Diagnóstico e tratamento do diabetes insipidus
O diabetes insipidus é um distúrbio que ocorre devido a uma deficiência parcial ou total de uma substância chamada vasopressina. Também ocorre quando o corpo tem resistência à absorção desse componente. Sua principal característica é que provoca poliúria, ou seja, mais urina do que o normal.
Existem duas variações de diabetes insipidus: central e nefrogênica. Nos dois casos, pode ser primária ou secundária. A primária é genética e a secundária é adquirida. A central se origina no hipotálamo e é a forma mais comum desse distúrbio. O diabetes insipidus nefrogênico, por outro lado, é de origem renal.
Os principais sintomas em todas as formas de diabetes insipidus são poliúria, como observado acima, e polidipsia, ou sede excessiva. O paciente afetado por esse distúrbio pode ter níveis de urina que variam de 3 a 30 litros por dia. Se os líquidos não forem substituídos, pode ocorrer uma desidratação e/ou hipovolemia.
Causas do diabetes insípidus
O diabetes insipidus ocorre quando o corpo é incapaz de regular o líquido corporal. Em uma situação normal, há um equilíbrio entre a quantidade de líquidos consumidos e a excreção dos rins. Esse equilíbrio não é alcançado neste tipo de diabetes.
A excreção dos rins é amplamente determinada pela produção de um hormônio antidiurético chamado vasopressina (ADH). Ele é parte da função do hipotálamo. Esse hormônio, por sua vez, é armazenado na hipófise. Se o corpo começa a desidratar, ele libera esse hormônio na corrente sanguínea.
O que acontece a seguir é que a vasopressina ativa os túbulos renais. Isso faz com que a urina se concentre e esses túbulos liberem um pouco de água na corrente sanguínea, impedindo que ela se perca ao urinar.
No diabetes insípidus central, há danos no hipotálamo ou na hipófise que limitam a produção, armazenamento ou liberação de vasopressina. No diabetes insípidus nefrogênico, o erro ocorre nos túbulos renais. Estes não reagem à vasopressina da forma como deveriam.
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Diagnóstico
Vários exames costumam ser necessários para diagnosticar o diabetes insipidus. Isso ocorre porque seus sintomas são semelhantes aos de muitas outras doenças. O diagnóstico também deve especificar que tipo de diabetes insipidus afeta o paciente, o que aumenta ainda mais a complexidade do diagnóstico.
Estes exames básicos costumam ser realizados:
- Teste de privação de água. É o teste mais comum. O paciente deve parar de beber líquidos por um tempo, sob supervisão médica. O efeito que isso tem no sangue, peso corporal, produção de urina e concentração sanguínea é monitorado.
- Exame de urina. Esta análise permite determinar o nível de concentração da urina. Estabelece quanta água há nela em relação às outras substâncias excretadas.
- Ressonância magnética. Este tipo de análise permite verificar imagens detalhadas dos tecidos do cérebro, para determinar se há alguma anomalia na hipófise e nas áreas adjacentes.
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Tratamento para ambos os tipos de diabetes insipidus
O tratamento do diabetes insipidus depende do tipo. Em geral, o diabetes insipidus central é tratado através da reposição hormonal e do manejo adequado das causas que podem ser corrigidas. Se não for tratado adequadamente, poderá causar danos permanentes aos rins.
O uso de desmopressina, um análogo sintético do hormônio vasopressina, costuma ser indicado. Ele tem propriedades vasoconstritoras e antidiuréticas, com um efeito duradouro. Sua apresentação é na forma de uma solução intranasal. Também pode ser administrado por via subcutânea. A via intravenosa é usada apenas em situações de emergência.
Às vezes, o tratamento é realizado com medicamentos não hormonais. Neste caso, são utilizados três grupos: inibidores da prostaglandina, diuréticos (do grupo tiazida) e drogas liberadoras de vasopressina. Sua combinação geralmente produz os resultados esperados.
O diabetes insipidus nefrogênico geralmente é tratado com dieta e medicamentos que reduzem o volume de urina, em geral anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e diuréticos tiazídicos. Além disso, é recomendada uma dieta pobre em sal e proteínas. Nos dois tipos, é importante evitar a desidratação.
O diabetes insipidus é um distúrbio que ocorre devido a uma deficiência parcial ou total de uma substância chamada vasopressina. Também ocorre quando o corpo tem resistência à absorção desse componente. Sua principal característica é que provoca poliúria, ou seja, mais urina do que o normal.
Existem duas variações de diabetes insipidus: central e nefrogênica. Nos dois casos, pode ser primária ou secundária. A primária é genética e a secundária é adquirida. A central se origina no hipotálamo e é a forma mais comum desse distúrbio. O diabetes insipidus nefrogênico, por outro lado, é de origem renal.
Os principais sintomas em todas as formas de diabetes insipidus são poliúria, como observado acima, e polidipsia, ou sede excessiva. O paciente afetado por esse distúrbio pode ter níveis de urina que variam de 3 a 30 litros por dia. Se os líquidos não forem substituídos, pode ocorrer uma desidratação e/ou hipovolemia.
Causas do diabetes insípidus
O diabetes insipidus ocorre quando o corpo é incapaz de regular o líquido corporal. Em uma situação normal, há um equilíbrio entre a quantidade de líquidos consumidos e a excreção dos rins. Esse equilíbrio não é alcançado neste tipo de diabetes.
A excreção dos rins é amplamente determinada pela produção de um hormônio antidiurético chamado vasopressina (ADH). Ele é parte da função do hipotálamo. Esse hormônio, por sua vez, é armazenado na hipófise. Se o corpo começa a desidratar, ele libera esse hormônio na corrente sanguínea.
O que acontece a seguir é que a vasopressina ativa os túbulos renais. Isso faz com que a urina se concentre e esses túbulos liberem um pouco de água na corrente sanguínea, impedindo que ela se perca ao urinar.
No diabetes insípidus central, há danos no hipotálamo ou na hipófise que limitam a produção, armazenamento ou liberação de vasopressina. No diabetes insípidus nefrogênico, o erro ocorre nos túbulos renais. Estes não reagem à vasopressina da forma como deveriam.
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Diagnóstico
Vários exames costumam ser necessários para diagnosticar o diabetes insipidus. Isso ocorre porque seus sintomas são semelhantes aos de muitas outras doenças. O diagnóstico também deve especificar que tipo de diabetes insipidus afeta o paciente, o que aumenta ainda mais a complexidade do diagnóstico.
Estes exames básicos costumam ser realizados:
- Teste de privação de água. É o teste mais comum. O paciente deve parar de beber líquidos por um tempo, sob supervisão médica. O efeito que isso tem no sangue, peso corporal, produção de urina e concentração sanguínea é monitorado.
- Exame de urina. Esta análise permite determinar o nível de concentração da urina. Estabelece quanta água há nela em relação às outras substâncias excretadas.
- Ressonância magnética. Este tipo de análise permite verificar imagens detalhadas dos tecidos do cérebro, para determinar se há alguma anomalia na hipófise e nas áreas adjacentes.
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Tratamento para ambos os tipos de diabetes insipidus
O tratamento do diabetes insipidus depende do tipo. Em geral, o diabetes insipidus central é tratado através da reposição hormonal e do manejo adequado das causas que podem ser corrigidas. Se não for tratado adequadamente, poderá causar danos permanentes aos rins.
O uso de desmopressina, um análogo sintético do hormônio vasopressina, costuma ser indicado. Ele tem propriedades vasoconstritoras e antidiuréticas, com um efeito duradouro. Sua apresentação é na forma de uma solução intranasal. Também pode ser administrado por via subcutânea. A via intravenosa é usada apenas em situações de emergência.
Às vezes, o tratamento é realizado com medicamentos não hormonais. Neste caso, são utilizados três grupos: inibidores da prostaglandina, diuréticos (do grupo tiazida) e drogas liberadoras de vasopressina. Sua combinação geralmente produz os resultados esperados.
O diabetes insipidus nefrogênico geralmente é tratado com dieta e medicamentos que reduzem o volume de urina, em geral anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e diuréticos tiazídicos. Além disso, é recomendada uma dieta pobre em sal e proteínas. Nos dois tipos, é importante evitar a desidratação.
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Hernández-Yero, A. (1998). Tratamiento farmacológico de la diabetes insípida del adulto. Revista Cubana Endocrinol, 9(2), 164-8.
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