Como criar vínculos de confiança?
Escrito e verificado por a psicóloga Maria Fatima Seppi Vinuales
A confiança é um pilar básico de todos os tipos de vínculos e relacionamentos. Fazemos contato com ela pela primeira vez na infância.
Esse sentimento é então replicado em outras áreas. Graças aos laços de confiança, não precisamos estar em alerta permanente.
A confiança permite-nos pensar bem e esperar as melhores intenções das pessoas que nos rodeiam. Porém, é algo que se constrói, que exige reciprocidade. Portanto, nunca pode ser dada de forma forçada, mas é alimentada com atos e fatos concretos.
De onde surgem os vínculos de confiança?
A confiança primitiva pode ser encontrada em nossa infância, no vínculo com nossos pais. Porque confiamos que somos importantes para eles e que eles se mantêm próximos, atentos aos nossos passos, somos estimulados a explorar o mundo, a afastarmo-nos um pouco e a ver o que está para além.
Podemos dar um salto, sabendo que não se trata de um espaço vazio.
Assim, uma criança que cresce em um ambiente de confiança será mais tarde um adulto capaz de estabelecer esse tipo de vínculo. Ele não se sentirá ameaçado o tempo todo, com medo de que lhe façam coisas ruins ou que algo feio lhe aconteça. Portanto, a confiança é um dos fundamentos de uma vida emocional e de união saudável.
Dicas para construir vínculo de confiança
Relacionamentos baseados em confiança são construídos ao longo do tempo. Eles não acontecem da noite para o dia. Algumas das dicas para fortalecer esses tipos de vínculo que podem ser levadas em consideração são as seguintes.
Seja reservado com as informações compartilhadas
Muitas vezes conversamos com pessoas próximas e passamos a trazer informações sobre pessoas que temos em comum. Às vezes não percebemos, mas podemos compartilhar histórias ou experiências cujos protagonistas prefeririam guardar para si.
Por isso, para salvaguardar a confiança de uma relação, é importante sabermos respeitar a privacidade das relações e cuidarmos do que nos dizem.
Carregue a sinceridade como uma bandeira
As relações baseadas na confiança são também aquelas que têm como ponto de partida a sinceridade e a autenticidade. Ou seja, permitem a criação de um espaço de conforto e segurança, no qual as pessoas envolvidas expressam suas emoções e sentimentos. Elas podem dizer as coisas de que gostam e as de que não gostam.
Embora o façam com respeito, sabem que existe um clima propício para falar. A confiança nos permite saber que as pessoas são reais e honestas. Implica também que não nos comportemos com complacência, apenas para agradar, mas com responsabilidade.
Nas relações de trabalho, a confiança se constrói compartilhando as informações necessárias para o trabalho, evitando omitir dados que possam ser benéficos para terceiros.
Afaste os preconceitos
Uma relação de confiança permite que as pessoas não tenham que pensar ou ser da mesma forma, mas se sintam livres para se expressar sem vergonha, sem medo de serem julgadas. A confiança permite que todos contribuam com seu ponto de vista, ao mesmo tempo em que suspende os preconceitos.
Viva com ética e respeito
A confiança também está relacionada ao bom comportamento. Não importa se é o vínculo com um amigo ou com um colega de trabalho; devemos nos guiar por valores, por bons princípios, de forma que aqueles que nos cercam se sintam seguros ao nosso lado.
O respeito é também outro dos condimentos necessários para sustentar um vínculo de confiança. Respeitar as outras pessoas, sua individualidade, suas ideias e contribuições, mesmo que nem sempre concordemos.
Confie em si mesmo
Por fim, a confiança também está relacionada à autoconfiança, a acreditar em nós mesmos e saber que somos capazes de alcançar nossos propósitos. Claro, a confiança também é um ingresso direto para uma forte autoestima.
Mantenha uma escuta assertiva e aberta
A confiança também é a capacidade de criar vínculos positivos, de ter empatia com os outros, de cuidar e se interessar por eles. Tente criar espaços seguros para ouvir e resolver conflitos.
Confiança não é uma palavra, é um ato
A confiança é conquistada a partir de ações sustentadas ao longo do tempo, da coerência de nossos comportamentos e da consistência de nossas condutas. Portanto, uma vez alcançada, nos sentimos seguros e tranquilos.
Mas laços saudáveis também exigem um equilíbrio no grau de confiança, uma interação entre a proximidade. O excesso de confiança não é bom, pois muitas vezes nos leva a ser impulsivos, a perder a noção do outro.
Por fim, a confiança nos permite crescer juntos. As pessoas são empoderadas sem ter que ficar medindo o que cada uma oferece. Confiar nos permite saber que todos daremos o melhor de nós.
A confiança é um pilar básico de todos os tipos de vínculos e relacionamentos. Fazemos contato com ela pela primeira vez na infância.
Esse sentimento é então replicado em outras áreas. Graças aos laços de confiança, não precisamos estar em alerta permanente.
A confiança permite-nos pensar bem e esperar as melhores intenções das pessoas que nos rodeiam. Porém, é algo que se constrói, que exige reciprocidade. Portanto, nunca pode ser dada de forma forçada, mas é alimentada com atos e fatos concretos.
De onde surgem os vínculos de confiança?
A confiança primitiva pode ser encontrada em nossa infância, no vínculo com nossos pais. Porque confiamos que somos importantes para eles e que eles se mantêm próximos, atentos aos nossos passos, somos estimulados a explorar o mundo, a afastarmo-nos um pouco e a ver o que está para além.
Podemos dar um salto, sabendo que não se trata de um espaço vazio.
Assim, uma criança que cresce em um ambiente de confiança será mais tarde um adulto capaz de estabelecer esse tipo de vínculo. Ele não se sentirá ameaçado o tempo todo, com medo de que lhe façam coisas ruins ou que algo feio lhe aconteça. Portanto, a confiança é um dos fundamentos de uma vida emocional e de união saudável.
Dicas para construir vínculo de confiança
Relacionamentos baseados em confiança são construídos ao longo do tempo. Eles não acontecem da noite para o dia. Algumas das dicas para fortalecer esses tipos de vínculo que podem ser levadas em consideração são as seguintes.
Seja reservado com as informações compartilhadas
Muitas vezes conversamos com pessoas próximas e passamos a trazer informações sobre pessoas que temos em comum. Às vezes não percebemos, mas podemos compartilhar histórias ou experiências cujos protagonistas prefeririam guardar para si.
Por isso, para salvaguardar a confiança de uma relação, é importante sabermos respeitar a privacidade das relações e cuidarmos do que nos dizem.
Carregue a sinceridade como uma bandeira
As relações baseadas na confiança são também aquelas que têm como ponto de partida a sinceridade e a autenticidade. Ou seja, permitem a criação de um espaço de conforto e segurança, no qual as pessoas envolvidas expressam suas emoções e sentimentos. Elas podem dizer as coisas de que gostam e as de que não gostam.
Embora o façam com respeito, sabem que existe um clima propício para falar. A confiança nos permite saber que as pessoas são reais e honestas. Implica também que não nos comportemos com complacência, apenas para agradar, mas com responsabilidade.
Nas relações de trabalho, a confiança se constrói compartilhando as informações necessárias para o trabalho, evitando omitir dados que possam ser benéficos para terceiros.
Afaste os preconceitos
Uma relação de confiança permite que as pessoas não tenham que pensar ou ser da mesma forma, mas se sintam livres para se expressar sem vergonha, sem medo de serem julgadas. A confiança permite que todos contribuam com seu ponto de vista, ao mesmo tempo em que suspende os preconceitos.
Viva com ética e respeito
A confiança também está relacionada ao bom comportamento. Não importa se é o vínculo com um amigo ou com um colega de trabalho; devemos nos guiar por valores, por bons princípios, de forma que aqueles que nos cercam se sintam seguros ao nosso lado.
O respeito é também outro dos condimentos necessários para sustentar um vínculo de confiança. Respeitar as outras pessoas, sua individualidade, suas ideias e contribuições, mesmo que nem sempre concordemos.
Confie em si mesmo
Por fim, a confiança também está relacionada à autoconfiança, a acreditar em nós mesmos e saber que somos capazes de alcançar nossos propósitos. Claro, a confiança também é um ingresso direto para uma forte autoestima.
Mantenha uma escuta assertiva e aberta
A confiança também é a capacidade de criar vínculos positivos, de ter empatia com os outros, de cuidar e se interessar por eles. Tente criar espaços seguros para ouvir e resolver conflitos.
Confiança não é uma palavra, é um ato
A confiança é conquistada a partir de ações sustentadas ao longo do tempo, da coerência de nossos comportamentos e da consistência de nossas condutas. Portanto, uma vez alcançada, nos sentimos seguros e tranquilos.
Mas laços saudáveis também exigem um equilíbrio no grau de confiança, uma interação entre a proximidade. O excesso de confiança não é bom, pois muitas vezes nos leva a ser impulsivos, a perder a noção do outro.
Por fim, a confiança nos permite crescer juntos. As pessoas são empoderadas sem ter que ficar medindo o que cada uma oferece. Confiar nos permite saber que todos daremos o melhor de nós.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Núñez, Francesc, & Cantó-Milà, Catàlia, & Seebach, Swen (2015). Confianza, mentira y traición. El papel de la confianza y sus sombras en las relaciones de pareja. Sociológica, 30(84),117-142.[fecha de Consulta 3 de Septiembre de 2021]. ISSN: 0187-0173. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=305036203004
- Yáñez Gallardo, Rodrigo, & Ahumada Figueroa, Luis, & Cova Solar, Félix (2006). Confianza y desconfianza: dos factores necesarios para el desarrollo de la confianza social. Universitas Psychologica, 5(1),9-20.[fecha de Consulta 3 de Septiembre de 2021]. ISSN: 1657-9267. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=64750102
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.