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Epidermólise bolhosa: a doença rara de menino que acordou do coma chamando pela mãe

3 minutos
Gui, como é chamado, tem uma doença genética rara, a epidermólise bolhosa. Essa condição genética causa bolhas e feridas na pele.
Epidermólise bolhosa: a doença rara de menino que acordou do coma chamando pela mãe
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 04 julho, 2023

O vídeo do menino Guilherme Gandra Moura, de 8 anos, viralizou depois que ele reencontrou a mãe após passar 16 dias em coma em um hospital da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O menino sofre com uma doença rara chamada epidermólise bolhosa.

A epidermólise bolhosa, que tem causa genética e hereditária, é uma deficiência no colágeno que causa algumas feridas e bolhas na pele.

@g1

O final desmancha qualquer coração 🥹💕 Guilherme Gandra Moura, de 8 anos, tem uma doença genética rara, a epidermolise bolhosa, e precisou ficar em coma induzido por causa de uma pneumonia g1 tiktoknotícias

♬ som original – g1 – g1

Diagnosticado com uma doença rara chamada epidermólise bolhosa, que deixa a pele mais sensível, o pequeno Gui precisa de acompanhamento médico intenso.

A epidermólise bolhosa

A epidermólise bolhosa é uma doença genética e hereditária rara, que provoca a formação de bolhas na pele por conta de mínimos atritos ou traumas e se manifesta já no nascimento.

As crianças com epidermólise bolhosa são conhecidas como “Crianças Borboletas”, porque a pele se assemelha às asas de uma borboleta devido à fragilidade provocada pela alteração nas proteínas responsáveis pela união das camadas da pele.

A condição pode gerar diversas complicações e se manifesta desde o nascimento.

Existem 4 tipos principais de epidermólise bolhosa com mais de 30 subtipos. A principal característica é o aparecimento de bolhas, principalmente nas áreas de maior exposição do corpo, como pés e mãos, além da boca e esôfago.

Os principais sintomas da doença são:

  • Formação de bolhas na pele ao mínimo atrito.
  • Comprometimento das unhas.
  • Aparecimento de bolhas dentro da boca e até nos olhos.
  • Cicatrização da pele com aspecto áspero e com manchas brancas.
  • Diminuição dos cabelos.
  • Redução do suor ou suor excessivo.

Dependendo da gravidade da epidermólise bolhosa, pode ainda haver a formação de cicatrizes nos dedos das mãos e dos pés, levando a deformidades.

A epidermólise bolhosa afeta tanto homens quanto mulheres e pode aparecer em todas as etnias e faixas etárias. Isolamentos sociais devido ao receio em relação às pessoas com a doença sofrerem mais traumas e limitações são normais. É comum também que a doença provoque dor e afete a vida cotidiana física e emocional dos pacientes.

Apesar de a doença ainda não ter cura, o tratamento consiste em obter uma melhor qualidade de vida. Pesquisas estão sendo realizadas no Brasil e alguns outros países do mundo em busca de melhores avanços.

Enquanto isso, o ideal é que o paciente faça consultas regulares com equipe multiprofissional (dermatologista, nutricionista, oftalmologista, hematologista, gastroenterologista, psicólogo, enfermeiro, dentista, equipe da dor e fisioterapeuta), tome banhos regulares e faça os curativos diariamente para evitar colonização de bactérias e para obter melhor cicatrização das lesões.

Também é importante que em sua rotina diária o paciente busque alternativas que proporcionem bem-estar e que melhorem cada vez mais a sua condição de saúde.

Pesquisas recentes publicadas em revistas internacionais falam de um tratamento inovador para esses casos. Trata-se de um gel em desenvolvimento com um tipo de vírus da herpes simples e que é aplicado diretamente na pele.

O medicamento já está na quarta fase de testes e apresentou 65% de melhora nas feridas dos pacientes. Durante os testes, os machucados fecharam completamente.

O vídeo do menino Guilherme Gandra Moura, de 8 anos, viralizou depois que ele reencontrou a mãe após passar 16 dias em coma em um hospital da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O menino sofre com uma doença rara chamada epidermólise bolhosa.

A epidermólise bolhosa, que tem causa genética e hereditária, é uma deficiência no colágeno que causa algumas feridas e bolhas na pele.

@g1

O final desmancha qualquer coração 🥹💕 Guilherme Gandra Moura, de 8 anos, tem uma doença genética rara, a epidermolise bolhosa, e precisou ficar em coma induzido por causa de uma pneumonia g1 tiktoknotícias

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Diagnosticado com uma doença rara chamada epidermólise bolhosa, que deixa a pele mais sensível, o pequeno Gui precisa de acompanhamento médico intenso.

A epidermólise bolhosa

A epidermólise bolhosa é uma doença genética e hereditária rara, que provoca a formação de bolhas na pele por conta de mínimos atritos ou traumas e se manifesta já no nascimento.

As crianças com epidermólise bolhosa são conhecidas como “Crianças Borboletas”, porque a pele se assemelha às asas de uma borboleta devido à fragilidade provocada pela alteração nas proteínas responsáveis pela união das camadas da pele.

A condição pode gerar diversas complicações e se manifesta desde o nascimento.

Existem 4 tipos principais de epidermólise bolhosa com mais de 30 subtipos. A principal característica é o aparecimento de bolhas, principalmente nas áreas de maior exposição do corpo, como pés e mãos, além da boca e esôfago.

Os principais sintomas da doença são:

  • Formação de bolhas na pele ao mínimo atrito.
  • Comprometimento das unhas.
  • Aparecimento de bolhas dentro da boca e até nos olhos.
  • Cicatrização da pele com aspecto áspero e com manchas brancas.
  • Diminuição dos cabelos.
  • Redução do suor ou suor excessivo.

Dependendo da gravidade da epidermólise bolhosa, pode ainda haver a formação de cicatrizes nos dedos das mãos e dos pés, levando a deformidades.

A epidermólise bolhosa afeta tanto homens quanto mulheres e pode aparecer em todas as etnias e faixas etárias. Isolamentos sociais devido ao receio em relação às pessoas com a doença sofrerem mais traumas e limitações são normais. É comum também que a doença provoque dor e afete a vida cotidiana física e emocional dos pacientes.

Apesar de a doença ainda não ter cura, o tratamento consiste em obter uma melhor qualidade de vida. Pesquisas estão sendo realizadas no Brasil e alguns outros países do mundo em busca de melhores avanços.

Enquanto isso, o ideal é que o paciente faça consultas regulares com equipe multiprofissional (dermatologista, nutricionista, oftalmologista, hematologista, gastroenterologista, psicólogo, enfermeiro, dentista, equipe da dor e fisioterapeuta), tome banhos regulares e faça os curativos diariamente para evitar colonização de bactérias e para obter melhor cicatrização das lesões.

Também é importante que em sua rotina diária o paciente busque alternativas que proporcionem bem-estar e que melhorem cada vez mais a sua condição de saúde.

Pesquisas recentes publicadas em revistas internacionais falam de um tratamento inovador para esses casos. Trata-se de um gel em desenvolvimento com um tipo de vírus da herpes simples e que é aplicado diretamente na pele.

O medicamento já está na quarta fase de testes e apresentou 65% de melhora nas feridas dos pacientes. Durante os testes, os machucados fecharam completamente.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.