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Como melhorar a capacidade de resolver conflitos

4 minutos
Quando discutimos ou trocamos pontos de vista com alguém, é muito importante diferenciar o que eles nos disseram do que pensamos que eles nos disseram, a fim de evitar grandes conflitos.
Como melhorar a capacidade de resolver conflitos
José Padilla

Revisado e aprovado por o psicólogo José Padilla

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 04 agosto, 2023

Para começar a falar sobre como melhorar a capacidade de resolver conflitos, vamos citar uma frase de Aristóteles: “Qualquer um pode ficar com raiva, isso é algo muito simples. Mas ficar com raiva da pessoa certa, na medida certa, na hora certa, com o propósito certo e da maneira certa, isso certamente não é tão fácil.”

Quantas vezes discutimos com nosso parceiro ou com um colega de trabalho e depois nos arrependemos? Quantas vezes, depois de falar com outra pessoa, percebemos que ficamos mais chateados do que deveríamos?

Queiramos ou não, os conflitos estão presentes em todas as áreas em que temos de interagir com outras pessoas. Eles são praticamente inevitáveis, pois ao morar ou trabalhar com outras pessoas é normal que as perspectivas se choquem. Portanto, saber gerenciá-los é fundamental para evitar que se tornem crônicos. Vamos ver como fazer isso.

O que compartilharemos aqui são dicas para a resolução de conflitos que não são validadas por um psicólogo profissional. Se você achar que precisa de ajuda profissional especializada, a melhor coisa a fazer é procurar um psicólogo.

Dicas para melhorar a capacidade de resolver conflitos

Diferentes disciplinas têm se preocupado com o estudo de técnicas para melhorar a resolução de conflitos e, assim, cuidar dos nossos laços com os outros. O objetivo é estabelecer um clima de calma e respeito. Aqui estão algumas dicas para fazer isso:

1. Defina o problema

Para começar, por que discutimos? O que iniciou a discussão? Na maioria dos casos, se nos fizermos essas perguntas e indagarmos o que aconteceu, perceberemos que a causa do problema costuma ser algo insignificante.

Isso leva ao desprezo, à crítica, a atitudes defensivas e indiferentes que pouco ou nada têm a ver com o início da discussão. Segundo John Gottman, essa dinâmica tem consequências desastrosas.

Portanto, o problema deve ser definido de forma breve e específica, com foco no agora. Nesse momento, deixe de lado a cadeia de problemas subjacentes.

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Não deixe de ler: Comunicação emocional: como se conectar e se expressar melhor

2. Comece com algo positivo e faça a crítica em relação ao comportamento

Em segundo lugar, devemos fazer o outro entender que nossa reclamação ou crítica é dirigida ao seu comportamento, e não ao seu jeito de ser. O que nos incomoda é algo específico que ele fez em um determinado momento, e não algo que o define como pessoa.

Ou seja, não ataque a sua personalidade. Ao fazer isso, podemos prejudicar a sua autoestima.

3. Expressão de sentimentos e emoções

Devemos sempre fazer com que o outro compreenda a forma como nos sentimos. Isso é algo muito importante em uma relação interpessoal.

Isso inspira confiança e comunicação, e esses são dois pilares básicos na construção dos relacionamentos.

4. Parafrasear

Podemos responder ao outro resumindo o que ele nos disse. Este é um método para verificar se realmente entendemos o que os demais desejam nos dizer.

Além disso, isso nos ajudará a evitar qualquer tipo de inferência sobre motivações, pensamentos, sentimentos e atitudes. Também é muito importante diferenciar o que nos foi dito do que pensamos que nos foi dito.

5. Não generalize, envie mensagens “eu”

Como expressamos as nossas opiniões? Usar frases como “Eu acho que…”, “Eu acredito que…” é uma forma assertiva de nos expressarmos.

A generalização pode levar a erros e aumentar a frustração. Nós não somos donos da verdade absoluta.

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Leia também: O que são as ‘mensagens eu’ e como elas podem melhorar a comunicação?

6. Geração de alternativas

Neste caso, nos referimos às possibilidades. Algo altamente recomendado é gerar o maior número possível de soluções que possamos imaginar. Claro, entre as pessoas que mantêm o conflito.

Feito isso, é conveniente escolher a solução que beneficia ambas as partes de alguma forma. Devemos avaliar bem cada opção.

7. Reciprocidade e comprometimento

Por fim, o estabelecimento de um compromisso entre as partes e o seu cumprimento vão gerar uma maior confiança entre os membros. Isso é o que queremos dizer com reciprocidade e comprometimento.

Finalmente, lembre-se de que uma discussão costuma levar a situações estressantes. O uso adequado das emoções é essencial para evitar chegar a situações desastrosas. Nesse sentido, a prática de relaxamento e respiração consciente pode nos ajudar a ter um maior autocontrole emocional.

Para começar a falar sobre como melhorar a capacidade de resolver conflitos, vamos citar uma frase de Aristóteles: “Qualquer um pode ficar com raiva, isso é algo muito simples. Mas ficar com raiva da pessoa certa, na medida certa, na hora certa, com o propósito certo e da maneira certa, isso certamente não é tão fácil.”

Quantas vezes discutimos com nosso parceiro ou com um colega de trabalho e depois nos arrependemos? Quantas vezes, depois de falar com outra pessoa, percebemos que ficamos mais chateados do que deveríamos?

Queiramos ou não, os conflitos estão presentes em todas as áreas em que temos de interagir com outras pessoas. Eles são praticamente inevitáveis, pois ao morar ou trabalhar com outras pessoas é normal que as perspectivas se choquem. Portanto, saber gerenciá-los é fundamental para evitar que se tornem crônicos. Vamos ver como fazer isso.

O que compartilharemos aqui são dicas para a resolução de conflitos que não são validadas por um psicólogo profissional. Se você achar que precisa de ajuda profissional especializada, a melhor coisa a fazer é procurar um psicólogo.

Dicas para melhorar a capacidade de resolver conflitos

Diferentes disciplinas têm se preocupado com o estudo de técnicas para melhorar a resolução de conflitos e, assim, cuidar dos nossos laços com os outros. O objetivo é estabelecer um clima de calma e respeito. Aqui estão algumas dicas para fazer isso:

1. Defina o problema

Para começar, por que discutimos? O que iniciou a discussão? Na maioria dos casos, se nos fizermos essas perguntas e indagarmos o que aconteceu, perceberemos que a causa do problema costuma ser algo insignificante.

Isso leva ao desprezo, à crítica, a atitudes defensivas e indiferentes que pouco ou nada têm a ver com o início da discussão. Segundo John Gottman, essa dinâmica tem consequências desastrosas.

Portanto, o problema deve ser definido de forma breve e específica, com foco no agora. Nesse momento, deixe de lado a cadeia de problemas subjacentes.

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Não deixe de ler: Comunicação emocional: como se conectar e se expressar melhor

2. Comece com algo positivo e faça a crítica em relação ao comportamento

Em segundo lugar, devemos fazer o outro entender que nossa reclamação ou crítica é dirigida ao seu comportamento, e não ao seu jeito de ser. O que nos incomoda é algo específico que ele fez em um determinado momento, e não algo que o define como pessoa.

Ou seja, não ataque a sua personalidade. Ao fazer isso, podemos prejudicar a sua autoestima.

3. Expressão de sentimentos e emoções

Devemos sempre fazer com que o outro compreenda a forma como nos sentimos. Isso é algo muito importante em uma relação interpessoal.

Isso inspira confiança e comunicação, e esses são dois pilares básicos na construção dos relacionamentos.

4. Parafrasear

Podemos responder ao outro resumindo o que ele nos disse. Este é um método para verificar se realmente entendemos o que os demais desejam nos dizer.

Além disso, isso nos ajudará a evitar qualquer tipo de inferência sobre motivações, pensamentos, sentimentos e atitudes. Também é muito importante diferenciar o que nos foi dito do que pensamos que nos foi dito.

5. Não generalize, envie mensagens “eu”

Como expressamos as nossas opiniões? Usar frases como “Eu acho que…”, “Eu acredito que…” é uma forma assertiva de nos expressarmos.

A generalização pode levar a erros e aumentar a frustração. Nós não somos donos da verdade absoluta.

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Leia também: O que são as ‘mensagens eu’ e como elas podem melhorar a comunicação?

6. Geração de alternativas

Neste caso, nos referimos às possibilidades. Algo altamente recomendado é gerar o maior número possível de soluções que possamos imaginar. Claro, entre as pessoas que mantêm o conflito.

Feito isso, é conveniente escolher a solução que beneficia ambas as partes de alguma forma. Devemos avaliar bem cada opção.

7. Reciprocidade e comprometimento

Por fim, o estabelecimento de um compromisso entre as partes e o seu cumprimento vão gerar uma maior confiança entre os membros. Isso é o que queremos dizer com reciprocidade e comprometimento.

Finalmente, lembre-se de que uma discussão costuma levar a situações estressantes. O uso adequado das emoções é essencial para evitar chegar a situações desastrosas. Nesse sentido, a prática de relaxamento e respiração consciente pode nos ajudar a ter um maior autocontrole emocional.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


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