10 atitudes para aumentar a autoestima e ser mais feliz
Fala-se muito sobre autoestima, autoconfiança, autoconhecimento e muitos outros “autos” que interferem diretamente na maneira como nos comportamos, agimos e pensamos no nosso dia a dia. Mas como aumentar a autoestima e ser mais feliz?
A autoestima é o valor que cada pessoa dá a si mesma baseando-se em suas crenças, registros emocionais guardados desde as relações da infância, juntamente com os potenciais psíquicos que trazemos ativados desde o nascimento, levando em conta o contexto familiar.
Uma boa autoestima é fundamental para o bem-estar mental e físico de qualquer um, já que a autoaceitação se reflete em cada aspecto da nossa vida. Gostar de si mesmo é ter uma boa autoestima, processo fundamental para se ter um ego equilibrado.
Na psicanálise, a autoestima está diretamente ligada ao desenvolvimento do ego, a consciência de uma pessoa a respeito de si mesma. O modo como nós mesmos nos avaliamos a partir de nossos modos de agir e pensar é o que gera sentimentos de inferioridade ou superioridade, autocrítica, autocensura, narcisismo ou egoísmo.
Autoestima é como uma pessoa se avalia, seja de forma positiva ou negativa, a partir de emoções, ações, crenças, comportamentos ou qualquer outro tipo de conhecimento de si próprio.
Os pilares da autoestima
Potreck-Rose e G. Jacob (2006) propõem uma abordagem psicoterapêutica para a baixa autoestima baseada no que elas chamam de “os quatro pilares da autoestima”. Os dois primeiros pilares representam a dimensão intrapessoal da autoestima, enquanto os dois últimos a sua dimensão interpessoal.
1. Autoaceitação
Estar satisfeito com relação a si mesmo como pessoa, respeito a si próprio, ser “um consigo mesmo” e se sentir em casa no próprio corpo.
2. Autoconfiança
Diz respeito a uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho. Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo.
3. Competência social
É a experiência de ser capaz de fazer contatos. Isso inclui saber lidar com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reações flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios atos, saber regular a distância-proximidade com outras pessoas.
4. Rede social
Ter uma rede de apoio, estar ligado a uma rede de relacionamentos positivos. Isso inclui uma relação satisfatória com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à disposição deles, ser importante para outras pessoas.
O tratamento para a baixa autoestima consiste em diferentes exercícios que têm por fim capacitar a pessoa a realizar cada um desses passos dos diferentes pilares. No entanto, antes de se começar o trabalho no primeiro pilar, há um trabalho preparatório dedicado à formação do amor-próprio ou cuidado consigo mesmo (em alemão, Selbstzuwendung), que se desenvolve em três passos:
- Prestar atenção e se conscientizar das próprias emoções, sentimentos, sensações, necessidades corporais e psíquicas.
- Relacionar-se respeitosa e amorosamente consigo mesmo.
- Cuidar de si mesmo.
Esse trabalho preparatório inclui técnicas de relaxamento, mindfulness, técnicas para lidar com o crítico interno e de se tornar consciente das suas partes positivas, e muitas técnicas de reestruturação cognitiva e de autorreforço, típicas da terapia cognitivo-comportamental.
E como aumentar a autoestima?
Ter uma boa autoestima torna as pessoas mais fortes, preparadas para lidarem com situações adversas e acreditarem mais em seu próprio potencial de mente e ação.
No entanto, algumas pessoas têm uma certa dificuldade em ter uma boa autoestima por diversos motivos que, muitas vezes, fogem de seu controle. Por isso, compartilharemos aqui 10 atitudes que podem ajudar você a elevar a sua autoestima.
1. Rejeite a culpa
Procure eliminar o sentimento de culpa em situações adversas, tornando seu dia mais leve e com menos danos. Um dos principais motivos para uma baixa autoestima é o sentimento constante de culpa.
2. Evite se comparar com os outros
Cada pessoa é única, com suas experiências, dores e alegrias. Deixe as comparações todas de lado. Quando se trata da vida, não existe base de comparação: faça o que faz bem para você.
3. Tente não generalizar suas experiências
Cometer erros faz parte do nosso processo de vida, e isso não significa que você errará sempre. Os conceitos que criaram para nós ou que nós mesmos criamos não podem nos aprisionar.
4. Confie mais em si mesmo
Busque forças em si mesmo para confiar nos seus movimentos e não deposite essa tarefa nos outros. É muito mais fácil conseguir alcançar seus objetivos quando sua mente já está inclinada a acreditar no seu sucesso.
5. Aprenda com os seus erros
Não deixe que um erro cometido seja razão para desistir. Um erro pode ser motivo de inspiração e forças para seguir em frente. Não foi dessa vez? Na próxima dará tudo certo.
6. Entenda o que funciona para você
Você gosta de praticar exercícios? Quer aprender algo novo no trabalho? Relacionar-se com sua comunidade? Ser solidário? Descubra o que você gosta de fazer e isso se tornará um gatilho para elevar a sua autoestima.
7. Seja sincero consigo mesmo
Seja sincero consigo mesmo e descubra suas dificuldades e facilidades. Mentir para os outros e para nós mesmos é prejudicial e nos faz cair em situações danosas.
Por isso, abrace suas fraquezas e suas forças, alimentando o equilíbrio da mente com relação à cada uma delas, sem se entregar ao narcisismo e sem se abalar pela autocrítica.
8. Agradeça
Uma pessoa grata vive mais feliz. A gratidão nos mostra todo o bem que há ao nosso redor, especialmente o bem que há dentro de nós e nas ações que fazemos no mundo.
9. Comemore suas vitórias
A vida não é feita apenas de erros. Comemore cada novo objetivo alcançado. Cada vitória deve ser um impulso positivo na direção de seu equilíbrio físico e mental.
10. Viva no presente
Viva o agora, esqueça o que passou e não pense no que está por vir. Viver o presente é o melhor presente que você pode dar a si mesmo. Ser feliz e ter qualidade de vida é uma condição primordial para a nossa existência.
Fala-se muito sobre autoestima, autoconfiança, autoconhecimento e muitos outros “autos” que interferem diretamente na maneira como nos comportamos, agimos e pensamos no nosso dia a dia. Mas como aumentar a autoestima e ser mais feliz?
A autoestima é o valor que cada pessoa dá a si mesma baseando-se em suas crenças, registros emocionais guardados desde as relações da infância, juntamente com os potenciais psíquicos que trazemos ativados desde o nascimento, levando em conta o contexto familiar.
Uma boa autoestima é fundamental para o bem-estar mental e físico de qualquer um, já que a autoaceitação se reflete em cada aspecto da nossa vida. Gostar de si mesmo é ter uma boa autoestima, processo fundamental para se ter um ego equilibrado.
Na psicanálise, a autoestima está diretamente ligada ao desenvolvimento do ego, a consciência de uma pessoa a respeito de si mesma. O modo como nós mesmos nos avaliamos a partir de nossos modos de agir e pensar é o que gera sentimentos de inferioridade ou superioridade, autocrítica, autocensura, narcisismo ou egoísmo.
Autoestima é como uma pessoa se avalia, seja de forma positiva ou negativa, a partir de emoções, ações, crenças, comportamentos ou qualquer outro tipo de conhecimento de si próprio.
Os pilares da autoestima
Potreck-Rose e G. Jacob (2006) propõem uma abordagem psicoterapêutica para a baixa autoestima baseada no que elas chamam de “os quatro pilares da autoestima”. Os dois primeiros pilares representam a dimensão intrapessoal da autoestima, enquanto os dois últimos a sua dimensão interpessoal.
1. Autoaceitação
Estar satisfeito com relação a si mesmo como pessoa, respeito a si próprio, ser “um consigo mesmo” e se sentir em casa no próprio corpo.
2. Autoconfiança
Diz respeito a uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho. Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo.
3. Competência social
É a experiência de ser capaz de fazer contatos. Isso inclui saber lidar com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reações flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios atos, saber regular a distância-proximidade com outras pessoas.
4. Rede social
Ter uma rede de apoio, estar ligado a uma rede de relacionamentos positivos. Isso inclui uma relação satisfatória com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à disposição deles, ser importante para outras pessoas.
O tratamento para a baixa autoestima consiste em diferentes exercícios que têm por fim capacitar a pessoa a realizar cada um desses passos dos diferentes pilares. No entanto, antes de se começar o trabalho no primeiro pilar, há um trabalho preparatório dedicado à formação do amor-próprio ou cuidado consigo mesmo (em alemão, Selbstzuwendung), que se desenvolve em três passos:
- Prestar atenção e se conscientizar das próprias emoções, sentimentos, sensações, necessidades corporais e psíquicas.
- Relacionar-se respeitosa e amorosamente consigo mesmo.
- Cuidar de si mesmo.
Esse trabalho preparatório inclui técnicas de relaxamento, mindfulness, técnicas para lidar com o crítico interno e de se tornar consciente das suas partes positivas, e muitas técnicas de reestruturação cognitiva e de autorreforço, típicas da terapia cognitivo-comportamental.
E como aumentar a autoestima?
Ter uma boa autoestima torna as pessoas mais fortes, preparadas para lidarem com situações adversas e acreditarem mais em seu próprio potencial de mente e ação.
No entanto, algumas pessoas têm uma certa dificuldade em ter uma boa autoestima por diversos motivos que, muitas vezes, fogem de seu controle. Por isso, compartilharemos aqui 10 atitudes que podem ajudar você a elevar a sua autoestima.
1. Rejeite a culpa
Procure eliminar o sentimento de culpa em situações adversas, tornando seu dia mais leve e com menos danos. Um dos principais motivos para uma baixa autoestima é o sentimento constante de culpa.
2. Evite se comparar com os outros
Cada pessoa é única, com suas experiências, dores e alegrias. Deixe as comparações todas de lado. Quando se trata da vida, não existe base de comparação: faça o que faz bem para você.
3. Tente não generalizar suas experiências
Cometer erros faz parte do nosso processo de vida, e isso não significa que você errará sempre. Os conceitos que criaram para nós ou que nós mesmos criamos não podem nos aprisionar.
4. Confie mais em si mesmo
Busque forças em si mesmo para confiar nos seus movimentos e não deposite essa tarefa nos outros. É muito mais fácil conseguir alcançar seus objetivos quando sua mente já está inclinada a acreditar no seu sucesso.
5. Aprenda com os seus erros
Não deixe que um erro cometido seja razão para desistir. Um erro pode ser motivo de inspiração e forças para seguir em frente. Não foi dessa vez? Na próxima dará tudo certo.
6. Entenda o que funciona para você
Você gosta de praticar exercícios? Quer aprender algo novo no trabalho? Relacionar-se com sua comunidade? Ser solidário? Descubra o que você gosta de fazer e isso se tornará um gatilho para elevar a sua autoestima.
7. Seja sincero consigo mesmo
Seja sincero consigo mesmo e descubra suas dificuldades e facilidades. Mentir para os outros e para nós mesmos é prejudicial e nos faz cair em situações danosas.
Por isso, abrace suas fraquezas e suas forças, alimentando o equilíbrio da mente com relação à cada uma delas, sem se entregar ao narcisismo e sem se abalar pela autocrítica.
8. Agradeça
Uma pessoa grata vive mais feliz. A gratidão nos mostra todo o bem que há ao nosso redor, especialmente o bem que há dentro de nós e nas ações que fazemos no mundo.
9. Comemore suas vitórias
A vida não é feita apenas de erros. Comemore cada novo objetivo alcançado. Cada vitória deve ser um impulso positivo na direção de seu equilíbrio físico e mental.
10. Viva no presente
Viva o agora, esqueça o que passou e não pense no que está por vir. Viver o presente é o melhor presente que você pode dar a si mesmo. Ser feliz e ter qualidade de vida é uma condição primordial para a nossa existência.
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.