O que é o estresse tecnológico e como ele afeta a saúde?
Escrito e verificado por o psicólogo Andrés Carrillo
As novas tecnologias trouxeram grandes benefícios para as nossas vidas. No âmbito profissional, os avanços da atualidade facilitaram os dias de muitas pessoas. Porém, nem tudo é positivo. O estresse tecnológico é a resposta da psique ao mau uso que fazemos da tecnologia .
Hoje, é normal que as pessoas passem muitas horas do dia conectadas a seus aparelhos eletrônicos gerenciando as atividades de trabalho. Plataformas como WhatsApp e Instagram desenvolveram versões exclusivas de seus aplicativos para profissionais e empresas. O resultado dessa hiperconectividade de trabalho é o estresse.
Essa condição é caracterizada por pensamentos angustiantes sobre a produtividade. Nesse sentido, as pessoas tendem a acreditar que quanto mais tarefas fizerem simultaneamente, melhores resultados terão. Ou seja, começam a depender da tecnologia para se sentir no controle .
O que é o estresse tecnológico?
O estresse tecnológico se refere às consequências psicológicas negativas que ocorrem após o uso indevido das tecnologias de informação e comunicação (TIC). Um exemplo são aquelas pessoas que estão em muitos grupos do WhatsApp e ficam estressadas quando não conseguem responder a todas as mensagens.
O uso correto das novas tecnologias requer treinamento e experiência. É normal que as pessoas não dominem as ferramentas tecnológicas no início e apresentem um certo nível de estresse. No entanto, com o tempo, isso deve diminuir e dar lugar ao conforto.
O problema é que muitos pulam essa fase de treinamento e acabam frustrados. Um exemplo são os freelancers que usam as redes sociais para impulsionar suas marcas pessoais.
Em resumo, para que esse transtorno ocorra, duas situações específicas devem surgir. Primeiro, que a pessoa precise do uso da tecnologia e, por outro lado, que exista um desconhecimento sobre o seu uso adequado.
Não deixe de ler: Na realidade, a tecnologia nos beneficia?
Manifestações de estresse tecnológico
Agora que vimos o que caracteriza esse distúrbio, é importante aprender a reconhecê-lo. Assim como acontece com outras patologias, existem alguns sinais e expressões comuns para identificar o estresse tecnológico.
Indicadores físicos
Nestes casos, os indicadores são óbvios. Trata-se de uma série de respostas físicas que são produto de um nível de estresse elevado. Entre os indicadores físicos mais comuns, temos a cefaleia tensional dor de cabeça). Além disso, podemos citar os seguintes:
- Arritmia cardíaca. Especificamente, as taquicardias ocorrem quando os pacientes experimentam episódios intensos de estresse e ansiedade.
- Suor excessivo. Este sinal geralmente aparece em momentos em que as pessoas se sentem frustradas e ansiosas. Frequentemente, isso acontece porque as tentativas de dominar a tecnologia falham.
- Tensão muscular. Estar submetido por muito tempo a situações de estresse tecnológico causa tensão em algumas regiões musculares. As áreas mais afetadas são o pescoço e as costas.
Leia também: Biorretroalimentação: combata o estresse por meio de técnicas de relaxamento
Indicadores mentais
No caso dos indicadores mentais, os pacientes devem fazer um exercício de introspecção. Ou seja, fazer uso da autoavaliação para tomar consciência das situações que geram desconforto. Vamos revisá-los.
- Superanálise. Essa situação pode ser identificada quando as pessoas reconhecem que pensam excessivamente na mesma situação. A superanálise também é caracterizada por não fornecer soluções reais. Em vez disso, mantém as pessoas apegadas a pensamentos problemáticos.
- Fadiga mental. Estar sujeito a situações estressantes por um longo período de tempo gera um desgaste mental significativo. Essa situação fica evidenciada quando as pessoas não conseguem manter o mesmo ritmo de trabalho que costumavam ter.
- Dependência das novas tecnologias. Em alguns casos, o estresse é produto da dependência da tecnologia. Isso ocorre porque os estilos de enfrentamento das pessoas são reduzidos; então, há uma dependência do que pode ser resolvido por meio das telas.
Causas e gatilhos do estresse tecnológico
As principais causas que desencadeiam o estresse tecnológico são a falta de conhecimento da tecnologia e a dependência da mesma. É lógico sentir estresse quando dependemos de algo que não sabemos usar. Em seguida, veremos outros gatilhos.
- Excesso de informações sobre tecnologia. Quando as pessoas são expostas a muitas informações novas, elas se sentem sobrecarregadas. Nesse sentido, não é saudável tentar aprender muitas coisas ao mesmo tempo.
- Perfeccionismo. Buscar o perfeccionismo causa estresse ao sentir que as tecnologias não estão sendo bem utilizadas.
- Baixa tolerância à frustração. Ao aprender a usar dispositivos eletrônicos e a internet, existem algumas dificuldades. Se você não aprender a lidar com a frustração, o estresse aumenta.
Dicas para ajudar a gerenciar o estresse tecnológico
Existem recursos psicológicos para gerenciar as emoções e o estresse. Quando se trata de estresse tecnológico, as recomendações passam por encontrar novas e melhores maneiras de aprender.
1. Evite o excesso de confiança
Uma das principais formas de prevenir o estresse causado pela tecnologia é não subestimar o aprendizado. Embora pensemos que algo é fácil de aprender, ainda devemos dedicar tempo e tratar o assunto com a importância que ele merece.
2. Defina as prioridades
Colocar as prioridades em ordem ajuda a reduzir a fadiga mental e o estresse tecnológico. Quando distinguimos entre o urgente e o importante, podemos nos concentrar no presente. Portanto, sabemos que primeiro devemos fazer ou aprender algo antes de passar para outra coisa mais tarde.
Como ser amigo da tecnologia?
Para melhorar a relação com a tecnologia, é necessário manter uma atitude de abertura à mudança. Isso significa que estaremos dispostos a adquirir novas formas de trabalhar. Erroneamente, alguns se recusam a aceitar mudanças em sua dinâmica de trabalho e se apegam irracionalmente a métodos antigos.
Em todo caso, o ideal é entender que os tempos mudam e as tecnologias também. O aprendizado é constante; portanto, quanto mais vontade tivermos de adquirir conhecimento, melhores resultados teremos.
As novas tecnologias trouxeram grandes benefícios para as nossas vidas. No âmbito profissional, os avanços da atualidade facilitaram os dias de muitas pessoas. Porém, nem tudo é positivo. O estresse tecnológico é a resposta da psique ao mau uso que fazemos da tecnologia .
Hoje, é normal que as pessoas passem muitas horas do dia conectadas a seus aparelhos eletrônicos gerenciando as atividades de trabalho. Plataformas como WhatsApp e Instagram desenvolveram versões exclusivas de seus aplicativos para profissionais e empresas. O resultado dessa hiperconectividade de trabalho é o estresse.
Essa condição é caracterizada por pensamentos angustiantes sobre a produtividade. Nesse sentido, as pessoas tendem a acreditar que quanto mais tarefas fizerem simultaneamente, melhores resultados terão. Ou seja, começam a depender da tecnologia para se sentir no controle .
O que é o estresse tecnológico?
O estresse tecnológico se refere às consequências psicológicas negativas que ocorrem após o uso indevido das tecnologias de informação e comunicação (TIC). Um exemplo são aquelas pessoas que estão em muitos grupos do WhatsApp e ficam estressadas quando não conseguem responder a todas as mensagens.
O uso correto das novas tecnologias requer treinamento e experiência. É normal que as pessoas não dominem as ferramentas tecnológicas no início e apresentem um certo nível de estresse. No entanto, com o tempo, isso deve diminuir e dar lugar ao conforto.
O problema é que muitos pulam essa fase de treinamento e acabam frustrados. Um exemplo são os freelancers que usam as redes sociais para impulsionar suas marcas pessoais.
Em resumo, para que esse transtorno ocorra, duas situações específicas devem surgir. Primeiro, que a pessoa precise do uso da tecnologia e, por outro lado, que exista um desconhecimento sobre o seu uso adequado.
Não deixe de ler: Na realidade, a tecnologia nos beneficia?
Manifestações de estresse tecnológico
Agora que vimos o que caracteriza esse distúrbio, é importante aprender a reconhecê-lo. Assim como acontece com outras patologias, existem alguns sinais e expressões comuns para identificar o estresse tecnológico.
Indicadores físicos
Nestes casos, os indicadores são óbvios. Trata-se de uma série de respostas físicas que são produto de um nível de estresse elevado. Entre os indicadores físicos mais comuns, temos a cefaleia tensional dor de cabeça). Além disso, podemos citar os seguintes:
- Arritmia cardíaca. Especificamente, as taquicardias ocorrem quando os pacientes experimentam episódios intensos de estresse e ansiedade.
- Suor excessivo. Este sinal geralmente aparece em momentos em que as pessoas se sentem frustradas e ansiosas. Frequentemente, isso acontece porque as tentativas de dominar a tecnologia falham.
- Tensão muscular. Estar submetido por muito tempo a situações de estresse tecnológico causa tensão em algumas regiões musculares. As áreas mais afetadas são o pescoço e as costas.
Leia também: Biorretroalimentação: combata o estresse por meio de técnicas de relaxamento
Indicadores mentais
No caso dos indicadores mentais, os pacientes devem fazer um exercício de introspecção. Ou seja, fazer uso da autoavaliação para tomar consciência das situações que geram desconforto. Vamos revisá-los.
- Superanálise. Essa situação pode ser identificada quando as pessoas reconhecem que pensam excessivamente na mesma situação. A superanálise também é caracterizada por não fornecer soluções reais. Em vez disso, mantém as pessoas apegadas a pensamentos problemáticos.
- Fadiga mental. Estar sujeito a situações estressantes por um longo período de tempo gera um desgaste mental significativo. Essa situação fica evidenciada quando as pessoas não conseguem manter o mesmo ritmo de trabalho que costumavam ter.
- Dependência das novas tecnologias. Em alguns casos, o estresse é produto da dependência da tecnologia. Isso ocorre porque os estilos de enfrentamento das pessoas são reduzidos; então, há uma dependência do que pode ser resolvido por meio das telas.
Causas e gatilhos do estresse tecnológico
As principais causas que desencadeiam o estresse tecnológico são a falta de conhecimento da tecnologia e a dependência da mesma. É lógico sentir estresse quando dependemos de algo que não sabemos usar. Em seguida, veremos outros gatilhos.
- Excesso de informações sobre tecnologia. Quando as pessoas são expostas a muitas informações novas, elas se sentem sobrecarregadas. Nesse sentido, não é saudável tentar aprender muitas coisas ao mesmo tempo.
- Perfeccionismo. Buscar o perfeccionismo causa estresse ao sentir que as tecnologias não estão sendo bem utilizadas.
- Baixa tolerância à frustração. Ao aprender a usar dispositivos eletrônicos e a internet, existem algumas dificuldades. Se você não aprender a lidar com a frustração, o estresse aumenta.
Dicas para ajudar a gerenciar o estresse tecnológico
Existem recursos psicológicos para gerenciar as emoções e o estresse. Quando se trata de estresse tecnológico, as recomendações passam por encontrar novas e melhores maneiras de aprender.
1. Evite o excesso de confiança
Uma das principais formas de prevenir o estresse causado pela tecnologia é não subestimar o aprendizado. Embora pensemos que algo é fácil de aprender, ainda devemos dedicar tempo e tratar o assunto com a importância que ele merece.
2. Defina as prioridades
Colocar as prioridades em ordem ajuda a reduzir a fadiga mental e o estresse tecnológico. Quando distinguimos entre o urgente e o importante, podemos nos concentrar no presente. Portanto, sabemos que primeiro devemos fazer ou aprender algo antes de passar para outra coisa mais tarde.
Como ser amigo da tecnologia?
Para melhorar a relação com a tecnologia, é necessário manter uma atitude de abertura à mudança. Isso significa que estaremos dispostos a adquirir novas formas de trabalhar. Erroneamente, alguns se recusam a aceitar mudanças em sua dinâmica de trabalho e se apegam irracionalmente a métodos antigos.
Em todo caso, o ideal é entender que os tempos mudam e as tecnologias também. O aprendizado é constante; portanto, quanto mais vontade tivermos de adquirir conhecimento, melhores resultados teremos.
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- Salazar, Cristian. “El Tecnoestrés y Su Efecto Sobre La Productividad Individual.” Programa de Doctorado en Sociedad de la Información y el Conocimiento (2019): 1–221. Programa de Doctorado en Sociedad de la Información y el Conocimiento. Web.
- Prado, Ana. “NUEVAS TECNOLOGÍAS Y NUEVOS RIESGOS LABORALES: ESTRÉS Y TECNOESTRÉS.” Revista digital de salud y seguridad en el Trabajo 1 (2018): 1–23. Revista digital de salud y seguridad en el Trabajo. Web.
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