Quais são as causas dos olhos lacrimejantes?
Antes de ajudá-lo a identificar as causas dos olhos lacrimejantes, você deve saber que essa condição está relacionada, como o nome sugere, ao excesso de lágrimas. Acredite ou não, pode haver mais fluido do que o necessário nessa área do corpo.
Embora o olho deva ser lubrificado para permanecer saudável, às vezes o que é produzido nas glândulas lacrimais não pode ser evacuado devido a uma obstrução do canal lacrimal que vai para o nariz, fazendo com que transborde pelas pálpebras.
Quais são os tipos de olhos lacrimejantes?
Podemos classificar os tipos de olhos lacrimejantes de acordo com a população afetada, sendo os bebês e os adultos os mais afetados por essa situação.
Olhos lacrimejantes em bebês
Embora essa condição seja muito comum em bebês, é importante prestar atenção para evitar complicações futuras. As causas do lacrimejamento em bebês costumam estar relacionadas a um pequeno bloqueio do canal lacrimal ou ao desenvolvimento de conjuntivite.
Por outro lado, também podem ocorrer quando o bebê estiver resfriado, devido à uma alergia ou um arranhão nos olhos. Porém, diante da persistência do lacrimejamento, o pediatra deve ser consultado. Ele vai esclarecer as dúvidas e indicará a aplicação do melhor tratamento.
Embora de forma menos frequente, esse distúrbio também pode afetar crianças pequenas, que podem sofrer alterações na córnea se, além disso, o excesso de lágrimas estiver associado a olhos avermelhados.
Olhos lacrimejantes em adultos
No caso dos adultos, as causas dos olhos lacrimejantes são diversas, embora a obstrução do canal lacrimal ainda seja a mais comum. Além disso, outras condições estão associadas:
- Fadiga ocular causada pelo uso excessivo de dispositivos tecnológicos.
- Extrema secura dos olhos que estimula a formação de lágrimas para compensar.
- Dificuldades associadas à velhice.
Causas dos olhos lacrimejantes
O lacrimejamento constante causado por esse distúrbio é incômodo, pois geralmente se soma à vermelhidão da pálpebra, irritação, inchaço e queimação na região. Mesmo assim, o importante é identificar a causa para iniciar o tratamento específico, descartando novas complicações.
Obstrução do canal lacrimal
Como explicamos no início do artigo, as lágrimas são produzidas pelas glândulas lacrimais, cuja função é manter os olhos limpos e lubrificados. O excesso de fluido deve ser evacuado através do canal lacrimal, que termina dentro do nariz.
Quando essa via fica bloqueada, as lágrimas não têm como sair e transbordam pelas pálpebras. É aí que percebemos que choramos sem um motivo aparente.
Os especialistas conhecem essa patologia como dacriocistite crônica, que pode ser adquirida e se refere ao estreitamento dos canais causado pelo envelhecimento. Também existe uma variante congênita que afeta os bebês.
Síndrome do olho seco
A síndrome do olho seco tem origem em alterações hormonais, no caso das mulheres, e também nos elevados níveis de poluição atmosférica. Alguns dos sintomas são ardor, coceira, fotofobia, sensação de que o olho está sujo e peso nas pálpebras.
Outro dos sinais mais comuns, apesar de a doença estar relacionada à insuficiência de lágrimas, é o olho lacrimejante. Isso acontece porque as glândulas são superestimuladas como um mecanismo de proteção, produzindo o excesso de líquido.
Fadiga ocular
Também conhecida como síndrome da fadiga ocular, esse distúrbio faz parte da lista das doenças ocupacionais e está relacionado a vários sintomas, entre os quais encontramos o olho lacrimejante.
Também está associada ao uso excessivo de aparelhos eletrônicos, algo muito comum nos dias de hoje. Esta condição é classificada entre as síndromes visuais digitais e pode afetar a superfície ocular, causando lacrimejamento excessivo.
Conjuntivite
Esta é uma das doenças oculares mais comuns. Afeta pessoas em qualquer fase da vida e, embora cause um desconforto considerável, é muito fácil de tratar.
Entre os sintomas mais comuns desta patologia que atinge a conjuntiva (a membrana imperceptível que cobre o olho) encontramos o olho lacrimejante, a inflamação, a vermelhidão e também a secreção ou acumulação de remelas.
Fotofobia
A fotofobia é um sintoma causado pela incapacidade de suportar a intensidade da luz, seja ela artificial ou natural. É uma patologia que afeta muito as pessoas com albinismo e olhos claros.
Os sintomas incluem olhos lacrimejantes, necessidade de manter os olhos fechados, ardor e vermelhidão. Pode até causar tonturas, dores de cabeça, náuseas e vômitos.
Outras causas comuns e leves
Além das condições citadas, o olho lacrimejante também está relacionado a alergias, como rinite, gripe, riso, bocejo e até vômito. Em qualquer um desses casos, o excesso de lágrimas não preocupa, pois se deve a uma reação externa.
Quando consultar um médico?
É importante buscar atendimento médico ao observar que os olhos lacrimejantes estão relacionados à conjuntivite, pois ela pode ser viral e contagiosa. Isso também é importante quando não há causa aparente e o desconforto persiste por mais de uma semana. Caso o quadro clínico esteja continuamente presente, a consulta também é necessária.
Em qualquer um dos casos, destaca-se a facilidade de controle dessa condição ocular, daí a importância de procurar atendimento médico para iniciar o tratamento correspondente. O lacrimejamento excessivo não só representa um obstáculo à qualidade de vida, mas também afeta a visão.
Antes de ajudá-lo a identificar as causas dos olhos lacrimejantes, você deve saber que essa condição está relacionada, como o nome sugere, ao excesso de lágrimas. Acredite ou não, pode haver mais fluido do que o necessário nessa área do corpo.
Embora o olho deva ser lubrificado para permanecer saudável, às vezes o que é produzido nas glândulas lacrimais não pode ser evacuado devido a uma obstrução do canal lacrimal que vai para o nariz, fazendo com que transborde pelas pálpebras.
Quais são os tipos de olhos lacrimejantes?
Podemos classificar os tipos de olhos lacrimejantes de acordo com a população afetada, sendo os bebês e os adultos os mais afetados por essa situação.
Olhos lacrimejantes em bebês
Embora essa condição seja muito comum em bebês, é importante prestar atenção para evitar complicações futuras. As causas do lacrimejamento em bebês costumam estar relacionadas a um pequeno bloqueio do canal lacrimal ou ao desenvolvimento de conjuntivite.
Por outro lado, também podem ocorrer quando o bebê estiver resfriado, devido à uma alergia ou um arranhão nos olhos. Porém, diante da persistência do lacrimejamento, o pediatra deve ser consultado. Ele vai esclarecer as dúvidas e indicará a aplicação do melhor tratamento.
Embora de forma menos frequente, esse distúrbio também pode afetar crianças pequenas, que podem sofrer alterações na córnea se, além disso, o excesso de lágrimas estiver associado a olhos avermelhados.
Olhos lacrimejantes em adultos
No caso dos adultos, as causas dos olhos lacrimejantes são diversas, embora a obstrução do canal lacrimal ainda seja a mais comum. Além disso, outras condições estão associadas:
- Fadiga ocular causada pelo uso excessivo de dispositivos tecnológicos.
- Extrema secura dos olhos que estimula a formação de lágrimas para compensar.
- Dificuldades associadas à velhice.
Causas dos olhos lacrimejantes
O lacrimejamento constante causado por esse distúrbio é incômodo, pois geralmente se soma à vermelhidão da pálpebra, irritação, inchaço e queimação na região. Mesmo assim, o importante é identificar a causa para iniciar o tratamento específico, descartando novas complicações.
Obstrução do canal lacrimal
Como explicamos no início do artigo, as lágrimas são produzidas pelas glândulas lacrimais, cuja função é manter os olhos limpos e lubrificados. O excesso de fluido deve ser evacuado através do canal lacrimal, que termina dentro do nariz.
Quando essa via fica bloqueada, as lágrimas não têm como sair e transbordam pelas pálpebras. É aí que percebemos que choramos sem um motivo aparente.
Os especialistas conhecem essa patologia como dacriocistite crônica, que pode ser adquirida e se refere ao estreitamento dos canais causado pelo envelhecimento. Também existe uma variante congênita que afeta os bebês.
Síndrome do olho seco
A síndrome do olho seco tem origem em alterações hormonais, no caso das mulheres, e também nos elevados níveis de poluição atmosférica. Alguns dos sintomas são ardor, coceira, fotofobia, sensação de que o olho está sujo e peso nas pálpebras.
Outro dos sinais mais comuns, apesar de a doença estar relacionada à insuficiência de lágrimas, é o olho lacrimejante. Isso acontece porque as glândulas são superestimuladas como um mecanismo de proteção, produzindo o excesso de líquido.
Fadiga ocular
Também conhecida como síndrome da fadiga ocular, esse distúrbio faz parte da lista das doenças ocupacionais e está relacionado a vários sintomas, entre os quais encontramos o olho lacrimejante.
Também está associada ao uso excessivo de aparelhos eletrônicos, algo muito comum nos dias de hoje. Esta condição é classificada entre as síndromes visuais digitais e pode afetar a superfície ocular, causando lacrimejamento excessivo.
Conjuntivite
Esta é uma das doenças oculares mais comuns. Afeta pessoas em qualquer fase da vida e, embora cause um desconforto considerável, é muito fácil de tratar.
Entre os sintomas mais comuns desta patologia que atinge a conjuntiva (a membrana imperceptível que cobre o olho) encontramos o olho lacrimejante, a inflamação, a vermelhidão e também a secreção ou acumulação de remelas.
Fotofobia
A fotofobia é um sintoma causado pela incapacidade de suportar a intensidade da luz, seja ela artificial ou natural. É uma patologia que afeta muito as pessoas com albinismo e olhos claros.
Os sintomas incluem olhos lacrimejantes, necessidade de manter os olhos fechados, ardor e vermelhidão. Pode até causar tonturas, dores de cabeça, náuseas e vômitos.
Outras causas comuns e leves
Além das condições citadas, o olho lacrimejante também está relacionado a alergias, como rinite, gripe, riso, bocejo e até vômito. Em qualquer um desses casos, o excesso de lágrimas não preocupa, pois se deve a uma reação externa.
Quando consultar um médico?
É importante buscar atendimento médico ao observar que os olhos lacrimejantes estão relacionados à conjuntivite, pois ela pode ser viral e contagiosa. Isso também é importante quando não há causa aparente e o desconforto persiste por mais de uma semana. Caso o quadro clínico esteja continuamente presente, a consulta também é necessária.
Em qualquer um dos casos, destaca-se a facilidade de controle dessa condição ocular, daí a importância de procurar atendimento médico para iniciar o tratamento correspondente. O lacrimejamento excessivo não só representa um obstáculo à qualidade de vida, mas também afeta a visão.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Barrau, C., Cohen-Tannoudji, D., Villette, D. “Un nuevo reto científico: La preservación del riesgo.” (2014).
- Naranjo Escobar, M., Macas Quevedo, C., Pacheco Buitron, M., Piedrahita León, J. “Obstrucción del conducto nasolagrimal: abordaje quirúrgico endonasal versus externo”. Revista Científica Mundo de la Investigación y el Conocimiento (2019).
- Prado Montes, A., Morales Caballero, A., Molla Cassia, J. “Síndrome de Fatiga ocular y su relación con el medio laboral”. Med. segur. trab. [Internet]. 2017 Dic [citado 2020 Sep 17] ; 63( 249 ): 345-361. Disponible en: http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0465-546X2017000400345
- Aguilera Mosquera, H., Valarezo Paccha, L. “La pantalla digital y sus alteraciones visuales”. [Machala]: Universidad Técnica de Machala, 2015. [consultado 16 sep 2020]. Disponible en: http://186.3.32.121/handle/48000/13713
- Gálvez Tello, JF., Lou Royo, MJ., Andreu Yela, E. “Ojo seco: diagnóstico y tratamiento”. (1998).
- Clement Corral, A., Dureau, P., Clement Corral, S., Valls Ferran, I., Andrés Domingo, M.L. “el ojo rojo en la pediatría”. (2018).
- Morales Marín, D., Zepeda Ortega, B., Mendieta Alcántara, G. “Epidemiología y tratamiento de conjuntivitis alérgica en un hospital pediátrico”. (2010).
- Agramonte Centelles, I., Herrera Soto, M., Gómez Cabrera, C., Padilla González, C. “Efectividad de la cirugía ambulatoria en la dacriocistitis crónica”. Rev Cubana Oftalmol [Internet]. 2004 Jun [citado 2020 Sep 16] ; 17( 1 ). Disponible en: http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0864-21762004000100004
- Mayorga MT. Película lagrimal: estructura y funciones. Cienc Tecnol Salud Vis Ocul. 2008;(11): 121-131. Disponible en: https://ciencia.lasalle.edu.co/svo/vol6/iss11/13/
- Pérez, Valentín Viqueira, Dolores de Fez, and Francisco M. Martínez Verdú. “La ergonomía visual en el puesto de trabajo: rendimiento y seguridad visual.” Gestión práctica de riesgos laborales: Integración y desarrollo de la gestión de la prevención 27 (2006): 42-45.
- Alcubierre, R. “Fotofobia.” Annals d’oftalmologia: òrgan de les Societats d’Oftalmologia de Catalunya, Valencia i Balears 26.2 (2018): 3.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.