Espondilite anquilosante, você sabe o que é?
A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica que afeta principalmente a coluna.
Na espondilite anquilosante, o sistema imune não funciona corretamente. As células imunes agridem as articulações entre os ossos da coluna (vértebras) e entre a coluna e a pélvis, as chamadas articulações sacroilíacas (do quadril).
Se não for tratada com eficácia, a espondilite anquilosante pode piorar com o tempo. À medida que progride, pode causar dor crônica e reduzir a capacidade de movimentos.
Também pode provocar o enrijecimento da caixa torácica que, por sua vez, reduz a capacidade respiratória em alguns pacientes.
Esse é mais um motivo importante para trabalhar em conjunto com seu médico de modo a obter um diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
Diagnóstico
A fim de determinar se o paciente tem espondilite anquilosante, o médico pode indagar sobre o histórico clínico e familiar e os atuais sintomas que o paciente apresenta.
O paciente também pode ser perguntado se sente dor ou rigidez que:
- Dura vários meses;
- Demora a ceder depois que acorda de manhã;
- Dominui quando o paciente faz exercício ou se ocupa com outra atividade física;
- Diminui quando medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) são usados.
O médico também pode realizar um exame físico cuidadoso. Isso inclui examinar as áreas de dor ou de inflamação, determinar o grau de mobilidade da coluna e verificar até onde o paciente consegue expandir o tórax.
Além disso, o médico pode realizar exames para o diagnóstico, entre eles:
- Exames de sangue: um deles é para um marcador genético chamado HLA-B27, frequentemente associado à espondilite anquilosante. Outro é realizado para medir a velocidade de hemossedimentação (VHS).
- Raios X: as radiografias das costas são tiradas para determinar se as articulações mostram sinais de dano.
Leia também: Alimentação adequada para cuidar das articulações
Os exames usados para medir o progresso no combate à espondilite anquilosante durante o tratamento incluem:
- Questionário desenvolvido para avaliar a atividade da doença, denominado como BASDAI, que mede sintomas como fadiga e dor.
- Questionário para avaliar a capacidade funcional, denominado como BASFI, que mede a qualidade da realização das atividades cotidianas pelo paciente.
Tratamentos
Em geral, o tratamento para a espondilite anquilosante combina medicamento com exercício e/ou fisioterapia para ajudar o paciente a manter a flexibilidade e a boa postura.
Várias opções de medicamentos encontram-se disponíveis:
- Aines: os medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides, ou AINEs, são frequentemente ministrados às pessoas com espondilite anquilosante para aliviar a dor e a rigidez.
- DMARDS: as drogas antirreumáticas modificadoras da doença (DMARDs) são bastante usadas para tratar pacientes com casos mais graves de espondilite anquilosante.
- Agentes Biológicos: os agentes biológicos (produtos biológicos) são outra opção no tratamento da espondilite anquilosante.
- Agem no organismo de modo a diminuir a inflamação, aliviando a dor, ao mesmo tempo que combatem a doença.
- Geralmente, são prescritos para pessoas que não alcançam os objetivos do tratamento com um DMARD ou AINE.
Convivendo com a doença
É importante ter uma dieta saudável e procurar evitar o excesso de peso. Algumas pessoas com espondilite anquilosante também apresentam a doença inflamatória do intestino, que pode ser acompanhada por grave diarreia.
É recomendável que os cuidados com a alimentação e a adoção de uma dieta tenham sempre o acompanhamento profissional adequado.
Exercícios que ajudam a manter a flexibilidade e melhorar a postura são recomendados para os pacientes com espondilite anquilosante. Antes de iniciar qualquer exercício, converse com seu médico ou fisioterapeuta.
Leia também: Exercícios para corrigir a postura
Escolha cadeiras que tenham assento firme e encosto para apoiar a coluna. Ao sentar, mantenha uma boa postura e não fique sentado por longos períodos de tempo.
Certifique-se de que o colchão não seja muito macio para apoiar as costas, nem muito firme. Se ele for muito macio, tente colocar uma tábua entre o colchão e a estrutura de madeira para torná-lo mais firme.
A espondilite anquilosante pode causar uma redução na capacidade pulmonar, o que leva à falta de ar. O ato de fumar pode tornar a respiração mais difícil e aumentar as chances de contrair infecções pulmonares e torácicas.
Uma boa atitude vai melhorar a capacidade mental e física. Se a espondilite anquilosante afetar o paciente emocionalmente, é interessante manter o médico informado. Ele pode sugerir formas de ajudar a lidar com esses sentimentos.
A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica que afeta principalmente a coluna.
Na espondilite anquilosante, o sistema imune não funciona corretamente. As células imunes agridem as articulações entre os ossos da coluna (vértebras) e entre a coluna e a pélvis, as chamadas articulações sacroilíacas (do quadril).
Se não for tratada com eficácia, a espondilite anquilosante pode piorar com o tempo. À medida que progride, pode causar dor crônica e reduzir a capacidade de movimentos.
Também pode provocar o enrijecimento da caixa torácica que, por sua vez, reduz a capacidade respiratória em alguns pacientes.
Esse é mais um motivo importante para trabalhar em conjunto com seu médico de modo a obter um diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
Diagnóstico
A fim de determinar se o paciente tem espondilite anquilosante, o médico pode indagar sobre o histórico clínico e familiar e os atuais sintomas que o paciente apresenta.
O paciente também pode ser perguntado se sente dor ou rigidez que:
- Dura vários meses;
- Demora a ceder depois que acorda de manhã;
- Dominui quando o paciente faz exercício ou se ocupa com outra atividade física;
- Diminui quando medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) são usados.
O médico também pode realizar um exame físico cuidadoso. Isso inclui examinar as áreas de dor ou de inflamação, determinar o grau de mobilidade da coluna e verificar até onde o paciente consegue expandir o tórax.
Além disso, o médico pode realizar exames para o diagnóstico, entre eles:
- Exames de sangue: um deles é para um marcador genético chamado HLA-B27, frequentemente associado à espondilite anquilosante. Outro é realizado para medir a velocidade de hemossedimentação (VHS).
- Raios X: as radiografias das costas são tiradas para determinar se as articulações mostram sinais de dano.
Leia também: Alimentação adequada para cuidar das articulações
Os exames usados para medir o progresso no combate à espondilite anquilosante durante o tratamento incluem:
- Questionário desenvolvido para avaliar a atividade da doença, denominado como BASDAI, que mede sintomas como fadiga e dor.
- Questionário para avaliar a capacidade funcional, denominado como BASFI, que mede a qualidade da realização das atividades cotidianas pelo paciente.
Tratamentos
Em geral, o tratamento para a espondilite anquilosante combina medicamento com exercício e/ou fisioterapia para ajudar o paciente a manter a flexibilidade e a boa postura.
Várias opções de medicamentos encontram-se disponíveis:
- Aines: os medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides, ou AINEs, são frequentemente ministrados às pessoas com espondilite anquilosante para aliviar a dor e a rigidez.
- DMARDS: as drogas antirreumáticas modificadoras da doença (DMARDs) são bastante usadas para tratar pacientes com casos mais graves de espondilite anquilosante.
- Agentes Biológicos: os agentes biológicos (produtos biológicos) são outra opção no tratamento da espondilite anquilosante.
- Agem no organismo de modo a diminuir a inflamação, aliviando a dor, ao mesmo tempo que combatem a doença.
- Geralmente, são prescritos para pessoas que não alcançam os objetivos do tratamento com um DMARD ou AINE.
Convivendo com a doença
É importante ter uma dieta saudável e procurar evitar o excesso de peso. Algumas pessoas com espondilite anquilosante também apresentam a doença inflamatória do intestino, que pode ser acompanhada por grave diarreia.
É recomendável que os cuidados com a alimentação e a adoção de uma dieta tenham sempre o acompanhamento profissional adequado.
Exercícios que ajudam a manter a flexibilidade e melhorar a postura são recomendados para os pacientes com espondilite anquilosante. Antes de iniciar qualquer exercício, converse com seu médico ou fisioterapeuta.
Leia também: Exercícios para corrigir a postura
Escolha cadeiras que tenham assento firme e encosto para apoiar a coluna. Ao sentar, mantenha uma boa postura e não fique sentado por longos períodos de tempo.
Certifique-se de que o colchão não seja muito macio para apoiar as costas, nem muito firme. Se ele for muito macio, tente colocar uma tábua entre o colchão e a estrutura de madeira para torná-lo mais firme.
A espondilite anquilosante pode causar uma redução na capacidade pulmonar, o que leva à falta de ar. O ato de fumar pode tornar a respiração mais difícil e aumentar as chances de contrair infecções pulmonares e torácicas.
Uma boa atitude vai melhorar a capacidade mental e física. Se a espondilite anquilosante afetar o paciente emocionalmente, é interessante manter o médico informado. Ele pode sugerir formas de ajudar a lidar com esses sentimentos.
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Kiltz, U., Baraliakos, X., & Braun, J. (2017). Ankylosing spondylitis. In Comorbidity in Rheumatic Diseases. https://doi.org/10.1007/978-3-319-59963-2_5
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