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Diferenças entre amigdalite viral e bacteriana

4 minutos
A amigdalite é uma patologia caracterizada pela inflamação das amígdalas palatinas. Sua origem pode ser viral ou bacteriana, e os sintomas e tratamento dependem do agente causal.
Diferenças entre amigdalite viral e bacteriana
Última atualização: 30 maio, 2022

As amigdalites viral e bacteriana não diferem muito em seus sintomas. Trata-se de uma doença que causa febre, voz anasalada, dificuldade para engolir (disfagia) e dor local. Segundo a Academia Americana de Otorrinolaringologia, essa patologia é definida por uma inflamação nas amigdalas palatinas ou na mucosa faríngea.

Existem diferentes significados para ela, que também é conhecida como adenoamigdalite, amigdalite ou faringoamigdalite. Esse é um distúrbio de grande interesse clínico devido à sua frequência. Você sabe que tipos existem? A seguir explicaremos cada um para você.

Sobre a distribuição da amigdalite

Antes de descobrir as diferenças entre as amigdalites viral e bacteriana, vamos explorar um pouco o contexto dessa patologia, de acordo com sua incidência na população geral. Vários estudos mostram padrões repetitivos que se mantêm ao longo do tempo; aqui estão alguns exemplos:

  • A amigdalite aguda ocorre em 1 em cada 100 pacientes que procuram um médico. Ela é responsável por aproximadamente 20% das licenças médicas entre os adultos.
  • Nos Estados Unidos ela é motivo de 40 milhões de consultas por ano.
  • 400.000 desses casos requerem procedimentos cirúrgicos, como a remoção das amígdalas.
  • Esta patologia segue um padrão sazonal, dependendo da prevalência dos vírus e bactérias que a provocam durante o ano.

Como podemos ver, esta doença de origem infecciosa está presente de forma frequente nas consultas médicas. Portanto, saber identificá-la, tanto em relação à origem quanto em gravidade, é essencial. A seguir mostraremos as diferenças entre as variações virais e bacterianas.

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A amigdalite provoca dor de garganta e febre.

Para saber mais: Como tratar a faringite viral?

Diferenças entre amigdalite viral e bacteriana

A principal diferença entre as duas patologias é o seu agente causal. Estudos de revisão de literatura analisam as formas mais comuns da doença:

  • Estima-se que entre 50 e 90% das amigdalites sejam de origem viral. As partículas mais comuns envolvidas são o vírus Epstein-Barr, influenza, herpes simples e diversos adenovírus.
  • Os restantes 10 a 50% são de origem bacteriana. O principal patógeno que a gera é o estreptococo hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes).

É interessante destacar que o tipo causador depende, em parte, da idade do paciente. Outros estudos destacam que em crianças menores de três anos a forma mais prevalente é a viral, enquanto entre 5 e 10 anos as variações bacterianas são as mais comuns.

Amigdalite bacteriana

As mesmas investigações já mencionadas se aprofundam ainda mais nas bactérias patogênicas que provocam amigdalite bacteriana. Através de culturas de amostras faríngeas de crianças entre 3 e 10 anos com patologia de repetição, foram isolados os seguintes microrganismos:

  • Streptococcus pyogenes em 30,2% dos casos (estima-se que pode chegar a 40%).
  • Haemophilus influenzae em 20,3%.
  • Staphylococcus aureus em 19,2%.
  • Staphylococcus pneumoniae em 5%.

Todas essas porcentagens, inicialmente de natureza anedótica, nos mostram a grande variedade de bactérias que podem provocar amigdalite bacteriana em bebês. Essa forma é considerada mais grave que a variação viral, pois se desenvolve febre alta, dor de garganta intensa e aparecimento de placas de pus e mau hálito.

Ela pode cicatrizar espontaneamente após 3 ou 4 dias, depois de seu aparecimento em condições normais. De qualquer forma, existe uma complicação temida que é o reumatismo articular agudo (RAA), uma doença autoimune que aparece duas semanas após a infecção.

Outras fontes bibliográficas citam a importância do uso de antibióticos, pois eles proporcionam diversos benefícios. Alguns deles são os seguintes:

  1. Melhora clínica mais rápida, após 24-48 horas.
  2. Prevenção de complicações supurativas locais. As consultas profissionais estimam que ocorram em 1 a 2% dos casos, como o possível aparecimento de flegmão.
  3. Redução no tempo de contágio.
  4. Minimização dos efeitos colaterais.
  5. Prevenção do aparecimento de complicações não supurativas, como a RAA.

Amigdalite viral

A amigdalite viral, embora mais comum, geralmente se apresenta com um quadro menos grave. O período de incubação é curto, de dois a três dias, após o qual começa a aparecer um mal-estar generalizado com febre baixa.

Fontes bibliográficas revelam que esta patologia não tem grande relevância médica, uma vez que se cura em poucos dias e não apresenta complicações. Sendo de origem viral, uma vez que o sistema imunológico combate a infecção, os sintomas desaparecem sem grandes problemas.

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A garganta é o centro da infecção nestes casos, seja por um agente bacteriano ou viral.

Também pode te interessar: Como combater infecções naturalmente

O que lembrar em relação a amigdalite?

Mergulhamos no mundo da amigdalite viral e bacteriana, explicando suas diferenças essenciais. Recordemos o mais relevante entre as duas formas:

  • A variação viral é muito mais comum que a bacteriana e tem um padrão sazonal (como os vírus predominam no outono e inverno, ela é mais comum nesse período).
  • A forma viral é mais comum em bebês com menos de três anos de idade e, a partir de então, a amigdalite bacteriana se torna cada vez mais comum.
  • A amigdalite bacteriana apresenta uma condição mais grave e possíveis efeitos adversos a serem considerados. A infecção não é curada por si só.
  • No caso da variação bacteriana, é necessário o uso de antibióticos. Para os vírus, esse tratamento é inútil.

Tenha em mente, no entanto, que as duas formas são contagiosas devido à sua natureza. Por isso, quando existe suspeita de amigdalite, tanto de origem viral quanto bacteriana, é recomendável ir rapidamente ao médico ou pediatra de confiança.

As amigdalites viral e bacteriana não diferem muito em seus sintomas. Trata-se de uma doença que causa febre, voz anasalada, dificuldade para engolir (disfagia) e dor local. Segundo a Academia Americana de Otorrinolaringologia, essa patologia é definida por uma inflamação nas amigdalas palatinas ou na mucosa faríngea.

Existem diferentes significados para ela, que também é conhecida como adenoamigdalite, amigdalite ou faringoamigdalite. Esse é um distúrbio de grande interesse clínico devido à sua frequência. Você sabe que tipos existem? A seguir explicaremos cada um para você.

Sobre a distribuição da amigdalite

Antes de descobrir as diferenças entre as amigdalites viral e bacteriana, vamos explorar um pouco o contexto dessa patologia, de acordo com sua incidência na população geral. Vários estudos mostram padrões repetitivos que se mantêm ao longo do tempo; aqui estão alguns exemplos:

  • A amigdalite aguda ocorre em 1 em cada 100 pacientes que procuram um médico. Ela é responsável por aproximadamente 20% das licenças médicas entre os adultos.
  • Nos Estados Unidos ela é motivo de 40 milhões de consultas por ano.
  • 400.000 desses casos requerem procedimentos cirúrgicos, como a remoção das amígdalas.
  • Esta patologia segue um padrão sazonal, dependendo da prevalência dos vírus e bactérias que a provocam durante o ano.

Como podemos ver, esta doença de origem infecciosa está presente de forma frequente nas consultas médicas. Portanto, saber identificá-la, tanto em relação à origem quanto em gravidade, é essencial. A seguir mostraremos as diferenças entre as variações virais e bacterianas.

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A amigdalite provoca dor de garganta e febre.

Para saber mais: Como tratar a faringite viral?

Diferenças entre amigdalite viral e bacteriana

A principal diferença entre as duas patologias é o seu agente causal. Estudos de revisão de literatura analisam as formas mais comuns da doença:

  • Estima-se que entre 50 e 90% das amigdalites sejam de origem viral. As partículas mais comuns envolvidas são o vírus Epstein-Barr, influenza, herpes simples e diversos adenovírus.
  • Os restantes 10 a 50% são de origem bacteriana. O principal patógeno que a gera é o estreptococo hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes).

É interessante destacar que o tipo causador depende, em parte, da idade do paciente. Outros estudos destacam que em crianças menores de três anos a forma mais prevalente é a viral, enquanto entre 5 e 10 anos as variações bacterianas são as mais comuns.

Amigdalite bacteriana

As mesmas investigações já mencionadas se aprofundam ainda mais nas bactérias patogênicas que provocam amigdalite bacteriana. Através de culturas de amostras faríngeas de crianças entre 3 e 10 anos com patologia de repetição, foram isolados os seguintes microrganismos:

  • Streptococcus pyogenes em 30,2% dos casos (estima-se que pode chegar a 40%).
  • Haemophilus influenzae em 20,3%.
  • Staphylococcus aureus em 19,2%.
  • Staphylococcus pneumoniae em 5%.

Todas essas porcentagens, inicialmente de natureza anedótica, nos mostram a grande variedade de bactérias que podem provocar amigdalite bacteriana em bebês. Essa forma é considerada mais grave que a variação viral, pois se desenvolve febre alta, dor de garganta intensa e aparecimento de placas de pus e mau hálito.

Ela pode cicatrizar espontaneamente após 3 ou 4 dias, depois de seu aparecimento em condições normais. De qualquer forma, existe uma complicação temida que é o reumatismo articular agudo (RAA), uma doença autoimune que aparece duas semanas após a infecção.

Outras fontes bibliográficas citam a importância do uso de antibióticos, pois eles proporcionam diversos benefícios. Alguns deles são os seguintes:

  1. Melhora clínica mais rápida, após 24-48 horas.
  2. Prevenção de complicações supurativas locais. As consultas profissionais estimam que ocorram em 1 a 2% dos casos, como o possível aparecimento de flegmão.
  3. Redução no tempo de contágio.
  4. Minimização dos efeitos colaterais.
  5. Prevenção do aparecimento de complicações não supurativas, como a RAA.

Amigdalite viral

A amigdalite viral, embora mais comum, geralmente se apresenta com um quadro menos grave. O período de incubação é curto, de dois a três dias, após o qual começa a aparecer um mal-estar generalizado com febre baixa.

Fontes bibliográficas revelam que esta patologia não tem grande relevância médica, uma vez que se cura em poucos dias e não apresenta complicações. Sendo de origem viral, uma vez que o sistema imunológico combate a infecção, os sintomas desaparecem sem grandes problemas.

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A garganta é o centro da infecção nestes casos, seja por um agente bacteriano ou viral.

Também pode te interessar: Como combater infecções naturalmente

O que lembrar em relação a amigdalite?

Mergulhamos no mundo da amigdalite viral e bacteriana, explicando suas diferenças essenciais. Recordemos o mais relevante entre as duas formas:

  • A variação viral é muito mais comum que a bacteriana e tem um padrão sazonal (como os vírus predominam no outono e inverno, ela é mais comum nesse período).
  • A forma viral é mais comum em bebês com menos de três anos de idade e, a partir de então, a amigdalite bacteriana se torna cada vez mais comum.
  • A amigdalite bacteriana apresenta uma condição mais grave e possíveis efeitos adversos a serem considerados. A infecção não é curada por si só.
  • No caso da variação bacteriana, é necessário o uso de antibióticos. Para os vírus, esse tratamento é inútil.

Tenha em mente, no entanto, que as duas formas são contagiosas devido à sua natureza. Por isso, quando existe suspeita de amigdalite, tanto de origem viral quanto bacteriana, é recomendável ir rapidamente ao médico ou pediatra de confiança.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Archer, S., Rosenfeld, R., Mitchell, R., & Baugh, R. (2010). Clinical Practice Guideline: Tonsillectomy in Children. Otolaryngology–Head and Neck Surgery143(2_suppl), P12-P12.
  • Couloigner, V., & Graber, M. (2014). Amigdalitis y sus complicaciones. EMC-Otorrinolaringología43(2), 1-14.
  • FONT, E. (2001). Faringitis y amigdalitis. Tratamiento etiológico y sintomático. Offarm.
  • AGUDA, A. Amigdalitis aguda. Criterios de amigdalectomía.
  • González, F. Á., & Lastres, J. S. (2011). Faringoamigdalitis aguda. Protocolos diagnóstico-terapéuticos de la Academia Española de Pediatría: Infectología pediátrica. Capitulo4, 25-36.
  • Cuestas, G., Losano, T., Zambrano, L., Ferraz, R., DAquila, M., & Rodríguez, H. (2014). Complicaciones de las faringitis bacterianas. Re vista Faso21(2), 38-52.
  • Carpinelli, Letizia, et al. “Frecuencia de serogrupos de estreptococos beta-hemolíticos en hisopados faríngeos de pacientes con faringitis.” Memorias del Instituto de Investigaciones en Ciencias de la Salud 6.1 (2008).
  • Pertuiset, E. “Reumatismo articular agudo y reumatismo postestreptocócico.” EMC-Aparato Locomotor 40.3 (2007): 1-14.

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