Alimentos ultraprocessados aumentam o envelhecimento celular
Escrito e verificado por nutricionista Saúl Sánchez Arias
O consumo de alimentos ultraprocessados é capaz de aumentar o envelhecimento celular. As escassas contribuições dos micronutrientes desses produtos e sua alta densidade calórica contribuem para promover os processos de oxidação. Isso também pode levar a um risco aumentado de desenvolver doenças a médio e longo prazo.
Uma dieta saudável deve ser baseada no consumo de alimentos frescos. Os vegetais, por exemplo, têm altas quantidades de fitoquímicos que ajudam a combater o aparecimento de radicais livres. Esses micronutrientes também são capazes de reduzir os danos sofridos pelas células ao longo do tempo.
A seguir, contaremos por que você deve eliminar, ou pelo menos reduzir, o consumo de alimentos ultraprocessados em sua dieta diária.
Os alimentos ultraprocessados contêm gorduras trans
Os lipídios são necessários para o organismo. Eles participam de uma infinidade de reações fisiológicas. Além disso, são responsáveis, entre outras coisas, pela homeostase hormonal e pelo transporte e reserva de vitaminas lipossolúveis.
No entanto, existem diferentes tipos de lipídios:
- Os mono e os poli-insaturados: são considerados saudáveis e seu consumo é incentivado.
- Gorduras saturadas: quanto a elas, há alguma controvérsia. São necessárias mais pesquisas para lhes atribuir uma classificação precisa.
- Gorduras trans, presentes em alimentos ultraprocessados: em relação a elas, existe um consenso uniforme. Comer esse tipo de lipídio regularmente aumenta os processos inflamatórios e o envelhecimento celular, como afirma um artigo publicado na revista Advances in Nutrition.
Para saber mais: Gorduras monoinsaturadas são recomendadas?
A acrilamida está presente nos alimentos ultraprocessados
Além desses lipídios com capacidade anti-inflamatória, os alimentos ultraprocessados contêm outras substâncias prejudiciais à saúde. Um exemplo delas é a acrilamida, um resíduo obtido ao submeter amidos a altas temperaturas.
Esta substância tem a capacidade de acelerar os processos de danos e envelhecimento celular. Sua ingestão habitual está associada a um risco aumentado de desenvolver doenças complexas, como o câncer, de acordo com um artigo publicado no International Journal of Cancer.
Por esse motivo, recomenda-se reduzir o consumo de alimentos que possam conter esse tipo de substância em sua composição. Tanto os alimentos ultraprocessados quanto as frituras e empanados são suscetíveis a apresentar essa substância tóxica.
Para evitar a formação de acrilamida, é aconselhável cozinhar alimentos ricos em amido em baixas temperaturas. Fervê-los em água é a melhor opção quando se trata de reduzir sua atividade teratogênica.
Não deixe de ler: Acrilamida nos alimentos: riscos e como evitá-la
Sua densidade energética é alta
Os alimentos ultraprocessados são caracterizados por serem ricos em gorduras e açúcares. Isso aumenta sua densidade energética, enquanto piora os marcadores associados à saúde metabólica.
Esse consumo excessivo de açúcares e gorduras trans também é capaz de danificar a microbiota. Mudanças ocorrem em sua diversidade, causando problemas na digestão e na assimilação de nutrientes.
Por esse motivo, é recomendável reduzir o consumo desse tipo de produto. Em vez disso, é aconselhável priorizar a ingestão de alimentos frescos, como peixes e vegetais. É essencial garantir o fornecimento de antioxidantes alimentares, a fim de ajudar o corpo a combater os processos de envelhecimento.
Reduza o consumo de alimentos ultraprocessados
Como já dissemos, os alimentos ultraprocessados são caracterizados por ter uma alta densidade calórica e um baixo conteúdo de micronutrientes essenciais. Eles são ricos em açúcares simples e substâncias que prejudicam a saúde metabólica.
Além disso, eles contêm gorduras trans, causando inflamação e promovendo o envelhecimento celular. Como se isso não bastasse, sua composição também possui resíduos como a acrilamida. Essas substâncias favorecem o aparecimento do câncer e aumentam o risco de desenvolver doenças complexas.
Por esse motivo, é recomendável restringir a sua ingestão. No entanto, é difícil eliminá-los completamente, pois eles estão muito presentes em nossas rotinas. Um grande passo seria reduzir o seu consumo e aumentar a ingestão de alimentos frescos.
É importante garantir o consumo de produtos do reino vegetal, ricos em antioxidantes e que se encarregam de combater a formação de radicais livres e o envelhecimento celular.
O consumo de alimentos ultraprocessados é capaz de aumentar o envelhecimento celular. As escassas contribuições dos micronutrientes desses produtos e sua alta densidade calórica contribuem para promover os processos de oxidação. Isso também pode levar a um risco aumentado de desenvolver doenças a médio e longo prazo.
Uma dieta saudável deve ser baseada no consumo de alimentos frescos. Os vegetais, por exemplo, têm altas quantidades de fitoquímicos que ajudam a combater o aparecimento de radicais livres. Esses micronutrientes também são capazes de reduzir os danos sofridos pelas células ao longo do tempo.
A seguir, contaremos por que você deve eliminar, ou pelo menos reduzir, o consumo de alimentos ultraprocessados em sua dieta diária.
Os alimentos ultraprocessados contêm gorduras trans
Os lipídios são necessários para o organismo. Eles participam de uma infinidade de reações fisiológicas. Além disso, são responsáveis, entre outras coisas, pela homeostase hormonal e pelo transporte e reserva de vitaminas lipossolúveis.
No entanto, existem diferentes tipos de lipídios:
- Os mono e os poli-insaturados: são considerados saudáveis e seu consumo é incentivado.
- Gorduras saturadas: quanto a elas, há alguma controvérsia. São necessárias mais pesquisas para lhes atribuir uma classificação precisa.
- Gorduras trans, presentes em alimentos ultraprocessados: em relação a elas, existe um consenso uniforme. Comer esse tipo de lipídio regularmente aumenta os processos inflamatórios e o envelhecimento celular, como afirma um artigo publicado na revista Advances in Nutrition.
Para saber mais: Gorduras monoinsaturadas são recomendadas?
A acrilamida está presente nos alimentos ultraprocessados
Além desses lipídios com capacidade anti-inflamatória, os alimentos ultraprocessados contêm outras substâncias prejudiciais à saúde. Um exemplo delas é a acrilamida, um resíduo obtido ao submeter amidos a altas temperaturas.
Esta substância tem a capacidade de acelerar os processos de danos e envelhecimento celular. Sua ingestão habitual está associada a um risco aumentado de desenvolver doenças complexas, como o câncer, de acordo com um artigo publicado no International Journal of Cancer.
Por esse motivo, recomenda-se reduzir o consumo de alimentos que possam conter esse tipo de substância em sua composição. Tanto os alimentos ultraprocessados quanto as frituras e empanados são suscetíveis a apresentar essa substância tóxica.
Para evitar a formação de acrilamida, é aconselhável cozinhar alimentos ricos em amido em baixas temperaturas. Fervê-los em água é a melhor opção quando se trata de reduzir sua atividade teratogênica.
Não deixe de ler: Acrilamida nos alimentos: riscos e como evitá-la
Sua densidade energética é alta
Os alimentos ultraprocessados são caracterizados por serem ricos em gorduras e açúcares. Isso aumenta sua densidade energética, enquanto piora os marcadores associados à saúde metabólica.
Esse consumo excessivo de açúcares e gorduras trans também é capaz de danificar a microbiota. Mudanças ocorrem em sua diversidade, causando problemas na digestão e na assimilação de nutrientes.
Por esse motivo, é recomendável reduzir o consumo desse tipo de produto. Em vez disso, é aconselhável priorizar a ingestão de alimentos frescos, como peixes e vegetais. É essencial garantir o fornecimento de antioxidantes alimentares, a fim de ajudar o corpo a combater os processos de envelhecimento.
Reduza o consumo de alimentos ultraprocessados
Como já dissemos, os alimentos ultraprocessados são caracterizados por ter uma alta densidade calórica e um baixo conteúdo de micronutrientes essenciais. Eles são ricos em açúcares simples e substâncias que prejudicam a saúde metabólica.
Além disso, eles contêm gorduras trans, causando inflamação e promovendo o envelhecimento celular. Como se isso não bastasse, sua composição também possui resíduos como a acrilamida. Essas substâncias favorecem o aparecimento do câncer e aumentam o risco de desenvolver doenças complexas.
Por esse motivo, é recomendável restringir a sua ingestão. No entanto, é difícil eliminá-los completamente, pois eles estão muito presentes em nossas rotinas. Um grande passo seria reduzir o seu consumo e aumentar a ingestão de alimentos frescos.
É importante garantir o consumo de produtos do reino vegetal, ricos em antioxidantes e que se encarregam de combater a formação de radicais livres e o envelhecimento celular.
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- Oteng AB., Kersten S., Mechanisms of action of trans fatty acids. Adv Nutr, 2020. 11 (3): 697-708.
- Pelucchi C., Bosetti C., Galeone C., La Vecchia C., Dietary acrylamide and cancer risk: an updated meta analysis. Int J Cancer, 2015. 136 (12): 2912-22.
- Rodríguez Hernández, C. (2018). ¿ Consumo de alimentos ultraprocesados?.
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