Por que os bebês olham fixamente as coisas?
Para os recém-nascidos, o mundo é novo e entra por todos os sentidos. Os bebês olham fixamente as coisas porque elas se mexem, porque dançam, porque brilham e mudam de aparência diante de seus olhos. Eles as perseguem com os olhos até que um novo objeto brilhante apareça, o que, embora seja comum para nós, para eles é fascinante.
Uma sombra ou uma luz cruza diante do seu olhar minucioso e é aí que eles fixam seus olhos sem piscar. Nós vamos incorporando todas as sensações em um repertório muito amplo, de forma que nada mais parece nos surpreender. Assim, tudo se torna familiar e comum. Mas para os bebês, o móbile colorido preso em cima do berço é um verdadeiro universo.
Dizemos que os bebês são como esponjas. E sim, eles estão absorvendo a realidade e fazendo conexões. Inúmeras sensações estão moldando suas respostas emocionais, corporais e motoras com as quais, desde que nascem, os bebês interagem.
Como a visão de um bebê se desenvolve?
Os cérebros dos bebês têm uma enorme plasticidade. Apenas recentemente foi compreendida a capacidade das células nervosas de se adaptarem ao ambiente ao redor. Ao se conectar a outros neurônios, elas o conhecem e reconhecem sensorialmente, sem apelar ao recurso das palavras.
Os bebês nascem com uma enorme capacidade de aprender. O amadurecimento da visão caminha lado a lado com as habilidades motoras e o desenvolvimento neurológico. Nos três primeiros meses, os bebês procuram, fixam e seguem luzes ou objetos que entram em seu campo visual.
Do terceiro ao quinto mês, eles conseguem ver as próprias mãos, e brincam com elas e com os brinquedos ao redor. Do nono mês ao primeiro ano, eles tocam objetos que reconhecem e brincam com eles. A retina amadurece entre 6 e 11 meses de idade. Dos 3 aos 6 anos, a capacidade visual amadurece.
Pode ser do seu interesse: Por que comemos sem ter fome?
Razões pelas quais os bebês olham fixamente uma pessoa ou objeto
Os bebês olham fixamente para alguma coisa quando são atraídos pelo movimento. O dinamismo neuronal da criança só é comparável à plasticidade do mundo que se apresenta diante de seus olhos.
Os objetos se movem
Eles se atraem por objetos que se movem diante dos seus olhos. É por isso que os móbiles estão entre os principais acessórios recomendados para estimular.
Devemos tentar fazer que os objetos que colocamos na frente e perto deles deslizem no ar descrevendo um semicírculo, mas não de maneira rápida. A ideia é prender seu olhar contribuindo para a motilidade ocular, fundamental para o desenvolvimento da visão.
As coisas brilham ou se iluminam
Os holofotes atraem os olhos dos bebês, assim como as sombras. As formas de contornos e as silhuetas regulares recebem atenção fixa, sem causar desconforto ou irritação.
Os bebês amam os detalhes, que examinam com interesse também sentindo com as mãos e os dedos. A barba e o bigode dos papais despertam muita curiosidade.
São atraídos pelas cores
As cores vivas e os contrastes de preto e branco seduzem os olhos dos bebês. Mas não podemos abusar da estimulação excessiva, porque eles ficam exaustos.
Eles nos avisam mudando abruptamente a direção do olhar, tentando descansar. Uma música suave no ambiente pode acompanhar a sinestesia de cores, texturas e formas.
Quando objetos e rostos têm traços harmônicos
Dizem que os bebês olham fixamente rostos bonitos, mas não podemos nos esquecer de que eles desconhecem o conceito de beleza aceito pela sociedade. Assim, concluímos a esse respeito que eles são atraídos por formas suaves e harmônicas, arredondadas e não abruptas, serenas e plenas.
Rostos conhecidos e familiares, nos quais eles se reconhecem, os fazem se sentir calmos, protegidos e confortáveis.
Quando o olhar fixo do bebê pode ser preocupante?
No tema abordado, o problema não é tanto o olhar fixo, e sim o olhar perdido em um ponto sem estabelecer interação com os cuidadores. Embora os ritmos de desenvolvimento sejam diferentes de uma criança para outra, devemos estar atentos aos seguintes sinais:
- Aos dois meses, o bebê não fixa o olhar na pessoa que o está olhando de perto. Alguns estudos mostraram que esse é um sinal precoce de autismo.
- Entre o terceiro e o quarto mês, o bebê não segue com o olhar os objetos que se movem ao seu redor e não sorri para as pessoas que buscam seu contato visual.
- Aos seis meses, ele não tenta agarrar objetos ao seu alcance ou não demonstra afeto por seus cuidadores.
Esses sinais certamente serão acompanhados por outros que se refletirão em problemas no desenvolvimento psicomotor, na linguagem ou em distúrbios neurológicos.
Como posso contribuir para o desenvolvimento ocular do meu bebê?
A estimulação visual envolve enfatizar o que queremos que nosso bebê veja, sinta e memorize. As cores, os movimentos e as formas participarão do desenvolvimento perceptivo e da sua adaptação ao ambiente.
Os bebês estão começando a conhecer e, para isso, ativam mecanismos associativos que lhes permitem conectar objetos, sensações ou pessoas a um conceito. Cuidado, alimento, proteção, carinhos, descanso, conforto, satisfação.
Devemos saber que um mecanismo neurofisiológico fundamental no desenvolvimento visual dos bebês é a existência dos neurônios-espelho. Eles são essenciais na ação, na compreensão e na imitação. De fato, apenas 7 horas após o nascimento os bebês já se interessam pelo rosto da mãe e logo irão imitar as expressões faciais dos seus cuidadores.
Por isso, quando os bebês olham fixamente o que alguém está fazendo diante dos seus olhos, eles experimentam a sensação como se eles mesmos estivessem envolvidos na ação.
Outro processo que não podemos ignorar é que em um ano e meio os bebês desenvolverão a memória implícita. Por meio desta, eles registram e armazenam informações de forma inconsciente. Eles guardam a vivência do comportamento, a emoção que seus cuidadores expressaram ou provocaram em algum momento lúdico ou por algo em particular.
A emoção de quando os bebês olham fixamente em nossos olhos
Quando nossos bebês nos veem, é como se tivéssemos nascido de novo. Nesse momento milagroso, há um cruzamento de olhares repletos de intenção e informações vitais que vão e vêm. Existe comunicação.
A partir desse momento, o cuidador descobre que o bebê já consegue mostrar, apontar e, principalmente, nomear. Ele inicia, então, a constituição prodigiosa do eu e do outro, a essência neuronal da personalidade.
Para os recém-nascidos, o mundo é novo e entra por todos os sentidos. Os bebês olham fixamente as coisas porque elas se mexem, porque dançam, porque brilham e mudam de aparência diante de seus olhos. Eles as perseguem com os olhos até que um novo objeto brilhante apareça, o que, embora seja comum para nós, para eles é fascinante.
Uma sombra ou uma luz cruza diante do seu olhar minucioso e é aí que eles fixam seus olhos sem piscar. Nós vamos incorporando todas as sensações em um repertório muito amplo, de forma que nada mais parece nos surpreender. Assim, tudo se torna familiar e comum. Mas para os bebês, o móbile colorido preso em cima do berço é um verdadeiro universo.
Dizemos que os bebês são como esponjas. E sim, eles estão absorvendo a realidade e fazendo conexões. Inúmeras sensações estão moldando suas respostas emocionais, corporais e motoras com as quais, desde que nascem, os bebês interagem.
Como a visão de um bebê se desenvolve?
Os cérebros dos bebês têm uma enorme plasticidade. Apenas recentemente foi compreendida a capacidade das células nervosas de se adaptarem ao ambiente ao redor. Ao se conectar a outros neurônios, elas o conhecem e reconhecem sensorialmente, sem apelar ao recurso das palavras.
Os bebês nascem com uma enorme capacidade de aprender. O amadurecimento da visão caminha lado a lado com as habilidades motoras e o desenvolvimento neurológico. Nos três primeiros meses, os bebês procuram, fixam e seguem luzes ou objetos que entram em seu campo visual.
Do terceiro ao quinto mês, eles conseguem ver as próprias mãos, e brincam com elas e com os brinquedos ao redor. Do nono mês ao primeiro ano, eles tocam objetos que reconhecem e brincam com eles. A retina amadurece entre 6 e 11 meses de idade. Dos 3 aos 6 anos, a capacidade visual amadurece.
Pode ser do seu interesse: Por que comemos sem ter fome?
Razões pelas quais os bebês olham fixamente uma pessoa ou objeto
Os bebês olham fixamente para alguma coisa quando são atraídos pelo movimento. O dinamismo neuronal da criança só é comparável à plasticidade do mundo que se apresenta diante de seus olhos.
Os objetos se movem
Eles se atraem por objetos que se movem diante dos seus olhos. É por isso que os móbiles estão entre os principais acessórios recomendados para estimular.
Devemos tentar fazer que os objetos que colocamos na frente e perto deles deslizem no ar descrevendo um semicírculo, mas não de maneira rápida. A ideia é prender seu olhar contribuindo para a motilidade ocular, fundamental para o desenvolvimento da visão.
As coisas brilham ou se iluminam
Os holofotes atraem os olhos dos bebês, assim como as sombras. As formas de contornos e as silhuetas regulares recebem atenção fixa, sem causar desconforto ou irritação.
Os bebês amam os detalhes, que examinam com interesse também sentindo com as mãos e os dedos. A barba e o bigode dos papais despertam muita curiosidade.
São atraídos pelas cores
As cores vivas e os contrastes de preto e branco seduzem os olhos dos bebês. Mas não podemos abusar da estimulação excessiva, porque eles ficam exaustos.
Eles nos avisam mudando abruptamente a direção do olhar, tentando descansar. Uma música suave no ambiente pode acompanhar a sinestesia de cores, texturas e formas.
Quando objetos e rostos têm traços harmônicos
Dizem que os bebês olham fixamente rostos bonitos, mas não podemos nos esquecer de que eles desconhecem o conceito de beleza aceito pela sociedade. Assim, concluímos a esse respeito que eles são atraídos por formas suaves e harmônicas, arredondadas e não abruptas, serenas e plenas.
Rostos conhecidos e familiares, nos quais eles se reconhecem, os fazem se sentir calmos, protegidos e confortáveis.
Quando o olhar fixo do bebê pode ser preocupante?
No tema abordado, o problema não é tanto o olhar fixo, e sim o olhar perdido em um ponto sem estabelecer interação com os cuidadores. Embora os ritmos de desenvolvimento sejam diferentes de uma criança para outra, devemos estar atentos aos seguintes sinais:
- Aos dois meses, o bebê não fixa o olhar na pessoa que o está olhando de perto. Alguns estudos mostraram que esse é um sinal precoce de autismo.
- Entre o terceiro e o quarto mês, o bebê não segue com o olhar os objetos que se movem ao seu redor e não sorri para as pessoas que buscam seu contato visual.
- Aos seis meses, ele não tenta agarrar objetos ao seu alcance ou não demonstra afeto por seus cuidadores.
Esses sinais certamente serão acompanhados por outros que se refletirão em problemas no desenvolvimento psicomotor, na linguagem ou em distúrbios neurológicos.
Como posso contribuir para o desenvolvimento ocular do meu bebê?
A estimulação visual envolve enfatizar o que queremos que nosso bebê veja, sinta e memorize. As cores, os movimentos e as formas participarão do desenvolvimento perceptivo e da sua adaptação ao ambiente.
Os bebês estão começando a conhecer e, para isso, ativam mecanismos associativos que lhes permitem conectar objetos, sensações ou pessoas a um conceito. Cuidado, alimento, proteção, carinhos, descanso, conforto, satisfação.
Devemos saber que um mecanismo neurofisiológico fundamental no desenvolvimento visual dos bebês é a existência dos neurônios-espelho. Eles são essenciais na ação, na compreensão e na imitação. De fato, apenas 7 horas após o nascimento os bebês já se interessam pelo rosto da mãe e logo irão imitar as expressões faciais dos seus cuidadores.
Por isso, quando os bebês olham fixamente o que alguém está fazendo diante dos seus olhos, eles experimentam a sensação como se eles mesmos estivessem envolvidos na ação.
Outro processo que não podemos ignorar é que em um ano e meio os bebês desenvolverão a memória implícita. Por meio desta, eles registram e armazenam informações de forma inconsciente. Eles guardam a vivência do comportamento, a emoção que seus cuidadores expressaram ou provocaram em algum momento lúdico ou por algo em particular.
A emoção de quando os bebês olham fixamente em nossos olhos
Quando nossos bebês nos veem, é como se tivéssemos nascido de novo. Nesse momento milagroso, há um cruzamento de olhares repletos de intenção e informações vitais que vão e vêm. Existe comunicação.
A partir desse momento, o cuidador descobre que o bebê já consegue mostrar, apontar e, principalmente, nomear. Ele inicia, então, a constituição prodigiosa do eu e do outro, a essência neuronal da personalidade.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
- de Pediatría, A. E. (2013). Guía Práctica para padres. Recuperado desde: http://enfamilia. aeped. es/sites/enfamilia. aeped. es/files/guia_practica_padres_aep_, 1.
- Enesco, I. (2012). Desarrollo del conocimiento de la realidad en el bebé. JA Castorina & M. Carretero (Comps.), Desarrollo cognitivo y educación. Los inicios del conocimiento, 1, 165-193. Disponible en: https://www.researchgate.net/profile/Ileana_Enesco/publication/321866771_Ileana_Enesco_Desarrollo_del_conocimiento_de_la_realidad_del_bebe/links/5a3644390f7e9b10d845b2a3/Ileana-Enesco-Desarrollo-del-conocimiento-de-la-realidad-del-bebe.pdf
- Escalera-Hernández, S. (2015). El mundo visual en los niños (Master’s thesis, Universitat Politècnica de Catalunya). Disponible en: https://upcommons.upc.edu/handle/2117/89522
- González Rodríguez, E. V., Henriquez Orellana, K. G., & Serrano Herrera, I. M. (2015). Evaluación de la fijación de la mirada mediante la aplicación del programa de representación de imágenes 3D comparada con la intervención del análisis aplicado de la conducta en niños con autismo. Ver en http://www.redicces.org.sv/jspui/bitstream/10972/2851/1/0002080-ADTESGE.pdf
- NIN MÁRQUEZ, M. “Proceso de desarrollo del pensamiento en el bebé : 0 a 12 meses”. Trabajo final de grado , Universidad de la República (Uruguay). Facultad de Psicología , 2015. Disponible en: https://www.colibri.udelar.edu.uy/jspui/bitstream/20.500.12008/7819/1/Nin%2c%20Veronica.pdf
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.