Logo image
Logo image

O amor só faz sentido quando é compartilhado

4 minutos
Assim como recebemos dos outros, devemos aprender a compartilhar e demonstrar nosso carinho usando mais do que palavras, com atos tangíveis.
O amor só faz sentido quando é compartilhado
Última atualização: 10 janeiro, 2019

Parece uma frase feita: “o amor só faz sentido quando é compartilhado”. Porém, ainda que seja comum falar de amor em nosso dia a dia, na realidade não são muitos os que sabem oferecê-lo de forma efetiva ou enriquecedora.

Mais ainda, não entendem que o amor é a capacidade mais íntegra de dar e compartilhar afetos sem causar danos. Entretanto, não estamos falando exclusivamente de relações entre casais. Pensemos também, por exemplo, em pais que dizem “amar” seus filhos, mas que só conseguem educar crianças que sofrem.

Não saber entender, não oferecer um amor que convide a pessoa a crescer, a se sentir parte de algo e ter raízes, nos faz andar como seres perdidos, nus de um afeto que oferece segurança e reconhecimento.

O amor que não é compartilhado, que não sabe se doar de forma íntegra, nos leva à solidão e ao sofrimento. Por isso, convidamos nossos queridos leitores a refletirem um pouco mais a respeito desse tema.

O amor modifica seu cérebro

Some figure

São muitos os especialistas, psiquiatras, sociólogos e antropólogos que nos lembram que o homem, quando vem ao mundo, é nobre por natureza.

Sabemos que essa ideia cai muito na tendência da psicologia positiva, mas se considerarmos o enorme peso que há no cérebro de um bebê, os estímulos, os afetos, a educação, as experiências prévias e inclusive a própria sociedade, entendemos muitas vezes o porque de determinados comportamentos.

Isso porque o amor modifica, de um modo muito intenso, diversas estruturas de nosso cérebro. Por isso, mais de dez áreas podem ser afetadas se, ao longo de nosso desenvolvimento, só encontrarmos carência ou rejeição.

  • Um cérebro que não encontra estímulos positivos relacionados ao amor não se desenvolve como deveria. Isso porque estamos vetando o crescimento das áreas relacionadas às emoções.
  • Um cérebro que recebe de forma regular estímulos negativos é uma mente submetida ao estresse e à ansiedade. Isso limita, por exemplo, o amadurecimento correto da criança. Não absorverá conhecimentos e informações com a mesma facilidade que outra criança educada em um contexto harmonioso e com amor.

Apesar de essencial para nossas vidas, o amor também pode machucar

Deixemos de lado agora esse amor do qual todos precisam na infância. Assim, pensemos no impacto que as relações afetivas carregadas de sofrimento e maus tratos têm sobre o ser humano.

São muitas as relações de casal baseadas em um amor que causa sofrimento, que controla, que causa medos e receios.

  • Pode ser que você se surpreenda, mas um cérebro adulto submetido de forma prolongada a esse tipo de estímulos passa por uma série de mudanças bioquímicas muito notórias, similares ao estresse pós-traumático.
  • Uma pessoa que vive submetida a uma situação de maus tratos emocionais, onde o amor não é sincero ou simplesmente não há reciprocidade, desenvolve problemas de sono e de memória, ansiedade, uma queda da autoestima e, inclusive, uma redução da estrutura cerebral relacionada às emoções: o hipotálamo.

Também pode interessar: 

O dom de ser mulher depois dos 40

O amor que é compartilhado torna nosso mundo maior

O amor que sabe ser compartilhado nos faz melhores por dentro e por fora, porque é dessa forma que tudo ganha sentido, assim como as relações positivas se cuidam e se fortalecem.

Amar é saber compreender e ver os demais como a si mesmo

Todos nós merecemos três coisas na vida: ser amados, respeitados e reconhecidos.

Se hoje você conta com uma ou mais pessoas que oferecem tudo isso, não deixe que elas escapem, porque isso é o que todo ser humano precisa no mundo. Essa é uma lei universal.

Amar é, antes de tudo, enxergar aos demais como a nós mesmos. Todos sabemos que o desprezo dói, que não saber respeitar causa sofrimento, e que vetar o espaço pessoal é limitar o crescimento interior que todos merecemos experimentar.

Também pode interessar:

O amor segundo o seu tipo de personalidade

Amar e saber amar não são a mesma coisa

Pode ser que em algum momento de sua vida você tenha conhecido alguém que dizia que o amava mas, entretanto, nunca soube fazer isso da forma correta.

  • Por exemplo, algumas pessoas pensam que o amor é apenas uma dimensão que se compartilha sem nada mais, e que não requer esforços cotidianos.
  • Não é por ser pai, mãe, irmão ou cônjuge, que tudo está pronto. Isso porque amar é saber escutar e atender quando o outro precisa. Além disso, é preciso demonstra-lo todos os dias nos atos mais simples.
  • O amor deve ser visto e notado. Em ocasiões, as palavras não têm transcendência se não são acompanhadas por atos que as confirmem.
Some figure

Com certeza você conhece muitas pessoas que o amam e que você ama em sua vida. Assim, não se esqueça de que é necessário cuidar bem delas, melhor do que cuidamos de tesouros. Porém, nunca esqueça de que você também merece amor e reconhecimento.

O amor que é compartilhado é um ato grandioso; todos que o recebem só têm a ganhar.

Parece uma frase feita: “o amor só faz sentido quando é compartilhado”. Porém, ainda que seja comum falar de amor em nosso dia a dia, na realidade não são muitos os que sabem oferecê-lo de forma efetiva ou enriquecedora.

Mais ainda, não entendem que o amor é a capacidade mais íntegra de dar e compartilhar afetos sem causar danos. Entretanto, não estamos falando exclusivamente de relações entre casais. Pensemos também, por exemplo, em pais que dizem “amar” seus filhos, mas que só conseguem educar crianças que sofrem.

Não saber entender, não oferecer um amor que convide a pessoa a crescer, a se sentir parte de algo e ter raízes, nos faz andar como seres perdidos, nus de um afeto que oferece segurança e reconhecimento.

O amor que não é compartilhado, que não sabe se doar de forma íntegra, nos leva à solidão e ao sofrimento. Por isso, convidamos nossos queridos leitores a refletirem um pouco mais a respeito desse tema.

O amor modifica seu cérebro

Some figure

São muitos os especialistas, psiquiatras, sociólogos e antropólogos que nos lembram que o homem, quando vem ao mundo, é nobre por natureza.

Sabemos que essa ideia cai muito na tendência da psicologia positiva, mas se considerarmos o enorme peso que há no cérebro de um bebê, os estímulos, os afetos, a educação, as experiências prévias e inclusive a própria sociedade, entendemos muitas vezes o porque de determinados comportamentos.

Isso porque o amor modifica, de um modo muito intenso, diversas estruturas de nosso cérebro. Por isso, mais de dez áreas podem ser afetadas se, ao longo de nosso desenvolvimento, só encontrarmos carência ou rejeição.

  • Um cérebro que não encontra estímulos positivos relacionados ao amor não se desenvolve como deveria. Isso porque estamos vetando o crescimento das áreas relacionadas às emoções.
  • Um cérebro que recebe de forma regular estímulos negativos é uma mente submetida ao estresse e à ansiedade. Isso limita, por exemplo, o amadurecimento correto da criança. Não absorverá conhecimentos e informações com a mesma facilidade que outra criança educada em um contexto harmonioso e com amor.

Apesar de essencial para nossas vidas, o amor também pode machucar

Deixemos de lado agora esse amor do qual todos precisam na infância. Assim, pensemos no impacto que as relações afetivas carregadas de sofrimento e maus tratos têm sobre o ser humano.

São muitas as relações de casal baseadas em um amor que causa sofrimento, que controla, que causa medos e receios.

  • Pode ser que você se surpreenda, mas um cérebro adulto submetido de forma prolongada a esse tipo de estímulos passa por uma série de mudanças bioquímicas muito notórias, similares ao estresse pós-traumático.
  • Uma pessoa que vive submetida a uma situação de maus tratos emocionais, onde o amor não é sincero ou simplesmente não há reciprocidade, desenvolve problemas de sono e de memória, ansiedade, uma queda da autoestima e, inclusive, uma redução da estrutura cerebral relacionada às emoções: o hipotálamo.

Também pode interessar: 

O dom de ser mulher depois dos 40

O amor que é compartilhado torna nosso mundo maior

O amor que sabe ser compartilhado nos faz melhores por dentro e por fora, porque é dessa forma que tudo ganha sentido, assim como as relações positivas se cuidam e se fortalecem.

Amar é saber compreender e ver os demais como a si mesmo

Todos nós merecemos três coisas na vida: ser amados, respeitados e reconhecidos.

Se hoje você conta com uma ou mais pessoas que oferecem tudo isso, não deixe que elas escapem, porque isso é o que todo ser humano precisa no mundo. Essa é uma lei universal.

Amar é, antes de tudo, enxergar aos demais como a nós mesmos. Todos sabemos que o desprezo dói, que não saber respeitar causa sofrimento, e que vetar o espaço pessoal é limitar o crescimento interior que todos merecemos experimentar.

Também pode interessar:

O amor segundo o seu tipo de personalidade

Amar e saber amar não são a mesma coisa

Pode ser que em algum momento de sua vida você tenha conhecido alguém que dizia que o amava mas, entretanto, nunca soube fazer isso da forma correta.

  • Por exemplo, algumas pessoas pensam que o amor é apenas uma dimensão que se compartilha sem nada mais, e que não requer esforços cotidianos.
  • Não é por ser pai, mãe, irmão ou cônjuge, que tudo está pronto. Isso porque amar é saber escutar e atender quando o outro precisa. Além disso, é preciso demonstra-lo todos os dias nos atos mais simples.
  • O amor deve ser visto e notado. Em ocasiões, as palavras não têm transcendência se não são acompanhadas por atos que as confirmem.
Some figure

Com certeza você conhece muitas pessoas que o amam e que você ama em sua vida. Assim, não se esqueça de que é necessário cuidar bem delas, melhor do que cuidamos de tesouros. Porém, nunca esqueça de que você também merece amor e reconhecimento.

O amor que é compartilhado é um ato grandioso; todos que o recebem só têm a ganhar.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Sue Gerhardt. Why Love Matters: How Affection Shapes a Baby’s Brain

scholar.google.co.ve/scholar_url?url=https://www.researchgate.net/profile/Vladimir_Kulchitsky/post/What_neuroscience_could_help_know_about_bullyng_effects_in_the_brain_How_bullyng_can_shape_children_brain/attachment/5a432ec0b53d2f0bba47056d/AS:576049533722624%401514352319969/download/QOC2-Chapter3.pdf&hl=es&sa=X&scisig=AAGBfm1mmmv76WCtQbDn5e1PU53O5XPqfg&nossl=1&oi=scholarr

  • Hongwen Song, Zhiling Zou, Juan Kou, Yang Liu, Lizhuang Yang, Anna Zilverstand, Federico d’Oleire Uquillas, Xiaochu Zhang. Love-related changes in the brain: a resting-state functional magnetic resonance imaging study. (2015).

frontiersin.org/articles/10.3389/fnhum.2015.00071/full

  • Harvard Medical School. Love and the Brain.

neuro.hms.harvard.edu/harvard-mahoney-neuroscience-institute/brain-newsletter/and-brain-series/love-and-brain

 


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.