Cuidado, o mau humor é um vírus muito contagioso
Todos passamos por dias nos quais o mau humor aparece. É como uma pressão interior e um véu que nos faz ver as coisas com desânimo, com certo rancor, apatia e muito desconforto.
O mais provável é que tenham sido momentos específicos que, depois de pouco tempo, acabam se evaporando porque você sabe canalizá-los, porque se centra em outros aspectos que dissuadem esse súbito mal-estar.
Porém, você certamente conhece alguém que parece viver em um eterno estado de ânimo onde o mau humor não dá trégua às suas palavras e expressão. Nesses casos é importante saber que esse mal-estar pode muito bem ser contagioso.
Pelo menos é isso que diz um estudo realizado em 2012 pelo doutor Lewandonsky e, então, publicado na revista “American Scientific“.
Quando o mau humor ataca
Quando chega o mau humor o dia se transforma em noite e, além do mais, com tempestade. Mas, a maioria das vezes “são explosões específicas”. Em geral, essa sensação onde a ansiedade, a raiva e o pessimismo se misturam, é algo muito limitado no tempo.
Muita gente está acostumada a combater o mau humor com o diálogo interno, pensando no que o provoca e controlando essa emoção. Sempre é muito aconselhável sair para caminhar, a fazer um pouco de esporte para aliviar essa tensão interna e, ao mesmo tempo, relativizar pensamentos.
Leia também: 5 sinais de maturidade emocional
Agora, por sua vez, também temos essas outras personalidades “presas” em um mau humor permanente que podem chegar a ser tão destrutivas para nós mesmos quanto para os demais.
O que produz isso? Quais são as causas mais comuns que determinam o mau humor?
- Quando as expectativas próprias não se cumprem.
- Aborrecimento e mau humor também cumprem uma função: nos alertar de que há algo que nos incomoda. Há pessoas que se enfrentam seu mal-estar, o canalizam e resolvem o aborrecimento.
- Quem o armazena e não o controla, aumenta ainda mais a emoção negativa. Há, além disso, uma clara incapacidade de confrontar os problemas.
- Esse mal-estar interior costuma se transformar em rejeição, em ocasiões, para si mesmo e também para outros.
- O mal-estar pessoal gera frustração.
- As pessoas com mau humor crônico não dispõem de capacidade reflexiva, de autovalorização, nem de um adequado controle emocional.
- Há uma negação da realidade.
- Em ocasiões, o mau humor permanente é resultado de uma mentalidade egocêntrica onde seus problemas são sempre a maior prioridade.
O mau humor se transmite
Isso mesmo. Assim foi esclarecido no estudo mencionado no início, e em diversos artigos científicos da revista “Psychology Today”, onde nos indicam o seguinte:
- A atitude de uma pessoa, seja ela positiva ou negativa, sempre acaba nos afetando de alguma maneira.
- O mau humor crônico procedente de um familiar próximo ou de um amigo sempre nos resulta incômodo e acaba gerando em nós emoções negativas e, inclusive, desânimo.
- O que acontece é que chegamos a desenvolver uma série de mecanismos quase inconscientes que acabam nos contagiando com esse mau humor.
- Em primeiro lugar, fazemos uma imitação de gestos. Se a outra pessoa franzir a testa e mostrar mal-estar no rosto, nós faremos o mesmo, porque agimos por empatia.
Leia também: Os pensamentos positivos melhoram a saúde
É curioso, inclusive, como em um espaço reduzido, mas com vários indivíduos, uma só pessoa pode contagiar seu mau humor e fazer com que o resto acabe se sentindo igual.
Como nos proteger do vírus do mau humor
Uma estratégia essencial para nos defender do mau humor alheio é utilizar o que se chama o “impermeável emocional”. No que consiste?
Tome nota, com certeza vai ajudar você:
- Quando uma pessoa começa a falar de aspectos negativos; quando utiliza críticas e gera um tipo de linguagem carregada de desânimo, tente introduzir recursos positivos:
“Bom, mas há dias melhores”, “Bem, mas hoje é um bom dia e você deve aproveitar”, “Certo, mas você vale muito e vai poder, apesar de tudo”, “Entendo, mas dias cinzas temos todos, e você deve querer ser feliz”.
- As pessoas muito negativas poderão tomar estas frases como uma afronta ou como se não fossem entendidos. Na realidade, você tenta com isso mostrar a elas empatia e tenta proteger a si mesmo para que nada disso te afete.
- Deverá fazer um esforço consciente para desviar esse fio de negatividade extrema. Considere suas expressões faciais, não imite a quem tem na sua frente. Adquira uma expressão impassível onde seu sorriso esteja tranquilo.
- É só assentir com a cabeça para que a outra pessoa saiba que está sendo escutada.
Todos passamos por dias nos quais o mau humor aparece. É como uma pressão interior e um véu que nos faz ver as coisas com desânimo, com certo rancor, apatia e muito desconforto.
O mais provável é que tenham sido momentos específicos que, depois de pouco tempo, acabam se evaporando porque você sabe canalizá-los, porque se centra em outros aspectos que dissuadem esse súbito mal-estar.
Porém, você certamente conhece alguém que parece viver em um eterno estado de ânimo onde o mau humor não dá trégua às suas palavras e expressão. Nesses casos é importante saber que esse mal-estar pode muito bem ser contagioso.
Pelo menos é isso que diz um estudo realizado em 2012 pelo doutor Lewandonsky e, então, publicado na revista “American Scientific“.
Quando o mau humor ataca
Quando chega o mau humor o dia se transforma em noite e, além do mais, com tempestade. Mas, a maioria das vezes “são explosões específicas”. Em geral, essa sensação onde a ansiedade, a raiva e o pessimismo se misturam, é algo muito limitado no tempo.
Muita gente está acostumada a combater o mau humor com o diálogo interno, pensando no que o provoca e controlando essa emoção. Sempre é muito aconselhável sair para caminhar, a fazer um pouco de esporte para aliviar essa tensão interna e, ao mesmo tempo, relativizar pensamentos.
Leia também: 5 sinais de maturidade emocional
Agora, por sua vez, também temos essas outras personalidades “presas” em um mau humor permanente que podem chegar a ser tão destrutivas para nós mesmos quanto para os demais.
O que produz isso? Quais são as causas mais comuns que determinam o mau humor?
- Quando as expectativas próprias não se cumprem.
- Aborrecimento e mau humor também cumprem uma função: nos alertar de que há algo que nos incomoda. Há pessoas que se enfrentam seu mal-estar, o canalizam e resolvem o aborrecimento.
- Quem o armazena e não o controla, aumenta ainda mais a emoção negativa. Há, além disso, uma clara incapacidade de confrontar os problemas.
- Esse mal-estar interior costuma se transformar em rejeição, em ocasiões, para si mesmo e também para outros.
- O mal-estar pessoal gera frustração.
- As pessoas com mau humor crônico não dispõem de capacidade reflexiva, de autovalorização, nem de um adequado controle emocional.
- Há uma negação da realidade.
- Em ocasiões, o mau humor permanente é resultado de uma mentalidade egocêntrica onde seus problemas são sempre a maior prioridade.
O mau humor se transmite
Isso mesmo. Assim foi esclarecido no estudo mencionado no início, e em diversos artigos científicos da revista “Psychology Today”, onde nos indicam o seguinte:
- A atitude de uma pessoa, seja ela positiva ou negativa, sempre acaba nos afetando de alguma maneira.
- O mau humor crônico procedente de um familiar próximo ou de um amigo sempre nos resulta incômodo e acaba gerando em nós emoções negativas e, inclusive, desânimo.
- O que acontece é que chegamos a desenvolver uma série de mecanismos quase inconscientes que acabam nos contagiando com esse mau humor.
- Em primeiro lugar, fazemos uma imitação de gestos. Se a outra pessoa franzir a testa e mostrar mal-estar no rosto, nós faremos o mesmo, porque agimos por empatia.
Leia também: Os pensamentos positivos melhoram a saúde
É curioso, inclusive, como em um espaço reduzido, mas com vários indivíduos, uma só pessoa pode contagiar seu mau humor e fazer com que o resto acabe se sentindo igual.
Como nos proteger do vírus do mau humor
Uma estratégia essencial para nos defender do mau humor alheio é utilizar o que se chama o “impermeável emocional”. No que consiste?
Tome nota, com certeza vai ajudar você:
- Quando uma pessoa começa a falar de aspectos negativos; quando utiliza críticas e gera um tipo de linguagem carregada de desânimo, tente introduzir recursos positivos:
“Bom, mas há dias melhores”, “Bem, mas hoje é um bom dia e você deve aproveitar”, “Certo, mas você vale muito e vai poder, apesar de tudo”, “Entendo, mas dias cinzas temos todos, e você deve querer ser feliz”.
- As pessoas muito negativas poderão tomar estas frases como uma afronta ou como se não fossem entendidos. Na realidade, você tenta com isso mostrar a elas empatia e tenta proteger a si mesmo para que nada disso te afete.
- Deverá fazer um esforço consciente para desviar esse fio de negatividade extrema. Considere suas expressões faciais, não imite a quem tem na sua frente. Adquira uma expressão impassível onde seu sorriso esteja tranquilo.
- É só assentir com a cabeça para que a outra pessoa saiba que está sendo escutada.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Deng, H., & Hu, P. (2018). Matching Your Face or Appraising the Situation: Two Paths to Emotional Contagion. Frontiers in Psychology, 8, 2278. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2017.02278
- Manera, V., Grandi, E., & Colle, L. (2013). Susceptibility to emotional contagion for negative emotions improves detection of smile authenticity. Frontiers in Human Neuroscience, 7, 6. https://doi.org/10.3389/fnhum.2013.00006
- Kuang, B., Peng, S., Xie, X., & Hu, P. (2019). Universality vs. Cultural Specificity in the Relations Among Emotional Contagion, Emotion Regulation, and Mood State: An Emotion Process Perspective. Frontiers in Psychology, 10, 186. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2019.00186
- Prochazkova, E., & Kret, M. E. (2017). Connecting minds and sharing emotions through mimicry: A neurocognitive model of emotional contagion. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 80, 99–114. https://doi.org/10.1016/j.neubiorev.2017.05.013
- Van Berkum, J. J. A., De Goede, D., Van Alphen, P. M., Mulder, E. R., & Kerstholt, J. H. (2013). How robust is the language architecture? The case of mood. Frontiers in Psychology, 4, 505. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2013.00505
- Yuan, J., Chen, J., Yang, J., Ju, E., Norman, G. J., & Ding, N. (2014). Negative Mood State Enhances the Susceptibility to Unpleasant Events: Neural Correlates from a Music-Primed Emotion Classification Task. PLoS ONE, 9(2), e89844. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0089844
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.