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Bomba de infusão: para que serve e quais cuidados o paciente deve ter?

4 minutos
A bomba de infusão é um sistema para administrar fármacos diretamente no sangue do paciente. É necessário supervisionar o procedimento a fim de evitar infecções.
Bomba de infusão: para que serve e quais cuidados o paciente deve ter?
Alejandro Duarte

Revisado e aprovado por o biotecnólogo Alejandro Duarte

Escrito por Equipe Editorial
Última atualização: 15 dezembro, 2022

A bomba de infusão, ou bomba de perfusão, faz referência a um sistema de administração de fármacos ou nutrientes, nas vias venosa, arterial ou esofágica.

Classificação da bomba de infusão

Existem dois tipos principais de bombas de infusão:

  • A bomba de infusão espinhal é um sistema para a administração de fármacos via intratecal. Isso significa que o medicamento chega até o líquido cefalorraquidiano que rodeia a medula espinhal. É uma via que requer um material muito caro, por isso costuma ser reservada para pacientes terminais ou que sentem muita dor.

O espaço intratecal é uma região virtual situada entre as meninges. Em particular, entre a aracnoide e a pia-máter. Por esse motivo, também é conhecido como espaço subaracnóideo. Ao acessar diretamente o sistema nervoso central por meio do líquido cefalorraquidiano são obtidas muitas vantagens. Por exemplo, permite que se possa introduzir anestésicos, sedativos, etc. e, assim, reduzir os efeitos secundários.

Por exemplo, permite administrar volumes muito pequenos de uma maneira segura que de outro modo não poderiam ser utilizados. Outra vantagem que possui é que sua programação é simples e o paciente pode receber sua infusão no momento adequado.

Dado que o segundo tipo de bomba é, sem dúvidas, o mais utilizado e do qual derivam as outras bombas. A partir de agora, vamos nos referir somente a elas quando falarmos de bombas de infusão.

Leia também:  Tiopental: administração e contraindicações

Outros tipos de bombas de infusão que também são utilizadas são as peristálticas e as subcutâneas. Na grande maioria das bombas de infusão, é possível administrar vários medicamentos utilizando o mesmo dispositivo.

De qualquer maneira, graças às bombas de infusão, a equipe médica pode administrar facilmente uma grande variedade de compostos químicos.

Como a bomba de infusão funciona?

Para administrar os compostos recomendados em determinados casos clínicos, os médicos recorrem a esse dispositivo. Essa máquina é programada para causar pressão sobre a via injetada no paciente. Assim, é capaz de transportar a substância química desde o meio externo até a corrente sanguínea do paciente.

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Fundamentalmente, existem dois tipos de infusões que são administradas em função da via utilizada. Por um lado, podem ser utilizadas infusões enterais (que utilizam a via oral). Por outro, é possível recorrer às infusões parenterais (que usam a via intravenosa ou IV). Paralelamente, as bombas podem expulsar a infusão de maneira contínua ou de forma intermitente.

Dessa maneira, a equipe de enfermagem pode poupar tempo e energia no controle da administração desses líquidos. No passado, precisavam monitorar a postura do paciente, a fixação do cateter, o tempo do procedimento etc. Além disso, graças a elas é possível ter uma maior precisão da dose e o paciente pode se movimentar (dentro de alguns limites recomendados). Também tem a capacidade de diminuir os possíveis riscos ou complicações derivados dessa técnica.

Existem distintos tipos de bombas de infusão ambulatórias (ou seja, para que o paciente use em casa). É possível distingui-las em função da capacidade que possuem, do tipo de programação que necessitam, etc.

Cuidados que o paciente deve levar em consideração

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Veja também: Canetas de insulina: características e administração

Como norma geral, a equipe médica vai explicar ao paciente o funcionamento da bomba de infusão. Também vão aconselhar sobre uma série de recomendações a seguir durante o tratamento com esse dispositivo.

Geralmente, a programação dessas máquinas é fácil de entender, mas se pode procurar os especialistas diante de qualquer dúvida que surgir. Em algumas ocasiões, a equipe de enfermagem vai utilizar uma programação automática protegida com senha. Dessa maneira, os pacientes que podem possivelmente se confundir não conseguirão alterar o ritmo de administração.

Por outro lado, os especialistas deverão adequar a bateria a fim de evitar uma desconexão do aparelho. É possível que se deva marcar o nível de medicamento inicial em alguns casos clínicos (como aqueles que utilizam bomba de infusão com seringa).

Por fim, o médico responsável vai aconselhar sobre o estilo de vida que se deve seguir durante o procedimento. Entre outros, serão abordados aspectos como a higiene pessoal, a alimentação a seguir e a atividade física que se pode realizar.

A bomba de infusão, ou bomba de perfusão, faz referência a um sistema de administração de fármacos ou nutrientes, nas vias venosa, arterial ou esofágica.

Classificação da bomba de infusão

Existem dois tipos principais de bombas de infusão:

  • A bomba de infusão espinhal é um sistema para a administração de fármacos via intratecal. Isso significa que o medicamento chega até o líquido cefalorraquidiano que rodeia a medula espinhal. É uma via que requer um material muito caro, por isso costuma ser reservada para pacientes terminais ou que sentem muita dor.

O espaço intratecal é uma região virtual situada entre as meninges. Em particular, entre a aracnoide e a pia-máter. Por esse motivo, também é conhecido como espaço subaracnóideo. Ao acessar diretamente o sistema nervoso central por meio do líquido cefalorraquidiano são obtidas muitas vantagens. Por exemplo, permite que se possa introduzir anestésicos, sedativos, etc. e, assim, reduzir os efeitos secundários.

Por exemplo, permite administrar volumes muito pequenos de uma maneira segura que de outro modo não poderiam ser utilizados. Outra vantagem que possui é que sua programação é simples e o paciente pode receber sua infusão no momento adequado.

Dado que o segundo tipo de bomba é, sem dúvidas, o mais utilizado e do qual derivam as outras bombas. A partir de agora, vamos nos referir somente a elas quando falarmos de bombas de infusão.

Leia também:  Tiopental: administração e contraindicações

Outros tipos de bombas de infusão que também são utilizadas são as peristálticas e as subcutâneas. Na grande maioria das bombas de infusão, é possível administrar vários medicamentos utilizando o mesmo dispositivo.

De qualquer maneira, graças às bombas de infusão, a equipe médica pode administrar facilmente uma grande variedade de compostos químicos.

Como a bomba de infusão funciona?

Para administrar os compostos recomendados em determinados casos clínicos, os médicos recorrem a esse dispositivo. Essa máquina é programada para causar pressão sobre a via injetada no paciente. Assim, é capaz de transportar a substância química desde o meio externo até a corrente sanguínea do paciente.

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Fundamentalmente, existem dois tipos de infusões que são administradas em função da via utilizada. Por um lado, podem ser utilizadas infusões enterais (que utilizam a via oral). Por outro, é possível recorrer às infusões parenterais (que usam a via intravenosa ou IV). Paralelamente, as bombas podem expulsar a infusão de maneira contínua ou de forma intermitente.

Dessa maneira, a equipe de enfermagem pode poupar tempo e energia no controle da administração desses líquidos. No passado, precisavam monitorar a postura do paciente, a fixação do cateter, o tempo do procedimento etc. Além disso, graças a elas é possível ter uma maior precisão da dose e o paciente pode se movimentar (dentro de alguns limites recomendados). Também tem a capacidade de diminuir os possíveis riscos ou complicações derivados dessa técnica.

Existem distintos tipos de bombas de infusão ambulatórias (ou seja, para que o paciente use em casa). É possível distingui-las em função da capacidade que possuem, do tipo de programação que necessitam, etc.

Cuidados que o paciente deve levar em consideração

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Veja também: Canetas de insulina: características e administração

Como norma geral, a equipe médica vai explicar ao paciente o funcionamento da bomba de infusão. Também vão aconselhar sobre uma série de recomendações a seguir durante o tratamento com esse dispositivo.

Geralmente, a programação dessas máquinas é fácil de entender, mas se pode procurar os especialistas diante de qualquer dúvida que surgir. Em algumas ocasiões, a equipe de enfermagem vai utilizar uma programação automática protegida com senha. Dessa maneira, os pacientes que podem possivelmente se confundir não conseguirão alterar o ritmo de administração.

Por outro lado, os especialistas deverão adequar a bateria a fim de evitar uma desconexão do aparelho. É possível que se deva marcar o nível de medicamento inicial em alguns casos clínicos (como aqueles que utilizam bomba de infusão com seringa).

Por fim, o médico responsável vai aconselhar sobre o estilo de vida que se deve seguir durante o procedimento. Entre outros, serão abordados aspectos como a higiene pessoal, a alimentação a seguir e a atividade física que se pode realizar.


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  • Santos Ramos, B.; Guerrero Aznar, M.D. (1994). «13. Bombas de infusión». Administración de medicamentos: teoría y práctica. Ediciones Díaz de Santos.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.