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É ruim consumir alimentos à base de farinhas à noite?

4 minutos
O problema que surge ao comer farinhas à noite é que, depois vamos deitar, e durante o descanso o corpo não as queima.
É ruim consumir alimentos à base de farinhas à noite?
Elisa Morales Lupayante

Revisado e aprovado por a pedagoga em educação física e nutricionista Elisa Morales Lupayante

Escrito por Yamila Papa Pintor
Última atualização: 16 janeiro, 2023

Costuma-se dizer que “o que se janta se armazena no corpo”. Esta afirmação está baseada na ideia de que, depois de jantar, vamos para a cama e o organismo não tem a possibilidade de eliminar os alimentos. Por isso, pode-se pensar que é ruim comer farinhas à noite.

Neste artigo contamos se esta hipótese é ou não verdadeira.

Os alimentos e os hormônios

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Antes de falar do consumo noturno de farinha, compreenda como os hormônios funcionam e qual papel desempenham no dia a dia.

Aqueles que sofrem de obesidade costumam comer por ansiedade ou por vício e não por fome. Isto se deve à secreção da serotonina.

Dentre as funções deste hormônio está regular o apetite, controlar a temperatura corporal e regular as funções perceptivas.

A serotonina é controlada por duas áreas do cérebro: a glândula pineal e o hipotálamo. Ambas regiões “trabalham” com relação à luz e à escuridão.

Por isso, é um hormônio que está mais ativo durante as horas do dia. A partir da tarde cai e pode causar não só depressão ou nervosismo, como também ansiedade.

Isto significa que à noite é mais provável se sentir mais atraído por comida do que pela manhã.

Mas isto não termina aí, já que o hormônio “escolhe” quais alimentos prefere consumir. Claro, não opta por comidas saudáveis, como frutas ou verduras, mas sim por doces, carboidratos, gorduras e comidas salgadas.

Veja também: 6 dicas para combater a ansiedade

A farinha e a depressão

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Muitas pessoas com problemas de sobrepeso ou obesidade sofrem de ansiedade por comer alimentos com farinha ou açúcares (ou ambos) para aliviar a angústia.

Apesar destes alimentos terem efeitos antidepressivos e sedativos, também são muito nocivos para a saúde, principalmente se consumidos à noite.

A tristeza ou frustração vão de mãos dadas com a necessidade descontrolada de comer farinhas. O consumo de carboidratos refinados causa ganho de peso e dificuldades para perder quilo.

Comer farinha à noite não é “ruim”. O problema está nas quantidades e no fato de que após o consumo vamos deitar e não fazemos nenhuma atividade física que permita reduzir as calorias adicionadas.

Devido ao fato de que, além disso, este ingrediente seja de digestão lenta, pode causar problemas estomacais ou intestinais (acidez, flatulência, prisão de ventre, etc).

Outra questão é o vício gerado pelos alimentos que contêm farinhas.

Quando sentimos ansiedade por comer, acabamos escolhendo macarrão, pão, biscoitos… porque eles têm a capacidade de saciar o apetite, mas principalmente de reduzir o nervosismo ou a tristeza.

Eliminar os carboidratos da dieta não é uma boa ideia, mas recomenda-se reduzir as quantidades consumidas no período da noite.

Para o café da manhã ou almoço eles são necessários, já que dão a energia para desempenhar as atividades e vamos “queimando-os” com o passar das horas.

Isto não acontece no jantar porque não precisamos de combustível para dormir.

Pelo contrário, precisamos de alimentos facilmente digeríveis como as verduras ou as frutas. Dessa maneira, deitaremos mais leves e será mais simples descansar e não ganhar peso.

Como evitar a ansiedade por comer farinhas?

Na teoria tudo é bonito, mas quando queremos colocá-la em prática não é tanto.

Existem alguns “truques” para diminuir a ansiedade por comer qualquer coisa e evitar os alimentos pesados à noite.

Dessa maneira, as farinhas não farão parte do jantar e poderá pouco a pouco perder peso:

1. Fazer exercícios

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O esporte ajuda em muitos aspectos como a condição física e a redução de peso.

Além disso, atua como um incentivo para o humor: com meia hora por dia de exercício moderado controlará a ansiedade, o estresse e a depressão.

2. Comer mais frutas

Ter sempre às mãos uma cesta com frutas é um dos segredos para não se sentir tentado com as farinhas ou os doces.

  • Estes alimentos mantêm os níveis de açúcar no sangue estáveis e saciam o apetite. Além de oferecerem muita água, fibras e vitaminas.

Da próxima vez que quiser comer um chocolate, opte por uma deliciosa maçã ou uma banana.

3. Tomar muita água

Às vezes confundimos a fome com a sede e, ao invés de tomar líquidos, abrimos a geladeira e comemos qualquer coisa.

Em contrapartida se nos mantivermos hidratados é menos provável que a ansiedade ataque.

Recomendamos também o artigo: 7 sinais de que você não está bebendo água suficiente

4. Escutar seu corpo

Uma coisa é o estômago roncar de fome e outra muito diferente é comer qualquer coisa por pura ansiedade.

Uma boa maneira de diferenciar estas sensações é analisar o que se quer consumir.

  • Se a primeira resposta for um biscoito ou batatas fritas, então não se trata de apetite. Se fosse assim, poderia consumir qualquer alimento sem distinção.

5. Deixar espaço livre no estômago

Ficar repleto de comida durante o jantar é realmente ruim para a saúde.

Costumamos abusar das quantidades porque não medimos ou porque comemos muito rápido e o estômago não tem tempo de “avisar” que ficou satisfeito.

Mastigue bem cada garfada e deixe espaço entre os pratos.

Costuma-se dizer que “o que se janta se armazena no corpo”. Esta afirmação está baseada na ideia de que, depois de jantar, vamos para a cama e o organismo não tem a possibilidade de eliminar os alimentos. Por isso, pode-se pensar que é ruim comer farinhas à noite.

Neste artigo contamos se esta hipótese é ou não verdadeira.

Os alimentos e os hormônios

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Antes de falar do consumo noturno de farinha, compreenda como os hormônios funcionam e qual papel desempenham no dia a dia.

Aqueles que sofrem de obesidade costumam comer por ansiedade ou por vício e não por fome. Isto se deve à secreção da serotonina.

Dentre as funções deste hormônio está regular o apetite, controlar a temperatura corporal e regular as funções perceptivas.

A serotonina é controlada por duas áreas do cérebro: a glândula pineal e o hipotálamo. Ambas regiões “trabalham” com relação à luz e à escuridão.

Por isso, é um hormônio que está mais ativo durante as horas do dia. A partir da tarde cai e pode causar não só depressão ou nervosismo, como também ansiedade.

Isto significa que à noite é mais provável se sentir mais atraído por comida do que pela manhã.

Mas isto não termina aí, já que o hormônio “escolhe” quais alimentos prefere consumir. Claro, não opta por comidas saudáveis, como frutas ou verduras, mas sim por doces, carboidratos, gorduras e comidas salgadas.

Veja também: 6 dicas para combater a ansiedade

A farinha e a depressão

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Muitas pessoas com problemas de sobrepeso ou obesidade sofrem de ansiedade por comer alimentos com farinha ou açúcares (ou ambos) para aliviar a angústia.

Apesar destes alimentos terem efeitos antidepressivos e sedativos, também são muito nocivos para a saúde, principalmente se consumidos à noite.

A tristeza ou frustração vão de mãos dadas com a necessidade descontrolada de comer farinhas. O consumo de carboidratos refinados causa ganho de peso e dificuldades para perder quilo.

Comer farinha à noite não é “ruim”. O problema está nas quantidades e no fato de que após o consumo vamos deitar e não fazemos nenhuma atividade física que permita reduzir as calorias adicionadas.

Devido ao fato de que, além disso, este ingrediente seja de digestão lenta, pode causar problemas estomacais ou intestinais (acidez, flatulência, prisão de ventre, etc).

Outra questão é o vício gerado pelos alimentos que contêm farinhas.

Quando sentimos ansiedade por comer, acabamos escolhendo macarrão, pão, biscoitos… porque eles têm a capacidade de saciar o apetite, mas principalmente de reduzir o nervosismo ou a tristeza.

Eliminar os carboidratos da dieta não é uma boa ideia, mas recomenda-se reduzir as quantidades consumidas no período da noite.

Para o café da manhã ou almoço eles são necessários, já que dão a energia para desempenhar as atividades e vamos “queimando-os” com o passar das horas.

Isto não acontece no jantar porque não precisamos de combustível para dormir.

Pelo contrário, precisamos de alimentos facilmente digeríveis como as verduras ou as frutas. Dessa maneira, deitaremos mais leves e será mais simples descansar e não ganhar peso.

Como evitar a ansiedade por comer farinhas?

Na teoria tudo é bonito, mas quando queremos colocá-la em prática não é tanto.

Existem alguns “truques” para diminuir a ansiedade por comer qualquer coisa e evitar os alimentos pesados à noite.

Dessa maneira, as farinhas não farão parte do jantar e poderá pouco a pouco perder peso:

1. Fazer exercícios

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O esporte ajuda em muitos aspectos como a condição física e a redução de peso.

Além disso, atua como um incentivo para o humor: com meia hora por dia de exercício moderado controlará a ansiedade, o estresse e a depressão.

2. Comer mais frutas

Ter sempre às mãos uma cesta com frutas é um dos segredos para não se sentir tentado com as farinhas ou os doces.

  • Estes alimentos mantêm os níveis de açúcar no sangue estáveis e saciam o apetite. Além de oferecerem muita água, fibras e vitaminas.

Da próxima vez que quiser comer um chocolate, opte por uma deliciosa maçã ou uma banana.

3. Tomar muita água

Às vezes confundimos a fome com a sede e, ao invés de tomar líquidos, abrimos a geladeira e comemos qualquer coisa.

Em contrapartida se nos mantivermos hidratados é menos provável que a ansiedade ataque.

Recomendamos também o artigo: 7 sinais de que você não está bebendo água suficiente

4. Escutar seu corpo

Uma coisa é o estômago roncar de fome e outra muito diferente é comer qualquer coisa por pura ansiedade.

Uma boa maneira de diferenciar estas sensações é analisar o que se quer consumir.

  • Se a primeira resposta for um biscoito ou batatas fritas, então não se trata de apetite. Se fosse assim, poderia consumir qualquer alimento sem distinção.

5. Deixar espaço livre no estômago

Ficar repleto de comida durante o jantar é realmente ruim para a saúde.

Costumamos abusar das quantidades porque não medimos ou porque comemos muito rápido e o estômago não tem tempo de “avisar” que ficou satisfeito.

Mastigue bem cada garfada e deixe espaço entre os pratos.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Bo S, Musso G, et al. Consuming more of daily intake at dinner predisposes to obesity. A 6-year population-based protective cohort study. PloS One. Septiembre 2014. 9 (9):e108467.
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