Você sabe o que é a densitometria óssea?
Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto
A densitometria óssea é um exame amplamente utilizado que permite determinar a densidade mineral dos ossos para verificar se eles estão deteriorados.
Este exame também é conhecido como absorciometria de raios-x de dupla energia. Isso porque ele é semelhante a uma aplicação normal de raios-x. É especialmente útil para o diagnóstico e controle da progressão da osteoporose.
É um exame simples, geralmente prescrito para mulheres mais velhas. No entanto, essa não é sua única indicação.
Neste artigo, explicamos tudo que você precisa saber sobre a densitometria óssea, incluindo como ela é realizada e como seus resultados são interpretados.
O que é a densitometria óssea?
A densitometria óssea (conhecida pela sigla DEXA ou DXA) é um exame que determina a densidade mineral dos ossos. Ela ajuda a saber se há perda de integridade ou mineralização no tecido ósseo.
Como explica um artigo no RadiologyInfo.org, ela utiliza uma pequena dose de radiação ionizante para obter imagens dos ossos. O exame é rápido, simples e não invasivo. Geralmente se concentra nos ossos do quadril, da coluna e dos antebraços. No entanto, também pode servir para avaliar outras partes do corpo, como calcanhares, dedos e pulsos.
Este exame é realizado por um técnico de diagnóstico por imagem e posteriormente interpretado por um médico. Sua principal utilidade é avaliar o risco que uma pessoa tem de desenvolver fraturas associadas à osteoporose.
Ele também é utilizado para determinar se um paciente necessita de tratamento para esta condição que afeta os ossos. Além disso, serve para monitorar os efeitos do tratamento que, se funcionar, tende a melhorar os resultados de exames de densitometria óssea realizados ao longo dos meses.
Ele tem como vantagens não deixar vestígios de radiação no paciente e não causar efeitos colaterais. Apesar disso, ele nem sempre é indicado. Por exemplo, existem contraindicações no caso de mulheres grávidas.
Por que realizar este exame?
A densitometria óssea é utilizada para determinar se há perda de densidade óssea, que pode ocorrer devido a vários fatores e que aumenta o risco de fraturas. Portanto, esse exame é muito útil para estimar o risco de isso acontecer.
De acordo com um artigo na página da internet do Centro de Diagnóstico Granada, mulheres na pós-menopausa estão entre os grupos que mais precisam deste exame, principalmente aquelas que apresentam sintomas graves e que não fazem nenhum tratamento hormonal. Isso ocorre porque a menopausa é um dos principais fatores de risco para a osteoporose. Inclusive, a densitometria óssea é ainda mais indicada se a mulher foi ou é fumante.
Este exame também é indicado para pessoas que tomam determinados medicamentos que afetam os ossos, como os corticosteroides. Outra indicação é em caso de hiperparatireoidismo, uma patologia que consiste no aumento da secreção do hormônio paratireoide (PTH).
Este hormônio é responsável por regular o metabolismo do cálcio e do fósforo, dois dos minerais mais importantes na estrutura e densidade óssea. Ter um histórico familiar ou pessoal de fraturas no quadril ou na coluna vertebral é outro motivo para realizar o exame.
Você pode se interessar: Como controlar a osteoporose durante a menopausa
Como se preparar para uma densitometria óssea?
A densitometria é um exame simples que não requer preparação prévia. Além disso, ele é realizado com o paciente deitado e imóvel, não causa desconfortos e nem requer muito tempo. De acordo com a Clínica da Universidade de Navarra, sua duração aproximada é de meia hora.
Para a realização do exame, o ideal é que você esteja vestindo roupas confortáveis e sem acessórios ou joias. Você deverá remover quaisquer objetos metálicos antes do exame.
Você poderá comer normalmente no dia anterior ao exame. No entanto, se você estiver tomando suplementos de cálcio, deverá interromper sua ingestão pelo menos 24 horas antes.
Como mencionamos anteriormente, o exame é contraindicado para mulheres grávidas. Portanto, é fundamental informar ao médico se houver a possibilidade de gravidez em curso. Você também deve informar se fez um exame recente com meio de contraste, como uma tomografia computadorizada.
O que os resultados deste exame podem indicar?
Os resultados de uma densitometria óssea são interpretados por um médico. A Sociedade Espanhola de Geriatria e Gerontologia descreve que são obtidas uma série de imagens digitalizadas e coloridas que proporcionam dois valores, que são comparados com os valores estabelecidos como normais para a faixa etária e sexo a que pertencem.
Os dois valores obtidos são os seguintes:
- O primeiro valor obtido é o T-Score, que relata a quantidade de densidade óssea em comparação com um adulto do mesmo sexo que tem capacidade óssea máxima. Um T-Score menor que -1,1 é considerado baixo e indica a presença de osteopenia. Para confirmar a osteoporose, o T-Score deve ser inferior a -2,5.
- O outro valor obtido é o Z-Score, que compara o paciente com um grupo de pessoas da mesma idade e sexo com condições físicas semelhantes, e permite monitorar o curso do tratamento.
Não deixe de ler: 7 hábitos que ajudam a prevenir a osteoporose
O que mais você deve saber sobre a densitometria óssea?
Antes do procedimento, você deve informar o médico de todos os medicamentos e suplementos alimentares que está tomando. Você não precisa fazer jejum, mas deve ter ficado pelo menos um dia sem tomar cálcio. Além de joias e objetos de metal, será necessário retirar seus óculos e dentaduras.
O que você deve ter em mente é que a densitometria óssea não permite prever se o paciente sofrerá uma fratura. Em vez disso, ela fornece indicações sobre seu risco relativo.
As análises realizadas na coluna e no quadril são úteis para verificar a resposta ao tratamento. Já as análises realizadas nos calcanhares e nos pulsos, embora não sejam úteis para essa finalidade, são úteis para prever o risco de fratura.
A densitometria óssea é um exame simples e seguro
A densitometria óssea permite estudar a densidade mineral dos ossos através de raios x. Ela ajuda a verificar se há um problema de osteoporose e até a monitorar seu tratamento.
Graças a ela, é possível prever o risco que o paciente tem de sofrer uma fratura. Por ser um exame seguro e simples, é muito utilizado atualmente.
A densitometria óssea é um exame amplamente utilizado que permite determinar a densidade mineral dos ossos para verificar se eles estão deteriorados.
Este exame também é conhecido como absorciometria de raios-x de dupla energia. Isso porque ele é semelhante a uma aplicação normal de raios-x. É especialmente útil para o diagnóstico e controle da progressão da osteoporose.
É um exame simples, geralmente prescrito para mulheres mais velhas. No entanto, essa não é sua única indicação.
Neste artigo, explicamos tudo que você precisa saber sobre a densitometria óssea, incluindo como ela é realizada e como seus resultados são interpretados.
O que é a densitometria óssea?
A densitometria óssea (conhecida pela sigla DEXA ou DXA) é um exame que determina a densidade mineral dos ossos. Ela ajuda a saber se há perda de integridade ou mineralização no tecido ósseo.
Como explica um artigo no RadiologyInfo.org, ela utiliza uma pequena dose de radiação ionizante para obter imagens dos ossos. O exame é rápido, simples e não invasivo. Geralmente se concentra nos ossos do quadril, da coluna e dos antebraços. No entanto, também pode servir para avaliar outras partes do corpo, como calcanhares, dedos e pulsos.
Este exame é realizado por um técnico de diagnóstico por imagem e posteriormente interpretado por um médico. Sua principal utilidade é avaliar o risco que uma pessoa tem de desenvolver fraturas associadas à osteoporose.
Ele também é utilizado para determinar se um paciente necessita de tratamento para esta condição que afeta os ossos. Além disso, serve para monitorar os efeitos do tratamento que, se funcionar, tende a melhorar os resultados de exames de densitometria óssea realizados ao longo dos meses.
Ele tem como vantagens não deixar vestígios de radiação no paciente e não causar efeitos colaterais. Apesar disso, ele nem sempre é indicado. Por exemplo, existem contraindicações no caso de mulheres grávidas.
Por que realizar este exame?
A densitometria óssea é utilizada para determinar se há perda de densidade óssea, que pode ocorrer devido a vários fatores e que aumenta o risco de fraturas. Portanto, esse exame é muito útil para estimar o risco de isso acontecer.
De acordo com um artigo na página da internet do Centro de Diagnóstico Granada, mulheres na pós-menopausa estão entre os grupos que mais precisam deste exame, principalmente aquelas que apresentam sintomas graves e que não fazem nenhum tratamento hormonal. Isso ocorre porque a menopausa é um dos principais fatores de risco para a osteoporose. Inclusive, a densitometria óssea é ainda mais indicada se a mulher foi ou é fumante.
Este exame também é indicado para pessoas que tomam determinados medicamentos que afetam os ossos, como os corticosteroides. Outra indicação é em caso de hiperparatireoidismo, uma patologia que consiste no aumento da secreção do hormônio paratireoide (PTH).
Este hormônio é responsável por regular o metabolismo do cálcio e do fósforo, dois dos minerais mais importantes na estrutura e densidade óssea. Ter um histórico familiar ou pessoal de fraturas no quadril ou na coluna vertebral é outro motivo para realizar o exame.
Você pode se interessar: Como controlar a osteoporose durante a menopausa
Como se preparar para uma densitometria óssea?
A densitometria é um exame simples que não requer preparação prévia. Além disso, ele é realizado com o paciente deitado e imóvel, não causa desconfortos e nem requer muito tempo. De acordo com a Clínica da Universidade de Navarra, sua duração aproximada é de meia hora.
Para a realização do exame, o ideal é que você esteja vestindo roupas confortáveis e sem acessórios ou joias. Você deverá remover quaisquer objetos metálicos antes do exame.
Você poderá comer normalmente no dia anterior ao exame. No entanto, se você estiver tomando suplementos de cálcio, deverá interromper sua ingestão pelo menos 24 horas antes.
Como mencionamos anteriormente, o exame é contraindicado para mulheres grávidas. Portanto, é fundamental informar ao médico se houver a possibilidade de gravidez em curso. Você também deve informar se fez um exame recente com meio de contraste, como uma tomografia computadorizada.
O que os resultados deste exame podem indicar?
Os resultados de uma densitometria óssea são interpretados por um médico. A Sociedade Espanhola de Geriatria e Gerontologia descreve que são obtidas uma série de imagens digitalizadas e coloridas que proporcionam dois valores, que são comparados com os valores estabelecidos como normais para a faixa etária e sexo a que pertencem.
Os dois valores obtidos são os seguintes:
- O primeiro valor obtido é o T-Score, que relata a quantidade de densidade óssea em comparação com um adulto do mesmo sexo que tem capacidade óssea máxima. Um T-Score menor que -1,1 é considerado baixo e indica a presença de osteopenia. Para confirmar a osteoporose, o T-Score deve ser inferior a -2,5.
- O outro valor obtido é o Z-Score, que compara o paciente com um grupo de pessoas da mesma idade e sexo com condições físicas semelhantes, e permite monitorar o curso do tratamento.
Não deixe de ler: 7 hábitos que ajudam a prevenir a osteoporose
O que mais você deve saber sobre a densitometria óssea?
Antes do procedimento, você deve informar o médico de todos os medicamentos e suplementos alimentares que está tomando. Você não precisa fazer jejum, mas deve ter ficado pelo menos um dia sem tomar cálcio. Além de joias e objetos de metal, será necessário retirar seus óculos e dentaduras.
O que você deve ter em mente é que a densitometria óssea não permite prever se o paciente sofrerá uma fratura. Em vez disso, ela fornece indicações sobre seu risco relativo.
As análises realizadas na coluna e no quadril são úteis para verificar a resposta ao tratamento. Já as análises realizadas nos calcanhares e nos pulsos, embora não sejam úteis para essa finalidade, são úteis para prever o risco de fratura.
A densitometria óssea é um exame simples e seguro
A densitometria óssea permite estudar a densidade mineral dos ossos através de raios x. Ela ajuda a verificar se há um problema de osteoporose e até a monitorar seu tratamento.
Graças a ela, é possível prever o risco que o paciente tem de sofrer uma fratura. Por ser um exame seguro e simples, é muito utilizado atualmente.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Densitometría ósea: Una prueba predictiva. (n.d.). Retrieved March 6, 2021, from https://www.segg.es/ciudadania/2012/03/26/densitometria-osea-una-prueba-predictiva
- Densitometría ósea. Pruebas diagnósticas. Clínica Universidad de Navarra. (n.d.). Retrieved March 6, 2021, from https://www.cun.es/enfermedades-tratamientos/pruebas-diagnosticas/densitometria-osea
- ¿Qué es y para que sirve una prueba de densitometría ósea? – Centro Diagnostico Granada. (n.d.). Retrieved March 6, 2021, from https://www.centrodiagnostico.com/que-es-una-desintometria-osea/
- Densitometría ósea (DEXA, DXA). (n.d.). Retrieved March 5, 2021, from https://www.radiologyinfo.org/sp/info.cfm?pg=dexa
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.