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Como "despertar" o nervo vago para desfrutar de um bem-estar integral

4 minutos
Para poder despertar o nervo vago e desfrutar de seus benefícios, devemos nos concentrar na respiração. Através dela poderemos reativar muitas de nossas funções vitais e nos sentir melhor.
Como "despertar" o nervo vago para desfrutar de um bem-estar integral
Última atualização: 06 janeiro, 2019

O ser humano dispõe de doze pares de nervos que nascem no crânio. Agora, dentre toda essa série de nervos, o número dez é, sem dúvidas, o mais interessante e poderoso: o nervo vago.

Faz parte do sistema nervoso parassimpático e sua função é muito concreta ao mesmo tempo que interessante.

Ajuda a relaxar, a conseguir um adequado estado de calma com o qual enfrentar o estresse, a ansiedade, e desfrutar da sensação de bem-estar com a qual ter uma melhor qualidade de vida.

Nem todo mundo é consciente da importância deste nervo em nosso corpo.

Isto é assim por uma razão muito simples: as pessoas estão mais focadas nos estímulos externos do que na escuta paciente e intuitiva de nosso próprio corpo.

A seguir, iremos propor tomar meia hora só para você. Um breve período de tempo onde aprender a “despertar” seu nervo vago para melhorar sua qualidade de vida.

Se colocarmos em prática dia a dia estas estratégias, notaremos mudanças. Experimente!

Onde o nervo vago se localiza?

O nervo vago ou nervo pneumogástrico nasce no bulbo raquídeo para depois fazer um longo e fascinante caminho que passa pelos seguintes lugares:

  • A faringe;
  • O esôfago;
  • A laringe;
  • A traqueia;
  • Os brônquios;
  • O coração
  • O estômago
  • O pâncreas
  • O fígado

Ainda, também vai por diversas artérias e uma grande quantidade de fibras sinápticas.

Poderíamos dizer que é como uma estrada de longo caminho, que cruza a parte superior do nosso organismo e que, por sua vez, cumpre as seguintes funções:

  • Oferece sensibilidade.
  • Estimula músculos da cavidade vocal para favorecer a comunicação.
  • Regula a respiração.
  • Estimula a produção de oxitocina (o hormônio do carinho, do amor e do vínculo maternal).
  • Regula funções do fígado e do pâncreas.
  • Este dado é curioso: graças a ele, aplacamos nossos ataques de soluço.

Descubra como fazer abdominais hipopressivos para ter uma barriga chapada

O nervo vago, uma estrutura associada ao bem-estar integral

Some figure
Algo que todos experimentam diariamente é o seguinte: acabar de comer e sentir cansaço indefinido, como uma leve sonolência que nos anima a sentar no sofá para relaxar ou dormir um pouco depois do almoço.
  • Esta sensação é regulada pelo nervo vago. Depois da alimentação, nosso organismo vai consumir muita energia para poder fazer a digestão.

Daí, este nervo nos induz uma série de estímulos para favorecer a calma e a clássica “sonolência”.

  • O nervo vago, além de regular a digestão, supervisiona o coração para que não se exercite em excesso.
  • Há pessoas que sofrem, por exemplo, a “síndrome vaso-vagal”.

Quando se excitam muito, mostram uma alta efusividade ou se assustam, o nervo vago lhes induz a uma perda de consciência: desmaiam. São casos extremos.

  • Também regula nosso sistema imunológico e a regeneração celular.
  • Por outro lado, outra função desta estrutura fascinante é nos dar sensação de saciedade.
  • Ao estar intimamente relacionado com o processo digestivo, atua também como regulador. É ele quem nos diz que já temos bastante e quem controla que, quando sofremos estresse, tenhamos mais ânsia ou menos apetite.

É um favorecedor natural em diversas áreas: relaxamento, ansiedade, peso, sofrer de mais ou menos ansiedade.

Técnica para “despertar” o nervo vago

Some figure

Esta técnica é simples e não levará muito tempo. Porém, é essencial praticá-la diariamente e sempre no mesmo momento do dia.

Verá, sem dúvidas, que se parece muito com qualquer técnica de relaxamento do Mindfulness, por isso a chave é sempre controlar um tipo determinado de respiração.

Vejamos o que temos que fazer:

  • Colocaremos roupa cômoda e ampla.
  • Deveremos deitar em uma superfície inclinada, com a cabeça para baixo (posição de Trendelenburg).
  • Coloque um pano úmido e fresco sobre a testa.
  • Inspire pelo nariz durante 6 segundos, de forma que o ar se acumule na parte mais baixa do abdômen (respiração abdominal).
  • Mantenha esse ar durante 6 segundos enquanto contrai o abdômen como se alguém fosse lhe dar um soco.
  • Agora você deve expirar profundamente durante 7 segundos inchando o abdômen, mas ao mesmo tempo, deve encolher os lábios como se estivesse apagando uma vela (é do melhor modo que oxigenamos e ativamos o nervo vago).
  • Repita este exercício 7 vezes.
  • Ao finalizar, relaxe pouco a pouco e espere 5 minutos. Relaxe. Quando levantar, será muito bom beber um copo de água fresca.

Para concluir, tal e como você pôde ver, trata-se de um exercício simples. Na realidade, se trata só de favorecer uma respiração adequada com a qual reativar muitas de nossas funções vitais.

Este nervo recorre grande parte de nosso organismo e é necessário lembrar que está aí, e que cuida de nosso bem-estar.

Imagem principal oferecida por © wikiHow.com

O ser humano dispõe de doze pares de nervos que nascem no crânio. Agora, dentre toda essa série de nervos, o número dez é, sem dúvidas, o mais interessante e poderoso: o nervo vago.

Faz parte do sistema nervoso parassimpático e sua função é muito concreta ao mesmo tempo que interessante.

Ajuda a relaxar, a conseguir um adequado estado de calma com o qual enfrentar o estresse, a ansiedade, e desfrutar da sensação de bem-estar com a qual ter uma melhor qualidade de vida.

Nem todo mundo é consciente da importância deste nervo em nosso corpo.

Isto é assim por uma razão muito simples: as pessoas estão mais focadas nos estímulos externos do que na escuta paciente e intuitiva de nosso próprio corpo.

A seguir, iremos propor tomar meia hora só para você. Um breve período de tempo onde aprender a “despertar” seu nervo vago para melhorar sua qualidade de vida.

Se colocarmos em prática dia a dia estas estratégias, notaremos mudanças. Experimente!

Onde o nervo vago se localiza?

O nervo vago ou nervo pneumogástrico nasce no bulbo raquídeo para depois fazer um longo e fascinante caminho que passa pelos seguintes lugares:

  • A faringe;
  • O esôfago;
  • A laringe;
  • A traqueia;
  • Os brônquios;
  • O coração
  • O estômago
  • O pâncreas
  • O fígado

Ainda, também vai por diversas artérias e uma grande quantidade de fibras sinápticas.

Poderíamos dizer que é como uma estrada de longo caminho, que cruza a parte superior do nosso organismo e que, por sua vez, cumpre as seguintes funções:

  • Oferece sensibilidade.
  • Estimula músculos da cavidade vocal para favorecer a comunicação.
  • Regula a respiração.
  • Estimula a produção de oxitocina (o hormônio do carinho, do amor e do vínculo maternal).
  • Regula funções do fígado e do pâncreas.
  • Este dado é curioso: graças a ele, aplacamos nossos ataques de soluço.

Descubra como fazer abdominais hipopressivos para ter uma barriga chapada

O nervo vago, uma estrutura associada ao bem-estar integral

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Algo que todos experimentam diariamente é o seguinte: acabar de comer e sentir cansaço indefinido, como uma leve sonolência que nos anima a sentar no sofá para relaxar ou dormir um pouco depois do almoço.
  • Esta sensação é regulada pelo nervo vago. Depois da alimentação, nosso organismo vai consumir muita energia para poder fazer a digestão.

Daí, este nervo nos induz uma série de estímulos para favorecer a calma e a clássica “sonolência”.

  • O nervo vago, além de regular a digestão, supervisiona o coração para que não se exercite em excesso.
  • Há pessoas que sofrem, por exemplo, a “síndrome vaso-vagal”.

Quando se excitam muito, mostram uma alta efusividade ou se assustam, o nervo vago lhes induz a uma perda de consciência: desmaiam. São casos extremos.

  • Também regula nosso sistema imunológico e a regeneração celular.
  • Por outro lado, outra função desta estrutura fascinante é nos dar sensação de saciedade.
  • Ao estar intimamente relacionado com o processo digestivo, atua também como regulador. É ele quem nos diz que já temos bastante e quem controla que, quando sofremos estresse, tenhamos mais ânsia ou menos apetite.

É um favorecedor natural em diversas áreas: relaxamento, ansiedade, peso, sofrer de mais ou menos ansiedade.

Técnica para “despertar” o nervo vago

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Esta técnica é simples e não levará muito tempo. Porém, é essencial praticá-la diariamente e sempre no mesmo momento do dia.

Verá, sem dúvidas, que se parece muito com qualquer técnica de relaxamento do Mindfulness, por isso a chave é sempre controlar um tipo determinado de respiração.

Vejamos o que temos que fazer:

  • Colocaremos roupa cômoda e ampla.
  • Deveremos deitar em uma superfície inclinada, com a cabeça para baixo (posição de Trendelenburg).
  • Coloque um pano úmido e fresco sobre a testa.
  • Inspire pelo nariz durante 6 segundos, de forma que o ar se acumule na parte mais baixa do abdômen (respiração abdominal).
  • Mantenha esse ar durante 6 segundos enquanto contrai o abdômen como se alguém fosse lhe dar um soco.
  • Agora você deve expirar profundamente durante 7 segundos inchando o abdômen, mas ao mesmo tempo, deve encolher os lábios como se estivesse apagando uma vela (é do melhor modo que oxigenamos e ativamos o nervo vago).
  • Repita este exercício 7 vezes.
  • Ao finalizar, relaxe pouco a pouco e espere 5 minutos. Relaxe. Quando levantar, será muito bom beber um copo de água fresca.

Para concluir, tal e como você pôde ver, trata-se de um exercício simples. Na realidade, se trata só de favorecer uma respiração adequada com a qual reativar muitas de nossas funções vitais.

Este nervo recorre grande parte de nosso organismo e é necessário lembrar que está aí, e que cuida de nosso bem-estar.

Imagem principal oferecida por © wikiHow.com


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  • Piñeiro, D. (2012). La estimulación del nervio vago aumenta el tamaño del infarto de miocardio en un modelo experimental : ¿ paradoja u oportunidad ? REVISTA ARGENTINA DE CARDIOLOGÍA.
  • Rodríguez-Bustabad, M. T., Pérez-García, E., Ysa-Figueras, A. Y., Bardón-Valcarce, F., Vela-Orus, P., Del Campo-Garrido, A., & García-Alonso, J. A. (2006). Paraganglioma de nervio vago. Angiologia. https://doi.org/10.1016/S0003-3170(06)74963-X
  • Rodríguez, C. M., Naranjo, S., & Carbajo, M. (2015). Schwannoma intratorácico del nervio vago. Archivos de Bronconeumologia. https://doi.org/10.1016/j.arbres.2014.06.015
  • Mosqueira, A. J., López-Manzanares, L., Canneti Heredia, B., Barroso, A., García-Navarrete, E., Valdivia, A., & Vivancos, J. (2013). Estimulación del nervio vago en pacientes migrañosos. Revista de Neurologia.

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