Eritema solar: recomendações e cuidados
Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto
O eritema solar é a típica queimadura que sofremos quando somos submetidos à radiação ultravioleta por um longo tempo. Em geral, os sintomas mais intensos aparecem nas primeiras 24 horas e depois começam a diminuir.
O que é conhecido como eritema solar são reações inflamatórias com variados níveis de gravidade. Podem ser lesões leves, com apenas descamação da camada superficial da epiderme. No entanto, outras vezes, a queimadura desprende uma parte da pele e causa bolhas.
Em qualquer situação, a área afetada torna-se vermelha devido à congestão sanguínea. Nem sempre há inflamação, mas pode acontecer que o fluxo de fluidos nos tecidos aumente seu volume.
Como já dissemos, esse eritema solar vem da ação dos raios ultravioleta do sol. Embora existam diferentes comprimentos de onda nos raios solares, as radiações que mais afetam a pele são UVB e UVA.
A radiação UVA é muito penetrante e pode atingir a derme, que fica abaixo da epiderme. Seu efeito negativo se manifesta a longo prazo. Acelera o envelhecimento celular e favorece o desenvolvimento do câncer de pele.
Por outro lado, a radiação UVB é a culpada direta do eritema solar. A pele se bronzeia e queima com essa radiação. Também é capaz de alterar as células tornando-as cancerosas. Portanto, ambas as radiações são fatores de risco oncológico.
Grupos de risco para eritema solar
Todos nós podemos sofrer de eritema solar se nos expusermos de forma inadequada à radiação solar, em horários não recomendados e sem proteção. No entanto, certos grupos populacionais são mais propensos a essas queimaduras. Entre eles, estão os seguintes:
- Aqueles que têm que trabalhar, necessariamente, em ambientes abertos, ao meio-dia.
- Pessoas com uma pele muito clara.
- Quem pratica esportes náuticos ou atividades de montanha, já que o reflexo da água e da neve é capaz de queimar com a mesma intensidade da luz direta.
- Habitantes de áreas tropicais, onde a direção do Sol é mais perpendicular à Terra e o tempo de radiação é mais longo.
- Pacientes medicados com alguns antibióticos, como a doxiciclina.
- Pacientes crônicos com patologias autoimunes com envolvimento dérmico, como o lúpus.
Continue lendo: Óculos de sol: por que é importante usá-los
O que fazer no caso de um eritema solar?
Uma vez estabelecido o eritema solar, as medidas a serem tomadas devem ser de alívio da lesão. Normalmente, não é necessária uma consulta médica nestes casos. Porém, se houver dúvidas sobre a evolução da queimadura, é aconselhável buscar atendimento.
Se sabemos que ficamos muito expostos ao sol e que o eritema certamente vai aparecer, devemos tomar um banho de água fria quando voltarmos para casa. Objetos frios também podem ser colocados na pele afetada para começar a controlar a inflamação que vai surgir.
As roupas devem ser folgadas durante os dias em que o eritema durar. A fricção das roupas provocará irritação e dor, além de promover descamação, que pode ser perigosa se houver bolhas.
No caso de bolhas com líquido, é importante não furá-las. É melhor deixar que evoluam sem muita intervenção. Podemos aplicar cremes com analgésicos e compressas frias ao redor, bem como cobrir as vesículas com um curativo estéril para que não infeccionem.
Em relação aos medicamentos, a matéria Abordagem para o tratamento do envelhecimento cutâneo, da revista Ars Pharmaceutica, propõe o uso da centella asiática em cremes. Isso estimularia a produção de colágeno para reparar a pele. Para controlar a dor, o paracetamol pode ser uma boa opção.
Não deixe de ler: 8 dicas para evitar manchas solares
Cuide-se com protetor solar
Os cremes de proteção solar são uma ferramenta fundamental no verão e durante o ano todo. As associações dermatológicas recomendam seu uso quando houver exposição direta ao sol, e ainda mais em grupos de risco.
O que o filtro solar faz é refletir a radiação ou absorvê-la para evitar que atinja a pele. A unidade de medida usada para essas preparações é o fator de proteção solar (FPS). Cada FPS está vinculado a uma porcentagem da filtragem da radiação UV.
Na prática, um filtro solar com FPS 30 é suficiente para a maioria dos casos, pois bloqueia 96,7% da radiação. Entretanto, o uso de um número maior é útil no rosto, em crianças ou pessoas com pele muito clara.
A maneira de aplicar e de manter a proteção é fundamental. A prevenção das queimaduras solares depende da distribuição uniforme do creme no corpo e da formação de uma camada de pelo menos 2 miligramas por centímetro quadrado de pele.
Evitar o eritema solar é um hábito saudável
Embora possa não parecer, cuidar da radiação solar é um hábito que afeta nossa vida futura. Podemos evitar a maioria dos casos de câncer de pele se respeitarmos as medidas mínimas de exposição ao sol e usarmos protetor solar adequado.
Em caso de dúvida sobre uma lesão de pele, seja uma queimadura de sol ou uma queimadura mais grave, é aconselhável consultar um médico. É preferível seguir as orientações sobre a gravidade da doença e agir de acordo com o que for indicado.
O eritema solar é a típica queimadura que sofremos quando somos submetidos à radiação ultravioleta por um longo tempo. Em geral, os sintomas mais intensos aparecem nas primeiras 24 horas e depois começam a diminuir.
O que é conhecido como eritema solar são reações inflamatórias com variados níveis de gravidade. Podem ser lesões leves, com apenas descamação da camada superficial da epiderme. No entanto, outras vezes, a queimadura desprende uma parte da pele e causa bolhas.
Em qualquer situação, a área afetada torna-se vermelha devido à congestão sanguínea. Nem sempre há inflamação, mas pode acontecer que o fluxo de fluidos nos tecidos aumente seu volume.
Como já dissemos, esse eritema solar vem da ação dos raios ultravioleta do sol. Embora existam diferentes comprimentos de onda nos raios solares, as radiações que mais afetam a pele são UVB e UVA.
A radiação UVA é muito penetrante e pode atingir a derme, que fica abaixo da epiderme. Seu efeito negativo se manifesta a longo prazo. Acelera o envelhecimento celular e favorece o desenvolvimento do câncer de pele.
Por outro lado, a radiação UVB é a culpada direta do eritema solar. A pele se bronzeia e queima com essa radiação. Também é capaz de alterar as células tornando-as cancerosas. Portanto, ambas as radiações são fatores de risco oncológico.
Grupos de risco para eritema solar
Todos nós podemos sofrer de eritema solar se nos expusermos de forma inadequada à radiação solar, em horários não recomendados e sem proteção. No entanto, certos grupos populacionais são mais propensos a essas queimaduras. Entre eles, estão os seguintes:
- Aqueles que têm que trabalhar, necessariamente, em ambientes abertos, ao meio-dia.
- Pessoas com uma pele muito clara.
- Quem pratica esportes náuticos ou atividades de montanha, já que o reflexo da água e da neve é capaz de queimar com a mesma intensidade da luz direta.
- Habitantes de áreas tropicais, onde a direção do Sol é mais perpendicular à Terra e o tempo de radiação é mais longo.
- Pacientes medicados com alguns antibióticos, como a doxiciclina.
- Pacientes crônicos com patologias autoimunes com envolvimento dérmico, como o lúpus.
Continue lendo: Óculos de sol: por que é importante usá-los
O que fazer no caso de um eritema solar?
Uma vez estabelecido o eritema solar, as medidas a serem tomadas devem ser de alívio da lesão. Normalmente, não é necessária uma consulta médica nestes casos. Porém, se houver dúvidas sobre a evolução da queimadura, é aconselhável buscar atendimento.
Se sabemos que ficamos muito expostos ao sol e que o eritema certamente vai aparecer, devemos tomar um banho de água fria quando voltarmos para casa. Objetos frios também podem ser colocados na pele afetada para começar a controlar a inflamação que vai surgir.
As roupas devem ser folgadas durante os dias em que o eritema durar. A fricção das roupas provocará irritação e dor, além de promover descamação, que pode ser perigosa se houver bolhas.
No caso de bolhas com líquido, é importante não furá-las. É melhor deixar que evoluam sem muita intervenção. Podemos aplicar cremes com analgésicos e compressas frias ao redor, bem como cobrir as vesículas com um curativo estéril para que não infeccionem.
Em relação aos medicamentos, a matéria Abordagem para o tratamento do envelhecimento cutâneo, da revista Ars Pharmaceutica, propõe o uso da centella asiática em cremes. Isso estimularia a produção de colágeno para reparar a pele. Para controlar a dor, o paracetamol pode ser uma boa opção.
Não deixe de ler: 8 dicas para evitar manchas solares
Cuide-se com protetor solar
Os cremes de proteção solar são uma ferramenta fundamental no verão e durante o ano todo. As associações dermatológicas recomendam seu uso quando houver exposição direta ao sol, e ainda mais em grupos de risco.
O que o filtro solar faz é refletir a radiação ou absorvê-la para evitar que atinja a pele. A unidade de medida usada para essas preparações é o fator de proteção solar (FPS). Cada FPS está vinculado a uma porcentagem da filtragem da radiação UV.
Na prática, um filtro solar com FPS 30 é suficiente para a maioria dos casos, pois bloqueia 96,7% da radiação. Entretanto, o uso de um número maior é útil no rosto, em crianças ou pessoas com pele muito clara.
A maneira de aplicar e de manter a proteção é fundamental. A prevenção das queimaduras solares depende da distribuição uniforme do creme no corpo e da formação de uma camada de pelo menos 2 miligramas por centímetro quadrado de pele.
Evitar o eritema solar é um hábito saudável
Embora possa não parecer, cuidar da radiação solar é um hábito que afeta nossa vida futura. Podemos evitar a maioria dos casos de câncer de pele se respeitarmos as medidas mínimas de exposição ao sol e usarmos protetor solar adequado.
Em caso de dúvida sobre uma lesão de pele, seja uma queimadura de sol ou uma queimadura mais grave, é aconselhável consultar um médico. É preferível seguir as orientações sobre a gravidade da doença e agir de acordo com o que for indicado.
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- Ruiz Martínez, Mª, and Mª Morales Hernández. “Aproximación al tratamiento del envejecimiento cutáneo.” Ars Pharmaceutica (Internet) 56.4 (2015): 183-191.
- Zaragozano, Jesús Fleta, Manuel Bueno Lozano, and Luis A. Moreno Aznar. “Quemadura solar y fotodermatosis.” Boletín de la Sociedad de Pediatría de Aragón, La Rioja y Soria 2 (2016): 48-58.
- Del Pino, Fabiola, et al. “Lupus eritematoso túmido: variante rara del lupus cutáneo.” Dermatología Venezolana 57.2 (2019).
- Losantos, Raúl, et al. “Rational design and synthesis of efficient sunscreens to boost the solar protection factor.” Angewandte Chemie 129.10 (2017): 2676-2679.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.