9 fatores que podem reduzir o desejo sexual
Revisado e aprovado por médico Leonardo Biolatto
A maioria das pessoas costuma associar a libido a uma sensação espontânea, que surge repentinamente e leva os casais a manter relacionamentos caracterizados pela paixão. No entanto, existem alguns fatores crônicos que podem ser a causa por trás da ausência de desejo sexual.
Devido a essa confusão, há casais que, com o tempo, começam a desenvolver problemas e inseguranças na sua vida íntima. Por isso, é importante aprender a distinguir quando há ausência de desejo sexual ou se há fatores que estão influenciando a sua redução.
Principais fatores relacionados à ausência de desejo sexual
1. Estresse
Ter uma vida sexual saudável e prazerosa é sinônimo de bem-estar. No entanto, existem muitas pessoas que têm dificuldades em alcançar isso. Nesse sentido, uma série de fatores podem estar influenciando e, a princípio, não são levados em consideração.
É o caso do estresse. Este é um dos problemas que mais afeta, mas ao qual muitos não prestam atenção. Apresentar altos níveis de estresse faz com que a produção de cortisol aumente e a testosterona diminua.
Como resultado, pode ocorrer a ausência de desejo sexual. As atividades do dia a dia, como ir para o trabalho, reuniões, trânsito, afazeres domésticos, cuidar das crianças ou outras tarefas, causam altos níveis de estresse. Isso faz com que a pessoa se sinta cansada e com vontade de dormir, o que costuma afetar as relações sexuais.
2. Consumo de alguns medicamentos
Quando estamos passando por um tratamento médico poderoso, como a quimioterapia contra o câncer, é comum sofrer os efeitos colaterais. Alguns dos mais comuns são cansaço, náusea e até fadiga, que pode levar à diminuição da libido.
É importante destacar que eles também tendem a desencadear preocupações relacionadas à autoestima, devido às alterações físicas e aos desequilíbrios hormonais.
Outro caso muito comum é o consumo de pílulas anticoncepcionais, pois estas estão associadas, principalmente no início do uso, à redução da libido. No entanto, o efeito costuma desaparecer com a continuidade.
O mesmo efeito é provocado por alguns anti-histamínicos ou antidepressivos tricíclicos. Portanto, se forem detectados problemas nessa área, é melhor consultar um médico e identificar se os tratamentos estão causando o referido efeito colateral.
3. Trauma por uma experiência ruim
Passar por experiências desagradáveis também é um fator bastante comum que reduz o desejo sexual. Isso geralmente acontece quando você não está completamente confortável com o seu parceiro ou quando houve uma ação que pareceu insatisfatória. Também influi uma má experiência íntima em relações anteriores.
Portanto, se você está com um parceiro em quem sente confiança, a melhor solução é manter a comunicação e alcançar o equilíbrio entre os dois. Lembre-se de que uma experiência ruim não deve se transformar em um problema definitivo.
4. Problemas de autoestima e segurança
A saúde mental é um pilar fundamental em qualquer ser humano, pois influencia a sua forma de se relacionar com os outros e a sua autoestima. Se alguém está passando por problemas de autoestima e segurança, é possível que sinta que seu desejo sexual diminuiu.
Nesse sentido, aquelas pessoas que não aceitam o próprio corpo e que apresentam baixa autoestima podem sofrer com a ausência total do desejo sexual. Isso significa que alguém que tem uma percepção ruim de si mesmo se sentirá incapaz de satisfazer o seu parceiro ou mesmo de desfrutar plenamente da experiência.
Se esses sinais forem detectados, é importante agir, pois eles tendem a piorar a longo prazo. Como consequência, podem surgir disfunções sexuais.
5. Excesso, álcool e drogas
Levar uma vida de excessos e abuso de substâncias, como álcool e drogas, também influencia a redução do desejo sexual. Embora, em princípio, essas substâncias possam estimular o desejo de fazer sexo, em quantidades excessivas elas causam fadiga e até disfunção erétil.
Santiago Frago, diretor médico do Instituto Amaltea de Sexologia e Psicoterapia, comenta que é um mito que o álcool seja um afrodisíaco. A realidade é que o desejo erótico não equivale a um orgasmo, e este último é perturbado pela substância tóxica. Da mesma forma, a quantidade de consumo influencia, já que uma bebida ocasional não é igual a um problema de ingestão excessiva.
Não deixe de ler: Drogas e disfunção erétil: existe uma relação?
6. Privação de sono
As consequências de não dormir bem são fatais para o corpo, por isso é vital garantir que se cumpra o ciclo de sono diário. Quando uma pessoa dorme pouco, apresenta sintomas como fadiga, ansiedade ou estresse.
Todos esses fatores influenciam os conflitos entre os casais, que podem ser transferidos para a vida sexual, gerando contratempos. Além disso, a falta de um bom descanso torna as pessoas menos sensíveis a estímulos como carícias, o que reduz o desejo sexual.
7. Alimentação deficiente
Talvez este ponto não seja tão óbvio quanto os outros, mas a influência da dieta é evidente quando se trata de manter o desejo sexual com o seu parceiro. Se você não faz refeições balanceadas ou se a sua dieta é pobre em proteínas, o nível de testosterona cai.
Além disso, quando há pouca presença de minerais e vitaminas nas refeições, condições como fadiga ou cansaço ficam mais evidentes. Por isso, é fundamental ter uma alimentação saudável e equilibrada no seu dia a dia.
Continue lendo: 11 alimentos para aumentar a libido
8. Monotonia
No momento em que um relacionamento se inicia, tudo é novo, então a paixão e a emoção permanecem presentes. Isso também se aplica à intimidade sexual, mas esse estágio de euforia diminui com o passar do tempo, tornando-se rotina.
Nesses cenários, o ideal é variar e experimentar na intimidade. Assim, vocês sempre terão algo novo para saber um do outro e desfrutar. Passe algum tempo com o seu parceiro, mantenha uma comunicação ativa e, assim, vocês nunca cairão na monotonia.
9. Problemas de comunicação com o seu parceiro
Como mencionamos antes, a monotonia é um dos principais fatores que fazem com que o desejo sexual diminua com o tempo. Daí a importância de ter uma comunicação eficaz com o seu parceiro, para que vocês possam encontrar um ponto médio de satisfação para ambos.
Além disso, é necessário mencionar que a presença de problemas do casal não discutidos a tempo também interfere na ausência de desejo sexual, pois geram bloqueios de ambos os lados. Um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine e orientado pela Dra. Ana Alexandra Carvalheira, em colaboração com as Universidades de Oslo e Zagreb, mostrou que o cansaço, os conflitos conjugais e o estresse no trabalho são causas importantes de ausência de libido na população masculina.
É recomendável manter sempre a intenção de conversar e de falar sobre tudo o que os aflige. Desta forma, o bem-estar sexual será mantido para ambos.
Dicas para evitar a ausência de desejo sexual
Manter bons padrões de desejo sexual com o seu parceiro é um aspecto fundamental nos relacionamentos. No entanto, às vezes isso é complicado por vários fatores, como estilo de vida, falta de criatividade e problemas pessoais.
Se você quer se livrar de tudo isso ou reduzir as chances de cair em problemas de ausência de desejo sexual por parte de seu parceiro, há uma série de dicas úteis que irão ajudar a fazer com que a paixão entre ambos permaneça acesa.
De modo geral, tudo se resume a focar nos pequenos detalhes que vão além do próprio ato sexual. Ou seja, você deve prestar uma atenção especial a outras áreas fora do encontro erótico, como demonstrações inesperadas de afeto. A psicóloga e sexóloga do Centro TAP, Diana Lozano, indica que não é tanto o encontro erótico em si, mas os códigos e o erotismo que vão além do corpo.
Concluindo, se você deseja evitar a diminuição do desejo sexual com o seu parceiro, lembre-se de que é fundamental focar nas demonstrações de afeto e no contato físico que costumam ficar em segundo plano. Essas chaves podem gerar reações surpreendentes e manter a libido viva.
A maioria das pessoas costuma associar a libido a uma sensação espontânea, que surge repentinamente e leva os casais a manter relacionamentos caracterizados pela paixão. No entanto, existem alguns fatores crônicos que podem ser a causa por trás da ausência de desejo sexual.
Devido a essa confusão, há casais que, com o tempo, começam a desenvolver problemas e inseguranças na sua vida íntima. Por isso, é importante aprender a distinguir quando há ausência de desejo sexual ou se há fatores que estão influenciando a sua redução.
Principais fatores relacionados à ausência de desejo sexual
1. Estresse
Ter uma vida sexual saudável e prazerosa é sinônimo de bem-estar. No entanto, existem muitas pessoas que têm dificuldades em alcançar isso. Nesse sentido, uma série de fatores podem estar influenciando e, a princípio, não são levados em consideração.
É o caso do estresse. Este é um dos problemas que mais afeta, mas ao qual muitos não prestam atenção. Apresentar altos níveis de estresse faz com que a produção de cortisol aumente e a testosterona diminua.
Como resultado, pode ocorrer a ausência de desejo sexual. As atividades do dia a dia, como ir para o trabalho, reuniões, trânsito, afazeres domésticos, cuidar das crianças ou outras tarefas, causam altos níveis de estresse. Isso faz com que a pessoa se sinta cansada e com vontade de dormir, o que costuma afetar as relações sexuais.
2. Consumo de alguns medicamentos
Quando estamos passando por um tratamento médico poderoso, como a quimioterapia contra o câncer, é comum sofrer os efeitos colaterais. Alguns dos mais comuns são cansaço, náusea e até fadiga, que pode levar à diminuição da libido.
É importante destacar que eles também tendem a desencadear preocupações relacionadas à autoestima, devido às alterações físicas e aos desequilíbrios hormonais.
Outro caso muito comum é o consumo de pílulas anticoncepcionais, pois estas estão associadas, principalmente no início do uso, à redução da libido. No entanto, o efeito costuma desaparecer com a continuidade.
O mesmo efeito é provocado por alguns anti-histamínicos ou antidepressivos tricíclicos. Portanto, se forem detectados problemas nessa área, é melhor consultar um médico e identificar se os tratamentos estão causando o referido efeito colateral.
3. Trauma por uma experiência ruim
Passar por experiências desagradáveis também é um fator bastante comum que reduz o desejo sexual. Isso geralmente acontece quando você não está completamente confortável com o seu parceiro ou quando houve uma ação que pareceu insatisfatória. Também influi uma má experiência íntima em relações anteriores.
Portanto, se você está com um parceiro em quem sente confiança, a melhor solução é manter a comunicação e alcançar o equilíbrio entre os dois. Lembre-se de que uma experiência ruim não deve se transformar em um problema definitivo.
4. Problemas de autoestima e segurança
A saúde mental é um pilar fundamental em qualquer ser humano, pois influencia a sua forma de se relacionar com os outros e a sua autoestima. Se alguém está passando por problemas de autoestima e segurança, é possível que sinta que seu desejo sexual diminuiu.
Nesse sentido, aquelas pessoas que não aceitam o próprio corpo e que apresentam baixa autoestima podem sofrer com a ausência total do desejo sexual. Isso significa que alguém que tem uma percepção ruim de si mesmo se sentirá incapaz de satisfazer o seu parceiro ou mesmo de desfrutar plenamente da experiência.
Se esses sinais forem detectados, é importante agir, pois eles tendem a piorar a longo prazo. Como consequência, podem surgir disfunções sexuais.
5. Excesso, álcool e drogas
Levar uma vida de excessos e abuso de substâncias, como álcool e drogas, também influencia a redução do desejo sexual. Embora, em princípio, essas substâncias possam estimular o desejo de fazer sexo, em quantidades excessivas elas causam fadiga e até disfunção erétil.
Santiago Frago, diretor médico do Instituto Amaltea de Sexologia e Psicoterapia, comenta que é um mito que o álcool seja um afrodisíaco. A realidade é que o desejo erótico não equivale a um orgasmo, e este último é perturbado pela substância tóxica. Da mesma forma, a quantidade de consumo influencia, já que uma bebida ocasional não é igual a um problema de ingestão excessiva.
Não deixe de ler: Drogas e disfunção erétil: existe uma relação?
6. Privação de sono
As consequências de não dormir bem são fatais para o corpo, por isso é vital garantir que se cumpra o ciclo de sono diário. Quando uma pessoa dorme pouco, apresenta sintomas como fadiga, ansiedade ou estresse.
Todos esses fatores influenciam os conflitos entre os casais, que podem ser transferidos para a vida sexual, gerando contratempos. Além disso, a falta de um bom descanso torna as pessoas menos sensíveis a estímulos como carícias, o que reduz o desejo sexual.
7. Alimentação deficiente
Talvez este ponto não seja tão óbvio quanto os outros, mas a influência da dieta é evidente quando se trata de manter o desejo sexual com o seu parceiro. Se você não faz refeições balanceadas ou se a sua dieta é pobre em proteínas, o nível de testosterona cai.
Além disso, quando há pouca presença de minerais e vitaminas nas refeições, condições como fadiga ou cansaço ficam mais evidentes. Por isso, é fundamental ter uma alimentação saudável e equilibrada no seu dia a dia.
Continue lendo: 11 alimentos para aumentar a libido
8. Monotonia
No momento em que um relacionamento se inicia, tudo é novo, então a paixão e a emoção permanecem presentes. Isso também se aplica à intimidade sexual, mas esse estágio de euforia diminui com o passar do tempo, tornando-se rotina.
Nesses cenários, o ideal é variar e experimentar na intimidade. Assim, vocês sempre terão algo novo para saber um do outro e desfrutar. Passe algum tempo com o seu parceiro, mantenha uma comunicação ativa e, assim, vocês nunca cairão na monotonia.
9. Problemas de comunicação com o seu parceiro
Como mencionamos antes, a monotonia é um dos principais fatores que fazem com que o desejo sexual diminua com o tempo. Daí a importância de ter uma comunicação eficaz com o seu parceiro, para que vocês possam encontrar um ponto médio de satisfação para ambos.
Além disso, é necessário mencionar que a presença de problemas do casal não discutidos a tempo também interfere na ausência de desejo sexual, pois geram bloqueios de ambos os lados. Um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine e orientado pela Dra. Ana Alexandra Carvalheira, em colaboração com as Universidades de Oslo e Zagreb, mostrou que o cansaço, os conflitos conjugais e o estresse no trabalho são causas importantes de ausência de libido na população masculina.
É recomendável manter sempre a intenção de conversar e de falar sobre tudo o que os aflige. Desta forma, o bem-estar sexual será mantido para ambos.
Dicas para evitar a ausência de desejo sexual
Manter bons padrões de desejo sexual com o seu parceiro é um aspecto fundamental nos relacionamentos. No entanto, às vezes isso é complicado por vários fatores, como estilo de vida, falta de criatividade e problemas pessoais.
Se você quer se livrar de tudo isso ou reduzir as chances de cair em problemas de ausência de desejo sexual por parte de seu parceiro, há uma série de dicas úteis que irão ajudar a fazer com que a paixão entre ambos permaneça acesa.
De modo geral, tudo se resume a focar nos pequenos detalhes que vão além do próprio ato sexual. Ou seja, você deve prestar uma atenção especial a outras áreas fora do encontro erótico, como demonstrações inesperadas de afeto. A psicóloga e sexóloga do Centro TAP, Diana Lozano, indica que não é tanto o encontro erótico em si, mas os códigos e o erotismo que vão além do corpo.
Concluindo, se você deseja evitar a diminuição do desejo sexual com o seu parceiro, lembre-se de que é fundamental focar nas demonstrações de afeto e no contato físico que costumam ficar em segundo plano. Essas chaves podem gerar reações surpreendentes e manter a libido viva.
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- Carvalheira A, Pereira N. Portuguese version of Cues for Sexual Desire Scale: The influence of relationship duration. Journal of Sexual Medicine (2011).
- Neyra, Lidia Cruz. “Alimentos funcionales.” Biotempo 7 (2007): 46-54.
- Pfaus J, Scepkowski L. The biologic basis for libido. Current Sexual Health Reports (2005).
- Gutiérrez B. La respuesta sexual humana. Actualización en Medicina de Familia (2010).
- Burrows L, Basha M, Goldstein A. The effects of Hormonal Contraceptives on Female Sexuality: A Review. Journal of Sexual Medicine (2012).
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