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Desconfortos digestivos causados pela ansiedade

3 minutos
As pessoas que sofrem de ansiedade costumam perder completamente o apetite ou, pelo contrário, não conseguem controlar a quantidade de alimentos e comem de maneira exagerada.
Desconfortos digestivos causados pela ansiedade
Escrito por Carmen Martín
Última atualização: 23 agosto, 2022

A ansiedade se transformou em um dos problemas com maior impacto e prevalência no mundo nos últimos anos. Os psicólogos tentam explicar que esse é, na verdade, um mecanismo natural de sobrevivência. Entretanto, a ansiedade provoca muitas alterações no nosso organismo, e entre elas podemos citar os desconfortos digestivos.

Embora seja verdade que a ansiedade se enquadre na categoria de patologias psicológicas, seus sintomas vão muito além. Ela pode afetar muitos aspectos do nosso corpo, e os sintomas mais comuns são aqueles relacionados ao sistema digestivo.

Estima-se que 260 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de ansiedade. Cerca de 25% da população tem sintomas digestivos, como náuseas ou peso no estômago, cuja origem se deve a esse problema.

Portanto, neste artigo, explicaremos quais são os desconfortos digestivos que ocorrem com frequência por causa da ansiedade. É importante ser capaz de detectar esses sintomas e controlar a patologia para que eles não prejudiquem a qualidade de vida.

Quais são os desconfortos digestivos causados ​​pela ansiedade?

A verdade é que a ansiedade afeta cada pessoa de maneira diferente. Ainda assim, a maioria dos sintomas está relacionada a um estado de nervosismo e tensão. A expressão “borboletas no estômago”, mesmo que tenha uma conotação romântica, pode ser um sintoma dessa patologia.

Existem muitos desconfortos digestivos que podem aparecer devido à ansiedade e ao estresse. É muito comum sentir dor ou pressão na região do estômago, por exemplo. Entretanto, isso não afeta apenas essa parte do corpo; os sintomas podem surgir em qualquer região do sistema digestivo. Alguns deles são:

  • Boca muito seca.
  • Náusea e vontade de vomitar.
  • Digestão pesada: acompanhada de azia ou queimação.
  • Mudanças nos hábitos alimentares: a pessoa pode sentir a necessidade de comer compulsivamente, de maneira exagerada, ou pode perder completamente o apetite.
  • Cólon irritável: é uma patologia que provoca dores abdominais e alterações no trânsito intestinal, sem que haja alteração orgânica ou analítica que justifique esses transtornos.
  • Prisão de ventre ou diarreia.

O maior problema dos desconfortos digestivos associados à ansiedade são as mudanças nos hábitos alimentares. As pessoas que perdem o apetite por esse motivo podem ficar desnutridas.

Por outro lado, aqueles que não conseguem controlar a compulsão por comida têm maior risco de ficar obesos ou com sobrepeso. Inclusive, isso pode desencadear diabetes mellitus ou dislipidemia.

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A compulsão alimentar é um subproduto da ansiedade. Comportamentos repetitivos aumentam o risco de obesidade.

Você pode se interessar: 3 gatilhos que nos fazem comer por ansiedade

O que fazer para controlar os desconfortos digestivos causados pela ansiedade?

A primeira coisa a saber é que esta é uma doença como qualquer outra. Devemos nos esforçar para deixar de lado os preconceitos com relação aos transtornos emocionais e entender que não há nada de errado em pedir ajuda para resolvê-los.

Existem muitos tipos de terapias e até medicamentos que ajudam a aliviar a ansiedade. Além disso, também existem algumas medidas simples que podem melhorar os desconfortos digestivos.

Em primeiro lugar, o ideal é controlar a dieta. A alimentação deve ser equilibrada e mais ou menos constante. As refeições devem ser feitas sempre no mesmo horário. Você também deve escolher alimentos leves que não exijam uma digestão muito pesada. Evite gordura saturada e produtos processados.

Apesar disso, a verdade é que todas essas medidas que melhoram o desconforto digestivo são apenas temporárias. Os problemas digestivos podem se tornar crônicos se não reduzirmos a ansiedade. Portanto, o mais importante é agir na raiz do problema.

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Os problemas digestivos, nesses casos, estão enraizados na ansiedade. É ela que você deve controlar para aliviar os sintomas.

Não deixe de ler: Você sofre de ansiedade? Saiba como enfrentá-la

Conclusão

A ansiedade é um problema de saúde que não apenas nos afeta psicologicamente, mas pode causar vários sintomas físicos. Alguns deles são distúrbios digestivos, como pressão no estômago, náuseas e alterações no apetite, enquanto outros são mudanças comportamentais, como compulsão alimentar.

Não devemos ter vergonha de sentir ansiedade. É essencial buscar ajuda, pois um bom psicólogo e uma terapia adequada à sua personalidade vão ajudá-lo a melhorar significativamente a sua qualidade de vida.

A ansiedade se transformou em um dos problemas com maior impacto e prevalência no mundo nos últimos anos. Os psicólogos tentam explicar que esse é, na verdade, um mecanismo natural de sobrevivência. Entretanto, a ansiedade provoca muitas alterações no nosso organismo, e entre elas podemos citar os desconfortos digestivos.

Embora seja verdade que a ansiedade se enquadre na categoria de patologias psicológicas, seus sintomas vão muito além. Ela pode afetar muitos aspectos do nosso corpo, e os sintomas mais comuns são aqueles relacionados ao sistema digestivo.

Estima-se que 260 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de ansiedade. Cerca de 25% da população tem sintomas digestivos, como náuseas ou peso no estômago, cuja origem se deve a esse problema.

Portanto, neste artigo, explicaremos quais são os desconfortos digestivos que ocorrem com frequência por causa da ansiedade. É importante ser capaz de detectar esses sintomas e controlar a patologia para que eles não prejudiquem a qualidade de vida.

Quais são os desconfortos digestivos causados ​​pela ansiedade?

A verdade é que a ansiedade afeta cada pessoa de maneira diferente. Ainda assim, a maioria dos sintomas está relacionada a um estado de nervosismo e tensão. A expressão “borboletas no estômago”, mesmo que tenha uma conotação romântica, pode ser um sintoma dessa patologia.

Existem muitos desconfortos digestivos que podem aparecer devido à ansiedade e ao estresse. É muito comum sentir dor ou pressão na região do estômago, por exemplo. Entretanto, isso não afeta apenas essa parte do corpo; os sintomas podem surgir em qualquer região do sistema digestivo. Alguns deles são:

  • Boca muito seca.
  • Náusea e vontade de vomitar.
  • Digestão pesada: acompanhada de azia ou queimação.
  • Mudanças nos hábitos alimentares: a pessoa pode sentir a necessidade de comer compulsivamente, de maneira exagerada, ou pode perder completamente o apetite.
  • Cólon irritável: é uma patologia que provoca dores abdominais e alterações no trânsito intestinal, sem que haja alteração orgânica ou analítica que justifique esses transtornos.
  • Prisão de ventre ou diarreia.

O maior problema dos desconfortos digestivos associados à ansiedade são as mudanças nos hábitos alimentares. As pessoas que perdem o apetite por esse motivo podem ficar desnutridas.

Por outro lado, aqueles que não conseguem controlar a compulsão por comida têm maior risco de ficar obesos ou com sobrepeso. Inclusive, isso pode desencadear diabetes mellitus ou dislipidemia.

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A compulsão alimentar é um subproduto da ansiedade. Comportamentos repetitivos aumentam o risco de obesidade.

Você pode se interessar: 3 gatilhos que nos fazem comer por ansiedade

O que fazer para controlar os desconfortos digestivos causados pela ansiedade?

A primeira coisa a saber é que esta é uma doença como qualquer outra. Devemos nos esforçar para deixar de lado os preconceitos com relação aos transtornos emocionais e entender que não há nada de errado em pedir ajuda para resolvê-los.

Existem muitos tipos de terapias e até medicamentos que ajudam a aliviar a ansiedade. Além disso, também existem algumas medidas simples que podem melhorar os desconfortos digestivos.

Em primeiro lugar, o ideal é controlar a dieta. A alimentação deve ser equilibrada e mais ou menos constante. As refeições devem ser feitas sempre no mesmo horário. Você também deve escolher alimentos leves que não exijam uma digestão muito pesada. Evite gordura saturada e produtos processados.

Apesar disso, a verdade é que todas essas medidas que melhoram o desconforto digestivo são apenas temporárias. Os problemas digestivos podem se tornar crônicos se não reduzirmos a ansiedade. Portanto, o mais importante é agir na raiz do problema.

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Os problemas digestivos, nesses casos, estão enraizados na ansiedade. É ela que você deve controlar para aliviar os sintomas.

Não deixe de ler: Você sofre de ansiedade? Saiba como enfrentá-la

Conclusão

A ansiedade é um problema de saúde que não apenas nos afeta psicologicamente, mas pode causar vários sintomas físicos. Alguns deles são distúrbios digestivos, como pressão no estômago, náuseas e alterações no apetite, enquanto outros são mudanças comportamentais, como compulsão alimentar.

Não devemos ter vergonha de sentir ansiedade. É essencial buscar ajuda, pois um bom psicólogo e uma terapia adequada à sua personalidade vão ajudá-lo a melhorar significativamente a sua qualidade de vida.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Síndrome del intestino irritable: MedlinePlus en español. (2020). Retrieved 3 July 2020, from https://medlineplus.gov/spanish/irritablebowelsyndrome.html
  • Día Mundial de la Salud Mental 2017 – La salud mental en el lugar de trabajo. (2017). Retrieved 3 July 2020, from https://www.who.int/mental_health/world-mental-health-day/2017/es/
  • Trastorno de ansiedad generalizada – Síntomas y causas – Mayo Clinic. (2018). Retrieved 3 July 2020, from https://www.mayoclinic.org/es-es/diseases-conditions/generalized-anxiety-disorder/symptoms-causes/syc-20360803
  • Bercik, P., Park, A. J., Sinclair, D., Khoshdel, A., Lu, J., Huang, X., … & Berger, B. (2011). The anxiolytic effect of Bifidobacterium longum NCC3001 involves vagal pathways for gut–brain communication. Neurogastroenterology & Motility, 23(12), 1132-1139.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.