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Tratamento da crosta láctea e acne neonatal

4 minutos
A crosta láctea é uma erupção cutânea caracterizada por manchas avermelhadas com uma borda bem definida. A acne neonatal consiste no aparecimento de pequenas espinhas vermelhas no rosto do bebê.
Tratamento da crosta láctea e acne neonatal
Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 20 dezembro, 2022

Crosta láctea e acne neonatal são condições da pele que aparecem precocemente, praticamente desde o nascimento.

A crosta láctea afeta principalmente o couro cabeludo do recém-nascido. No entanto, pode se espalhar para o rosto, principalmente para o centro do mesmo e para as dobras ao redor do nariz, atrás das orelhas, pescoço, umbigo, axilas ou virilha.

A crosta láctea é uma erupção cutânea caracterizada por manchas avermelhadas com uma borda bem definida. Elas podem estar cobertas por uma casca amarelada de aparência oleosa. As escamas são indolores e causam coceira e, embora possam ser difíceis de remover, são benignas e geralmente desaparecem por conta própria.

A seguir, saiba mais sobre a crosta láctea e a acne neonatal.

Causas da crosta láctea

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A causa exata da crosta láctea é desconhecida. Uma das possíveis causas é que as glândulas sebáceas no couro cabeludo do bebê produzem um excesso de sebo.

Outra causa possível, embora não totalmente confirmada em crianças, pode ser o aumento da população de alguns microrganismos que costumam viver na pele. É o caso de um tipo de levedura (fungo) chamado Malassezia.

Outro fator que pode intervir é a predisposição genética, mas isso ainda não foi suficientemente estudado. Em qualquer caso, a crosta láctea não é contagiosa ou perigosa, nem tem uma origem alérgica ou é causada por falta de higiene.

Tratamento da crosta láctea

O prognóstico da crosta láctea é muito favorável, e ela pode inclusive desaparecer sozinha. Portanto, o tratamento não deve ser agressivo. A Associação Espanhola de Pediatria (AEPED) recomenda as seguintes opções:

  • Corticosteroides tópicos: os corticosteroides tópicos de potência moderada são o tratamento mais recomendado. Sua eficácia é notada em poucos dias.
  • Queratolíticos: consiste na aplicação de vaselina salicílica a 3% ou 5% para dissolver as escamas. Também podem ser aplicadas substâncias oleosas, como o azeite de oliva. Os produtos devem agir por uma hora ou duas e, então, ser removidos. Depois, você pode aplicar um creme corticosteroide de potência média.
  • Xampus: xampus com enxofre, piritiona de zinco ou alcatrão também podem ser úteis, embora seja aconselhável individualizar o tratamento, pois eles podem ser potencialmente irritantes para a pele do bebê.
  • Antifúngicos: dado o papel de alguns fungos nessa condição, eles podem ser usados em cremes ou em xampus, dependendo da localização das lesões. Sua ação costuma ser mais lenta que a dos corticosteroides tópicos.
  • Corticosteroides orais: em casos muito generalizados e graves, os corticosteroides podem ser administrados ​​por via oral.

Leia também: 6 remédios para combater os fungos no couro cabeludo

Medidas de higiene

Loções, géis, cremes não lubrificantes e emulsões específicas podem ser aplicadas no bebê. Esses produtos podem ajudar a reduzir o excesso de sebo e inflamação. Desta forma, é possível reduzir a vermelhidão, acalmar a pele e favorecer a descamação.

Para aplicá-los corretamente, as seguintes diretrizes devem ser seguidas:

  • Aplique uma pequena quantidade no couro cabeludo do bebê. No caso de dermatite seborreica facial, também pode ser usada nas áreas afetadas da face. Em seguida, massageie suavemente a área com os dedos.
  • Lave com um xampu suave para bebês e, em seguida, enxágue bem para que não fique nenhum resíduo.

É importante evitar que o bebê se coce para reduzir o risco de infecção, pois nesse caso, poderá ser necessário tomar antibióticos.

A acne neonatal e o seu tratamento

A acne neonatal é uma condição que pode se desenvolver nas duas primeiras semanas após o nascimento. Consiste no aparecimento de espinhas vermelhas no rosto, especialmente nas bochechas, testa, queixo e, ocasionalmente, também nas costas.

A pele das bochechas e a área ao seu redor ficam avermelhadas. Esse fenômeno pode ser agravado pelo calor ou quando o bebê fica nervoso. A acne neonatal geralmente desaparece sem nenhum tratamento dermatológico, alguns meses depois de aparecer.

Talvez você possa se interessar: Os cuidados nos primeiros meses do bebê

Recomendações de higiene para tratar a acne neonatal

As dicas a seguir podem ser úteis para cuidar da pele do bebê enquanto durar a acne:

  • Mantenha o rosto do bebê limpo: para fazer isso, lave o rosto do bebê diariamente com água morna e sabão neutro.
  • Seque delicadamente: seque a pele do bebê dando toques leves com uma toalha macia.
  • Não aperte ou esfregue a área afetada pela acne, pois isso pode causar mais irritação ou infecção.
  • Evite usar loções ou óleos no rosto do bebê.

Crosta láctea e acne neonatal são condições da pele que aparecem precocemente, praticamente desde o nascimento.

A crosta láctea afeta principalmente o couro cabeludo do recém-nascido. No entanto, pode se espalhar para o rosto, principalmente para o centro do mesmo e para as dobras ao redor do nariz, atrás das orelhas, pescoço, umbigo, axilas ou virilha.

A crosta láctea é uma erupção cutânea caracterizada por manchas avermelhadas com uma borda bem definida. Elas podem estar cobertas por uma casca amarelada de aparência oleosa. As escamas são indolores e causam coceira e, embora possam ser difíceis de remover, são benignas e geralmente desaparecem por conta própria.

A seguir, saiba mais sobre a crosta láctea e a acne neonatal.

Causas da crosta láctea

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A causa exata da crosta láctea é desconhecida. Uma das possíveis causas é que as glândulas sebáceas no couro cabeludo do bebê produzem um excesso de sebo.

Outra causa possível, embora não totalmente confirmada em crianças, pode ser o aumento da população de alguns microrganismos que costumam viver na pele. É o caso de um tipo de levedura (fungo) chamado Malassezia.

Outro fator que pode intervir é a predisposição genética, mas isso ainda não foi suficientemente estudado. Em qualquer caso, a crosta láctea não é contagiosa ou perigosa, nem tem uma origem alérgica ou é causada por falta de higiene.

Tratamento da crosta láctea

O prognóstico da crosta láctea é muito favorável, e ela pode inclusive desaparecer sozinha. Portanto, o tratamento não deve ser agressivo. A Associação Espanhola de Pediatria (AEPED) recomenda as seguintes opções:

  • Corticosteroides tópicos: os corticosteroides tópicos de potência moderada são o tratamento mais recomendado. Sua eficácia é notada em poucos dias.
  • Queratolíticos: consiste na aplicação de vaselina salicílica a 3% ou 5% para dissolver as escamas. Também podem ser aplicadas substâncias oleosas, como o azeite de oliva. Os produtos devem agir por uma hora ou duas e, então, ser removidos. Depois, você pode aplicar um creme corticosteroide de potência média.
  • Xampus: xampus com enxofre, piritiona de zinco ou alcatrão também podem ser úteis, embora seja aconselhável individualizar o tratamento, pois eles podem ser potencialmente irritantes para a pele do bebê.
  • Antifúngicos: dado o papel de alguns fungos nessa condição, eles podem ser usados em cremes ou em xampus, dependendo da localização das lesões. Sua ação costuma ser mais lenta que a dos corticosteroides tópicos.
  • Corticosteroides orais: em casos muito generalizados e graves, os corticosteroides podem ser administrados ​​por via oral.

Leia também: 6 remédios para combater os fungos no couro cabeludo

Medidas de higiene

Loções, géis, cremes não lubrificantes e emulsões específicas podem ser aplicadas no bebê. Esses produtos podem ajudar a reduzir o excesso de sebo e inflamação. Desta forma, é possível reduzir a vermelhidão, acalmar a pele e favorecer a descamação.

Para aplicá-los corretamente, as seguintes diretrizes devem ser seguidas:

  • Aplique uma pequena quantidade no couro cabeludo do bebê. No caso de dermatite seborreica facial, também pode ser usada nas áreas afetadas da face. Em seguida, massageie suavemente a área com os dedos.
  • Lave com um xampu suave para bebês e, em seguida, enxágue bem para que não fique nenhum resíduo.

É importante evitar que o bebê se coce para reduzir o risco de infecção, pois nesse caso, poderá ser necessário tomar antibióticos.

A acne neonatal e o seu tratamento

A acne neonatal é uma condição que pode se desenvolver nas duas primeiras semanas após o nascimento. Consiste no aparecimento de espinhas vermelhas no rosto, especialmente nas bochechas, testa, queixo e, ocasionalmente, também nas costas.

A pele das bochechas e a área ao seu redor ficam avermelhadas. Esse fenômeno pode ser agravado pelo calor ou quando o bebê fica nervoso. A acne neonatal geralmente desaparece sem nenhum tratamento dermatológico, alguns meses depois de aparecer.

Talvez você possa se interessar: Os cuidados nos primeiros meses do bebê

Recomendações de higiene para tratar a acne neonatal

As dicas a seguir podem ser úteis para cuidar da pele do bebê enquanto durar a acne:

  • Mantenha o rosto do bebê limpo: para fazer isso, lave o rosto do bebê diariamente com água morna e sabão neutro.
  • Seque delicadamente: seque a pele do bebê dando toques leves com uma toalha macia.
  • Não aperte ou esfregue a área afetada pela acne, pois isso pode causar mais irritação ou infecção.
  • Evite usar loções ou óleos no rosto do bebê.

Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Serna-Tamayo, C., Janniger, C. K., Micali, G., & Schwartz, R. A. (2014). Neonatal and infantile acne vulgaris: An update. Cutis.

  • Rapelanoro, R., Mortureux, P., Couprie, B., Maleville, J., & Taïeb, A. (1996). Neonatal Malassezia furfur pustulosis. Archives of Dermatology. https://doi.org/10.1001/archderm.132.2.190

  • Abizanda, S. S., Bautista, C. R., & Llop, F. a M. (2009). Recién nacido : cuidado de la piel. Asociación Española de Pediatria.


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.