Com a ajuda de alunas e professores, porteiro de escola ingressa na faculdade
A história do porteiro de escola Ozeilto Barbosa de Oliveira é realmente inspiradora e prova que nunca é tarde para recomeçar. Às vezes, só precisamos de um pequeno incentivo.
Ozeilto parou de estudar aos 16 anos quando se tornou pai pela primeira vez, na Bahia. Ele se mudou para o Espírito Santo alguns anos depois em busca de uma oportunidade de emprego e agora tem três filhos e dois netos.
“Logo que cheguei aqui, catei até latinha e não tenho vergonha de falar. Tenho orgulho da minha história, eu sou um sonhador”.
Um exemplo a ser seguido
Ozeilto trabalha na portaria do Centro Educacional Charles Darwin, em Jardim da Penha, desde 2011, onde recebeu o convite para retornar à sala de aula e ganhou apoio para estudar.
“Uma secretária da escola chegou para mim e falou: “Ozeilto, que tal você voltar a estudar?” Eu falei logo que não, mas ela insistiu e me apresentou o EJA” (Educação de Jovens e Adultos), explicou.
Ele havia estudado até o quarto ano do ensino fundamental, mas no ano passado concluiu o ensino médio e fez pré-vestibular do Darwin à noite, com bolsa integral.
“A convivência com os alunos e o ambiente escolar despertaram em mim a vontade de estudar”.
Ozeilto era um aluno esforçado. Estava sempre com a apostila na mão, lendo ou fazendo exercícios. No final das aulas e durante o intervalo, pedia ajuda aos alunos para tirar dúvidas sobre a matéria.
As alunas Bárbara Rocha, 20 anos, Débora Lopes, 19, e Ramona Uliana, de 21, acompanharam de perto o esforço do Ozeilto, chamado carinhosamente de “Ozê”. Elas o ajudaram a estudar e dizem que ele “é uma inspiração para nós, sempre estava com um sorriso no rosto”, contou Ramona Uliana.
As alunas acham que a área da saúde combina com “Ozê”
Agora, ele vai cursar a faculdade de Enfermagem, graças aos alunos e professores do colégio onde trabalha, que o ajudaram a estudar. Ozelito fez o pré-vestibular e o Enem, e foi aprovado no final do ano passado.
Ele conseguiu bolsa de 100% por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni). Além disso, após ficar na lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ele foi chamado para iniciar o curso no segundo semestre deste ano.
O porteiro também havia sido aprovado em uma faculdade particular de Vila Velha, mas como não conseguiria pagar a mensalidade, não chegou a efetuar a matrícula.
“Ele é afetivo, olha para cada um de forma individual e cumprimenta os alunos pelo nome. A gente reclama por pouco, somos privilegiadas por estudar na juventude. Ele só conseguiu agora”, revelou Bárbara Rocha.
“Eu fiquei muito feliz, vou realizar meu sonho e dar uma vida mais digna para minha família”.
A história do porteiro de escola Ozeilto Barbosa de Oliveira é realmente inspiradora e prova que nunca é tarde para recomeçar. Às vezes, só precisamos de um pequeno incentivo.
Ozeilto parou de estudar aos 16 anos quando se tornou pai pela primeira vez, na Bahia. Ele se mudou para o Espírito Santo alguns anos depois em busca de uma oportunidade de emprego e agora tem três filhos e dois netos.
“Logo que cheguei aqui, catei até latinha e não tenho vergonha de falar. Tenho orgulho da minha história, eu sou um sonhador”.
Um exemplo a ser seguido
Ozeilto trabalha na portaria do Centro Educacional Charles Darwin, em Jardim da Penha, desde 2011, onde recebeu o convite para retornar à sala de aula e ganhou apoio para estudar.
“Uma secretária da escola chegou para mim e falou: “Ozeilto, que tal você voltar a estudar?” Eu falei logo que não, mas ela insistiu e me apresentou o EJA” (Educação de Jovens e Adultos), explicou.
Ele havia estudado até o quarto ano do ensino fundamental, mas no ano passado concluiu o ensino médio e fez pré-vestibular do Darwin à noite, com bolsa integral.
“A convivência com os alunos e o ambiente escolar despertaram em mim a vontade de estudar”.
Ozeilto era um aluno esforçado. Estava sempre com a apostila na mão, lendo ou fazendo exercícios. No final das aulas e durante o intervalo, pedia ajuda aos alunos para tirar dúvidas sobre a matéria.
As alunas Bárbara Rocha, 20 anos, Débora Lopes, 19, e Ramona Uliana, de 21, acompanharam de perto o esforço do Ozeilto, chamado carinhosamente de “Ozê”. Elas o ajudaram a estudar e dizem que ele “é uma inspiração para nós, sempre estava com um sorriso no rosto”, contou Ramona Uliana.
As alunas acham que a área da saúde combina com “Ozê”
Agora, ele vai cursar a faculdade de Enfermagem, graças aos alunos e professores do colégio onde trabalha, que o ajudaram a estudar. Ozelito fez o pré-vestibular e o Enem, e foi aprovado no final do ano passado.
Ele conseguiu bolsa de 100% por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni). Além disso, após ficar na lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), ele foi chamado para iniciar o curso no segundo semestre deste ano.
O porteiro também havia sido aprovado em uma faculdade particular de Vila Velha, mas como não conseguiria pagar a mensalidade, não chegou a efetuar a matrícula.
“Ele é afetivo, olha para cada um de forma individual e cumprimenta os alunos pelo nome. A gente reclama por pouco, somos privilegiadas por estudar na juventude. Ele só conseguiu agora”, revelou Bárbara Rocha.
“Eu fiquei muito feliz, vou realizar meu sonho e dar uma vida mais digna para minha família”.
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