrais, ficamos surpresos com o que vemos. E podemos ver rapidamente que as famílias modernas não são as mesmas do passado.

Desde roupas, papéis, número de filhos e tipos de empregos, tudo parece ter mudado. Embora esta unidade básica da sociedade tenha sido completamente transformada, continua a ser um espaço de socialização e desenvolvimento por excelência. Vejamos, então, como são as famílias modernas e quais são suas características.

Cada família é um mundo

Antes de mais nada, é preciso esclarecer que temos que ampliar nossa visão sobre as famílias. Geralmente temos uma ideia cristalizada e tradicional sobre ela e seu funcionamento. No entanto, com base nas mudanças históricas e sociais, hoje existem múltiplas formas de ser e fazer família.

É claro que esse grupo social também é influenciado por fatores externos, como a sociedade a que pertence, a cultura, o que acontece nos diferentes espaços com os quais está vinculado (trabalho, clube esportivo, escola). Também por causa do estilo parental que é aplicado e do tipo de educação que os adultos de referência implementam.

Assim, as famílias são caracterizadas pela estabilidade. Mas também por mudança e movimento.

Descubra: Tipos de famílias tóxicas e características que as definem

Famílias modernas e suas características

Algumas das características das famílias modernas são as seguintes.

Some figure
O modelo tradicional de família nuclear é hoje um entre tantos outros que convivem na sociedade.

Grande diversidade

O modelo tradicional de família não é mais o de mãe, pai e filhos. Agora existem famílias monoparentais, famílias reunidas, aquelas com pais homossexuais que adotam crianças, aquelas que decidem não tê-las, aquelas que iniciam tratamentos de reprodução assistida, entre outras.

Há também famílias adotivas. Ou seja, há novas configurações que vão além da única forma que se conhecia ou que foi validada pela maioria.

Menor distância entre gerações

Os pais e seus filhos e filhas não mantêm mais aquela distância que existia antes, quando havia certos assuntos que não podiam ser discutidos. Hoje, o ma(pa)ternidade tenta ser vivida com maior abertura e proximidade.

O que importa é o vínculo

Nas famílias modernas, o laço de sangue é secundário. Ou seja, diante de uma situação mais generalizada de separações e famílias reunidas, há membros que se unem e compõem um novo grupo. Portanto, o que é importante é o afeto, o que é compartilhado.

É até muito comum que famílias de amigos se formem. Especialmente naqueles casos de migração, em que a família nuclear está distante.

Geralmente são menos numerosas

As condições sócio-históricas atuais (pressão econômica, incorporação da mulher ao mercado de trabalho, controle da natalidade com métodos contraceptivos, adiamento da maternidade, busca de novas experiências), têm levado os casais a decidirem ter filhos mais tarde.

Isso também afeta o número de filhos. Por isso, é comum encontrarmos unidades familiares com um número menor de membros.

Tendência para a co-responsabilidade

Embora ainda existam papéis e estereótipos de gênero, segundo os quais as mulheres são as principais protagonistas do trabalho de cuidado e responsáveis pelo que acontece no âmbito doméstico, a situação está mudando.

Isso significa que hoje enfrentamos o desafio de consolidar uma tendência de distribuição mais equitativa das tarefas domésticas e da criação dos filhos. No entanto, é verdade que há alguns anos, para algumas gerações, era impensável que um pai trocasse fraldas ou se encarregasse de preparar a bolsa para passear com o filho.

Some figure
O papel do pai mudou e algumas barreiras de gênero que existiam anteriormente em relação às responsabilidades dentro de casa estão sendo superadas.

Maior presença de tecnologia

A presença da tecnologia na família tem suas vantagens e desvantagens. Por um lado, serve para mantê-los conectados, principalmente aqueles que estão separados pela distância.

No entanto, também é verdade que muitas vezes invade a dinâmica familiar com tanta força que bloqueia as conversas e ofusca a interação entre seus membros.

Os papéis e funções são importantes

Podemos concluir dizendo que existem diferentes tipos de famílias, cada uma com sua própria história, idiossincrasia e cultura. Não se trata de estabelecer se há dois pais na família ou se o grupo é formado por mãe e filho. O que importa é que a família possa cumprir funções essenciais:

  • Nutrição.
  • Educação.
  • Apoio e contenção afetiva.
  • Acompanhamento aos seus membros no desenvolvimento.

Por esse motivo, é fundamental entender esse complexo tecido de vínculos. Só assim podemos acompanhar e entender o equilíbrio entre singularidade e complexidade.

É muito importante educar as crianças na valorização da diversidade. Elas devem entender e aceitar que todos nós viemos de grupos humanos com hábitos e costumes diferentes mas igualmente valiosos.

Quando fazemos o exercício de olhar algumas fotos de nossos ancestrais, ficamos surpresos com o que vemos. E podemos ver rapidamente que as famílias modernas não são as mesmas do passado.

Desde roupas, papéis, número de filhos e tipos de empregos, tudo parece ter mudado. Embora esta unidade básica da sociedade tenha sido completamente transformada, continua a ser um espaço de socialização e desenvolvimento por excelência. Vejamos, então, como são as famílias modernas e quais são suas características.

Cada família é um mundo

Antes de mais nada, é preciso esclarecer que temos que ampliar nossa visão sobre as famílias. Geralmente temos uma ideia cristalizada e tradicional sobre ela e seu funcionamento. No entanto, com base nas mudanças históricas e sociais, hoje existem múltiplas formas de ser e fazer família.

É claro que esse grupo social também é influenciado por fatores externos, como a sociedade a que pertence, a cultura, o que acontece nos diferentes espaços com os quais está vinculado (trabalho, clube esportivo, escola). Também por causa do estilo parental que é aplicado e do tipo de educação que os adultos de referência implementam.

Assim, as famílias são caracterizadas pela estabilidade. Mas também por mudança e movimento.

Descubra: Tipos de famílias tóxicas e características que as definem

Famílias modernas e suas características

Algumas das características das famílias modernas são as seguintes.

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O modelo tradicional de família nuclear é hoje um entre tantos outros que convivem na sociedade.

Grande diversidade

O modelo tradicional de família não é mais o de mãe, pai e filhos. Agora existem famílias monoparentais, famílias reunidas, aquelas com pais homossexuais que adotam crianças, aquelas que decidem não tê-las, aquelas que iniciam tratamentos de reprodução assistida, entre outras.

Há também famílias adotivas. Ou seja, há novas configurações que vão além da única forma que se conhecia ou que foi validada pela maioria.

Menor distância entre gerações

Os pais e seus filhos e filhas não mantêm mais aquela distância que existia antes, quando havia certos assuntos que não podiam ser discutidos. Hoje, o ma(pa)ternidade tenta ser vivida com maior abertura e proximidade.

O que importa é o vínculo

Nas famílias modernas, o laço de sangue é secundário. Ou seja, diante de uma situação mais generalizada de separações e famílias reunidas, há membros que se unem e compõem um novo grupo. Portanto, o que é importante é o afeto, o que é compartilhado.

É até muito comum que famílias de amigos se formem. Especialmente naqueles casos de migração, em que a família nuclear está distante.

Geralmente são menos numerosas

As condições sócio-históricas atuais (pressão econômica, incorporação da mulher ao mercado de trabalho, controle da natalidade com métodos contraceptivos, adiamento da maternidade, busca de novas experiências), têm levado os casais a decidirem ter filhos mais tarde.

Isso também afeta o número de filhos. Por isso, é comum encontrarmos unidades familiares com um número menor de membros.

Tendência para a co-responsabilidade

Embora ainda existam papéis e estereótipos de gênero, segundo os quais as mulheres são as principais protagonistas do trabalho de cuidado e responsáveis pelo que acontece no âmbito doméstico, a situação está mudando.

Isso significa que hoje enfrentamos o desafio de consolidar uma tendência de distribuição mais equitativa das tarefas domésticas e da criação dos filhos. No entanto, é verdade que há alguns anos, para algumas gerações, era impensável que um pai trocasse fraldas ou se encarregasse de preparar a bolsa para passear com o filho.

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O papel do pai mudou e algumas barreiras de gênero que existiam anteriormente em relação às responsabilidades dentro de casa estão sendo superadas.

Maior presença de tecnologia

A presença da tecnologia na família tem suas vantagens e desvantagens. Por um lado, serve para mantê-los conectados, principalmente aqueles que estão separados pela distância.

No entanto, também é verdade que muitas vezes invade a dinâmica familiar com tanta força que bloqueia as conversas e ofusca a interação entre seus membros.

Os papéis e funções são importantes

Podemos concluir dizendo que existem diferentes tipos de famílias, cada uma com sua própria história, idiossincrasia e cultura. Não se trata de estabelecer se há dois pais na família ou se o grupo é formado por mãe e filho. O que importa é que a família possa cumprir funções essenciais:

  • Nutrição.
  • Educação.
  • Apoio e contenção afetiva.
  • Acompanhamento aos seus membros no desenvolvimento.

Por esse motivo, é fundamental entender esse complexo tecido de vínculos. Só assim podemos acompanhar e entender o equilíbrio entre singularidade e complexidade.

É muito importante educar as crianças na valorização da diversidade. Elas devem entender e aceitar que todos nós viemos de grupos humanos com hábitos e costumes diferentes mas igualmente valiosos.


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  • Pusinato, N. (1992). El enfoque sistémico en el estudio de las relaciones familiares. Cusinato M. Psicología de las relaciones familiares, 21 Ed. Barcelona: Editorial Herder.
  • Reyna, Jaime Montalvo, Salcido, María Rosario Espinosa, & Arredondo, Angélica Pérez. (2013). Análisis del ciclo vital de la estructura familiar y sus principales problemas en algunas familias mexicanas. Alternativas en Psicología, 17(28), 73-91. Recuperado em 03 de junho de 2022, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405-339X2013000100007&lng=pt&tlng=es

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