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Bullying nas crianças: sinais, tipos e ações a tomar

4 minutos
O bullying nas crianças não é um problema pequeno devido ao fato de suas vítimas serem muito jovens. É importante não subestimar ou deixar passar esse problema.
Bullying nas crianças: sinais, tipos e ações a tomar
Bernardo Peña

Escrito e verificado por o psicólogo Bernardo Peña

Escrito por Bernardo Peña
Última atualização: 16 janeiro, 2023

Infelizmente, o bullying nas crianças é uma realidade que requer observação em casa para que tenha um manuseio adequado. Em geral, é dada ênfase às vítimas, mas também é importante prestar atenção às medidas preventivas e às ações dos pais, bem como também ficar atento ao outro lado da moeda: o agressor.

Embora a situação seja sempre lamentável, deve-se levar em consideração que não há uma única vítima. Muitas vezes, o agressor é, por sua vez, vítima de outro. Portanto, ele procura repetir o comportamento para se posicionar diante dos outros e, por sua vez, recuperar o poder e a autoconfiança.

Compreender isso pode ajudar a corrigir o problema não apenas no momento, mas também a longo prazo.

Com isso não pretendendo diminuir a imagem do agressor. O que estamos advertindo é que você também precisa se concentrar no agressor, intervir com ele para evitar mais danos aos outros.

As crianças precisam de orientação e supervisão especiais. Além de começar com uma boa educação familiar, os professores também devem estar cientes dos possíveis sinais de bullying.

O bullying nas crianças: as partes

As vítimas são o bode expiatório dos agressores, que, por sua vez, são indivíduos com baixa autoestima e motivos ocultos para agredir outras pessoas.

Por trás de uma máscara de poder e bravura, os agressores buscam obter aceitação daqueles que se consideram superiores a eles. Eles também querem assumir o controle da situação para se sentirem bem. Isso ocorre devido a uma profunda carência que não foi atendida ou até mesmo detectada em seu ambiente direto.

Da mesma forma, este estudo da Universidade de Indiana (Estados Unidos) afirma que a raça pode ser relevante ao relatar esses casos. Por exemplo, crianças brancas e hispânicas geralmente sofrem mais agressões físicas e emocionais do que outras.

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É sabido que as vítimas vivem em estado de angústia devido ao sentimento de desamparo gerado pela situação. Portanto, elas tendem a se afastar e desenvolver ansiedade, pois não conseguem encontrar uma maneira de resolver o problema. Muitas vezes tentam, sem sucesso, e isso as leva a se sentirem mal consigo mesmas.

Qualquer criança pode ser assediada no ambiente escolar por várias razões. No entanto, é surpreendente que as vítimas frequentemente mantenham o segredo do bullying. 

Seja por vergonha, por medo de que não sejam ouvidas e valorizadas, por acreditarem que serão capazes de superar o problema sozinhas ou simplesmente devido à falta de sucesso nas tentativas anteriores de resolver o problema.

Visite este artigo: Bullying emocional: como reconhecê-lo e combatê-lo

Tipos de bullying nas crianças

  • Físico. O agressor usa a força para causar danos à vítima. Isso pode variar de empurrões a golpes.
  • Verbal. A vítima está sujeita a provocações e danos relacionados. Nesse sentido, chantagem e manipulação também representam uma forma de assédio verbal.
  • Social. Pode ocorrer na forma de exclusão social ou intimidação. Em ambos os casos, a vítima é encurralada pelo agressor.
  • Cibernético. Como afirma este estudo da Universidade Autônoma de Tamaulipas (México), a vítima está sujeita a todos os tipos de abuso e ameaças via redes sociais. Em geral, o agressor usa intimidação, chantagem e geração de conteúdo multimídia vergonhoso para intimidar sua vítima.
  • Carnal. Embora não seja geralmente mencionado tanto quanto os outros tipos, existe esse tipo de bullying nas crianças. Como o nome indica, implica a invasão do espaço pessoal na esfera sexual.

Os sinais de alarme

  • Mudanças no desempenho escolar.
  • Sinais de violência ou agressão.
  • Surgimento de doenças psicossomáticas.
  • Problemas emocionais.
  • Isolamento.
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A importância de não ignorar o bullying nas crianças

Geralmente, apenas nos preocupamos com o bullying quando a vítima já sofreu mais de um ataque e já possui sequelas. O principal problema é que os pais tendem a banalizar o fato ou não resolver o problema.

Em vez disso, a primeira coisa que devemos fazer é dar importância à questão, sem culpar a vítima. As crianças precisam sentir o nosso apoio.

Devemos conversar com nossos filhos e criar um ambiente de confiança e comunhão. Também é necessário ir à escola e discutir o assunto com o professor e o diretor para criar uma estratégia de trabalho em equipe. Dessa maneira, os professores podem monitorar a situação de outro ângulo e ajudar a resolver o problema de maneira saudável.

A atitude de incitar os nossos filhos a retribuir a agressão ou falar para que eles se imponham sem fornecer o apoio necessário é devastadora para eles. Devemos acreditar em nossos filhos, ajudá-los a obter as ferramentas necessárias e intervir sempre que apropriado.

Por outro lado, se formos os pais do agressor, é necessário avaliar o que pode estar acontecendo em casa e procurar um psicólogo para ajudar a superar algo que não deixa de ser um problema emocional, como sugere este estudo realizado pela Universidade Autônoma do México. 

Também é importante ensinar à criança que a agressão não é aceitável e que ela não precisa praticar a violência para se sentir bem.

Infelizmente, o bullying nas crianças é uma realidade que requer observação em casa para que tenha um manuseio adequado. Em geral, é dada ênfase às vítimas, mas também é importante prestar atenção às medidas preventivas e às ações dos pais, bem como também ficar atento ao outro lado da moeda: o agressor.

Embora a situação seja sempre lamentável, deve-se levar em consideração que não há uma única vítima. Muitas vezes, o agressor é, por sua vez, vítima de outro. Portanto, ele procura repetir o comportamento para se posicionar diante dos outros e, por sua vez, recuperar o poder e a autoconfiança.

Compreender isso pode ajudar a corrigir o problema não apenas no momento, mas também a longo prazo.

Com isso não pretendendo diminuir a imagem do agressor. O que estamos advertindo é que você também precisa se concentrar no agressor, intervir com ele para evitar mais danos aos outros.

As crianças precisam de orientação e supervisão especiais. Além de começar com uma boa educação familiar, os professores também devem estar cientes dos possíveis sinais de bullying.

O bullying nas crianças: as partes

As vítimas são o bode expiatório dos agressores, que, por sua vez, são indivíduos com baixa autoestima e motivos ocultos para agredir outras pessoas.

Por trás de uma máscara de poder e bravura, os agressores buscam obter aceitação daqueles que se consideram superiores a eles. Eles também querem assumir o controle da situação para se sentirem bem. Isso ocorre devido a uma profunda carência que não foi atendida ou até mesmo detectada em seu ambiente direto.

Da mesma forma, este estudo da Universidade de Indiana (Estados Unidos) afirma que a raça pode ser relevante ao relatar esses casos. Por exemplo, crianças brancas e hispânicas geralmente sofrem mais agressões físicas e emocionais do que outras.

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É sabido que as vítimas vivem em estado de angústia devido ao sentimento de desamparo gerado pela situação. Portanto, elas tendem a se afastar e desenvolver ansiedade, pois não conseguem encontrar uma maneira de resolver o problema. Muitas vezes tentam, sem sucesso, e isso as leva a se sentirem mal consigo mesmas.

Qualquer criança pode ser assediada no ambiente escolar por várias razões. No entanto, é surpreendente que as vítimas frequentemente mantenham o segredo do bullying. 

Seja por vergonha, por medo de que não sejam ouvidas e valorizadas, por acreditarem que serão capazes de superar o problema sozinhas ou simplesmente devido à falta de sucesso nas tentativas anteriores de resolver o problema.

Visite este artigo: Bullying emocional: como reconhecê-lo e combatê-lo

Tipos de bullying nas crianças

  • Físico. O agressor usa a força para causar danos à vítima. Isso pode variar de empurrões a golpes.
  • Verbal. A vítima está sujeita a provocações e danos relacionados. Nesse sentido, chantagem e manipulação também representam uma forma de assédio verbal.
  • Social. Pode ocorrer na forma de exclusão social ou intimidação. Em ambos os casos, a vítima é encurralada pelo agressor.
  • Cibernético. Como afirma este estudo da Universidade Autônoma de Tamaulipas (México), a vítima está sujeita a todos os tipos de abuso e ameaças via redes sociais. Em geral, o agressor usa intimidação, chantagem e geração de conteúdo multimídia vergonhoso para intimidar sua vítima.
  • Carnal. Embora não seja geralmente mencionado tanto quanto os outros tipos, existe esse tipo de bullying nas crianças. Como o nome indica, implica a invasão do espaço pessoal na esfera sexual.

Os sinais de alarme

  • Mudanças no desempenho escolar.
  • Sinais de violência ou agressão.
  • Surgimento de doenças psicossomáticas.
  • Problemas emocionais.
  • Isolamento.
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A importância de não ignorar o bullying nas crianças

Geralmente, apenas nos preocupamos com o bullying quando a vítima já sofreu mais de um ataque e já possui sequelas. O principal problema é que os pais tendem a banalizar o fato ou não resolver o problema.

Em vez disso, a primeira coisa que devemos fazer é dar importância à questão, sem culpar a vítima. As crianças precisam sentir o nosso apoio.

Devemos conversar com nossos filhos e criar um ambiente de confiança e comunhão. Também é necessário ir à escola e discutir o assunto com o professor e o diretor para criar uma estratégia de trabalho em equipe. Dessa maneira, os professores podem monitorar a situação de outro ângulo e ajudar a resolver o problema de maneira saudável.

A atitude de incitar os nossos filhos a retribuir a agressão ou falar para que eles se imponham sem fornecer o apoio necessário é devastadora para eles. Devemos acreditar em nossos filhos, ajudá-los a obter as ferramentas necessárias e intervir sempre que apropriado.

Por outro lado, se formos os pais do agressor, é necessário avaliar o que pode estar acontecendo em casa e procurar um psicólogo para ajudar a superar algo que não deixa de ser um problema emocional, como sugere este estudo realizado pela Universidade Autônoma do México. 

Também é importante ensinar à criança que a agressão não é aceitável e que ela não precisa praticar a violência para se sentir bem.


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Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.