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Doenças crônicas: tudo o que você precisa saber

4 minutos
As doenças crônicas se tornaram um problema de saúde pública em todo o mundo. O envelhecimento da população é uma das grandes causas. Explicamos neste artigo qual é a situação atual e como elas podem ser evitadas.
Doenças crônicas: tudo o que você precisa saber
Leonardo Biolatto

Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto

Escrito por Leonardo Biolatto
Última atualização: 27 maio, 2022

As doenças crônicas são aquelas que afetam o corpo com uma duração prolongada. Não se trata de resfriados simples, mas de estados que excedem seis meses de duração.

Em geral, as doenças crônicas evoluem lentamente e, portanto, são capazes de afetar diferentes sistemas e órgãos. Também é comum a associação de uma patologia crônica a outra, como é o caso da pressão alta, que pode coexistir com a diabetes; também o caso do hipotireoidismo, que pode estar associado a outras condições hormonais.

Entre os mortos por condições crônicas, um terço são pessoas com menos de sessenta anos. Isso revela que não é exclusivamente um problema do idoso, mas que sua extensão é maior.

Quanto à diabetes, sua relação com o excesso de peso é alarmante. À medida que a prevalência da obesidade no mundo aumenta, a doença se torna mais frequente. Estima-se que em dez anos o número de diabéticos dobrará na maioria dos países.

Doenças crônicas: problema dos países pobres

Embora se acredite amplamente que as doenças crônicas sejam um problema dos países ricos, a realidade não é assim. As estatísticas que foram preparadas a esse respeito revelam que os países pobres são os mais afetados. 80% das mortes por essas doenças são registradas em países de baixa renda e apenas 20% nos países ricos.

Além disso, metade das mortes está na faixa etária das pessoas com menos de 70 anos. Para os tempos que correm, é uma tendência de diminuição da idade. Isso é explicado porque nos países pobres as doenças aparecem mais cedo.

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Descubra: ​​É possível prevenir o câncer de mama?

Fatores de risco

As doenças crônicas possuem uma etapa anterior que são fatores de risco. São determinados pelas características do ambiente ou da pessoa que tornam a patologia mais frequente.

Os fatores de risco são conhecidos, na maioria das vezes, e são tomadas ações para tentar controlá-los. Ao controlar os fatores de risco, haveria até 80% menos casos de doenças cardíacas e diabetes. O mesmo aconteceria com os cânceres, reduzindo sua presença em até 40%.

Entre os fatores de risco mais relevantes, temos:

  • Álcool: o consumo dessa substância gera quase três milhões de mortes por ano no mundo. O álcool é capaz de gerar câncer de fígado, cirrose, trauma e acidentes.
  • Sobrepeso e obesidade: também geram cerca de três milhões de mortes por ano. O sobrepeso e a obesidade estão associados a uma má alimentação e a uma vida sedentária. Uma pessoa obesa tem um risco muito maior de desenvolver doenças crônicas e além disso, incapacitantes e de duração muito longa.
  • Tabaco: o cigarro afeta quem fuma e o que o faz passivamente. Duplica as mortes atribuídas ao álcool, por exemplo, cerca de seis milhões de mortes anualmente.
  • Dieta: o excesso de peso não é apenas a consequência de uma dieta inadequada. A má nutrição implica uma dieta com excesso de sal, com componentes cancerígenos e pobre em fibras. Portanto, essas dietas podem estar por trás da origem da hipertensão arterial ou do intestino irritável.
  • Sedentarismo: a inatividade física leva à obesidade, contribuindo para o desenvolvimento de doenças crônicas.
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Quer saber mais? Então leia: Alimentos que você precisa se tem um trabalho sedentário

As doenças crônicas mais frequentes

Como explicamos no início, existem várias doenças crônicas que são as mais frequentes. Aliás, são as que causam o maior número de mortes. As quatro patologias mais relevantes deste grupo são:

  • Câncer: em todas as suas formas, a patologia oncológica representa uma parcela importante dos graves problemas de saúde que afetam a população em geral.
  • Doenças cardiológicas: infartos agudos do miocárdio, insuficiência cardíaca e derrames são exemplos dessas doenças crônicas que não apenas preocupam pelo índice de mortalidade, mas também pelas sequelas que deixam. Aliás, os diferentes graus de incapacidade decorrentes dessas condições afetam famílias inteiras.
  • DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica): a condição abrange asma, bronquite crônica, enfisema e atelectasia. O primeiro fator de risco associado a eles é o tabaco.
  • Diabetes: tanto na forma infanto-juvenil – diabetes tipo 1 – quanto na forma adulta – diabetes tipo 2 – é difícil ignorá-la. Além disso, a tendência a aparecer está aumentando.

Então, cabe a nós tomar as medidas para evitar as doenças crônicas. Com alimentação saudável, exercícios físicos e evitando o cigarro e o abuso do álcool é possível prevenir a maioria delas. Portanto, vamos tentar levar uma vida mais saudável?

As doenças crônicas são aquelas que afetam o corpo com uma duração prolongada. Não se trata de resfriados simples, mas de estados que excedem seis meses de duração.

Em geral, as doenças crônicas evoluem lentamente e, portanto, são capazes de afetar diferentes sistemas e órgãos. Também é comum a associação de uma patologia crônica a outra, como é o caso da pressão alta, que pode coexistir com a diabetes; também o caso do hipotireoidismo, que pode estar associado a outras condições hormonais.

Entre os mortos por condições crônicas, um terço são pessoas com menos de sessenta anos. Isso revela que não é exclusivamente um problema do idoso, mas que sua extensão é maior.

Quanto à diabetes, sua relação com o excesso de peso é alarmante. À medida que a prevalência da obesidade no mundo aumenta, a doença se torna mais frequente. Estima-se que em dez anos o número de diabéticos dobrará na maioria dos países.

Doenças crônicas: problema dos países pobres

Embora se acredite amplamente que as doenças crônicas sejam um problema dos países ricos, a realidade não é assim. As estatísticas que foram preparadas a esse respeito revelam que os países pobres são os mais afetados. 80% das mortes por essas doenças são registradas em países de baixa renda e apenas 20% nos países ricos.

Além disso, metade das mortes está na faixa etária das pessoas com menos de 70 anos. Para os tempos que correm, é uma tendência de diminuição da idade. Isso é explicado porque nos países pobres as doenças aparecem mais cedo.

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Fatores de risco

As doenças crônicas possuem uma etapa anterior que são fatores de risco. São determinados pelas características do ambiente ou da pessoa que tornam a patologia mais frequente.

Os fatores de risco são conhecidos, na maioria das vezes, e são tomadas ações para tentar controlá-los. Ao controlar os fatores de risco, haveria até 80% menos casos de doenças cardíacas e diabetes. O mesmo aconteceria com os cânceres, reduzindo sua presença em até 40%.

Entre os fatores de risco mais relevantes, temos:

  • Álcool: o consumo dessa substância gera quase três milhões de mortes por ano no mundo. O álcool é capaz de gerar câncer de fígado, cirrose, trauma e acidentes.
  • Sobrepeso e obesidade: também geram cerca de três milhões de mortes por ano. O sobrepeso e a obesidade estão associados a uma má alimentação e a uma vida sedentária. Uma pessoa obesa tem um risco muito maior de desenvolver doenças crônicas e além disso, incapacitantes e de duração muito longa.
  • Tabaco: o cigarro afeta quem fuma e o que o faz passivamente. Duplica as mortes atribuídas ao álcool, por exemplo, cerca de seis milhões de mortes anualmente.
  • Dieta: o excesso de peso não é apenas a consequência de uma dieta inadequada. A má nutrição implica uma dieta com excesso de sal, com componentes cancerígenos e pobre em fibras. Portanto, essas dietas podem estar por trás da origem da hipertensão arterial ou do intestino irritável.
  • Sedentarismo: a inatividade física leva à obesidade, contribuindo para o desenvolvimento de doenças crônicas.
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As doenças crônicas mais frequentes

Como explicamos no início, existem várias doenças crônicas que são as mais frequentes. Aliás, são as que causam o maior número de mortes. As quatro patologias mais relevantes deste grupo são:

  • Câncer: em todas as suas formas, a patologia oncológica representa uma parcela importante dos graves problemas de saúde que afetam a população em geral.
  • Doenças cardiológicas: infartos agudos do miocárdio, insuficiência cardíaca e derrames são exemplos dessas doenças crônicas que não apenas preocupam pelo índice de mortalidade, mas também pelas sequelas que deixam. Aliás, os diferentes graus de incapacidade decorrentes dessas condições afetam famílias inteiras.
  • DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica): a condição abrange asma, bronquite crônica, enfisema e atelectasia. O primeiro fator de risco associado a eles é o tabaco.
  • Diabetes: tanto na forma infanto-juvenil – diabetes tipo 1 – quanto na forma adulta – diabetes tipo 2 – é difícil ignorá-la. Além disso, a tendência a aparecer está aumentando.

Então, cabe a nós tomar as medidas para evitar as doenças crônicas. Com alimentação saudável, exercícios físicos e evitando o cigarro e o abuso do álcool é possível prevenir a maioria delas. Portanto, vamos tentar levar uma vida mais saudável?


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  • Espinosa Brito AD. Recomendaciones educativas para la prevención y el control de las enfermedades cardiovasculares. Finlay. 2011;1(1):31-8.
  • Ezzati M, Riboli E. Can noncommunicable diseases be prevented? Lessons from studies of populations and individuals. Science 2012;337:1482-7.
  • Durán, Adriana, et al. “Enfermedad crónica en adultos mayores.” Universitas Médica 51.1 (2010): 16-28.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.