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Deficiência de vitamina A: possíveis riscos

3 minutos
A vitamina A atua como um antioxidante no corpo. Portanto, combate o aparecimento de radicais livres e os danos celulares. Consequentemente, sua deficiência pode gerar alguns problemas.
Deficiência de vitamina A: possíveis riscos
Saúl Sánchez Arias

Escrito e verificado por nutricionista Saúl Sánchez Arias

Última atualização: 23 agosto, 2022

A deficiência de vitamina A pode causar problemas de saúde. Esse nutriente está incluído nas vitaminas categorizadas como lipossolúveis, ou seja, se dissolve na gordura, sendo necessária uma quantidade mínima de tecido adiposo para ser armazenada no organismo.

Ela desempenha funções essenciais no corpo, visto que intervém no desenvolvimento da visão e garante a sua saúde. Por outro lado, atua como antioxidante. Sua ingestão regular reduz o risco de desenvolver doenças complexas a médio e longo prazo, conforme detalhado em um artigo publicado na revista Nutrients.

A boa notícia é que este é um micronutriente bastante comum na dieta. Alimentos vermelhos ou alaranjados geralmente o contêm em sua composição. Por isso, consumir vegetais regularmente garante um nível adequado dessa vitamina no organismo.

Apesar de tudo, pode haver casos de deficiência de vitamina A. Isso geralmente ocorre em dietas com teor de gordura muito baixo, ou naqueles indivíduos que não mantêm uma dieta variada. Quais são as consequências?

A deficiência de vitamina A está ligada a doenças neurodegenerativas

A vitamina A desempenha um papel neuroprotetor. Assim, seus baixos níveis têm sido associados a uma maior prevalência de patologias associadas aos idosos, como o Alzheimer.

A deficiência desse micronutriente está ligada a uma maior produção de beta-amiloides, compostos relacionados ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, conforme evidenciado por um artigo publicado em 2017.

As substâncias com caráter antioxidante reduzem o risco de doenças associadas ao envelhecimento. Nesse sentido, a vitamina A não seria uma exceção.

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A vitamina A desempenha um papel importante no sistema nervoso e no cérebro. Portanto, sua deficiência está associada a doenças neurodegenerativas.

Problemas de visão associados à deficiência de vitamina A

Um dos primeiros sintomas que alertam sobre a deficiência de vitamina A é o aparecimento de problemas oculares. A mais comum é conhecida como cegueira noturna e se manifesta como uma dificuldade de adaptação ao escuro.

Nos casos mais agressivos de deficiência desse micronutriente, podem ocorrer lesões do tipo ocular. No entanto, esses casos são raros.

Os distúrbios gastrointestinais causados ​​pela falta dessa vitamina são mais comuns. Assim, a diarreia é uma manifestação comum em indivíduos que sofrem deste problema alimentar.

Para saber mais: Superalimentos para cuidar da sua vista

A incidência deste nutriente na saúde pulmonar

A deficiência de vitamina A é mais comum em fumantes ou pessoas com doenças pulmonares obstrutivas. Inclusive, nesse grupo populacional, níveis baixos desse nutriente podem aumentar o risco de câncer.

Por este motivo, sua suplementação pode ser avaliada em casos específicos. Apesar de tudo, como regra geral, é aconselhável ingerir esta vitamina através de uma dieta variada.

Alimentos que contêm vitamina A

Alimentos vermelhos e alaranjados geralmente fornecem betacarotenos e vitamina A. Por esse motivo, é benéfico que eles integrem a dieta regularmente.

Além disso, leite, manteiga e queijo também são fontes desse nutriente. Mesmo algumas frutas pigmentadas, como damasco e manga, contêm essa vitamina em doses interessantes.

Na verdade, seguindo uma dieta variada, com produtos abundantes do reino vegetal, é raro haver deficiência desse micronutriente.

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Os alimentos alaranjados e vermelhos costumam conter um alto teor de vitamina A.

Não perca: Avitaminose: a carência de vitaminas

Controle a deficiência de vitamina A para prevenir doenças

Manter os níveis de vitamina A na faixa correta ajuda a reduzir o risco de desenvolvimento de doenças a médio e longo prazo. As primeiras manifestações desse déficit são gastrointestinais e oculares.

No entanto, com o tempo, ele pode estar relacionado a alterações na saúde neuronal e a um risco aumentado de câncer ou doenças pulmonares.

Em geral, a suplementação com esta vitamina não é recomendada. Em pacientes saudáveis ​​com uma dieta variada, não foi observado nenhum benefício. Apenas em indivíduos que fumam ou com doenças obstrutivas nos pulmões os suplementos podem ser um tratamento eficaz.

De qualquer forma, tente consumir frequentemente alimentos vermelhos do mundo vegetal para minimizar o risco de déficits. Os laticínios também são uma fonte desta vitamina.

Vale lembrar que, pela sua capacidade antioxidante, essa vitamina auxilia no combate ao envelhecimento e aos danos celulares. Por todas essas razões, sua ingestão não deve ser negligenciada.

A deficiência de vitamina A pode causar problemas de saúde. Esse nutriente está incluído nas vitaminas categorizadas como lipossolúveis, ou seja, se dissolve na gordura, sendo necessária uma quantidade mínima de tecido adiposo para ser armazenada no organismo.

Ela desempenha funções essenciais no corpo, visto que intervém no desenvolvimento da visão e garante a sua saúde. Por outro lado, atua como antioxidante. Sua ingestão regular reduz o risco de desenvolver doenças complexas a médio e longo prazo, conforme detalhado em um artigo publicado na revista Nutrients.

A boa notícia é que este é um micronutriente bastante comum na dieta. Alimentos vermelhos ou alaranjados geralmente o contêm em sua composição. Por isso, consumir vegetais regularmente garante um nível adequado dessa vitamina no organismo.

Apesar de tudo, pode haver casos de deficiência de vitamina A. Isso geralmente ocorre em dietas com teor de gordura muito baixo, ou naqueles indivíduos que não mantêm uma dieta variada. Quais são as consequências?

A deficiência de vitamina A está ligada a doenças neurodegenerativas

A vitamina A desempenha um papel neuroprotetor. Assim, seus baixos níveis têm sido associados a uma maior prevalência de patologias associadas aos idosos, como o Alzheimer.

A deficiência desse micronutriente está ligada a uma maior produção de beta-amiloides, compostos relacionados ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, conforme evidenciado por um artigo publicado em 2017.

As substâncias com caráter antioxidante reduzem o risco de doenças associadas ao envelhecimento. Nesse sentido, a vitamina A não seria uma exceção.

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A vitamina A desempenha um papel importante no sistema nervoso e no cérebro. Portanto, sua deficiência está associada a doenças neurodegenerativas.

Problemas de visão associados à deficiência de vitamina A

Um dos primeiros sintomas que alertam sobre a deficiência de vitamina A é o aparecimento de problemas oculares. A mais comum é conhecida como cegueira noturna e se manifesta como uma dificuldade de adaptação ao escuro.

Nos casos mais agressivos de deficiência desse micronutriente, podem ocorrer lesões do tipo ocular. No entanto, esses casos são raros.

Os distúrbios gastrointestinais causados ​​pela falta dessa vitamina são mais comuns. Assim, a diarreia é uma manifestação comum em indivíduos que sofrem deste problema alimentar.

Para saber mais: Superalimentos para cuidar da sua vista

A incidência deste nutriente na saúde pulmonar

A deficiência de vitamina A é mais comum em fumantes ou pessoas com doenças pulmonares obstrutivas. Inclusive, nesse grupo populacional, níveis baixos desse nutriente podem aumentar o risco de câncer.

Por este motivo, sua suplementação pode ser avaliada em casos específicos. Apesar de tudo, como regra geral, é aconselhável ingerir esta vitamina através de uma dieta variada.

Alimentos que contêm vitamina A

Alimentos vermelhos e alaranjados geralmente fornecem betacarotenos e vitamina A. Por esse motivo, é benéfico que eles integrem a dieta regularmente.

Além disso, leite, manteiga e queijo também são fontes desse nutriente. Mesmo algumas frutas pigmentadas, como damasco e manga, contêm essa vitamina em doses interessantes.

Na verdade, seguindo uma dieta variada, com produtos abundantes do reino vegetal, é raro haver deficiência desse micronutriente.

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Os alimentos alaranjados e vermelhos costumam conter um alto teor de vitamina A.

Não perca: Avitaminose: a carência de vitaminas

Controle a deficiência de vitamina A para prevenir doenças

Manter os níveis de vitamina A na faixa correta ajuda a reduzir o risco de desenvolvimento de doenças a médio e longo prazo. As primeiras manifestações desse déficit são gastrointestinais e oculares.

No entanto, com o tempo, ele pode estar relacionado a alterações na saúde neuronal e a um risco aumentado de câncer ou doenças pulmonares.

Em geral, a suplementação com esta vitamina não é recomendada. Em pacientes saudáveis ​​com uma dieta variada, não foi observado nenhum benefício. Apenas em indivíduos que fumam ou com doenças obstrutivas nos pulmões os suplementos podem ser um tratamento eficaz.

De qualquer forma, tente consumir frequentemente alimentos vermelhos do mundo vegetal para minimizar o risco de déficits. Os laticínios também são uma fonte desta vitamina.

Vale lembrar que, pela sua capacidade antioxidante, essa vitamina auxilia no combate ao envelhecimento e aos danos celulares. Por todas essas razões, sua ingestão não deve ser negligenciada.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Timoneda J., Rodríguez Fernández L., Zaragoza R., Marín MP., et al., Vitamin A deficiency and the lung. Nutrients, 2018. 10 (9): 1132.
  • Zeng J., Chen L., Wang Z., Chen Q., et al., Marginal vitamin A deficiency facilitates alzheimer’s pathogenesis. Acta Neuropathol, 2017. 133 (6): 967-982.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.