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Espondilite anquilosante, você sabe o que é?

4 minutos
Frequentemente ocorre rigidez gradual da coluna e o movimento se torna muito prejudicado. Muitas vezes outras áreas podem estar envolvidas, como ombros, quadris e joelhos.
Espondilite anquilosante, você sabe o que é?
Última atualização: 14 março, 2019

A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica que afeta principalmente a coluna.

Na espondilite anquilosante, o sistema imune não funciona corretamente. As células imunes agridem as articulações entre os ossos da coluna (vértebras) e entre a coluna e a pélvis, as chamadas articulações sacroilíacas (do quadril).

Se não for tratada com eficácia, a espondilite anquilosante pode piorar com o tempo. À medida que progride, pode causar dor crônica e reduzir a capacidade de movimentos.

Também pode provocar o enrijecimento da caixa torácica que, por sua vez, reduz a capacidade respiratória em alguns pacientes.

Esse é mais um motivo importante para trabalhar em conjunto com seu médico de modo a obter um diagnóstico precoce e o tratamento adequado.

Diagnóstico

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A fim de determinar se o paciente tem espondilite anquilosante, o médico pode indagar sobre o histórico clínico e familiar e os atuais sintomas que o paciente apresenta.

O paciente também pode ser perguntado se sente dor ou rigidez que:

  • Dura vários meses;
  • Demora a ceder depois que acorda de manhã;
  • Dominui quando o paciente faz exercício ou se ocupa com outra atividade física;
  • Diminui quando medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) são usados.

O médico também pode realizar um exame físico cuidadoso. Isso inclui examinar as áreas de dor ou de inflamação, determinar o grau de mobilidade da coluna e verificar até onde o paciente consegue expandir o tórax. 

Além disso, o médico pode realizar exames para o diagnóstico, entre eles:

  • Exames de sangue: um deles é para um marcador genético chamado HLA-B27, frequentemente associado à espondilite anquilosante. Outro é realizado para medir a velocidade de hemossedimentação (VHS).
  • Raios X: as radiografias das costas são tiradas para determinar se as articulações mostram sinais de dano.

Leia também: Alimentação adequada para cuidar das articulações

Os exames usados para medir o progresso no combate à espondilite anquilosante durante o tratamento incluem:

  • Questionário desenvolvido para avaliar a atividade da doença, denominado como BASDAI, que mede sintomas como fadiga e dor.
  • Questionário para avaliar a capacidade funcional, denominado como BASFI, que mede a qualidade da realização das atividades cotidianas pelo paciente.

Tratamentos

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Em geral, o tratamento para a espondilite anquilosante combina medicamento com exercício e/ou fisioterapia para ajudar o paciente a manter a flexibilidade e a boa postura.

Várias opções de medicamentos encontram-se disponíveis:

  • Aines: os medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides, ou AINEs, são frequentemente ministrados às pessoas com espondilite anquilosante para aliviar a dor e a rigidez.
  • DMARDS: as drogas antirreumáticas modificadoras da doença (DMARDs) são bastante usadas para tratar pacientes com casos mais graves de espondilite anquilosante.
  • Agentes Biológicos: os agentes biológicos (produtos biológicos) são outra opção no tratamento da espondilite anquilosante.
    • Agem no organismo de modo a diminuir a inflamação, aliviando a dor, ao mesmo tempo que combatem a doença.
    • Geralmente, são prescritos para pessoas que não alcançam os objetivos do tratamento com um DMARD ou AINE.

Convivendo com a doença

É importante ter uma dieta saudável e procurar evitar o excesso de peso. Algumas pessoas com espondilite anquilosante também apresentam a doença inflamatória do intestino, que pode ser acompanhada por grave diarreia.

É recomendável que os cuidados com a alimentação e a adoção de uma dieta tenham sempre o acompanhamento profissional adequado.

Exercícios que ajudam a manter a flexibilidade e melhorar a postura são recomendados para os pacientes com espondilite anquilosante. Antes de iniciar qualquer exercício, converse com seu médico ou fisioterapeuta.

Leia também: Exercícios para corrigir a postura

Escolha cadeiras que tenham assento firme e encosto para apoiar a coluna. Ao sentar, mantenha uma boa postura e não fique sentado por longos períodos de tempo.

Certifique-se de que o colchão não seja muito macio para apoiar as costas, nem muito firme. Se ele for muito macio, tente colocar uma tábua entre o colchão e a estrutura de madeira para torná-lo mais firme.

A espondilite anquilosante pode causar uma redução na capacidade pulmonar, o que leva à falta de ar. O ato de fumar pode tornar a respiração mais difícil e aumentar as chances de contrair infecções pulmonares e torácicas.

Uma boa atitude vai melhorar a capacidade mental e física. Se a espondilite anquilosante afetar o paciente emocionalmente, é interessante manter o médico informado. Ele pode sugerir formas de ajudar a lidar com esses sentimentos.

A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica que afeta principalmente a coluna.

Na espondilite anquilosante, o sistema imune não funciona corretamente. As células imunes agridem as articulações entre os ossos da coluna (vértebras) e entre a coluna e a pélvis, as chamadas articulações sacroilíacas (do quadril).

Se não for tratada com eficácia, a espondilite anquilosante pode piorar com o tempo. À medida que progride, pode causar dor crônica e reduzir a capacidade de movimentos.

Também pode provocar o enrijecimento da caixa torácica que, por sua vez, reduz a capacidade respiratória em alguns pacientes.

Esse é mais um motivo importante para trabalhar em conjunto com seu médico de modo a obter um diagnóstico precoce e o tratamento adequado.

Diagnóstico

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A fim de determinar se o paciente tem espondilite anquilosante, o médico pode indagar sobre o histórico clínico e familiar e os atuais sintomas que o paciente apresenta.

O paciente também pode ser perguntado se sente dor ou rigidez que:

  • Dura vários meses;
  • Demora a ceder depois que acorda de manhã;
  • Dominui quando o paciente faz exercício ou se ocupa com outra atividade física;
  • Diminui quando medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) são usados.

O médico também pode realizar um exame físico cuidadoso. Isso inclui examinar as áreas de dor ou de inflamação, determinar o grau de mobilidade da coluna e verificar até onde o paciente consegue expandir o tórax. 

Além disso, o médico pode realizar exames para o diagnóstico, entre eles:

  • Exames de sangue: um deles é para um marcador genético chamado HLA-B27, frequentemente associado à espondilite anquilosante. Outro é realizado para medir a velocidade de hemossedimentação (VHS).
  • Raios X: as radiografias das costas são tiradas para determinar se as articulações mostram sinais de dano.

Leia também: Alimentação adequada para cuidar das articulações

Os exames usados para medir o progresso no combate à espondilite anquilosante durante o tratamento incluem:

  • Questionário desenvolvido para avaliar a atividade da doença, denominado como BASDAI, que mede sintomas como fadiga e dor.
  • Questionário para avaliar a capacidade funcional, denominado como BASFI, que mede a qualidade da realização das atividades cotidianas pelo paciente.

Tratamentos

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Em geral, o tratamento para a espondilite anquilosante combina medicamento com exercício e/ou fisioterapia para ajudar o paciente a manter a flexibilidade e a boa postura.

Várias opções de medicamentos encontram-se disponíveis:

  • Aines: os medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides, ou AINEs, são frequentemente ministrados às pessoas com espondilite anquilosante para aliviar a dor e a rigidez.
  • DMARDS: as drogas antirreumáticas modificadoras da doença (DMARDs) são bastante usadas para tratar pacientes com casos mais graves de espondilite anquilosante.
  • Agentes Biológicos: os agentes biológicos (produtos biológicos) são outra opção no tratamento da espondilite anquilosante.
    • Agem no organismo de modo a diminuir a inflamação, aliviando a dor, ao mesmo tempo que combatem a doença.
    • Geralmente, são prescritos para pessoas que não alcançam os objetivos do tratamento com um DMARD ou AINE.

Convivendo com a doença

É importante ter uma dieta saudável e procurar evitar o excesso de peso. Algumas pessoas com espondilite anquilosante também apresentam a doença inflamatória do intestino, que pode ser acompanhada por grave diarreia.

É recomendável que os cuidados com a alimentação e a adoção de uma dieta tenham sempre o acompanhamento profissional adequado.

Exercícios que ajudam a manter a flexibilidade e melhorar a postura são recomendados para os pacientes com espondilite anquilosante. Antes de iniciar qualquer exercício, converse com seu médico ou fisioterapeuta.

Leia também: Exercícios para corrigir a postura

Escolha cadeiras que tenham assento firme e encosto para apoiar a coluna. Ao sentar, mantenha uma boa postura e não fique sentado por longos períodos de tempo.

Certifique-se de que o colchão não seja muito macio para apoiar as costas, nem muito firme. Se ele for muito macio, tente colocar uma tábua entre o colchão e a estrutura de madeira para torná-lo mais firme.

A espondilite anquilosante pode causar uma redução na capacidade pulmonar, o que leva à falta de ar. O ato de fumar pode tornar a respiração mais difícil e aumentar as chances de contrair infecções pulmonares e torácicas.

Uma boa atitude vai melhorar a capacidade mental e física. Se a espondilite anquilosante afetar o paciente emocionalmente, é interessante manter o médico informado. Ele pode sugerir formas de ajudar a lidar com esses sentimentos.


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  • Kiltz, U., Baraliakos, X., & Braun, J. (2017). Ankylosing spondylitis. In Comorbidity in Rheumatic Diseases. https://doi.org/10.1007/978-3-319-59963-2_5


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.