Câncer de colo de útero: origem e prevenção
Escrito e verificado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o câncer de colo de útero é o segundo tipo de câncer mais frequente na mulher, e se relaciona com uma infecção causada pelo vírus do papiloma humano (HPV).
Apesar de existirem mais de 100 tipos de cânceres cervicouterinos, a maioria deles está relacionada com uma infecção de origem sexual que pode ser prevenida em suas fases mais precoces, sempre que nos submetermos a revisões periódicas com nosso ginecologista.
Outro aspecto que devemos saber é que o vírus do papiloma humano pode continuar se desenvolvendo sem mostrar muitos sintomas e inclusive desaparecer inesperadamente, mas como indicam os médicos, é reincidente e pode reaparecer na forma de câncer.
É um tema sério do qual queremos falar, visto que estamos ante uma das doenças mais graves relacionadas com a saúde da mulher. Leia mais a seguir.
O que é o câncer de colo do útero?
Como todo câncer, esta doença consiste em células que começaram a crescer de forma desenfreada no tecido que reveste o colo uterino.
- Saiba que o colo do útero conecta o corpo do útero com a vagina e que este costuma mudar à medida que envelhecemos e, logicamente, quando parimos.
- O processo mediante o qual algumas células saudáveis do colo do útero passam a ser cancerosas é lento. Primeiro se transformam em pré-cancerosas e, mais tarde, passam a ser potencialmente cancerosas.
- Tudo isso pode ser detectado com um microscópio, através do teste da “raspagem” do tecido do colo uterino.
- Como dado de interesse, cabe dizer que o tipo de câncer de colo do útero mais comum é o carcinoma de células escamosas.
- Também devemos saber que, em certos casos, essas células pré-cancerosas podem não se tornar cancerosas e ficarem latentes sem desenvolver o câncer, mas caso o façam, estaremos diante de uma doença muito invasiva.
Causas do câncer de colo de útero
Assim como indicamos no início, estamos ante um tipo de câncer muito virulento que afeta milhares de mulheres em todo o mundo.
As causas que originam esta doença se concentram em vários “fatores de risco”, elementos que, em certos casos, ao serem combinados entre si farão com que estas células pré-cancerosas se desenvolvam ou não em células cancerosas.
Veja agora as principais causas:
- O vírus do papiloma humano (HPV, por sua sigla em inglês) é a origem mais comum desta doença.
- Na realidade, não se trata de um só vírus, mas sim de 150 tipos. Alguns deles podem causar o crescimento descontrolado de células causando um dos papilomas (verrugas).
- Este vírus pode fazer com que desenvolvamos os clássicos papilomas nos lábios ou nos pés pelo simples contato com a pele ou mesmo devido ao contato sexual.
Neste último caso, tanto os órgãos genitais femininos quanto os masculinos podem desenvolver um HPV de baixo risco ou até mesmo de alto risco, relacionado com o câncer.
Leia também: 5 sintomas que sinalizam a presença de um câncer de mama
Mesmo que a infecção pelo HPV seja comum, e seja possível vencê-la graças ao nosso sistema imunológico, em certos casos a doença pode se tornar crônica e pode gerar um câncer.
- Se uma mulher fumar e, além disso, contrair o HPV, tem maiores chances das células pré-cancerosas do colo uterino se converterem em cancerosas.
É um fator importante, pois nosso sistema imunológico não poderá enfrentar a doença com maior eficácia.
Dicas para prevenir o câncer de colo de útero
Vacina para prevenir o vírus do papiloma humano
São muitos os profissionais de saúde que recomendam a necessidade de se prevenir o câncer de colo de útero com as duas vacinas existentes para isso.
- A vacina bivalente (Cervarix) e a vacina tetravalente (Gardasil) nos protegem frente a diferentes tipos de infecções e cânceres de vagina e colo do útero. Podem ser administradas desde os 9 até os 45 anos.
Cabe destacar que a vacina não nos protege frente a todas as variedades de vírus associados ao HPV.
Os exames periódicos do papiloma
Assim como dissemos anteriormente, este tipo de câncer pode ser diagnosticado em suas fases iniciais. Para isso, é necessário se submeter a revisões anuais com o ginecologista.
- Trata-se somente de coletar uma amostra de células do colo do útero e do canal cervical para enviá-las ao laboratório e estudá-las. Muito fácil.
Manter uma vida sexual saudável e segura
Fatores como ter muitos companheiros sexuais ou não fazer uso de determinados sistemas de proteção podem fazer com que corramos um maior risco para contrair o vírus do papiloma, ou qualquer outra doença de origem sexual.
Tenha isso em mente.
Evite fumar
- O tabaco, por si só, não é a causa do desenvolvimento do câncer de colo de útero, mas pode ser um desencadeador.
- Assim como indicamos no artigo, no caso de fumantes, as defesas podem deixar de ser eficazes na hora de enfrentar uma infecção de HPV e, com o tempo, essas células pré-cancerosas serão mais invasivas.
Para concluir, o melhor é cuidar de nossos hábitos de saúde e, principalmente, estabelecer revisões periódicas com o ginecologista para prevenir este tipo de doença. Vale a pena!
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o câncer de colo de útero é o segundo tipo de câncer mais frequente na mulher, e se relaciona com uma infecção causada pelo vírus do papiloma humano (HPV).
Apesar de existirem mais de 100 tipos de cânceres cervicouterinos, a maioria deles está relacionada com uma infecção de origem sexual que pode ser prevenida em suas fases mais precoces, sempre que nos submetermos a revisões periódicas com nosso ginecologista.
Outro aspecto que devemos saber é que o vírus do papiloma humano pode continuar se desenvolvendo sem mostrar muitos sintomas e inclusive desaparecer inesperadamente, mas como indicam os médicos, é reincidente e pode reaparecer na forma de câncer.
É um tema sério do qual queremos falar, visto que estamos ante uma das doenças mais graves relacionadas com a saúde da mulher. Leia mais a seguir.
O que é o câncer de colo do útero?
Como todo câncer, esta doença consiste em células que começaram a crescer de forma desenfreada no tecido que reveste o colo uterino.
- Saiba que o colo do útero conecta o corpo do útero com a vagina e que este costuma mudar à medida que envelhecemos e, logicamente, quando parimos.
- O processo mediante o qual algumas células saudáveis do colo do útero passam a ser cancerosas é lento. Primeiro se transformam em pré-cancerosas e, mais tarde, passam a ser potencialmente cancerosas.
- Tudo isso pode ser detectado com um microscópio, através do teste da “raspagem” do tecido do colo uterino.
- Como dado de interesse, cabe dizer que o tipo de câncer de colo do útero mais comum é o carcinoma de células escamosas.
- Também devemos saber que, em certos casos, essas células pré-cancerosas podem não se tornar cancerosas e ficarem latentes sem desenvolver o câncer, mas caso o façam, estaremos diante de uma doença muito invasiva.
Causas do câncer de colo de útero
Assim como indicamos no início, estamos ante um tipo de câncer muito virulento que afeta milhares de mulheres em todo o mundo.
As causas que originam esta doença se concentram em vários “fatores de risco”, elementos que, em certos casos, ao serem combinados entre si farão com que estas células pré-cancerosas se desenvolvam ou não em células cancerosas.
Veja agora as principais causas:
- O vírus do papiloma humano (HPV, por sua sigla em inglês) é a origem mais comum desta doença.
- Na realidade, não se trata de um só vírus, mas sim de 150 tipos. Alguns deles podem causar o crescimento descontrolado de células causando um dos papilomas (verrugas).
- Este vírus pode fazer com que desenvolvamos os clássicos papilomas nos lábios ou nos pés pelo simples contato com a pele ou mesmo devido ao contato sexual.
Neste último caso, tanto os órgãos genitais femininos quanto os masculinos podem desenvolver um HPV de baixo risco ou até mesmo de alto risco, relacionado com o câncer.
Leia também: 5 sintomas que sinalizam a presença de um câncer de mama
Mesmo que a infecção pelo HPV seja comum, e seja possível vencê-la graças ao nosso sistema imunológico, em certos casos a doença pode se tornar crônica e pode gerar um câncer.
- Se uma mulher fumar e, além disso, contrair o HPV, tem maiores chances das células pré-cancerosas do colo uterino se converterem em cancerosas.
É um fator importante, pois nosso sistema imunológico não poderá enfrentar a doença com maior eficácia.
Dicas para prevenir o câncer de colo de útero
Vacina para prevenir o vírus do papiloma humano
São muitos os profissionais de saúde que recomendam a necessidade de se prevenir o câncer de colo de útero com as duas vacinas existentes para isso.
- A vacina bivalente (Cervarix) e a vacina tetravalente (Gardasil) nos protegem frente a diferentes tipos de infecções e cânceres de vagina e colo do útero. Podem ser administradas desde os 9 até os 45 anos.
Cabe destacar que a vacina não nos protege frente a todas as variedades de vírus associados ao HPV.
Os exames periódicos do papiloma
Assim como dissemos anteriormente, este tipo de câncer pode ser diagnosticado em suas fases iniciais. Para isso, é necessário se submeter a revisões anuais com o ginecologista.
- Trata-se somente de coletar uma amostra de células do colo do útero e do canal cervical para enviá-las ao laboratório e estudá-las. Muito fácil.
Manter uma vida sexual saudável e segura
Fatores como ter muitos companheiros sexuais ou não fazer uso de determinados sistemas de proteção podem fazer com que corramos um maior risco para contrair o vírus do papiloma, ou qualquer outra doença de origem sexual.
Tenha isso em mente.
Evite fumar
- O tabaco, por si só, não é a causa do desenvolvimento do câncer de colo de útero, mas pode ser um desencadeador.
- Assim como indicamos no artigo, no caso de fumantes, as defesas podem deixar de ser eficazes na hora de enfrentar uma infecção de HPV e, com o tempo, essas células pré-cancerosas serão mais invasivas.
Para concluir, o melhor é cuidar de nossos hábitos de saúde e, principalmente, estabelecer revisões periódicas com o ginecologista para prevenir este tipo de doença. Vale a pena!
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- MedlinePlus (2019). Cáncer de cuello uterino. Available at: https://medlineplus.gov/spanish/cervicalcancer.html. Accessed 15/04/2020.
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- Rosell Juarte, E., Muñoz Dobarganes, A., Cepero Muñoz, F., Cardoso Hernández, J., & Estenoz Fernández, A. (2007). Factores de riesgo del cáncer de cuello uterino. Revista Archivo Médico de Camagüey, 11(1), 0-0. Available at: http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1025-02552007000100001. Accessed 15/04/2020.
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