Extração de corpo estranho esofágico
Escrito e verificado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas
Considera-se como corpo estranho esofágico qualquer material alojado dentro do esôfago. Um terço dos casos de corpo estranho gastrointestinal corresponde a um corpo estranho esofágico.
Muitos dos pacientes que engolem corpos estranhos são assintomáticos. Isso ocorre porque os objetos conseguem passar espontaneamente ao longo do trato digestivo. No entanto, isso não é comum. Na verdade, podem ocorrer complicações graves, como perfurações ou obstruções intestinais.
Nessas situações, é preciso agir o mais rápido possível. Assim, deve-se suspeitar de um corpo estranho esofágico com o menor dos indícios.
Causas e fatores de risco
Em crianças, a causa mais frequente de corpo estranho esofágico é a deglutição. Isso se deve ao hábito de introduzir qualquer tipo de objeto na boca. Nos adultos, o corpo estranho também começa com a deglutição, mas, obviamente, acontece devido a diferentes causas.
A causa mais comum do corpo estranho esofágico em adultos é o impacto de um bolo alimentar, geralmente de carne. No entanto, esse impacto geralmente requer que o esôfago seja estreitado previamente.
Algumas patologias que provocam estreitamento esofágico são:
- Anel esofágico inferior, geralmente de origem congênita.
- Formação de tumor, que reduz o diâmetro do duto.
- Esofagite eosinofílica: acúmulo de um tipo de glóbulo branco em reação a alérgenos ou refluxo ácido.
O que fazer diante de um corpo estranho esofágico
Nos adultos, a obstrução de corpos estranhos pode ser causada por outras causas além da deglutição.
Leia também: Dicas para reduzir o refluxo gástrico
A European Society of Gastrointestinal Endoscopy (ESGE) desenvolveu um protocolo de ação contra o corpo estranho esofágico. De acordo com ele, a atenção deve ser dirigida, em primeiro lugar, ao estado geral de saúde do indivíduo, a fim de determinar a urgência da ação.
Em segundo lugar, recomenda-se um estudo radiográfico para determinar a sua presença, localização, tamanho, posição e número, caso:
- Suspeite-se ou já se saiba que o objeto é radiopaco (visível por radiografia).
- A natureza do objeto é desconhecida.
Endoscopia
A endoscopia é uma técnica durante a qual uma sonda (endoscópio) é inserida dentro do corpo. Esta sonda possui uma luz e uma câmera, permitindo a visualização de compartimentos internos.
Através do endoscópio, é possível introduzir objetos para manipular a parte interna do corpo. Um exemplo da sua utilidade é a extração de corpos estranhos esofágicos. Isso pode ser feito com um endoscópio flexível (na maioria das vezes) ou com um endoscópio rígido.
Alguns estudos sugerem que a endoscopia geralmente é curativa se o corpo estranho estiver na parte superior do esôfago.
Existem muitos tipos de endoscopias. Por exemplo, um corpo estranho esofágico pequeno pode ser removido com um cateter de Foley. Este instrumento consiste em um tubo longo e macio de plástico ou borracha, com uma parte inflável.
Outro tipo de procedimento é o Bougienage, que também pode ser usado com objetos pequenos e sem corte. Consiste na introdução de um instrumento, conhecido como Bougie, pelo tubo esofágico. A diferença é que o objetivo dessa técnica é empurrar o corpo estranho para dentro do estômago.
Não deixe de ler: Sintomas das principais doenças do esôfago
Corpo estranho esofágico que já passou para o estômago
Se o corpo estranho for longo ou afiado, será feita uma endoscopia se for possível alcançá-lo. Por outro lado, se o objeto for pequeno e não afiado e já tiver passado para o duodeno, será iniciado um tratamento conservador. Primeiro, será realizada a vigilância radiográfica da passagem do objeto através do trato digestivo.
Em segundo lugar, e até que seja evidenciada a saída do corpo estranho do organismo, as fezes serão inspecionadas. Além disso, o desenvolvimento dos sintomas do paciente deve ser cuidadosamente observado.
Vale ressaltar que 80% dos corpos estranhos esofágicos que atingem esse ponto passam espontaneamente até o final do trato digestivo. No entanto, cerca de 12% requerem cirurgia, que atualmente são realizadas sem mortalidade.
Considera-se como corpo estranho esofágico qualquer material alojado dentro do esôfago. Um terço dos casos de corpo estranho gastrointestinal corresponde a um corpo estranho esofágico.
Muitos dos pacientes que engolem corpos estranhos são assintomáticos. Isso ocorre porque os objetos conseguem passar espontaneamente ao longo do trato digestivo. No entanto, isso não é comum. Na verdade, podem ocorrer complicações graves, como perfurações ou obstruções intestinais.
Nessas situações, é preciso agir o mais rápido possível. Assim, deve-se suspeitar de um corpo estranho esofágico com o menor dos indícios.
Causas e fatores de risco
Em crianças, a causa mais frequente de corpo estranho esofágico é a deglutição. Isso se deve ao hábito de introduzir qualquer tipo de objeto na boca. Nos adultos, o corpo estranho também começa com a deglutição, mas, obviamente, acontece devido a diferentes causas.
A causa mais comum do corpo estranho esofágico em adultos é o impacto de um bolo alimentar, geralmente de carne. No entanto, esse impacto geralmente requer que o esôfago seja estreitado previamente.
Algumas patologias que provocam estreitamento esofágico são:
- Anel esofágico inferior, geralmente de origem congênita.
- Formação de tumor, que reduz o diâmetro do duto.
- Esofagite eosinofílica: acúmulo de um tipo de glóbulo branco em reação a alérgenos ou refluxo ácido.
O que fazer diante de um corpo estranho esofágico
Nos adultos, a obstrução de corpos estranhos pode ser causada por outras causas além da deglutição.
Leia também: Dicas para reduzir o refluxo gástrico
A European Society of Gastrointestinal Endoscopy (ESGE) desenvolveu um protocolo de ação contra o corpo estranho esofágico. De acordo com ele, a atenção deve ser dirigida, em primeiro lugar, ao estado geral de saúde do indivíduo, a fim de determinar a urgência da ação.
Em segundo lugar, recomenda-se um estudo radiográfico para determinar a sua presença, localização, tamanho, posição e número, caso:
- Suspeite-se ou já se saiba que o objeto é radiopaco (visível por radiografia).
- A natureza do objeto é desconhecida.
Endoscopia
A endoscopia é uma técnica durante a qual uma sonda (endoscópio) é inserida dentro do corpo. Esta sonda possui uma luz e uma câmera, permitindo a visualização de compartimentos internos.
Através do endoscópio, é possível introduzir objetos para manipular a parte interna do corpo. Um exemplo da sua utilidade é a extração de corpos estranhos esofágicos. Isso pode ser feito com um endoscópio flexível (na maioria das vezes) ou com um endoscópio rígido.
Alguns estudos sugerem que a endoscopia geralmente é curativa se o corpo estranho estiver na parte superior do esôfago.
Existem muitos tipos de endoscopias. Por exemplo, um corpo estranho esofágico pequeno pode ser removido com um cateter de Foley. Este instrumento consiste em um tubo longo e macio de plástico ou borracha, com uma parte inflável.
Outro tipo de procedimento é o Bougienage, que também pode ser usado com objetos pequenos e sem corte. Consiste na introdução de um instrumento, conhecido como Bougie, pelo tubo esofágico. A diferença é que o objetivo dessa técnica é empurrar o corpo estranho para dentro do estômago.
Não deixe de ler: Sintomas das principais doenças do esôfago
Corpo estranho esofágico que já passou para o estômago
Se o corpo estranho for longo ou afiado, será feita uma endoscopia se for possível alcançá-lo. Por outro lado, se o objeto for pequeno e não afiado e já tiver passado para o duodeno, será iniciado um tratamento conservador. Primeiro, será realizada a vigilância radiográfica da passagem do objeto através do trato digestivo.
Em segundo lugar, e até que seja evidenciada a saída do corpo estranho do organismo, as fezes serão inspecionadas. Além disso, o desenvolvimento dos sintomas do paciente deve ser cuidadosamente observado.
Vale ressaltar que 80% dos corpos estranhos esofágicos que atingem esse ponto passam espontaneamente até o final do trato digestivo. No entanto, cerca de 12% requerem cirurgia, que atualmente são realizadas sem mortalidade.
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