Alterações na pele durante a gravidez
As alterações da pele durante a gravidez são causadas pela modificação da atividade hormonal e da circulação sanguínea. Com frequência, a preocupação da maioria das mulheres grávidas é o aparecimento de estrias; porém, além disso, podem surgir manchas, alterações de tonalidade, acne, entre outros problemas de pele.
De acordo com informações publicadas no Journal of the American Academy of Dermatology, essas alterações são normais e não colocam a mãe ou o feto em risco. Porém, no que diz respeito à estética, são consideradas significativas e, de fato, algumas preferem buscar soluções com o dermatologista. A seguir, vamos falar mais sobre isso.
Por que ocorrem alterações na pele durante a gravidez?
A placenta atua como um órgão hormonal e provoca um aumento na atividade adrenal e pituitária. Além da função das glândulas endócrinas do feto, provoca aumento dos corticosteroides, acelera o metabolismo e eleva os níveis de progesterona e estrogênio, hormônios responsáveis pelas alterações da pele durante a gravidez.
Você pode se interessar: Exercícios para reduzir o inchaço dos pés na gravidez
Alterações na pele durante a gravidez
As alterações cutâneas mais comuns durante a gravidez são consideradas benignas e não apresentam riscos além do estético. No entanto, como explica um artigo publicado na American Family Physician, existem doenças de pele preexistentes, bem como dermatoses específicas da gravidez que requerem vigilância devido aos riscos que acarretam.
Considerando o exposto, é melhor consultar um médico ou dermatologista no caso de qualquer anormalidade cutânea. Ele será o mais habilitado a determinar se é um sintoma sem relevância ou se requer intervenção. Vamos examinar mais de perto algumas mudanças comuns.
Estrias
A maioria ocorre na área do abdômen. Ficam mais visíveis no terceiro trimestre da gravidez. Podem estar localizadas nos seios, quadris e glúteos. Essas estrias aparecem à medida que a gravidez avança e o peso aumenta.
Podem ser cor-de-rosa ou roxas. Após o parto, elas desaparecem e não são mais tão perceptíveis. No entanto, em alguns casos, elas não se apagam completamente. Por isso, é importante preveni-las ou tratá-las no momento certo.
O seu surgimento dependerá do tipo de pele, da sua elasticidade e do histórico familiar. As indicações para reduzir as chances de desenvolver estrias incluem, principalmente, o seguinte:
- Evitar o ganho de peso excessivo durante a gravidez.
- Aplicar cremes hidratantes diariamente, e com frequência, para promover a elasticidade da pele.
Acrocórdons ou fibromas moles
São pequenas pápulas pedunculadas, por vezes alongadas, amarronzadas ou da cor da pele, que costumam surgir nas dobras do pescoço, axilas ou zona submamária, a partir do segundo trimestre. Muitos costumam desaparecer durante o puerpério.
Hiperpigmentação
Geralmente, é vista em mulheres com pele e cabelo escuro. A linha nigra (localizada no meio do abdômen, verticalmente, desde a sínfise púbica até alguns centímetros acima do umbigo), a região periumbilical, a genitália externa e as aréolas são mais intensamente pigmentadas.
A partir do quinto mês, ocorre uma ampliação da cor da aréola mamária, denominada aréola secundária. Por outro lado, também podem aparecer manchas marrons ou amareladas na testa, maçãs do rosto, nariz ou lábio superior. Isso é chamado de máscara gravídica ou cloasma.
Para evitar essas alterações na pigmentação, é recomendável não se expor ao sol por longos períodos, usar um filtro solar com alto fator de proteção (FPS 50), chapéu e roupas que protejam a pele. Nos meses após o parto, essas lesões podem desaparecer e melhorar, mas algumas mulheres ficam com pequenas sardas.
Todas essas alterações na pigmentação são produto das variações hormonais que ocorrem durante a gravidez e que estimulam de forma específica a produção de melanina, responsável por dar cor aos cabelos, pele e olhos.
Em um estudo publicado no International Journal of Dermatology, as alterações da pigmentação foram as mais evidentes nas pacientes. Algumas mulheres podem notar um aumento no tamanho, número e atividade das suas manchas. Elas tendem a escurecer e aumentar. Se apresentarem sangramento, é aconselhável ir ao dermatologista o mais rápido possível.
Alterações vasculares
Durante a gravidez, o volume sanguíneo aumenta, ocorre dilatação vascular, aumenta a permeabilidade capilar e há uma nova vasculatura. Essas alterações na circulação são responsáveis pelo aparecimento de edema nos membros, varizes, eritema palmar e angiomas rubi ou telangiectasias. Para melhorar essa sintomatologia, recomenda-se o seguinte:
- Usar meias de compressão.
- Elevar as pernas.
- Evitar ficar muito tempo em pé.
- Manter uma alimentação saudável e equilibrada.
- Beber muita água.
- Fazer exercícios físicos moderados.
A maioria dessas alterações cutâneas desaparece em um período estimado de 6 meses a um ano. Se permanecerem por mais tempo, podem ser tratadas com medidas recomendadas pelo dermatologista.
Acne
Esta condição é comum durante a gravidez porque as glândulas sebáceas da pele são estimuladas e aumentam a produção de gordura. Ela surge em qualquer trimestre da gravidez e pode ser leve, moderada ou grave.
Não deixe de ler: O que desencadeia a acne nas mulheres?
Cútis Marmorata
É uma descoloração da pele com manchas azuladas que pode ocorrer durante a gravidez. Aparece principalmente nas pernas, durante a exposição ao frio. Geralmente cede no puerpério; caso contrário, outras causas devem ser excluídas.
Brilho oleoso da pele
Durante a gravidez, a pele fica mais brilhante. Isso se deve a dois fatores principais; em primeiro lugar, a estimulação das glândulas sebáceas, com o consequente aumento da produção de oleosidade. Por outro lado, o aumento do fluxo sanguíneo no epitélio, o que provoca mais oxigenação das células da pele.
É importante cuidar das alterações na pele na gravidez
Embora a maioria das alterações cutâneas seja considerada normal durante a gravidez, é conveniente manter uma rotina de cuidados que inclua o uso de produtos especiais. Felizmente, existem muitos tratamentos disponíveis concebidos para proteger a pele nesta fase. Além disso, é importante consultar um dermatologista.
As alterações da pele durante a gravidez são causadas pela modificação da atividade hormonal e da circulação sanguínea. Com frequência, a preocupação da maioria das mulheres grávidas é o aparecimento de estrias; porém, além disso, podem surgir manchas, alterações de tonalidade, acne, entre outros problemas de pele.
De acordo com informações publicadas no Journal of the American Academy of Dermatology, essas alterações são normais e não colocam a mãe ou o feto em risco. Porém, no que diz respeito à estética, são consideradas significativas e, de fato, algumas preferem buscar soluções com o dermatologista. A seguir, vamos falar mais sobre isso.
Por que ocorrem alterações na pele durante a gravidez?
A placenta atua como um órgão hormonal e provoca um aumento na atividade adrenal e pituitária. Além da função das glândulas endócrinas do feto, provoca aumento dos corticosteroides, acelera o metabolismo e eleva os níveis de progesterona e estrogênio, hormônios responsáveis pelas alterações da pele durante a gravidez.
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Alterações na pele durante a gravidez
As alterações cutâneas mais comuns durante a gravidez são consideradas benignas e não apresentam riscos além do estético. No entanto, como explica um artigo publicado na American Family Physician, existem doenças de pele preexistentes, bem como dermatoses específicas da gravidez que requerem vigilância devido aos riscos que acarretam.
Considerando o exposto, é melhor consultar um médico ou dermatologista no caso de qualquer anormalidade cutânea. Ele será o mais habilitado a determinar se é um sintoma sem relevância ou se requer intervenção. Vamos examinar mais de perto algumas mudanças comuns.
Estrias
A maioria ocorre na área do abdômen. Ficam mais visíveis no terceiro trimestre da gravidez. Podem estar localizadas nos seios, quadris e glúteos. Essas estrias aparecem à medida que a gravidez avança e o peso aumenta.
Podem ser cor-de-rosa ou roxas. Após o parto, elas desaparecem e não são mais tão perceptíveis. No entanto, em alguns casos, elas não se apagam completamente. Por isso, é importante preveni-las ou tratá-las no momento certo.
O seu surgimento dependerá do tipo de pele, da sua elasticidade e do histórico familiar. As indicações para reduzir as chances de desenvolver estrias incluem, principalmente, o seguinte:
- Evitar o ganho de peso excessivo durante a gravidez.
- Aplicar cremes hidratantes diariamente, e com frequência, para promover a elasticidade da pele.
Acrocórdons ou fibromas moles
São pequenas pápulas pedunculadas, por vezes alongadas, amarronzadas ou da cor da pele, que costumam surgir nas dobras do pescoço, axilas ou zona submamária, a partir do segundo trimestre. Muitos costumam desaparecer durante o puerpério.
Hiperpigmentação
Geralmente, é vista em mulheres com pele e cabelo escuro. A linha nigra (localizada no meio do abdômen, verticalmente, desde a sínfise púbica até alguns centímetros acima do umbigo), a região periumbilical, a genitália externa e as aréolas são mais intensamente pigmentadas.
A partir do quinto mês, ocorre uma ampliação da cor da aréola mamária, denominada aréola secundária. Por outro lado, também podem aparecer manchas marrons ou amareladas na testa, maçãs do rosto, nariz ou lábio superior. Isso é chamado de máscara gravídica ou cloasma.
Para evitar essas alterações na pigmentação, é recomendável não se expor ao sol por longos períodos, usar um filtro solar com alto fator de proteção (FPS 50), chapéu e roupas que protejam a pele. Nos meses após o parto, essas lesões podem desaparecer e melhorar, mas algumas mulheres ficam com pequenas sardas.
Todas essas alterações na pigmentação são produto das variações hormonais que ocorrem durante a gravidez e que estimulam de forma específica a produção de melanina, responsável por dar cor aos cabelos, pele e olhos.
Em um estudo publicado no International Journal of Dermatology, as alterações da pigmentação foram as mais evidentes nas pacientes. Algumas mulheres podem notar um aumento no tamanho, número e atividade das suas manchas. Elas tendem a escurecer e aumentar. Se apresentarem sangramento, é aconselhável ir ao dermatologista o mais rápido possível.
Alterações vasculares
Durante a gravidez, o volume sanguíneo aumenta, ocorre dilatação vascular, aumenta a permeabilidade capilar e há uma nova vasculatura. Essas alterações na circulação são responsáveis pelo aparecimento de edema nos membros, varizes, eritema palmar e angiomas rubi ou telangiectasias. Para melhorar essa sintomatologia, recomenda-se o seguinte:
- Usar meias de compressão.
- Elevar as pernas.
- Evitar ficar muito tempo em pé.
- Manter uma alimentação saudável e equilibrada.
- Beber muita água.
- Fazer exercícios físicos moderados.
A maioria dessas alterações cutâneas desaparece em um período estimado de 6 meses a um ano. Se permanecerem por mais tempo, podem ser tratadas com medidas recomendadas pelo dermatologista.
Acne
Esta condição é comum durante a gravidez porque as glândulas sebáceas da pele são estimuladas e aumentam a produção de gordura. Ela surge em qualquer trimestre da gravidez e pode ser leve, moderada ou grave.
Não deixe de ler: O que desencadeia a acne nas mulheres?
Cútis Marmorata
É uma descoloração da pele com manchas azuladas que pode ocorrer durante a gravidez. Aparece principalmente nas pernas, durante a exposição ao frio. Geralmente cede no puerpério; caso contrário, outras causas devem ser excluídas.
Brilho oleoso da pele
Durante a gravidez, a pele fica mais brilhante. Isso se deve a dois fatores principais; em primeiro lugar, a estimulação das glândulas sebáceas, com o consequente aumento da produção de oleosidade. Por outro lado, o aumento do fluxo sanguíneo no epitélio, o que provoca mais oxigenação das células da pele.
É importante cuidar das alterações na pele na gravidez
Embora a maioria das alterações cutâneas seja considerada normal durante a gravidez, é conveniente manter uma rotina de cuidados que inclua o uso de produtos especiais. Felizmente, existem muitos tratamentos disponíveis concebidos para proteger a pele nesta fase. Além disso, é importante consultar um dermatologista.
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- Wong, R. C., & Ellis, C. N. (1984). Physiologic skin changes in pregnancy. Journal of the American Academy of Dermatology, 10(6), 929–940. https://doi.org/10.1016/s0190-9622(84)80305-9
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TYLER, K. H. (2015). Physiological Skin Changes During Pregnancy. Clinical Obstetrics and Gynecology, 58(1), 119–124. https://doi.org/10.1097/grf.0000000000000077
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Muzaffar, F., Hussain, I., Fcps, ., & Haroon, T. S. (1998). Physiologic skin changes during pregnancy: a study of 140 cases. International Journal of Dermatology, 37(6), 429–431. https://doi.org/10.1046/j.1365-4362.1998.00281.x
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