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O que é uma dieta sustentável?

4 minutos
A dieta sustentável é um modelo alimentar que vai além da preocupação com a saúde. Continue lendo e descubra seus fundamentos e por que ela é recomendada.
O que é uma dieta sustentável?
Última atualização: 25 dezembro, 2020

Você já ouviu falar sobre a dieta sustentável? A poluição ambiental é um dos processos de maior preocupação global. As emissões de gases e resíduos na atmosfera podem condicionar a sobrevivência dos humanos como espécie nas próximas décadas. Por isso, uma série de medidas estão sendo implementadas. Algumas delas são relacionadas à alimentação.

Vamos explicar em que consiste esse modelo alimentar que vai além do conceito de saúde. Além de garantir o bom funcionamento do organismo, ele se preocupa com a origem dos alimentos e o impacto ambiental da sua produção. Você quer saber mais? Continue lendo.

A dieta sustentável: um modelo alimentar respeitoso

A dieta sustentável, conforme afirma o artigo publicado na revista The Proceedings of the Nutrition Societytem como um dos seus principais objetivos reduzir a pegada ecológica do ser humano no planeta. Isto é, utilizar menos energia e produtos químicos na pecuária e agricultura.

Além disso, defende a compra de alimentos locais, reduzindo os custos com combustíveis oriundos do transporte internacional. Seguindo uma série de diretrizes básicas, as emissões de gases na atmosfera podem ser significativamente reduzidas.

Por outro lado, esse modelo alimentar prioriza o consumo de produtos de origem vegetal, uma vez que sua taxa de renovação é superior a dos alimentos de origem animal. O impacto nas cadeias alimentares da natureza será menor e, dessa forma, também será evitado o desaparecimento de espécies, condicionado ao consumo exagerado e à exploração excessiva de recursos.

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A alimentação sustentável apoia a economia local priorizando a compra de produtores locais.

Sustentável e saudável

De qualquer forma, não pense que uma dieta sustentável só se preocupa com o meio ambiente. A dieta proposta também é benéfica para a saúde.

Na verdade, o consumo de frutas e vegetais em abundância está associado a um melhor funcionamento do metabolismo. Uma revisão de um estudo publicado em 2017 relacionou positivamente a ingestão de produtos vegetais com a redução do risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

Essa condição se deve, entre outras coisas, ao teor de flavonoides de frutas e vegetais. Os flavonoides são compostos antioxidantes e anti-inflamatórios encontrados na natureza em pequenas proporções.

Os flavonoides são, geralmente, pigmentos responsáveis ​​por trazer cor aos alimentos. Eles são capazes, segundo pesquisas publicadas no Journal of Medicinal Food, de reduzir o risco de desenvolver patologias neurológicas, como o mal de Parkinson.

Menos alimentos processados em uma dieta sustentável

Como vimos, a dieta sustentável defende o consumo de produtos locais, com baixo grau de processamento industrial. Isso restringe a ingestão de todos os alimentos que foram submetidos a longos refinamentos, o que implica um alto consumo de energia.

Esses produtos ultraprocessados ​​também são responsáveis ​​pelo desenvolvimento de muitas patologias complexas. Um exemplo é a diabetes. Esta doença endêmica está associada à ingestão regular de alimentos doces ricos em açúcares adicionados. Existe uma revisão sistemática de 2017 que mostra que a presença regular desses alimentos na dieta condiciona a saúde metabólica.

Não só o metabolismo se beneficiará com essa mudança de tendência; o sistema cardiovascular também. Já mencionamos que comer vegetais reduz o risco de problemas cardíacos.

A restrição de alimentos ultraprocessados também é capaz de exercer esse efeito. Os especialistas afirmam que os alimentos ricos em gorduras trans são os principais responsáveis ​​pelas causas sistêmicas de inflamação da aterosclerose, com efeitos negativos na circulação sanguínea.

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A dieta sustentável dá preferência a vegetais frescos e evita os ultraprocessados.

A dieta sustentável melhora a economia local

Por último, mas não menos importante, devemos enfatizar que o modelo de alimentação sustentável é benéfico para a economia local. Consumir produtos locais aumenta a renda dos pequenos produtores.

Desta forma, reduz-se a presença de multinacionais no setor primário, muitas vezes responsáveis ​​por condições de trabalho e salários abusivos. A alimentação sustentável não só melhora a saúde e respeita o meio ambiente, mas também é capaz de ajudar a pecuária e os trabalhadores agrícolas.

Coloque em prática este modelo saudável, respeitoso e sustentável

Agora que você sabe no que consiste uma dieta sustentável e quais são as suas vantagens, pode seguir alguns dos seus conselhos. Além de fazer bem à saúde, respeita o meio ambiente e os direitos de muitos trabalhadores.

A implementação deste modelo de alimentação ajudará a evitar desigualdades e prevenir a extinção de espécies animais. Como se tudo isso não bastasse, reduz-se o risco de desenvolver patologias complexas associadas a uma alimentação pouco saudável.

Na próxima vez em que você for fazer compras, opte por ir a um estabelecimento local em vez de uma grande rede de supermercado. Além disso, verifique os rótulos dos alimentos para obter mais informações sobre o método de produção, e aumente o seu consumo de vegetais locais e orgânicos.

Você já ouviu falar sobre a dieta sustentável? A poluição ambiental é um dos processos de maior preocupação global. As emissões de gases e resíduos na atmosfera podem condicionar a sobrevivência dos humanos como espécie nas próximas décadas. Por isso, uma série de medidas estão sendo implementadas. Algumas delas são relacionadas à alimentação.

Vamos explicar em que consiste esse modelo alimentar que vai além do conceito de saúde. Além de garantir o bom funcionamento do organismo, ele se preocupa com a origem dos alimentos e o impacto ambiental da sua produção. Você quer saber mais? Continue lendo.

A dieta sustentável: um modelo alimentar respeitoso

A dieta sustentável, conforme afirma o artigo publicado na revista The Proceedings of the Nutrition Societytem como um dos seus principais objetivos reduzir a pegada ecológica do ser humano no planeta. Isto é, utilizar menos energia e produtos químicos na pecuária e agricultura.

Além disso, defende a compra de alimentos locais, reduzindo os custos com combustíveis oriundos do transporte internacional. Seguindo uma série de diretrizes básicas, as emissões de gases na atmosfera podem ser significativamente reduzidas.

Por outro lado, esse modelo alimentar prioriza o consumo de produtos de origem vegetal, uma vez que sua taxa de renovação é superior a dos alimentos de origem animal. O impacto nas cadeias alimentares da natureza será menor e, dessa forma, também será evitado o desaparecimento de espécies, condicionado ao consumo exagerado e à exploração excessiva de recursos.

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A alimentação sustentável apoia a economia local priorizando a compra de produtores locais.

Sustentável e saudável

De qualquer forma, não pense que uma dieta sustentável só se preocupa com o meio ambiente. A dieta proposta também é benéfica para a saúde.

Na verdade, o consumo de frutas e vegetais em abundância está associado a um melhor funcionamento do metabolismo. Uma revisão de um estudo publicado em 2017 relacionou positivamente a ingestão de produtos vegetais com a redução do risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

Essa condição se deve, entre outras coisas, ao teor de flavonoides de frutas e vegetais. Os flavonoides são compostos antioxidantes e anti-inflamatórios encontrados na natureza em pequenas proporções.

Os flavonoides são, geralmente, pigmentos responsáveis ​​por trazer cor aos alimentos. Eles são capazes, segundo pesquisas publicadas no Journal of Medicinal Food, de reduzir o risco de desenvolver patologias neurológicas, como o mal de Parkinson.

Menos alimentos processados em uma dieta sustentável

Como vimos, a dieta sustentável defende o consumo de produtos locais, com baixo grau de processamento industrial. Isso restringe a ingestão de todos os alimentos que foram submetidos a longos refinamentos, o que implica um alto consumo de energia.

Esses produtos ultraprocessados ​​também são responsáveis ​​pelo desenvolvimento de muitas patologias complexas. Um exemplo é a diabetes. Esta doença endêmica está associada à ingestão regular de alimentos doces ricos em açúcares adicionados. Existe uma revisão sistemática de 2017 que mostra que a presença regular desses alimentos na dieta condiciona a saúde metabólica.

Não só o metabolismo se beneficiará com essa mudança de tendência; o sistema cardiovascular também. Já mencionamos que comer vegetais reduz o risco de problemas cardíacos.

A restrição de alimentos ultraprocessados também é capaz de exercer esse efeito. Os especialistas afirmam que os alimentos ricos em gorduras trans são os principais responsáveis ​​pelas causas sistêmicas de inflamação da aterosclerose, com efeitos negativos na circulação sanguínea.

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A dieta sustentável dá preferência a vegetais frescos e evita os ultraprocessados.

A dieta sustentável melhora a economia local

Por último, mas não menos importante, devemos enfatizar que o modelo de alimentação sustentável é benéfico para a economia local. Consumir produtos locais aumenta a renda dos pequenos produtores.

Desta forma, reduz-se a presença de multinacionais no setor primário, muitas vezes responsáveis ​​por condições de trabalho e salários abusivos. A alimentação sustentável não só melhora a saúde e respeita o meio ambiente, mas também é capaz de ajudar a pecuária e os trabalhadores agrícolas.

Coloque em prática este modelo saudável, respeitoso e sustentável

Agora que você sabe no que consiste uma dieta sustentável e quais são as suas vantagens, pode seguir alguns dos seus conselhos. Além de fazer bem à saúde, respeita o meio ambiente e os direitos de muitos trabalhadores.

A implementação deste modelo de alimentação ajudará a evitar desigualdades e prevenir a extinção de espécies animais. Como se tudo isso não bastasse, reduz-se o risco de desenvolver patologias complexas associadas a uma alimentação pouco saudável.

Na próxima vez em que você for fazer compras, opte por ir a um estabelecimento local em vez de uma grande rede de supermercado. Além disso, verifique os rótulos dos alimentos para obter mais informações sobre o método de produção, e aumente o seu consumo de vegetais locais e orgânicos.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Aune D., Giovannucci E., Boffetta P., Fadness LT., et al., Fruit and vegetable intake and the risk of cardiovascular disease, total cancer and all cause mortality a systematic review and dose response meta analysis of prospective studies. Int J Epidemiol, 2017. 46 (3): 1029-1056.
  • Jung UJ., Kim SR., Beneficial effects of flavonoids against parkinson’s disease. J Med Food, 2018. 21 (5): 421-432.
  • Schwingshackl L., Hoffman G., Lampousi AM., Knuppel S., et al., Food groups and risk of type 2 diabetes mellitus: a systematic review and meta analysis of prospective studies. Eur J Epidemiol, 2017. 32 (5): 363-375.
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  • Serra-Majem, L. “Nutrición comunitaria y sostenibilidad: concepto y evidencias.” Revista Espanola de Nutrición Comunitaria 16.1 (2010): 35-40.
  • Serra-Majem, Lluis, and Adriana Ortiz-Andrellucchi. “La dieta mediterránea como ejemplo de una alimentación y nutrición sostenibles: enfoque multidisciplinar.” Nutrición hospitalaria 35.4 (2018): 96-101.
  • Campos Muñoz, Jesulin. “Hipótesis dieta-corazón?: A propósito del “Minnesota Coronary Experiment.” Revista Medica Herediana 28.2 (2017): 134-135.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.