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O melanoma: como indicar seus primeiros indícios

4 minutos
O melanoma: como indicar seus primeiros indícios
Última atualização: 26 janeiro, 2019

O melanoma é o câncer de pele mais grave, sendo causado por uma prolongada exposição desprotegida ao sol.. Aprenda como identificar os primeiros indícios de melanoma neste artigo.

Aprendendo sobre o melanoma

Esse, sem dúvidas, é o primeiro passo para evitar o câncer de pele, cada vez mais frequente nas pessoas. O melanoma se desenvolve nas células que produzem o pigmento que dá cor à derme (quer dizer, a melanina).

Ele pode se formar na pele, mas também nos olhos ou órgãos internos, embora esse último tipo seja muito raro.

Não se sabe ao certo a causa real do melanoma. Entretanto, está confirmado que a exposição prolongada e desprotegida aos raios UV durante muitos anos ocasiona nesse tipo de câncer. Ele também é produzido pelo uso de câmaras ou lâmpadas de bronzeamento, muito populares durante o inverno.

Se for detectado a tempo, esse câncer pode ser tratado com sucesso. Por isso, vale a pena prestar atenção aos fatores de risco mais importantes:

Idade

A possibilidade de ter melanoma aumenta com a idade, quer dizer, que a partir dos 40 anos começam a aparecer mais casos que nas pessoas mais jovens.

Isso porque pessoas acima de 40 anos podem ter passado, pelo menos, 20 anos expostas ao sol de maneira incorreta. Além disso, a derme começa a diminuir sua saúde e juventude, se tornando mais vulnerável aos agentes externos.

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Sexo

Vários estudos demonstraram que as mulheres têm mais probabilidades de sofrer câncer de pele do que os homens.

Isso pode se dever ao fato de que, por exemplo, elas costumam se expor ao sol mais tempo. Entretanto, mulheres de 40 anos, por causa da menopausa, são mais propensas às doenças, devido às mudanças hormonais e físicas.

Pele clara

As pessoas de pele clara têm menos pigmentos para protegê-las e, portanto, a radiação UV é mais prejudicial. Ao mesmo tempo, os louros e ruivos de olhos claros e sardas são os casos de pacientes com mais melanoma.

Por outro lado, negros e pessoas de olhos marrons ou pretos estão mais protegidos do câncer de pele. Isso não significa que estejam “isentos”, mas sim, que correm um risco menor de padecê-lo.

Recomendamos também a leitura: Fator de proteção solar adequado para sua pele

Queimaduras do sol

Estudos indicam que se você costumava tomar sol várias vezes por ano, as possibilidades de sofrer de melanoma irão aumentar. Isso porque a derme ficou sensível depois de tantas regenerações.

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O autoexame, maneira de prevenir o melanoma

Da mesma forma em que acontece com tantas outras doenças, nós mesmos devemos realizar nossos exames próprios e fazer um acompanhamento de certas alterações ou mudanças que vão ocorrendo no nosso corpo.

No caso específico do câncer de pele, é importante ter o hábito de revisar a pele, pelo menos uma vez por mês, depois de tomar banho, por exemplo. É preciso conhecer o padrão das pintas, sardas e marcas que aparecem ou modificam sua forma, aspecto e tamanho.

Com um espelho de corpo inteiro vai ser mais fácil e, com a ajuda de uma das mãos, analise as partes mais difíceis ou inalcançáveis, como as costas. Você pode pedir ao seu parceiro ou mãe que dê uma olhada também.

Os sinais aos quais você deve prestar mais atenção são as bolhas, protuberâncias, imperfeições ou mudanças incomuns que possam aparecer em um lugar específico da pele.

Os sintomas iniciais de que há um problema (que não sempre resulta em câncer se notado no começo) são as mudanças nas pintas já existentes. Isso implica no surgimento de novas pintas, sardas ou manchas anormais, a proliferação, supuração ou drenagem de pintas ou sardas (diz-se que até 50 em todo o corpo é o normal).

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As pintas, que podem se converter em melanoma sem tratamento, são assimétricas, de forma irregular, com bordas dentadas, com cores mutáveis com o passar do tempo e às observações e que medem mais de 6 mm.

Podem evoluir com novos signos ou sintomas, como podem ser a coceira, a descamação, o sangramento, a exsudação ou a difusão do pigmento na área circundante.

Recomendamos também a leitura: Como aliviar a alergia da pele: 3 tratamentos caseiros

Quando ir ao médico?

Se durante as observações das suas pintas e manchas, você percebe que alguma coisa não está normal, que aparecem novas manchas ou o aspecto das existentes é estranho, de alguma forma, é preciso marcar uma consulta com o médico dermatologista.

De acordo com o seu caso e os critérios profissionais, poderá ser indicada uma biópsia. Essa técnica consiste na extração de uma pequena porção da pinta, sarda ou mancha suspeita para sua posterior análise e diagnóstico.

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Se os resultados indicarem que se trata de melanoma, o tratamento vai  depender do avanço da doença. No caso de ser detectado prematuramente, o médico vai determinar a espessura da pinta e sua grossura, e depois vai indicar um tratamento para eliminar ou extirpar a pinta, mancha, etc.

Ele pode pedir uma biópsia de outras partes da pele para determinar se existe mais dano.

Mediante uma pequena cirurgia o câncer é extraído junto a uma pequena borda de pele normal, para que não exista risco de propagação. Os casos mais avançados podem precisar de cirurgias mais complicadas, quimioterapia ou radioterapia para destruir as células cancerosas.

O melanoma é o câncer de pele mais grave, sendo causado por uma prolongada exposição desprotegida ao sol.. Aprenda como identificar os primeiros indícios de melanoma neste artigo.

Aprendendo sobre o melanoma

Esse, sem dúvidas, é o primeiro passo para evitar o câncer de pele, cada vez mais frequente nas pessoas. O melanoma se desenvolve nas células que produzem o pigmento que dá cor à derme (quer dizer, a melanina).

Ele pode se formar na pele, mas também nos olhos ou órgãos internos, embora esse último tipo seja muito raro.

Não se sabe ao certo a causa real do melanoma. Entretanto, está confirmado que a exposição prolongada e desprotegida aos raios UV durante muitos anos ocasiona nesse tipo de câncer. Ele também é produzido pelo uso de câmaras ou lâmpadas de bronzeamento, muito populares durante o inverno.

Se for detectado a tempo, esse câncer pode ser tratado com sucesso. Por isso, vale a pena prestar atenção aos fatores de risco mais importantes:

Idade

A possibilidade de ter melanoma aumenta com a idade, quer dizer, que a partir dos 40 anos começam a aparecer mais casos que nas pessoas mais jovens.

Isso porque pessoas acima de 40 anos podem ter passado, pelo menos, 20 anos expostas ao sol de maneira incorreta. Além disso, a derme começa a diminuir sua saúde e juventude, se tornando mais vulnerável aos agentes externos.

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Sexo

Vários estudos demonstraram que as mulheres têm mais probabilidades de sofrer câncer de pele do que os homens.

Isso pode se dever ao fato de que, por exemplo, elas costumam se expor ao sol mais tempo. Entretanto, mulheres de 40 anos, por causa da menopausa, são mais propensas às doenças, devido às mudanças hormonais e físicas.

Pele clara

As pessoas de pele clara têm menos pigmentos para protegê-las e, portanto, a radiação UV é mais prejudicial. Ao mesmo tempo, os louros e ruivos de olhos claros e sardas são os casos de pacientes com mais melanoma.

Por outro lado, negros e pessoas de olhos marrons ou pretos estão mais protegidos do câncer de pele. Isso não significa que estejam “isentos”, mas sim, que correm um risco menor de padecê-lo.

Recomendamos também a leitura: Fator de proteção solar adequado para sua pele

Queimaduras do sol

Estudos indicam que se você costumava tomar sol várias vezes por ano, as possibilidades de sofrer de melanoma irão aumentar. Isso porque a derme ficou sensível depois de tantas regenerações.

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O autoexame, maneira de prevenir o melanoma

Da mesma forma em que acontece com tantas outras doenças, nós mesmos devemos realizar nossos exames próprios e fazer um acompanhamento de certas alterações ou mudanças que vão ocorrendo no nosso corpo.

No caso específico do câncer de pele, é importante ter o hábito de revisar a pele, pelo menos uma vez por mês, depois de tomar banho, por exemplo. É preciso conhecer o padrão das pintas, sardas e marcas que aparecem ou modificam sua forma, aspecto e tamanho.

Com um espelho de corpo inteiro vai ser mais fácil e, com a ajuda de uma das mãos, analise as partes mais difíceis ou inalcançáveis, como as costas. Você pode pedir ao seu parceiro ou mãe que dê uma olhada também.

Os sinais aos quais você deve prestar mais atenção são as bolhas, protuberâncias, imperfeições ou mudanças incomuns que possam aparecer em um lugar específico da pele.

Os sintomas iniciais de que há um problema (que não sempre resulta em câncer se notado no começo) são as mudanças nas pintas já existentes. Isso implica no surgimento de novas pintas, sardas ou manchas anormais, a proliferação, supuração ou drenagem de pintas ou sardas (diz-se que até 50 em todo o corpo é o normal).

Some figure

As pintas, que podem se converter em melanoma sem tratamento, são assimétricas, de forma irregular, com bordas dentadas, com cores mutáveis com o passar do tempo e às observações e que medem mais de 6 mm.

Podem evoluir com novos signos ou sintomas, como podem ser a coceira, a descamação, o sangramento, a exsudação ou a difusão do pigmento na área circundante.

Recomendamos também a leitura: Como aliviar a alergia da pele: 3 tratamentos caseiros

Quando ir ao médico?

Se durante as observações das suas pintas e manchas, você percebe que alguma coisa não está normal, que aparecem novas manchas ou o aspecto das existentes é estranho, de alguma forma, é preciso marcar uma consulta com o médico dermatologista.

De acordo com o seu caso e os critérios profissionais, poderá ser indicada uma biópsia. Essa técnica consiste na extração de uma pequena porção da pinta, sarda ou mancha suspeita para sua posterior análise e diagnóstico.

Some figure

Se os resultados indicarem que se trata de melanoma, o tratamento vai  depender do avanço da doença. No caso de ser detectado prematuramente, o médico vai determinar a espessura da pinta e sua grossura, e depois vai indicar um tratamento para eliminar ou extirpar a pinta, mancha, etc.

Ele pode pedir uma biópsia de outras partes da pele para determinar se existe mais dano.

Mediante uma pequena cirurgia o câncer é extraído junto a uma pequena borda de pele normal, para que não exista risco de propagação. Os casos mais avançados podem precisar de cirurgias mais complicadas, quimioterapia ou radioterapia para destruir as células cancerosas.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • DICK, Oswaldo Wolff et al. Melanoma maligno: idade x estadiamento clínico; estudo retrospectivo de 161 casos. An. bras. dermatol, v. 64, n. 3, p. 151-3, 1989.
  • MENDONÇA, Guinar Azevedo et al. Risco crescente de melanoma de pele no Brasil. Revista de saúde pública, v. 26, p. 290-294, 1992.
  • DE SOUZA, Sonia RP; FISCHER, Frida M.; DE SOUZA, José MP. Bronzeamento e risco de melanoma cutâneo: revisão da literatura. Revista de Saúde Pública, v. 38, p. 588-598, 2004.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.