Dor na sínfise púbica na gravidez: o que é?
A sínfise púbica é a articulação que une as duas partes do púbis. Nas mulheres localiza-se acima da vulva. Quando você o toca, parece que há um osso, mas o que realmente está lá é uma articulação. Lá os dois ossos pélvicos são unidos por ligamentos muito rígidos.
A ação dos hormônios durante a gravidez torna a área mais flexível para facilitar o parto. À medida que a gestação avança, a sínfise púbica aumenta a separação entre as duas partes do púbis. Isso torna muito comum que as mães sintam dor intensa nessa área, principalmente durante o último trimestre.
A disfunção desta articulação pode levar à dor pélvica crônica. Às vezes é nítida e aparece de repente quando é feito um movimento. Outras vezes é insidioso e progressivo.
O que é disfunção da sínfise púbica?
A disfunção da sínfise púbica é uma condição na qual há dor persistente na região pubiana. Ela é sentida até o parto e, inclusive, até um ano depois. O mais comum é que ocorra no terceiro trimestre da gravidez.
Às vezes, essa dor piora ao adotar certas posições. Na verdade, pode dificultar o sono. O desconforto pode irradiar para as costas, quadris e coxas.
Leia também: Isto é o que acontece com a pele durante a gravidez
O sintoma característico é a dor. Isso quase sempre se torna mais intenso quando há movimentos das extremidades inferiores. Também ao carregar pesos, subir escadas ou caminhar.
A dor pode ser muito intensa, ao ponto de se tornar incapacitante. Muitas mulheres com esse problema apresentam alterações em sua maneira normal de andar e apresentam “andar de pato”.
Na maioria das vezes, a dor aparece entre o quinto e o oitavo mês de gravidez. Tende a desaparecer 6 meses após o parto.
Causas
Quase sempre, a dor causada pela disfunção da sínfise púbica ocorre em mulheres que não apresentam lesões ou problemas prévios nessa área. O desconforto começa com a gravidez e costuma responder a duas causas básicas:
- Alterações hormonais: O corpo feminino secreta vários hormônios durante a gravidez, incluindo a relaxina. Isso ajuda a relaxar as articulações e ligamentos para facilitar o parto.
- Causas mecânicas: a própria gravidez faz com que a pressão seja gerada em toda essa área devido ao crescimento do bebê.
A gravidez torna os ossos pélvicos mais móveis e isso favorece a disfunção da sínfise púbica. Existem também alguns fatores de risco que tornam o desconforto mais provável:
- Um bebê que é grande.
- Contrações uterinas intensas.
- Patologia pélvica prévia.
- Traumas prévios.
- Gravidez múltipla.
- Estilo de vida sedentário.
Como é tratada a disfunção da sínfise púbica?
Não existe tratamento específico para a disfunção da sínfise púbica. Se a dor for muito intensa ou intolerável, é melhor procurar ajuda médica. A presença de lesões anteriores deve primeiro ser descartada.
O tratamento conservador é geralmente adotado com duas medidas básicas:
- Repouso: a disfunção da sínfise púbica exige que a mãe passe mais tempo em repouso, pois o movimento, mesmo suave, quase sempre aumenta a dor.
- Cinto pélvico: Este é um dispositivo semelhante a uma faixa. Ele ajuda a estabilizar a pélvis, alinhando os ossos púbicos e fornecendo suporte.
É possível que o médico prescreva alguns analgésicos permitidos na gestação.
Outras dicas para aliviar a dor
O tratamento fisioterapêutico pode ser muito positivo no alívio do desconforto causado pela disfunção da sínfise púbica. Ele ajuda a fortalecer os músculos pélvicos, ensina a postura correta e ajuda a mobilizar as articulações corretamente.
De qualquer forma, é recomendável que uma mulher com problemas na sínfise púbica monitore cuidadosamente a posição das pernas. O ideal é que estejam sempre o mais simétricas possível, sem apoiar todo o peso em um membro.
Também é aconselhável seguir estas recomendações:
- Não cruze as pernas ao sentar.
- Não carregue ou arraste objetos pesados.
- Durma de lado, do lado esquerdo, com uma almofada entre as pernas.
É de se esperar que a dor não desapareça imediatamente após o parto. O mais comum é que persista por alguns meses.
A sínfise púbica é a articulação que une as duas partes do púbis. Nas mulheres localiza-se acima da vulva. Quando você o toca, parece que há um osso, mas o que realmente está lá é uma articulação. Lá os dois ossos pélvicos são unidos por ligamentos muito rígidos.
A ação dos hormônios durante a gravidez torna a área mais flexível para facilitar o parto. À medida que a gestação avança, a sínfise púbica aumenta a separação entre as duas partes do púbis. Isso torna muito comum que as mães sintam dor intensa nessa área, principalmente durante o último trimestre.
A disfunção desta articulação pode levar à dor pélvica crônica. Às vezes é nítida e aparece de repente quando é feito um movimento. Outras vezes é insidioso e progressivo.
O que é disfunção da sínfise púbica?
A disfunção da sínfise púbica é uma condição na qual há dor persistente na região pubiana. Ela é sentida até o parto e, inclusive, até um ano depois. O mais comum é que ocorra no terceiro trimestre da gravidez.
Às vezes, essa dor piora ao adotar certas posições. Na verdade, pode dificultar o sono. O desconforto pode irradiar para as costas, quadris e coxas.
Leia também: Isto é o que acontece com a pele durante a gravidez
O sintoma característico é a dor. Isso quase sempre se torna mais intenso quando há movimentos das extremidades inferiores. Também ao carregar pesos, subir escadas ou caminhar.
A dor pode ser muito intensa, ao ponto de se tornar incapacitante. Muitas mulheres com esse problema apresentam alterações em sua maneira normal de andar e apresentam “andar de pato”.
Na maioria das vezes, a dor aparece entre o quinto e o oitavo mês de gravidez. Tende a desaparecer 6 meses após o parto.
Causas
Quase sempre, a dor causada pela disfunção da sínfise púbica ocorre em mulheres que não apresentam lesões ou problemas prévios nessa área. O desconforto começa com a gravidez e costuma responder a duas causas básicas:
- Alterações hormonais: O corpo feminino secreta vários hormônios durante a gravidez, incluindo a relaxina. Isso ajuda a relaxar as articulações e ligamentos para facilitar o parto.
- Causas mecânicas: a própria gravidez faz com que a pressão seja gerada em toda essa área devido ao crescimento do bebê.
A gravidez torna os ossos pélvicos mais móveis e isso favorece a disfunção da sínfise púbica. Existem também alguns fatores de risco que tornam o desconforto mais provável:
- Um bebê que é grande.
- Contrações uterinas intensas.
- Patologia pélvica prévia.
- Traumas prévios.
- Gravidez múltipla.
- Estilo de vida sedentário.
Como é tratada a disfunção da sínfise púbica?
Não existe tratamento específico para a disfunção da sínfise púbica. Se a dor for muito intensa ou intolerável, é melhor procurar ajuda médica. A presença de lesões anteriores deve primeiro ser descartada.
O tratamento conservador é geralmente adotado com duas medidas básicas:
- Repouso: a disfunção da sínfise púbica exige que a mãe passe mais tempo em repouso, pois o movimento, mesmo suave, quase sempre aumenta a dor.
- Cinto pélvico: Este é um dispositivo semelhante a uma faixa. Ele ajuda a estabilizar a pélvis, alinhando os ossos púbicos e fornecendo suporte.
É possível que o médico prescreva alguns analgésicos permitidos na gestação.
Outras dicas para aliviar a dor
O tratamento fisioterapêutico pode ser muito positivo no alívio do desconforto causado pela disfunção da sínfise púbica. Ele ajuda a fortalecer os músculos pélvicos, ensina a postura correta e ajuda a mobilizar as articulações corretamente.
De qualquer forma, é recomendável que uma mulher com problemas na sínfise púbica monitore cuidadosamente a posição das pernas. O ideal é que estejam sempre o mais simétricas possível, sem apoiar todo o peso em um membro.
Também é aconselhável seguir estas recomendações:
- Não cruze as pernas ao sentar.
- Não carregue ou arraste objetos pesados.
- Durma de lado, do lado esquerdo, com uma almofada entre as pernas.
É de se esperar que a dor não desapareça imediatamente após o parto. O mais comum é que persista por alguns meses.
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- Aedo-Muñoz, Esteban, et al. “Revisión sistemática de las alteraciones biomecánicas en mujeres embarazadas.” Revista Observatorio Del Deporte (2018): 55-67.
- Freire Vila, E., Iglesia López, A., Corral Lorenzo, C. D., & Canedo Carballeira, M. E. (2010). Dolor pélvico en la embarazada: Disfunción de la sínfisis púbica. Revisión de la literatura. Revista de la Sociedad Española del Dolor, 17(7), 321-325.
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