Logo image
Logo image

Como saber se seu filho sofre bullying na escola

4 minutos
É fundamental saber identificar os sinais que mostram que nosso filho está sendo vítima de bullying. Seja por medo ou constrangimento, o mais provável é que ele não queira falar sobre isso.
Como saber se seu filho sofre bullying na escola
Bernardo Peña

Escrito e verificado por o psicólogo Bernardo Peña

Escrito por Bernardo Peña
Última atualização: 11 julho, 2023

O bullying, intimidação ou perseguição, é um dos problemas mais comuns nas escolas atualmente. Devido a isso, é preciso estar muito atentos aos sinais que podem indicar que as crianças estão sofrendo este problema.

O bullying é um comportamento de assédio, maltrato psicológico ou físico, que ocorre repetidamente entre alunos de maneira repetida. Infelizmente, este tipo de comportamento é cada vez mais frequente.

Começa a ser visto desde os alunos de turmas infantis, onde as crianças têm entre 3 e 6 anos de idade.

Como saber se meu filho está sendo uma vítima de bullying?

Some figure

É fundamental educar nossos filhos desde bem cedo com os valores de respeito, amizade, confiança, além de ensiná-los a não responder com agressão se alguém os agride.

Eles devem saber que podem contar todos os seus problemas e expressar seus sentimentos, dúvidas ou medos a seus pais, irmãos ou parentes. Eles devem sentir que podem encontrar todo o apoio necessário em sua família.

Se não tivermos uma boa comunicação com as crianças, nunca seremos capazes de saber se estão sendo vítimas de bullying. As crianças podem ter medo e falta de coragem de contar em casa, ou se sentir envergonhadas.

Dessa forma, é muito importante que os adultos observem certos comportamentos que podem ser sinais de que algo não vai bem na escola ou com seus amigos.

Comportamentos da criança que podem indicar que está sendo vítima de bullying

1. Não querem ir para a escola

Geralmente, inventam doenças para não irem para a aula. No entanto, quando são levados ao médico, sua saúde está em perfeitas condições.

Neste caso, é preciso incentivá-lo a contar o motivo pelo qual não quer ir para a escola. Trata-se de criar confiança para que expresse verbalmente o que o está incomodando ou por que se sente mal.

2. Mudanças em seu comportamento

Some figure

São mudanças que ocorrem lentamente e afetam gradualmente sua personalidade. Começam a não querer falar com os amigos de sempre ou com a família, quando antes eram crianças extrovertidas.

Ficam nervosos quando têm que ir à escola, começam a apresentar mudanças no humor; ficam tristes.

3. Ocasionalmente, podem sofrer ataques de raiva, violência ou ficar muito irritados

Nos adolescentes, às vezes, é muito difícil distinguir esses comportamentos e percebê-los como sinais de alerta, pois na adolescência são habituais.

No entanto, é preciso estar atento caso o desencadeador dessas mudanças for o assédio.

Leia também: 5 dicas para evitar que seu filho adolescente se torne uma pessoa problemática

4. Perdem o material escolar ou roupas

Começam a perder objetos pessoais ou material escolar. Os que praticam bullying geralmente utilizam este sistema como meio de intimidação.

5. Começam a pedir dinheiro em casa

A chantagem é uma das práticas habituais dos intimidadores. Iñaki Piñuel, especialista em violência psicológica e assédio, professor da Universidade de Alcalá, explica que, na maioria das vezes, o assédio sofrido pelos escolares é psicológico. Por este motivo, o sintoma mais comum é o psicossomático.

6. Sintomas psicossomáticos

A criança pode apresentar diferentes sintomas a nível físico, embora o assédio seja a nível psicológico. Entre os mais frequentes, encontramos:

  • Desconforto ao levantar-se
  • Tonturas e dor de cabeça
  • Problemas digestivos e transtornos alimentares
  • Tremores e palpitações
  • Alterações do sono

 7. Mudanças no desempenho escolar

Some figure

Podem começar a se desinteressar pelos estudos, como consequência da falta de concentração e atenção.

Não deixe de ler: 8 dicas que ajudarão seu filho a superar a fobia escolar

Atitude que os pais devem tomar caso seu filho esteja sofrendo bullying

Se descobrimos que nosso filho é vítima de bullying, em primeiro lugar, não devemos culpá-lo e nem culpar a nós mesmos.

  • Que este problema tenha ocorrido não significa que somos pais ruins. A criança deve sentir confiança e segurança em sua casa. Deve haver um bom clima.
  • A criança deve saber que não está sozinha e que sempre pode pedir ajuda, e que será ouvida.
  • Se você comprovar que ela está sofrendo bullying, você deve manter a calma. Não demonstre preocupação. A criança deve perceber em você determinação, otimismo e firmeza.
  • É importante ir à escola para conversar com a pessoa responsável. Ela pode nos ajudar a encontrar um profissional para resolver o conflito.
  • É preciso manter uma relação de comunicação com a escola para contar com seu apoio. Apenas com colaboração mútua podemos ajudar nossas crianças a superar esta situação. Para isso, é extremamente importante educá-los sobre a não agressão.
  • Deve ser dada maior ênfase à tolerância, à amizade e ao respeito mútuo para que sejam adultos responsáveis e livres.
  • O lar é a principal fonte de amor e educação para as crianças. É lá onde aprendem valores e comportamentos.

Devemos estar cientes disso e evitar confrontos, assim como a agressão física e verbal, para que eles não a imitem.

O bullying, intimidação ou perseguição, é um dos problemas mais comuns nas escolas atualmente. Devido a isso, é preciso estar muito atentos aos sinais que podem indicar que as crianças estão sofrendo este problema.

O bullying é um comportamento de assédio, maltrato psicológico ou físico, que ocorre repetidamente entre alunos de maneira repetida. Infelizmente, este tipo de comportamento é cada vez mais frequente.

Começa a ser visto desde os alunos de turmas infantis, onde as crianças têm entre 3 e 6 anos de idade.

Como saber se meu filho está sendo uma vítima de bullying?

Some figure

É fundamental educar nossos filhos desde bem cedo com os valores de respeito, amizade, confiança, além de ensiná-los a não responder com agressão se alguém os agride.

Eles devem saber que podem contar todos os seus problemas e expressar seus sentimentos, dúvidas ou medos a seus pais, irmãos ou parentes. Eles devem sentir que podem encontrar todo o apoio necessário em sua família.

Se não tivermos uma boa comunicação com as crianças, nunca seremos capazes de saber se estão sendo vítimas de bullying. As crianças podem ter medo e falta de coragem de contar em casa, ou se sentir envergonhadas.

Dessa forma, é muito importante que os adultos observem certos comportamentos que podem ser sinais de que algo não vai bem na escola ou com seus amigos.

Comportamentos da criança que podem indicar que está sendo vítima de bullying

1. Não querem ir para a escola

Geralmente, inventam doenças para não irem para a aula. No entanto, quando são levados ao médico, sua saúde está em perfeitas condições.

Neste caso, é preciso incentivá-lo a contar o motivo pelo qual não quer ir para a escola. Trata-se de criar confiança para que expresse verbalmente o que o está incomodando ou por que se sente mal.

2. Mudanças em seu comportamento

Some figure

São mudanças que ocorrem lentamente e afetam gradualmente sua personalidade. Começam a não querer falar com os amigos de sempre ou com a família, quando antes eram crianças extrovertidas.

Ficam nervosos quando têm que ir à escola, começam a apresentar mudanças no humor; ficam tristes.

3. Ocasionalmente, podem sofrer ataques de raiva, violência ou ficar muito irritados

Nos adolescentes, às vezes, é muito difícil distinguir esses comportamentos e percebê-los como sinais de alerta, pois na adolescência são habituais.

No entanto, é preciso estar atento caso o desencadeador dessas mudanças for o assédio.

Leia também: 5 dicas para evitar que seu filho adolescente se torne uma pessoa problemática

4. Perdem o material escolar ou roupas

Começam a perder objetos pessoais ou material escolar. Os que praticam bullying geralmente utilizam este sistema como meio de intimidação.

5. Começam a pedir dinheiro em casa

A chantagem é uma das práticas habituais dos intimidadores. Iñaki Piñuel, especialista em violência psicológica e assédio, professor da Universidade de Alcalá, explica que, na maioria das vezes, o assédio sofrido pelos escolares é psicológico. Por este motivo, o sintoma mais comum é o psicossomático.

6. Sintomas psicossomáticos

A criança pode apresentar diferentes sintomas a nível físico, embora o assédio seja a nível psicológico. Entre os mais frequentes, encontramos:

  • Desconforto ao levantar-se
  • Tonturas e dor de cabeça
  • Problemas digestivos e transtornos alimentares
  • Tremores e palpitações
  • Alterações do sono

 7. Mudanças no desempenho escolar

Some figure

Podem começar a se desinteressar pelos estudos, como consequência da falta de concentração e atenção.

Não deixe de ler: 8 dicas que ajudarão seu filho a superar a fobia escolar

Atitude que os pais devem tomar caso seu filho esteja sofrendo bullying

Se descobrimos que nosso filho é vítima de bullying, em primeiro lugar, não devemos culpá-lo e nem culpar a nós mesmos.

  • Que este problema tenha ocorrido não significa que somos pais ruins. A criança deve sentir confiança e segurança em sua casa. Deve haver um bom clima.
  • A criança deve saber que não está sozinha e que sempre pode pedir ajuda, e que será ouvida.
  • Se você comprovar que ela está sofrendo bullying, você deve manter a calma. Não demonstre preocupação. A criança deve perceber em você determinação, otimismo e firmeza.
  • É importante ir à escola para conversar com a pessoa responsável. Ela pode nos ajudar a encontrar um profissional para resolver o conflito.
  • É preciso manter uma relação de comunicação com a escola para contar com seu apoio. Apenas com colaboração mútua podemos ajudar nossas crianças a superar esta situação. Para isso, é extremamente importante educá-los sobre a não agressão.
  • Deve ser dada maior ênfase à tolerância, à amizade e ao respeito mútuo para que sejam adultos responsáveis e livres.
  • O lar é a principal fonte de amor e educação para as crianças. É lá onde aprendem valores e comportamentos.

Devemos estar cientes disso e evitar confrontos, assim como a agressão física e verbal, para que eles não a imitem.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Calderón Guerrero, G. (2020). El acoso escolar, la acción docente y la responsabilidad de la escuela. Andamios, 17(43), 345-366. http://www.scielo.org.mx/scielo.php?pid=S1870-00632020000200345&script=sci_arttext_plus&tlng=es
  • Dirección General de Familia y Menor. (2007). Atención al maltrato infantil desde el ámbito educativo (Manual para el profesional). Murcia: Consejería de Política Social, Mujer e Inmigración.
  • Moreno, R. M. E., Giménez, M. B., & Ruiz, S. Á. (2021). Elaboración de un cuestionario para identificar la formación del profesorado en relación con el bullying. Revista Internacional de apoyo a la inclusión, logopedia, sociedad y multiculturalidad, 7(2), 36-52. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7973676
  • Piñuel, I., y Oñate, A. (2007). Mobbing escolar: Violencia y acoso psicológico contra los niños. Madrid: CEAC.
  • Sanmartín, J. (2007). “Violencia y acoso escolar”, Mente y Cerebro, 26: 12-19.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.