Cardiopatias congênitas em crianças
Escrito e verificado por médico Leonardo Biolatto
Falamos de cardiopatia congênita quando a estrutura do coração é alterada desde a gestação. Ou seja, a criança nasce com esse órgão modificado e até é possível vê-lo já na gravidez.
Sua frequência não é menor, pois estima-se que até 1% das crianças nascidas tenham cardiopatia congênita. Este é um valor elevado, daí a importância desta patologia para os serviços pediátricos.
Quando uma família fica sabendo de uma cardiopatia congênita, o problema é maior do que a própria doença. Os pais sabem que terão que passar por cirurgias infantis e um longo processo de adaptação.
O diagnóstico pré-natal dessas malformações melhorou muito. Algumas doenças podem ser detectadas e resolvidas, mesmo com cirurgia durante a gravidez. Isso melhora notavelmente as chances de sobrevivência.
Causas de cardiopatia congênita
Para que ocorra uma cardiopatia congênita, alguns fatores devem ser combinados. As causas são variadas, mas algumas são conhecidas por serem mais frequentes e identificáveis do que outras. Entre eles estão os seguintes:
- Genética: Quando houve um defeito cardíaco congênito na família, é possível que ele se repita com outro indivíduo. A genética dobra o risco de nascer com um defeito cardíaco. Além disso, existem doenças cromossômicas que estão associadas a distúrbios específicos das estruturas do coração, como a síndrome de Down ou a síndrome de Turner.
- Nutrição: Se a mãe sofre de deficiências nutricionais durante ou antes da gravidez, pode haver repercussões no feto. A falta de iodo na dieta materna está associada à cardiopatia congênita e também ao diabetes não controlado, devido aos constantes níveis elevados de glicose no sangue.
- Toxinas: As mães às vezes são expostas a substâncias tóxicas, quase sempre sem querer. Alguns medicamentos e radiação têm o efeito adverso de malformações. Quanto aos hábitos, álcool e tabaco também são possíveis causas.
- Doenças infecciosas: a rubéola é um exemplo clássico de infecção materna que afeta a formação dos órgãos do feto.
Continue lendo: Qualquer quantidade de álcool durante a gravidez pode prejudicar o bebê, diz estudo
Diagnóstico pré-natal
Os avanços nos métodos complementares melhoraram a detecção precoce de cardiopatias congênitas. Os ultrassons de controle da gravidez são realizados com equipamentos mais potentes e de melhor definição.
Quase uniformemente, três ultrassons obstétricos são realizados em todo o mundo para avaliar complicações e evolução das gestações. Em cada um deles é possível detectar uma malformação, não para preveni-las, mas para tratá-las adequadamente.
A ultrassonografia no primeiro trimestre, principalmente, pode avaliar a suspeita de anormalidades cromossômicas, como a síndrome de Down. Sua presença é sugestiva de malformação cardíaca.
Mais a fundo, o aparelho de ultrassom pode observar em tempo real o movimento das estruturas cardíacas e sua conformação. Assim, insuficiências valvares são detectadas precocemente, por exemplo.
Essas três ultrassonografias de rotina são complementadas com outros estudos quando há uma detecção anormal. Novos ultrassons podem ser realizados ou um teste genético pode ser realizado através do líquido amniótico.
Saiba mais: Detecção de anomalias congênitas no recém-nascido
Pais que enfrentam doenças cardíacas congênitas
A equipe de saúde deve saber que, quando diagnosticado com cardiopatia congênita, o apoio aos pais é fundamental. O acompanhamento psicológico é fundamental.
A explicação deve ser clara para tirar todas as dúvidas.
Mas nada disso termina nos primeiros meses de vida. Muitos pacientes são reoperados em novas ocasiões e as comorbidades aumentam o medo lógico. Um resfriado ou gripe nessas crianças perturba toda a rotina da família.
Os avanços
A cardiopatia congênita não tem o mesmo prognóstico de 30 anos atrás. Os avanços neste campo têm sido notórios e a expectativa de vida dos pequenos que sofrem com ela melhorou.
É importante que os pais tenham o aconselhamento adequado e que se sintam seguros com a equipe de saúde onde depositam a sua confiança. Uma cardiopatia congênita é um diagnóstico que sempre os acompanhará.
Falamos de cardiopatia congênita quando a estrutura do coração é alterada desde a gestação. Ou seja, a criança nasce com esse órgão modificado e até é possível vê-lo já na gravidez.
Sua frequência não é menor, pois estima-se que até 1% das crianças nascidas tenham cardiopatia congênita. Este é um valor elevado, daí a importância desta patologia para os serviços pediátricos.
Quando uma família fica sabendo de uma cardiopatia congênita, o problema é maior do que a própria doença. Os pais sabem que terão que passar por cirurgias infantis e um longo processo de adaptação.
O diagnóstico pré-natal dessas malformações melhorou muito. Algumas doenças podem ser detectadas e resolvidas, mesmo com cirurgia durante a gravidez. Isso melhora notavelmente as chances de sobrevivência.
Causas de cardiopatia congênita
Para que ocorra uma cardiopatia congênita, alguns fatores devem ser combinados. As causas são variadas, mas algumas são conhecidas por serem mais frequentes e identificáveis do que outras. Entre eles estão os seguintes:
- Genética: Quando houve um defeito cardíaco congênito na família, é possível que ele se repita com outro indivíduo. A genética dobra o risco de nascer com um defeito cardíaco. Além disso, existem doenças cromossômicas que estão associadas a distúrbios específicos das estruturas do coração, como a síndrome de Down ou a síndrome de Turner.
- Nutrição: Se a mãe sofre de deficiências nutricionais durante ou antes da gravidez, pode haver repercussões no feto. A falta de iodo na dieta materna está associada à cardiopatia congênita e também ao diabetes não controlado, devido aos constantes níveis elevados de glicose no sangue.
- Toxinas: As mães às vezes são expostas a substâncias tóxicas, quase sempre sem querer. Alguns medicamentos e radiação têm o efeito adverso de malformações. Quanto aos hábitos, álcool e tabaco também são possíveis causas.
- Doenças infecciosas: a rubéola é um exemplo clássico de infecção materna que afeta a formação dos órgãos do feto.
Continue lendo: Qualquer quantidade de álcool durante a gravidez pode prejudicar o bebê, diz estudo
Diagnóstico pré-natal
Os avanços nos métodos complementares melhoraram a detecção precoce de cardiopatias congênitas. Os ultrassons de controle da gravidez são realizados com equipamentos mais potentes e de melhor definição.
Quase uniformemente, três ultrassons obstétricos são realizados em todo o mundo para avaliar complicações e evolução das gestações. Em cada um deles é possível detectar uma malformação, não para preveni-las, mas para tratá-las adequadamente.
A ultrassonografia no primeiro trimestre, principalmente, pode avaliar a suspeita de anormalidades cromossômicas, como a síndrome de Down. Sua presença é sugestiva de malformação cardíaca.
Mais a fundo, o aparelho de ultrassom pode observar em tempo real o movimento das estruturas cardíacas e sua conformação. Assim, insuficiências valvares são detectadas precocemente, por exemplo.
Essas três ultrassonografias de rotina são complementadas com outros estudos quando há uma detecção anormal. Novos ultrassons podem ser realizados ou um teste genético pode ser realizado através do líquido amniótico.
Saiba mais: Detecção de anomalias congênitas no recém-nascido
Pais que enfrentam doenças cardíacas congênitas
A equipe de saúde deve saber que, quando diagnosticado com cardiopatia congênita, o apoio aos pais é fundamental. O acompanhamento psicológico é fundamental.
A explicação deve ser clara para tirar todas as dúvidas.
Mas nada disso termina nos primeiros meses de vida. Muitos pacientes são reoperados em novas ocasiões e as comorbidades aumentam o medo lógico. Um resfriado ou gripe nessas crianças perturba toda a rotina da família.
Os avanços
A cardiopatia congênita não tem o mesmo prognóstico de 30 anos atrás. Os avanços neste campo têm sido notórios e a expectativa de vida dos pequenos que sofrem com ela melhorou.
É importante que os pais tenham o aconselhamento adequado e que se sintam seguros com a equipe de saúde onde depositam a sua confiança. Uma cardiopatia congênita é um diagnóstico que sempre os acompanhará.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- Mendoza, DY Copado, AJ Martínez García, and S. Acevedo Gallegos. “Importancia del diagnóstico prenatal de las cardiopatías congénitas.” Perinatología y Reproducción Humana 32.3 (2018): 127-130.
- Ruz-Montes, Miguel A., et al. “Cardiopatías congénitas más frecuentes en niños con síndrome de Down.” Revista Colombiana de Cardiología 24.1 (2017): 66-70.
- Cárdenas, Susan Pumacayo, Antonio Skrabonja Crespo, and Edgar Quea Pinto. “Hipertensión pulmonar en niños.” Revista Colombiana de Cardiología 26.4 (2019): 228-235.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.