Entenda o que é a tendinite calcária
A tendinite calcária é uma doença caracterizada pela calcificação nos tendões que movimentam o ombro.
Não tem relação com acidentes ou trauma prévio, nem com outras doenças. No ombro, essa calcificação ocorre mais no tendão do supra-espinhal, seguido do tendão do infra-espinhal. Saiba mais sobre a anatomia do ombro.
Causa da tendinite calcária
Não se sabe ao certo qual é o mecanismo que gera o depósito de cálcio dentro do tendão. Sabe-se que pode ocorrer uma tendinite prévia, associada a uma diminuição provisória da vascularização do tendão.
Quais os sintomas da tendinite e como é feito o diagnóstico
O depósito de cálcio ocorre lentamente ao longo de meses e pode gerar dor leve ou desconforto, semelhante a uma tendinite leve.
Mas subitamente pode ocorrer uma dor muito intensa. Nessa fase, há a chamada fase de reabsorção, em que o depósito de cálcio será parcial ou totalmente reabsorvido.
Nem todos os pacientes passam por essa fase e a calcificação pode permanecer por um período indeterminado dentro do tendão, causando sintomas semelhantes à síndrome do impacto.
O diagnóstico é realizado através de radiografias com o ombro em diferentes rotações (interna e externa), mas apenas quando o depósito de cálcio já estiver formado.
Leia também: 3 exercícios com halteres para fortalecer os ombros
A ultrassonografia e a ressonância magnética podem ser necessárias para descartar outras doenças quando a radiografia não demonstra a calcificação.
Tratamento da tendinite calcária
O tratamento varia de acordo com os sintomas e a fase da calcificação. Na fase de reabsorção, a mais dolorosa, existem diversas opções de tratamento. Analgésicos potentes e anti-inflamatórios são recomendados.
Existem opções de infiltrações no ombro, ou seja, injeções com anestésicos locais e corticoide, permitindo alívio mais imediato da dor.
Um procedimento de lavagem da região, também conhecido como barbotagem, pode ser indicado pelo médico, com bons resultados no alívio da dor.
Nas outras fases, o tratamento é semelhante ao da síndrome do impacto e das tendinites, com fisioterapia e medidas preventivas para a síndrome do impacto.
Leia também: Tendinite devido à lactação
Cirurgia para tendinite
Em alguns casos crônicos em que não houve reabsorção e os sintomas são persistentes apesar da reabilitação, o tratamento cirúrgico pode ser necessário para realizar a retirada da calcificação.
Essa cirurgia pode ser realizada através da artroscopia. É importante ressaltar que a calcificação não é como uma litíase renal (pedra nos rins). No ombro, essa calcificação é dentro do tendão e friável, sendo difícil sua retirada.
Para isso, é necessário realizar uma incisão no tendão, no sentido das suas fibras, realizando uma aspiração e drenagem dessa calcificação, sendo realizada a sutura do tendão em seguida, quando necessário.
Nem sempre é possível realizar a retirada completa do depósito de cálcio para evitar uma abertura muito grande do tendão. Realiza-se uma reabilitação pós-operatória cuidadosa, que pode levar até 4 meses.
A tendinite calcária é uma doença caracterizada pela calcificação nos tendões que movimentam o ombro.
Não tem relação com acidentes ou trauma prévio, nem com outras doenças. No ombro, essa calcificação ocorre mais no tendão do supra-espinhal, seguido do tendão do infra-espinhal. Saiba mais sobre a anatomia do ombro.
Causa da tendinite calcária
Não se sabe ao certo qual é o mecanismo que gera o depósito de cálcio dentro do tendão. Sabe-se que pode ocorrer uma tendinite prévia, associada a uma diminuição provisória da vascularização do tendão.
Quais os sintomas da tendinite e como é feito o diagnóstico
O depósito de cálcio ocorre lentamente ao longo de meses e pode gerar dor leve ou desconforto, semelhante a uma tendinite leve.
Mas subitamente pode ocorrer uma dor muito intensa. Nessa fase, há a chamada fase de reabsorção, em que o depósito de cálcio será parcial ou totalmente reabsorvido.
Nem todos os pacientes passam por essa fase e a calcificação pode permanecer por um período indeterminado dentro do tendão, causando sintomas semelhantes à síndrome do impacto.
O diagnóstico é realizado através de radiografias com o ombro em diferentes rotações (interna e externa), mas apenas quando o depósito de cálcio já estiver formado.
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A ultrassonografia e a ressonância magnética podem ser necessárias para descartar outras doenças quando a radiografia não demonstra a calcificação.
Tratamento da tendinite calcária
O tratamento varia de acordo com os sintomas e a fase da calcificação. Na fase de reabsorção, a mais dolorosa, existem diversas opções de tratamento. Analgésicos potentes e anti-inflamatórios são recomendados.
Existem opções de infiltrações no ombro, ou seja, injeções com anestésicos locais e corticoide, permitindo alívio mais imediato da dor.
Um procedimento de lavagem da região, também conhecido como barbotagem, pode ser indicado pelo médico, com bons resultados no alívio da dor.
Nas outras fases, o tratamento é semelhante ao da síndrome do impacto e das tendinites, com fisioterapia e medidas preventivas para a síndrome do impacto.
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Cirurgia para tendinite
Em alguns casos crônicos em que não houve reabsorção e os sintomas são persistentes apesar da reabilitação, o tratamento cirúrgico pode ser necessário para realizar a retirada da calcificação.
Essa cirurgia pode ser realizada através da artroscopia. É importante ressaltar que a calcificação não é como uma litíase renal (pedra nos rins). No ombro, essa calcificação é dentro do tendão e friável, sendo difícil sua retirada.
Para isso, é necessário realizar uma incisão no tendão, no sentido das suas fibras, realizando uma aspiração e drenagem dessa calcificação, sendo realizada a sutura do tendão em seguida, quando necessário.
Nem sempre é possível realizar a retirada completa do depósito de cálcio para evitar uma abertura muito grande do tendão. Realiza-se uma reabilitação pós-operatória cuidadosa, que pode levar até 4 meses.
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Leclerc, A., Landre, M. F., Chastang, J. F., Niedhammer, I., & Roquelaure, Y. (2001). Upper-limb disorders in repetitive work. Scandinavian Journal of Work, Environment and Health. https://doi.org/10.5271/sjweh.614
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