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Adolescente encontra leiteiras da Segunda Guerra com objetos de uma família da época

3 minutos
É preciso conhecer a história de quem viveu antes para entender a personalidade de uma nação, a fim de conscientizar e estimular a reflexão sobre os dias atuais.
Adolescente encontra leiteiras da Segunda Guerra com objetos de uma família da época
Última atualização: 18 abril, 2022

Entre 1939 e 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, o mundo viveu momentos de terror. Milhões de pessoas perderam a vida nos campos de batalha, o que fez deste o conflito mais sangrento da história da humanidade. Nessa época, algumas pessoas deixaram pertences enterrados para que, um dia no futuro, parte da sua história fosse descoberta e contada.

Patryk Lessman tinha apenas 14 anos de idade em maio de 2017, quando estava de férias com os pais em uma casa de verão no lago Jeziorak, em Masuria, uma antiga região da Prússia Oriental, que hoje é o norte da Polônia.

Some figure

Um dia ele foi à floresta para construir uma cabana e foi lá que encontrou duas leiteiras muito velhas enterradas. O garoto tomou a atitude certa: avisou aos pais sobre a sua descoberta e eles entraram em contato com Michał Młotek e Dariusz Paczkowski, dois historiadores de Iława.

Em seguida, foi acionado um grupo de busca para verificar se havia mais coisas enterradas. No entanto, encontraram apenas um machado do final da Idade Média, pois nos arredores havia ruínas de um forte medieval.

As duas leiteiras foram levadas pelas autoridades para estudos e, alguns dias depois, revelaram o que havia dentro delas.

O conteúdo das leiteiras

Vejam só que interessante. Dentro das leiteiras estavam os pertences do Conde Hans Joachim Von Finckenstein.

Some figure

Dentro das leiteiras, foram encontrados os objetos pessoais do Conde Hans Joachim von Finckenstein, que era o antigo proprietário daquela fazenda onde a família de Patryk estava. Encontraram também uma carta com o último desejo do conde, o selo e o brasão de armas da família Finckenstein, que era uma antiga família aristocrática prussiana, além do passaporte de Hans Joachim e seu diário da Primeira Guerra Mundial.

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Além disso, dentro das leiteiras havia um uniforme militar da Wehrmacht (forças armadas da Alemanha nazista), incluindo botas, um relógio de bolso, uma colher de prata, acessórios de caça, óculos e joias, além de notas e moedas, cartas e fotos de família, entre outras coisas.

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Um breve histórico da família

A história da linhagem da família Finckenstein na Prússia se inicia no século XIV. Ao longo dos séculos, eles continuaram sendo donos de grandes propriedades, como um castelo gótico, um palácio barroco e, desde o final do século XIX, aquela mansão Gubławki onde o adolescente dessa história estava.

 Hans Joachim von Finckenstein, nasceu em 1879, dez anos antes de Hitler, e viveu a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.

No verão de 1944, antes do avanço das tropas soviéticas, Hans e sua esposa Hildegard enviaram suas filhas para a Pomerânia para que ficassem escondidas e protegidas. Acredita-se que Hans ou a esposa tenham colocado todos aqueles objetos pessoais nas leiteiras nessa época.

Some figure

No dia 3 de março de 1945, Hans foi deportado por soldados do Exército Vermelho e morreu em Pasłęk. Sua esposa Hildegard ficou em Gubławki, onde trabalhou para os russos junto com outras mulheres. Ela deixou Gubławki no final do outono de 1945, sem saber o que havia acontecido com o marido e foi para Berlim.

O destino dos pertences da família

Depois de verificarem e analisarem os objetos pessoais encontrados nas leiteiras, os investigadores encontraram Margarete e Waldtraut, filhas de Hans e Hildegard.

Some figure

Nessa época, Waldtraut já tinha 81 anos. Ela ficou emocionada ao receber uma parte das relíquias do pai. A outra parte pertence ao Ministério do Tesouro Público da Polônia e será exibida em museus.

Desde que a Segunda Guerra terminou, todos os países envolvidos têm construído memoriais e museus para lembrar seus mortos e sua história.

Entre 1939 e 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, o mundo viveu momentos de terror. Milhões de pessoas perderam a vida nos campos de batalha, o que fez deste o conflito mais sangrento da história da humanidade. Nessa época, algumas pessoas deixaram pertences enterrados para que, um dia no futuro, parte da sua história fosse descoberta e contada.

Patryk Lessman tinha apenas 14 anos de idade em maio de 2017, quando estava de férias com os pais em uma casa de verão no lago Jeziorak, em Masuria, uma antiga região da Prússia Oriental, que hoje é o norte da Polônia.

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Um dia ele foi à floresta para construir uma cabana e foi lá que encontrou duas leiteiras muito velhas enterradas. O garoto tomou a atitude certa: avisou aos pais sobre a sua descoberta e eles entraram em contato com Michał Młotek e Dariusz Paczkowski, dois historiadores de Iława.

Em seguida, foi acionado um grupo de busca para verificar se havia mais coisas enterradas. No entanto, encontraram apenas um machado do final da Idade Média, pois nos arredores havia ruínas de um forte medieval.

As duas leiteiras foram levadas pelas autoridades para estudos e, alguns dias depois, revelaram o que havia dentro delas.

O conteúdo das leiteiras

Vejam só que interessante. Dentro das leiteiras estavam os pertences do Conde Hans Joachim Von Finckenstein.

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Dentro das leiteiras, foram encontrados os objetos pessoais do Conde Hans Joachim von Finckenstein, que era o antigo proprietário daquela fazenda onde a família de Patryk estava. Encontraram também uma carta com o último desejo do conde, o selo e o brasão de armas da família Finckenstein, que era uma antiga família aristocrática prussiana, além do passaporte de Hans Joachim e seu diário da Primeira Guerra Mundial.

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Além disso, dentro das leiteiras havia um uniforme militar da Wehrmacht (forças armadas da Alemanha nazista), incluindo botas, um relógio de bolso, uma colher de prata, acessórios de caça, óculos e joias, além de notas e moedas, cartas e fotos de família, entre outras coisas.

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Um breve histórico da família

A história da linhagem da família Finckenstein na Prússia se inicia no século XIV. Ao longo dos séculos, eles continuaram sendo donos de grandes propriedades, como um castelo gótico, um palácio barroco e, desde o final do século XIX, aquela mansão Gubławki onde o adolescente dessa história estava.

 Hans Joachim von Finckenstein, nasceu em 1879, dez anos antes de Hitler, e viveu a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.

No verão de 1944, antes do avanço das tropas soviéticas, Hans e sua esposa Hildegard enviaram suas filhas para a Pomerânia para que ficassem escondidas e protegidas. Acredita-se que Hans ou a esposa tenham colocado todos aqueles objetos pessoais nas leiteiras nessa época.

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No dia 3 de março de 1945, Hans foi deportado por soldados do Exército Vermelho e morreu em Pasłęk. Sua esposa Hildegard ficou em Gubławki, onde trabalhou para os russos junto com outras mulheres. Ela deixou Gubławki no final do outono de 1945, sem saber o que havia acontecido com o marido e foi para Berlim.

O destino dos pertences da família

Depois de verificarem e analisarem os objetos pessoais encontrados nas leiteiras, os investigadores encontraram Margarete e Waldtraut, filhas de Hans e Hildegard.

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Nessa época, Waldtraut já tinha 81 anos. Ela ficou emocionada ao receber uma parte das relíquias do pai. A outra parte pertence ao Ministério do Tesouro Público da Polônia e será exibida em museus.

Desde que a Segunda Guerra terminou, todos os países envolvidos têm construído memoriais e museus para lembrar seus mortos e sua história.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.