Diferenças entre uma emoção e um sentimento
Escrito e verificado por o psicólogo Andrés Carrillo
As diferenças entre uma emoção e um sentimento são muitas vezes difíceis de determinar, tendo em conta que muitas vezes esses dois construtos psicológicos são usados como sinônimos. Mas são conceitos diferentes um do outro.
Neste artigo mostraremos o que é uma emoção e o que é um sentimento, e depois veremos uma lista com as diferenças entre os dois. As emoções referem-se a estados intensos e temporários causados por estímulos externos ou internos, enquanto um sentimento implica processos cognitivos subjetivos e mais duradouros.
Diferenças entre emoção e sentimento
Como mencionamos, as emoções são respostas intensas aos estímulos que recebemos de fora ou de nossos pensamentos. Geralmente é algo transitório e não depende de nenhum processo superior de cognição. Raiva, vergonha, culpa, alegria, tristeza e surpresa são alguns exemplos.
Quanto aos sentimentos, trata-se da união entre as emoções e as funções superiores do pensamento. Ou seja, para que ele apareça devemos primeiro sentir uma emoção intensa. É o raciocínio das emoções que dá origem aos sentimentos. Eles existem na forma positiva e negativa.
Os sentimentos negativos são ciúme, desesperança, culpa, ira, frustração, hostilidade, medo e tristeza. Enquanto os positivos são humor, felicidade, esperança, gratidão e amor.
Podemos estabelecer, então, que a principal diferença entre emoções e sentimentos é o raciocínio. Enquanto a emoção surge abruptamente e muitas vezes é difícil de lidar, o sentimento é mais elaborado.
8 diferenças concretas entre emoção e sentimento
O raciocínio é apenas a principal diferença entre essas duas construções. A seguir veremos uma lista com outras diferenças. Na medida em que aprendemos a diferenciar emoções de sentimentos, melhoraremos a saúde mental.
1. Origem
As emoções vêm da parte mais primitiva do cérebro: o sistema límbico. É por isso que as sentimos tão intensamente e, muitas vezes, até acompanhamos reações físicas.
A origem dos sentimentos ocorre na estrutura mais evoluída do cérebro humano: o córtex pré-frontal. Assim, eles são capazes de evoluir e durar muito tempo na vida das pessoas.
2. Ordem de aparição
As emoções sempre chegam antes dos sentimentos, pois não requerem nenhum tipo de análise. Basta ver, ouvir ou sentir algo para se emocionar. A sensação demora um pouco mais para vir; será necessário que a pessoa pense e analise o que sente ou sentiu em algum momento.
3. Tempo de duração
Enquanto a emoção é de curta duração, o sentimento pode durar indefinidamente. Na verdade, pode-se dizer que as pessoas são capazes de escolher por quanto tempo manter seus sentimentos vivos.
A inteligência emocional é importante para evitar essa extensão além do que é saudável, pois certos aspectos negativos afetam todo o funcionamento orgânico social.
4. Implicação do pensamento
O processo de pensamento nas emoções está ausente. Como vimos, são respostas imediatas a algum estímulo. Uma vez que a função analítica começa a se exercer, as emoções se dissipam e, pouco a pouco, elas podem dar origem aos sentimentos.
5. Universalidade
Essa diferença refere-se à facilidade com que emoções e sentimentos podem ser vivenciados. Enquanto os primeiros são de natureza universal (os seres humanos em condições normais passam a experimentar todas as emoções), os segundos são mais complexos e não estão ao alcance de todas as pessoas.
6. Nível de intensidade
Tanto as emoções quanto os sentimentos podem se tornar intensos. Mas, por natureza, as emoções apresentam grande intensidade desde o momento em que se originam até que se dissipam. Em vez disso, os sentimentos podem diminuir sem deixar de existir, permanecendo adormecidos.
Descubra: Sentimentos de culpa e mau humor constante (depressão encoberta)
7. Consequências
Nosso comportamento é em grande parte guiado por emoções e sentimentos. As consequências de agir influenciado por uma emoção são muitas vezes imprevisíveis; poderíamos nos arrepender ou nos alegrar.
Na mesma ordem das ideias, as consequências dos sentimentos são mais avaliadas e mais previsíveis. O pensamento lógico que está presente nos sentimentos serve de represa para que os impulsos mais primitivos sejam canalizados de forma adaptativa.
8. Nível de expressividade
Enquanto os sentimentos podem ser bem escondidos, a ponto de precisarem ser expressos para que outros os descubram, as emoções são facilmente detectáveis a olho nu. Franzir as sobrancelhas e punhos cerrados, por exemplo, são indicadores claros de raiva nas pessoas.
Importância das emoções e sentimentos para a saúde mental
As emoções e os sentimentos fazem parte da vida de todos; não podemos evitar nenhuma emoção, nem podemos experimentar todos os sentimentos.
O mais saudável será aceitar as emoções que surgem e tentar, na medida do possível, não agir no primeiro impulso.
As diferenças entre uma emoção e um sentimento são muitas vezes difíceis de determinar, tendo em conta que muitas vezes esses dois construtos psicológicos são usados como sinônimos. Mas são conceitos diferentes um do outro.
Neste artigo mostraremos o que é uma emoção e o que é um sentimento, e depois veremos uma lista com as diferenças entre os dois. As emoções referem-se a estados intensos e temporários causados por estímulos externos ou internos, enquanto um sentimento implica processos cognitivos subjetivos e mais duradouros.
Diferenças entre emoção e sentimento
Como mencionamos, as emoções são respostas intensas aos estímulos que recebemos de fora ou de nossos pensamentos. Geralmente é algo transitório e não depende de nenhum processo superior de cognição. Raiva, vergonha, culpa, alegria, tristeza e surpresa são alguns exemplos.
Quanto aos sentimentos, trata-se da união entre as emoções e as funções superiores do pensamento. Ou seja, para que ele apareça devemos primeiro sentir uma emoção intensa. É o raciocínio das emoções que dá origem aos sentimentos. Eles existem na forma positiva e negativa.
Os sentimentos negativos são ciúme, desesperança, culpa, ira, frustração, hostilidade, medo e tristeza. Enquanto os positivos são humor, felicidade, esperança, gratidão e amor.
Podemos estabelecer, então, que a principal diferença entre emoções e sentimentos é o raciocínio. Enquanto a emoção surge abruptamente e muitas vezes é difícil de lidar, o sentimento é mais elaborado.
8 diferenças concretas entre emoção e sentimento
O raciocínio é apenas a principal diferença entre essas duas construções. A seguir veremos uma lista com outras diferenças. Na medida em que aprendemos a diferenciar emoções de sentimentos, melhoraremos a saúde mental.
1. Origem
As emoções vêm da parte mais primitiva do cérebro: o sistema límbico. É por isso que as sentimos tão intensamente e, muitas vezes, até acompanhamos reações físicas.
A origem dos sentimentos ocorre na estrutura mais evoluída do cérebro humano: o córtex pré-frontal. Assim, eles são capazes de evoluir e durar muito tempo na vida das pessoas.
2. Ordem de aparição
As emoções sempre chegam antes dos sentimentos, pois não requerem nenhum tipo de análise. Basta ver, ouvir ou sentir algo para se emocionar. A sensação demora um pouco mais para vir; será necessário que a pessoa pense e analise o que sente ou sentiu em algum momento.
3. Tempo de duração
Enquanto a emoção é de curta duração, o sentimento pode durar indefinidamente. Na verdade, pode-se dizer que as pessoas são capazes de escolher por quanto tempo manter seus sentimentos vivos.
A inteligência emocional é importante para evitar essa extensão além do que é saudável, pois certos aspectos negativos afetam todo o funcionamento orgânico social.
4. Implicação do pensamento
O processo de pensamento nas emoções está ausente. Como vimos, são respostas imediatas a algum estímulo. Uma vez que a função analítica começa a se exercer, as emoções se dissipam e, pouco a pouco, elas podem dar origem aos sentimentos.
5. Universalidade
Essa diferença refere-se à facilidade com que emoções e sentimentos podem ser vivenciados. Enquanto os primeiros são de natureza universal (os seres humanos em condições normais passam a experimentar todas as emoções), os segundos são mais complexos e não estão ao alcance de todas as pessoas.
6. Nível de intensidade
Tanto as emoções quanto os sentimentos podem se tornar intensos. Mas, por natureza, as emoções apresentam grande intensidade desde o momento em que se originam até que se dissipam. Em vez disso, os sentimentos podem diminuir sem deixar de existir, permanecendo adormecidos.
Descubra: Sentimentos de culpa e mau humor constante (depressão encoberta)
7. Consequências
Nosso comportamento é em grande parte guiado por emoções e sentimentos. As consequências de agir influenciado por uma emoção são muitas vezes imprevisíveis; poderíamos nos arrepender ou nos alegrar.
Na mesma ordem das ideias, as consequências dos sentimentos são mais avaliadas e mais previsíveis. O pensamento lógico que está presente nos sentimentos serve de represa para que os impulsos mais primitivos sejam canalizados de forma adaptativa.
8. Nível de expressividade
Enquanto os sentimentos podem ser bem escondidos, a ponto de precisarem ser expressos para que outros os descubram, as emoções são facilmente detectáveis a olho nu. Franzir as sobrancelhas e punhos cerrados, por exemplo, são indicadores claros de raiva nas pessoas.
Importância das emoções e sentimentos para a saúde mental
As emoções e os sentimentos fazem parte da vida de todos; não podemos evitar nenhuma emoção, nem podemos experimentar todos os sentimentos.
O mais saudável será aceitar as emoções que surgem e tentar, na medida do possível, não agir no primeiro impulso.
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- Otero, María. “Emociones, Sentimientos y Razonamientos En Didáctica de Las Ciencias.” Revista Electrónica de Investigación en Educación en Ciencias 1.1 (2006): 24–53. Print.
- Levav, Miriam. “Neuropsicología de la emoción. Particularidades en la infancia.” Revista Argentina de Neuropsicología 5 (2005): 15-24.
- Murillo Yélamos, José F., and María Rut Jiménez Liso. “LA AUTOGESTIÓN DE EMOCIONES Y SENTIMIENTOS PARA ‘SER BUENAS PERSONAS.’” International Journal of Developmental and Educational Psychology. Revista INFAD de Psicología. 3.1 (2017): 281. International Journal of Developmental and Educational Psychology. Revista INFAD de Psicología. Web.
- Mejía, David Iñaki López, et al. “El sistema límbico y las emociones: empatía en humanos y primates.” Psicología iberoamericana 17.2 (2009): 60-69.
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