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É perigoso tomar anticoncepcionais durante a gravidez?

4 minutos
Anteriormente, os anticoncepcionais eram associados a problemas na saúde dos bebês. No entanto, pesquisas recentes indicam que o seu consumo durante a gravidez tem pouca probabilidade de prejudicar as crianças.
É perigoso tomar anticoncepcionais durante a gravidez?
Nelton Abdon Ramos Rojas

Escrito e verificado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas

Última atualização: 11 agosto, 2022

É perigoso tomar anticoncepcionais durante a gravidez? O uso de pílulas anticoncepcionais para o planejamento familiar é muito frequente. Porém, elas não são 100% efetivas. De fato, existem casos de gravidez apesar de utilizá-las corretamente.

Isso é importante, pois algumas mulheres não se dão conta de que estão grávidas e continuam consumindo tais pílulas. Neste artigo, explicaremos se as substâncias químicas dos anticoncepcionais podem afetar o bebê.

O que são as pílulas anticoncepcionais?

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As pílulas anticoncepcionais são pequenos tabletes que são tomados diariamente. Geralmente, contêm dois hormônios femininos sintéticos: estrogênios e progesterona, os quais detém a secreção da glândula hipófise. Desta maneira, se detém a ovulação, ou seja, se suprime o desenvolvimento ovular.

A progesterona, por sua vez, ajuda a impedir que o esperma chegue até o óvulo. Este efeito se consegue alterando o muco cervical ou mudando o endométrio. Ainda, existem também no mercado pílulas com apenas um hormônio: a progesterona.

Assim como a pílula combinada, a progesterona inibe a ovulação e também evita que o espermatozoide chegue ao óvulo e o fecunde.

No entanto, como os anticoncepcionais funcionam durante a gravidez?

Anticoncepcionais durante a gravidez: há riscos?

Alguns estudos feitos nos anos 80 e 90 assinalaram que existia certa relação entre o consumo de anticoncepcionais orais e más formações no feto.

Por exemplo, uma pesquisa feita em um hospital de Cuba (1989 – 1992) mostrou que de 103 mães que consumiram anticoncepcionais durante a gravidez, 62 tiveram filhos com malformações congênitas.

Os pesquisadores de tal estudo apontaram que as malformações são geradas devido à teratogenicidade dos anticoncepcionais orais, ou seja, a capacidade do medicamento para causar deformações no feto durante o seu desenvolvimento.

A hipótese é que os produtos químicos contidos nas pílulas permanecem no sangue da mãe durante muito tempo. De fato, elas interferem no desenvolvimento embriofetal. Isso poderia gerar malformações vertebrais anais, renais, de extremidades, na traqueia e no esôfago.

A pesquisa assinala que os medicamentos que incidiram com maior frequência na geração de malformações foram os anticoncepcionais orais e os fármacos para o tratamento de doenças mentais.

Por tal razão, os especialistas que conduziram este estudo recomendaram evitar qualquer tipo de anticoncepcional durante a gravidez. O mesmo com relação a certos medicamentos.

Leia também: Complementos alimentares para reduzir as náuseas durante a gravidez

O que os novos estudos descobriram

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É importante assinalar que, atualmente, não há um consenso dentro da comunidade científica sobre o tema. De fato, também não há referências específicas sobre os efeitos negativos dos anticoncepcionais durante a gravidez.

Por exemplo, uma instituição de segurança social mexicana informa que o uso ininterrupto de pílulas anticoncepcionais durante a gravidez não prejudica o bebê. Pois, ao tomá-las, se impede a ovulação e o muco cervical se espessa para impedir a passagem dos espermatozoides. Porém, recomenda-se parar de usá-las.

Segundo a Universidade de Princeton, não há perigo

Ainda, o Escritório de Pesquisa em Assuntos de População da Universidade de Princeton indicou que não existe prova de que as pílulas anticoncepcionais de emergência produzam defeitos de nascimento nos bebês. Tal informação também se aplica no caso das pílulas anticoncepcionais de uso regular. Isso se deve ao fato de que elas contêm o mesmo tipo de hormônios.

Em uma pesquisa muito abrangente de fevereiro de 2018, o Escritório de Princeton explica que há duas razões convincentes para alegar que as pílulas anticoncepcionais não prejudicam o desenvolvimento do feto.

A primeira é que os estrogênios e a progesterona não aumentaram o risco de malformações congênitas nos filhos de mães que não sabiam que estavam grávidas, mas que continuaram consumindo as pílulas. De fato, indica que a Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos retirou das caixas das pílulas as advertências sobre o dano ao feto.

A segunda razão tem a ver com o desenvolvimento da organogênese, ou seja, o processo de formação de tecidos primários e órgãos que fazem parte do bebê. O consumo de pílulas anticoncepcionais acontece muito antes da concepção do pequeno. Portanto, os defeitos de nascimento causados pelas pílulas seriam improváveis.

Leia também: Pausa no método contraceptivo: sim ou não?

Não representa um risco significativo

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Nos últimos anos, foi encontrado que tomar anticoncepcionais durante a gravidez não é perigoso. Por outro lado, foram identificados os principais fatores de risco para malformações genéticas, dentre as quais se destacam: os pesticidas, o cigarro, o álcool, a obesidade e o agentes hereditário.

Assim, as mães que não estiveram expostas a nenhum dos fatores de risco antes mencionados e tomaram anticoncepcionais durante a gravidez podem ficar tranquilas. Os ricos para o desenvolvimento integral dos seus bebês são insignificantes.

É perigoso tomar anticoncepcionais durante a gravidez? O uso de pílulas anticoncepcionais para o planejamento familiar é muito frequente. Porém, elas não são 100% efetivas. De fato, existem casos de gravidez apesar de utilizá-las corretamente.

Isso é importante, pois algumas mulheres não se dão conta de que estão grávidas e continuam consumindo tais pílulas. Neste artigo, explicaremos se as substâncias químicas dos anticoncepcionais podem afetar o bebê.

O que são as pílulas anticoncepcionais?

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As pílulas anticoncepcionais são pequenos tabletes que são tomados diariamente. Geralmente, contêm dois hormônios femininos sintéticos: estrogênios e progesterona, os quais detém a secreção da glândula hipófise. Desta maneira, se detém a ovulação, ou seja, se suprime o desenvolvimento ovular.

A progesterona, por sua vez, ajuda a impedir que o esperma chegue até o óvulo. Este efeito se consegue alterando o muco cervical ou mudando o endométrio. Ainda, existem também no mercado pílulas com apenas um hormônio: a progesterona.

Assim como a pílula combinada, a progesterona inibe a ovulação e também evita que o espermatozoide chegue ao óvulo e o fecunde.

No entanto, como os anticoncepcionais funcionam durante a gravidez?

Anticoncepcionais durante a gravidez: há riscos?

Alguns estudos feitos nos anos 80 e 90 assinalaram que existia certa relação entre o consumo de anticoncepcionais orais e más formações no feto.

Por exemplo, uma pesquisa feita em um hospital de Cuba (1989 – 1992) mostrou que de 103 mães que consumiram anticoncepcionais durante a gravidez, 62 tiveram filhos com malformações congênitas.

Os pesquisadores de tal estudo apontaram que as malformações são geradas devido à teratogenicidade dos anticoncepcionais orais, ou seja, a capacidade do medicamento para causar deformações no feto durante o seu desenvolvimento.

A hipótese é que os produtos químicos contidos nas pílulas permanecem no sangue da mãe durante muito tempo. De fato, elas interferem no desenvolvimento embriofetal. Isso poderia gerar malformações vertebrais anais, renais, de extremidades, na traqueia e no esôfago.

A pesquisa assinala que os medicamentos que incidiram com maior frequência na geração de malformações foram os anticoncepcionais orais e os fármacos para o tratamento de doenças mentais.

Por tal razão, os especialistas que conduziram este estudo recomendaram evitar qualquer tipo de anticoncepcional durante a gravidez. O mesmo com relação a certos medicamentos.

Leia também: Complementos alimentares para reduzir as náuseas durante a gravidez

O que os novos estudos descobriram

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É importante assinalar que, atualmente, não há um consenso dentro da comunidade científica sobre o tema. De fato, também não há referências específicas sobre os efeitos negativos dos anticoncepcionais durante a gravidez.

Por exemplo, uma instituição de segurança social mexicana informa que o uso ininterrupto de pílulas anticoncepcionais durante a gravidez não prejudica o bebê. Pois, ao tomá-las, se impede a ovulação e o muco cervical se espessa para impedir a passagem dos espermatozoides. Porém, recomenda-se parar de usá-las.

Segundo a Universidade de Princeton, não há perigo

Ainda, o Escritório de Pesquisa em Assuntos de População da Universidade de Princeton indicou que não existe prova de que as pílulas anticoncepcionais de emergência produzam defeitos de nascimento nos bebês. Tal informação também se aplica no caso das pílulas anticoncepcionais de uso regular. Isso se deve ao fato de que elas contêm o mesmo tipo de hormônios.

Em uma pesquisa muito abrangente de fevereiro de 2018, o Escritório de Princeton explica que há duas razões convincentes para alegar que as pílulas anticoncepcionais não prejudicam o desenvolvimento do feto.

A primeira é que os estrogênios e a progesterona não aumentaram o risco de malformações congênitas nos filhos de mães que não sabiam que estavam grávidas, mas que continuaram consumindo as pílulas. De fato, indica que a Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos retirou das caixas das pílulas as advertências sobre o dano ao feto.

A segunda razão tem a ver com o desenvolvimento da organogênese, ou seja, o processo de formação de tecidos primários e órgãos que fazem parte do bebê. O consumo de pílulas anticoncepcionais acontece muito antes da concepção do pequeno. Portanto, os defeitos de nascimento causados pelas pílulas seriam improváveis.

Leia também: Pausa no método contraceptivo: sim ou não?

Não representa um risco significativo

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Nos últimos anos, foi encontrado que tomar anticoncepcionais durante a gravidez não é perigoso. Por outro lado, foram identificados os principais fatores de risco para malformações genéticas, dentre as quais se destacam: os pesticidas, o cigarro, o álcool, a obesidade e o agentes hereditário.

Assim, as mães que não estiveram expostas a nenhum dos fatores de risco antes mencionados e tomaram anticoncepcionais durante a gravidez podem ficar tranquilas. Os ricos para o desenvolvimento integral dos seus bebês são insignificantes.


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  • Deis, R. P. (2000). Antiprogestagens in contraception. In CURRENT KNOWLEDGE IN REPRODUCTIVE MEDICINE.

  • Trusell, J., Raymond, E. G., & Cleland, K. (2013). Emergency Contraception: A Last Chance to Prevent Unintended Pregnancy. Journal of Chemical Information and Modeling. https://doi.org/10.1017/CBO9781107415324.004

  • Janerich, D. T., Piper, J. M., & Glebatis, D. M. (1980). Oral contraceptives and birth defects. American Journal of Epidemiology. https://doi.org/10.1093/oxfordjournals.aje.a112977


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