Depressão pós-parto: o que é e como tratá-la
Revisado e aprovado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli
Embora a chegada do bebê seja um momento de grande emoção para a família, algumas mães podem se sentir invadidas por uma inexplicável e intensa sensação de tristeza, que dura vários dias. Falamos da depressão pós-parto.
De acordo com um estudo da Universidade Autônoma de Barcelona, esse tipo de depressão afeta 10-15% das mulheres. De fato, mesmo que a gravidez tenha sido desejada e planejada, isso não impede que se sofra desse estado. Aparentemente, a brusca diminuição dos hormônios que experimenta o corpo após o nascimento do bebê, pode ser um gatilho fundamental de seus sintomas, mas não o único.
No entanto, o mais preocupante para quem sofre de depressão pós-parto é geralmente o fato de enfrentar os preconceitos sociais e familiares, pois apesar de ser um problema frequente, ainda há muitas pessoas que não dão importância à depressão pós-parto, nem conseguem entendê-la. Por essa razão, muitas mulheres reprimem seus sentimentos para fingirem estar bem e serem felizes.
O que é depressão pós-parto?
A depressão pós-parto é um transtorno do estado de ânimo, que geralmente ocorre após o parto, ou até dois a três meses depois. É caracterizada por uma extrema tristeza, uma sensação de exaustão física e mental, ansiedade e um mal-estar geral que podem durar de várias semanas ou até meses.
No começo, esse transtorno pode ser confundido com a tristeza pós-parto, mas a diferença é que na depressão pós-parto os sintomas são mais intensos e duradouros, e interferem na capacidade de cuidar do bebê e realizar as tarefas do dia a dia. Desta forma, as mulheres muitas vezes experimentam grandes dificuldades em estabelecer um vínculo com seu filho, além de pensamentos de inutilidade e de não se sentirem boas mães.
Muitas mulheres têm vergonha de como se sentem, por isso não pedem ajuda, por considerarem o nascimento de um bebê como uma etapa de alegria e excitação, por parte da sociedade. No entanto, é importante ter em mente que não há uma maneira adequada de lidar com a maternidade. Por esta razão, é importante pedir ajuda quando não nos sentimos bem.
Pode lhe interessar ler: As mulheres precisam de um ano para se recuperar após o parto
Sintomas de depressão pós-parto
Como mencionado anteriormente, pode ser difícil diferenciar a depressão pós-parto de uma simples reação à fadiga e ao estresse da maternidade. No entanto, quando ocorre um estado de tristeza e desespero intenso, pode-se começar a considerar este problema. Alguns dos principais sintomas são os seguintes:
- Sensação de tristeza, vazio e desespero.
- Choro intenso e prolongado, sem saber o porquê.
- Perda de interesse por atividades que eram agradáveis.
- Preocupações excessivas sobre essa nova etapa.
- Impossibilidade de estabelecer um vínculo afetivo com o bebê.
- Dificuldade em dormir à noite, ou sonolência.
- Falta de apetite ou, pelo contrário, muita ansiedade por comida.
- Sentimento de culpa excessiva ou inutilidade.
- Agitação ou preguiça.
- Perda de concentração e dificuldade em tomar decisões.
- Irritação constante ou raiva.
- Isolamento social e familiar.
- Perda de interesse no cuidado do bebê.
- Sensação de cansaço intenso e incapacidade de sair da cama.
Como é o tratamento da depressão pós-parto?
É difícil determinar por quanto tempo durará a depressão pós-parto, embora na maioria dos casos melhora em questão de semanas. Os médicos recomendam iniciar um tratamento desde o início, caso contrário podem se prolongar os sintomas.
Assim, a depressão pós-parto é tratada de maneira semelhante a qualquer outra depressão. No entanto, antes de recorrer a medicamentos, são sugeridas sessões de terapia psicológica, principalmente quando a mãe está amamentando o bebê.
A psicoterapia pode ser desenvolvida individualmente ou em um grupo de mulheres na mesma situação. Se necessário, aconselha-se uma terapia familiar para trabalhar em conjunto com o parceiro, e alguns parentes próximos.
De forma complementar, será necessário que a mãe descanse bem e adote uma dieta saudável. A prática constante de hábitos saudáveis ajuda a melhorar o humor e a diminuir o risco de recaída.
Veja também: Dormir de lado no último trimestre da gravidez pode reduzir o risco de morte fetal
Estratégias para prevenir a depressão pós-parto
Como a depressão pós-parto é desencadeada por múltiplos fatores, é difícil garantir que ela possa ser evitada. No entanto, aplicando alguns conselhos antes e depois do parto você pode minimizar o risco. O que você pode levar em conta?
- Dormir bem todos os dias e tentar descansar à cada oportunidade.
- Buscar apoio com outras mães que passaram pela mesma situação.
- Sair para um passeio diário e aproveitar para fazer exercício suave: caminhar ou alongar-se.
- Não fazer comparações com outras pessoas.
- Simplificar as tarefas da casa, não é hora de ter tudo brilhando.
- Adiar as visitas para poder descansar.
- Consumir alimentos que melhoram o humor.
- Aumentar o consumo de água e líquidos saudáveis (sucos, caldos, infusões).
- Dedicar um pouco de tempo ao casal.
- Buscar distrações (fazer compras, assistir a um filme, jantar com a família)
- Praticar métodos de relaxamento e respiração profunda.
- Trabalhar a autoestima
- Resolver as dúvidas sobre a maternidade.
Você tem sintomas de depressão pós-parto? Não os ignore! Embora você tema ser julgada, é essencial pedir ajuda para poder enfrentá-los. Se você reprimir suas emoções, isso pode ser pior nos meses seguintes.
Embora a chegada do bebê seja um momento de grande emoção para a família, algumas mães podem se sentir invadidas por uma inexplicável e intensa sensação de tristeza, que dura vários dias. Falamos da depressão pós-parto.
De acordo com um estudo da Universidade Autônoma de Barcelona, esse tipo de depressão afeta 10-15% das mulheres. De fato, mesmo que a gravidez tenha sido desejada e planejada, isso não impede que se sofra desse estado. Aparentemente, a brusca diminuição dos hormônios que experimenta o corpo após o nascimento do bebê, pode ser um gatilho fundamental de seus sintomas, mas não o único.
No entanto, o mais preocupante para quem sofre de depressão pós-parto é geralmente o fato de enfrentar os preconceitos sociais e familiares, pois apesar de ser um problema frequente, ainda há muitas pessoas que não dão importância à depressão pós-parto, nem conseguem entendê-la. Por essa razão, muitas mulheres reprimem seus sentimentos para fingirem estar bem e serem felizes.
O que é depressão pós-parto?
A depressão pós-parto é um transtorno do estado de ânimo, que geralmente ocorre após o parto, ou até dois a três meses depois. É caracterizada por uma extrema tristeza, uma sensação de exaustão física e mental, ansiedade e um mal-estar geral que podem durar de várias semanas ou até meses.
No começo, esse transtorno pode ser confundido com a tristeza pós-parto, mas a diferença é que na depressão pós-parto os sintomas são mais intensos e duradouros, e interferem na capacidade de cuidar do bebê e realizar as tarefas do dia a dia. Desta forma, as mulheres muitas vezes experimentam grandes dificuldades em estabelecer um vínculo com seu filho, além de pensamentos de inutilidade e de não se sentirem boas mães.
Muitas mulheres têm vergonha de como se sentem, por isso não pedem ajuda, por considerarem o nascimento de um bebê como uma etapa de alegria e excitação, por parte da sociedade. No entanto, é importante ter em mente que não há uma maneira adequada de lidar com a maternidade. Por esta razão, é importante pedir ajuda quando não nos sentimos bem.
Pode lhe interessar ler: As mulheres precisam de um ano para se recuperar após o parto
Sintomas de depressão pós-parto
Como mencionado anteriormente, pode ser difícil diferenciar a depressão pós-parto de uma simples reação à fadiga e ao estresse da maternidade. No entanto, quando ocorre um estado de tristeza e desespero intenso, pode-se começar a considerar este problema. Alguns dos principais sintomas são os seguintes:
- Sensação de tristeza, vazio e desespero.
- Choro intenso e prolongado, sem saber o porquê.
- Perda de interesse por atividades que eram agradáveis.
- Preocupações excessivas sobre essa nova etapa.
- Impossibilidade de estabelecer um vínculo afetivo com o bebê.
- Dificuldade em dormir à noite, ou sonolência.
- Falta de apetite ou, pelo contrário, muita ansiedade por comida.
- Sentimento de culpa excessiva ou inutilidade.
- Agitação ou preguiça.
- Perda de concentração e dificuldade em tomar decisões.
- Irritação constante ou raiva.
- Isolamento social e familiar.
- Perda de interesse no cuidado do bebê.
- Sensação de cansaço intenso e incapacidade de sair da cama.
Como é o tratamento da depressão pós-parto?
É difícil determinar por quanto tempo durará a depressão pós-parto, embora na maioria dos casos melhora em questão de semanas. Os médicos recomendam iniciar um tratamento desde o início, caso contrário podem se prolongar os sintomas.
Assim, a depressão pós-parto é tratada de maneira semelhante a qualquer outra depressão. No entanto, antes de recorrer a medicamentos, são sugeridas sessões de terapia psicológica, principalmente quando a mãe está amamentando o bebê.
A psicoterapia pode ser desenvolvida individualmente ou em um grupo de mulheres na mesma situação. Se necessário, aconselha-se uma terapia familiar para trabalhar em conjunto com o parceiro, e alguns parentes próximos.
De forma complementar, será necessário que a mãe descanse bem e adote uma dieta saudável. A prática constante de hábitos saudáveis ajuda a melhorar o humor e a diminuir o risco de recaída.
Veja também: Dormir de lado no último trimestre da gravidez pode reduzir o risco de morte fetal
Estratégias para prevenir a depressão pós-parto
Como a depressão pós-parto é desencadeada por múltiplos fatores, é difícil garantir que ela possa ser evitada. No entanto, aplicando alguns conselhos antes e depois do parto você pode minimizar o risco. O que você pode levar em conta?
- Dormir bem todos os dias e tentar descansar à cada oportunidade.
- Buscar apoio com outras mães que passaram pela mesma situação.
- Sair para um passeio diário e aproveitar para fazer exercício suave: caminhar ou alongar-se.
- Não fazer comparações com outras pessoas.
- Simplificar as tarefas da casa, não é hora de ter tudo brilhando.
- Adiar as visitas para poder descansar.
- Consumir alimentos que melhoram o humor.
- Aumentar o consumo de água e líquidos saudáveis (sucos, caldos, infusões).
- Dedicar um pouco de tempo ao casal.
- Buscar distrações (fazer compras, assistir a um filme, jantar com a família)
- Praticar métodos de relaxamento e respiração profunda.
- Trabalhar a autoestima
- Resolver as dúvidas sobre a maternidade.
Você tem sintomas de depressão pós-parto? Não os ignore! Embora você tema ser julgada, é essencial pedir ajuda para poder enfrentá-los. Se você reprimir suas emoções, isso pode ser pior nos meses seguintes.
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