Empresa ajuda funcionário haitiano a trazer sua família para o Brasil
Apenas quem é ou já foi imigrante entende verdadeiramente o sentimento de deixar a família para trás. Mesmo com uma rotina intensa ao chegar, em busca de emprego, moradia e finalização dos trâmites de residência, muitas vezes a saudade e a solidão podem ser avassaladoras, o que faz com que muitas pessoas queiram voltar. Hoje mostraremos a história do haitiano Jack, que recebeu a ajuda da empresa em que trabalha para trazer sua família para o Brasil.
Sabemos que são muitos os desafios para quem vive em um país diferente do que nasceu. Problemas de adaptação aos costumes e ao idioma, além da xenofobia, podem dificultar bastante a experiência. No entanto, felizmente existem pessoas de bom coração em todos os lugares, que estão sempre dispostas a acolher com carinho e ajudar os outros dentro de suas possibilidades.
A história de luta e saudade de Jack
Quando Jack chegou ao Brasil, ele teve muita dificuldade para conseguir um emprego, pois ainda estava aprendendo a se comunicar no nosso idioma. Enquanto aprendia português, ele vendia água na rua, mas nunca deixou de se candidatar a novas vagas e fazer entrevistas. Jack conquistou uma oportunidade em uma lavanderia na cidade de Brusque, em Santa Catarina. O proprietário do local, Juninho Coken, viu em Jack o perfil de um bom funcionário e o contratou.
“Realmente foi muito complicado no começo pra ele se comunicar, entender o que a gente queria que ele fizesse. Até hoje chega alguém pra conversar com ele e ele me chama, porque ele me entende”, comenta Juninho.
Esse processo de aprender a se comunicar faz parte dos desafios enfrentados pelos imigrantes, mas o processo depende muito da força de vontade de cada indivíduo em aprender e se esforçar para ser capaz de compreender e ser compreendido. Juninho percebeu desde o começo que Jack tinha garra e vontade de melhorar e se sentiu cada vez mais feliz em ter dado uma oportunidade a ele.
Jack não mantinha segredo sobre o destino do salário que estava recebendo: ele estava economizando ao máximo para trazer sua esposa e seu filho para o Brasil. Com esse objetivo firme, ele começou a juntar dinheiro, mas, como as viagens aéreas não são baratas, ele sabia que precisaria de paciência para realizar seu desejo. Assim, Jack continuou economizando por mais 2 anos.
“Quando ele disse que tinha juntado um certo dinheiro e que faltava determinado valor, eu pensei ‘vamos juntar os funcionários e ver o que cada um pode dar’. Teve gente que deu R$ 10, R$ 20, R$ 50, R$ 100. Juntamos tudo e deu um valor ‘x’, o que faltava a minha família completou.”
Depois de anos de saudade e perseverança, e com a ajuda de pessoas queridas, Jack conseguiu juntar a quantia de que necessitava para trazer sua família para perto, finalmente.
Juninho também é casado e tem um filho pequeno, e ficou muito feliz em poder ajudar Jack a ter consigo sua família, pois para o chefe era fácil se colocar no lugar de seu funcionário.
“Com certeza me coloquei muito no lugar dele. Eu tenho um filho de 1 ano e meio. Ficava tentando imaginar como é que o cara conseguia ficar longe da mulher e do filho tanto tempo. Desde que ele entrou, ele mostrava a foto do filho e da mulher. Disse que o sonho dele era trazer a família para o Brasil.”
Jack está melhorando seu português, mas ainda não é fluente. Apesar disso, ele sabe o bastante para manifestar sua felicidade e gratidão por seus companheiros brasileiros.
“Muito contente, graças a Deus. Muito obrigado à família Tom da Cor por ter me ajudado. Não dá pra explicar [o sentimento de reencontrar a família]”.
O reencontro com a família
Obviamente, o momento tão esperado precisava ser registrado e Juninho estava lá para eternizar o reencontro. Ele fez questão de deixar claro que o esforço e a perseverança foram todos de Jack, e que a empresa apenas ajudou a acelerar esse reencontro.
“Quem realmente trouxe a família dele pra cá foi ele mesmo. Ganhando o salário que estava ganhando e conseguir em praticamente 2 anos e meio juntar uma boa quantia pra trazer a família pra cá é para aplaudir em pé. A gente só antecipou uma coisa que ele ia conquistar sozinho.”
Confira aqui o vídeo do reencontro de Jack com sua família!
Apenas quem é ou já foi imigrante entende verdadeiramente o sentimento de deixar a família para trás. Mesmo com uma rotina intensa ao chegar, em busca de emprego, moradia e finalização dos trâmites de residência, muitas vezes a saudade e a solidão podem ser avassaladoras, o que faz com que muitas pessoas queiram voltar. Hoje mostraremos a história do haitiano Jack, que recebeu a ajuda da empresa em que trabalha para trazer sua família para o Brasil.
Sabemos que são muitos os desafios para quem vive em um país diferente do que nasceu. Problemas de adaptação aos costumes e ao idioma, além da xenofobia, podem dificultar bastante a experiência. No entanto, felizmente existem pessoas de bom coração em todos os lugares, que estão sempre dispostas a acolher com carinho e ajudar os outros dentro de suas possibilidades.
A história de luta e saudade de Jack
Quando Jack chegou ao Brasil, ele teve muita dificuldade para conseguir um emprego, pois ainda estava aprendendo a se comunicar no nosso idioma. Enquanto aprendia português, ele vendia água na rua, mas nunca deixou de se candidatar a novas vagas e fazer entrevistas. Jack conquistou uma oportunidade em uma lavanderia na cidade de Brusque, em Santa Catarina. O proprietário do local, Juninho Coken, viu em Jack o perfil de um bom funcionário e o contratou.
“Realmente foi muito complicado no começo pra ele se comunicar, entender o que a gente queria que ele fizesse. Até hoje chega alguém pra conversar com ele e ele me chama, porque ele me entende”, comenta Juninho.
Esse processo de aprender a se comunicar faz parte dos desafios enfrentados pelos imigrantes, mas o processo depende muito da força de vontade de cada indivíduo em aprender e se esforçar para ser capaz de compreender e ser compreendido. Juninho percebeu desde o começo que Jack tinha garra e vontade de melhorar e se sentiu cada vez mais feliz em ter dado uma oportunidade a ele.
Jack não mantinha segredo sobre o destino do salário que estava recebendo: ele estava economizando ao máximo para trazer sua esposa e seu filho para o Brasil. Com esse objetivo firme, ele começou a juntar dinheiro, mas, como as viagens aéreas não são baratas, ele sabia que precisaria de paciência para realizar seu desejo. Assim, Jack continuou economizando por mais 2 anos.
“Quando ele disse que tinha juntado um certo dinheiro e que faltava determinado valor, eu pensei ‘vamos juntar os funcionários e ver o que cada um pode dar’. Teve gente que deu R$ 10, R$ 20, R$ 50, R$ 100. Juntamos tudo e deu um valor ‘x’, o que faltava a minha família completou.”
Depois de anos de saudade e perseverança, e com a ajuda de pessoas queridas, Jack conseguiu juntar a quantia de que necessitava para trazer sua família para perto, finalmente.
Juninho também é casado e tem um filho pequeno, e ficou muito feliz em poder ajudar Jack a ter consigo sua família, pois para o chefe era fácil se colocar no lugar de seu funcionário.
“Com certeza me coloquei muito no lugar dele. Eu tenho um filho de 1 ano e meio. Ficava tentando imaginar como é que o cara conseguia ficar longe da mulher e do filho tanto tempo. Desde que ele entrou, ele mostrava a foto do filho e da mulher. Disse que o sonho dele era trazer a família para o Brasil.”
Jack está melhorando seu português, mas ainda não é fluente. Apesar disso, ele sabe o bastante para manifestar sua felicidade e gratidão por seus companheiros brasileiros.
“Muito contente, graças a Deus. Muito obrigado à família Tom da Cor por ter me ajudado. Não dá pra explicar [o sentimento de reencontrar a família]”.
O reencontro com a família
Obviamente, o momento tão esperado precisava ser registrado e Juninho estava lá para eternizar o reencontro. Ele fez questão de deixar claro que o esforço e a perseverança foram todos de Jack, e que a empresa apenas ajudou a acelerar esse reencontro.
“Quem realmente trouxe a família dele pra cá foi ele mesmo. Ganhando o salário que estava ganhando e conseguir em praticamente 2 anos e meio juntar uma boa quantia pra trazer a família pra cá é para aplaudir em pé. A gente só antecipou uma coisa que ele ia conquistar sozinho.”
Confira aqui o vídeo do reencontro de Jack com sua família!
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.