Conheça as consequências do abuso de antiácidos
Revisado e aprovado por a farmacêutica Franciele Rohor de Souza
O abuso de antiácidos tornou-se comum na população. Por ser um medicamento de venda livre nas farmácias, muitos pacientes o veem como a solução para episódios de azia e queimação estomacal. No entanto, nem sempre este deve ser um tratamento de primeira escolha.
Quais são as consequências de ingerir esse medicamento em excesso? Por que a automedicação deve ser evitada? Embora seja incomum causar reações adversas, tomá-lo em quantidades excessivas pode causar efeitos colaterais. Falaremos mais sobre o assunto a seguir.
O que são os antiácidos?
São medicamentos vendidos em farmácias sem prescrição médica, que ajudam a neutralizar os sintomas produzidos pelo excesso de acidez presente no estômago ou no esôfago.
Esses medicamentos antiácidos neutralizam os ácidos do estômago em um curto período de tempo. Portanto, são indicados para aliviar os sintomas de azia ou queimação. Porém, como já mencionamos, o uso abusivo é um problema frequente.
O que são os antiácidos à base alumínio e magnésio?
A fórmula à base de sais de alumínio e magnésio e é administrada por via oral. É indicado apenas em adultos ou em crianças com mais de 12 anos de idade, em comprimidos para mastigar ou suspensão oral, até um máximo de 8 gramas por dia e por um máximo de 14 dias consecutivos.
Deve ser tomado com uma distância de 2 a 3 horas de outros medicamentos e pelo menos 1 hora depois das refeições. Em nenhum caso é necessária receita para comprá-lo. Daí a importância de conhecer em profundidade quem não pode consumir este composto e as possíveis consequências do abuso dos antiácidos na população.
A overdose pode ser intencional ou acidental, mas sempre se refere ao uso de quantidades maiores do que as recomendadas de um medicamento. Uma quantidade grande de antiácidos significa a ingestão de uma overdose de sais de alumínio e magnésio.
Em geral, é administrado em doses superiores às recomendadas ou em uso prolongado por mais de 14 dias consecutivos. É um medicamento que costuma ser bem tolerado em doses terapêuticas e apenas ocasionalmente pode aparecer uma leve diarreia, que desaparece quando o tratamento é interrompido.
Não deixe de ler: Descubra 6 protetores naturais do estômago
Quais são as vantagens dos antiácidos à base de sais de alumínio e magnésio?
Esses medicamentos, devido ao seu baixo teor de sódio, são recomendados a pacientes com hipertensão. Também não contêm cálcio em sua composição, portanto não causam prisão de ventre. Esta é uma característica muito comum de quase todos os antiácidos de sais de carbonato de cálcio, alumínio e magnésio.
Quais podem ser as consequências do abuso de antiácidos?
Neste caso, estamos nos referindo aos antiácidos à base de alumínio e magnésio consumidos em quantidades excessivas ou por longos períodos de tempo. Em pacientes idosos, o consumo excessivo desse tipo de antiácido pode agravar certas patologias existentes nos ossos, como a osteoporose e a osteomalácia, devido à redução dos íons cálcio e fósforo.
Da mesma forma, em pacientes com diarreia, má absorção ou com dieta pobre em fósforo, ou em pacientes muito fracos, esse medicamento pode causar anorexia e fraqueza muscular, osteomalácia, entre outros distúrbios.
Com o uso prolongado, os sais de alumínio tendem a formar fosfatos insolúveis no intestino, fazendo com que sejam mal absorvidos e excretados nas fezes.
Os antiácidos à base de alumínio e magnésio não são recomendados em pacientes com insuficiência renal, seja leve, moderada ou grave. É um medicamento que, apesar de ser de venda livre, deve ser tomado com cautela. Doses altas não são aconselháveis pois podem causar um acúmulo de íons de alumínio e magnésio.
Abuso de antiácidos e outros medicamentos
Os antiácidos modificam a absorção de muitos fármacos, portanto, em geral, sua administração deve ser distante de qualquer outro medicamento. Diminui a absorção dos seguintes:
- Anti-inflamatórios não esteroides.
- Antiulcerosos.
- Digitálicos.
- Clorpromazina.
- Lansoprazol.
- Prednisona.
Com a quinidina, sua excreção é diminuída devido à alcalinização da urina, o que pode aumentar sua toxicidade.
Os antiácidos contendo sais de alumínio também não devem ser administrados a pacientes com doença de Alzheimer. Diversas pesquisas propõem que o alumínio poderia contribuir para o desenvolvimento da doença, uma vez que se acumularia nas massas neurofibrilares do tecido cerebral.
Em conclusão, se após 14 dias de tratamento os sintomas continuarem ou piorarem, é importante consultar um médico.
O abuso de antiácidos tornou-se comum na população. Por ser um medicamento de venda livre nas farmácias, muitos pacientes o veem como a solução para episódios de azia e queimação estomacal. No entanto, nem sempre este deve ser um tratamento de primeira escolha.
Quais são as consequências de ingerir esse medicamento em excesso? Por que a automedicação deve ser evitada? Embora seja incomum causar reações adversas, tomá-lo em quantidades excessivas pode causar efeitos colaterais. Falaremos mais sobre o assunto a seguir.
O que são os antiácidos?
São medicamentos vendidos em farmácias sem prescrição médica, que ajudam a neutralizar os sintomas produzidos pelo excesso de acidez presente no estômago ou no esôfago.
Esses medicamentos antiácidos neutralizam os ácidos do estômago em um curto período de tempo. Portanto, são indicados para aliviar os sintomas de azia ou queimação. Porém, como já mencionamos, o uso abusivo é um problema frequente.
O que são os antiácidos à base alumínio e magnésio?
A fórmula à base de sais de alumínio e magnésio e é administrada por via oral. É indicado apenas em adultos ou em crianças com mais de 12 anos de idade, em comprimidos para mastigar ou suspensão oral, até um máximo de 8 gramas por dia e por um máximo de 14 dias consecutivos.
Deve ser tomado com uma distância de 2 a 3 horas de outros medicamentos e pelo menos 1 hora depois das refeições. Em nenhum caso é necessária receita para comprá-lo. Daí a importância de conhecer em profundidade quem não pode consumir este composto e as possíveis consequências do abuso dos antiácidos na população.
A overdose pode ser intencional ou acidental, mas sempre se refere ao uso de quantidades maiores do que as recomendadas de um medicamento. Uma quantidade grande de antiácidos significa a ingestão de uma overdose de sais de alumínio e magnésio.
Em geral, é administrado em doses superiores às recomendadas ou em uso prolongado por mais de 14 dias consecutivos. É um medicamento que costuma ser bem tolerado em doses terapêuticas e apenas ocasionalmente pode aparecer uma leve diarreia, que desaparece quando o tratamento é interrompido.
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Quais são as vantagens dos antiácidos à base de sais de alumínio e magnésio?
Esses medicamentos, devido ao seu baixo teor de sódio, são recomendados a pacientes com hipertensão. Também não contêm cálcio em sua composição, portanto não causam prisão de ventre. Esta é uma característica muito comum de quase todos os antiácidos de sais de carbonato de cálcio, alumínio e magnésio.
Quais podem ser as consequências do abuso de antiácidos?
Neste caso, estamos nos referindo aos antiácidos à base de alumínio e magnésio consumidos em quantidades excessivas ou por longos períodos de tempo. Em pacientes idosos, o consumo excessivo desse tipo de antiácido pode agravar certas patologias existentes nos ossos, como a osteoporose e a osteomalácia, devido à redução dos íons cálcio e fósforo.
Da mesma forma, em pacientes com diarreia, má absorção ou com dieta pobre em fósforo, ou em pacientes muito fracos, esse medicamento pode causar anorexia e fraqueza muscular, osteomalácia, entre outros distúrbios.
Com o uso prolongado, os sais de alumínio tendem a formar fosfatos insolúveis no intestino, fazendo com que sejam mal absorvidos e excretados nas fezes.
Os antiácidos à base de alumínio e magnésio não são recomendados em pacientes com insuficiência renal, seja leve, moderada ou grave. É um medicamento que, apesar de ser de venda livre, deve ser tomado com cautela. Doses altas não são aconselháveis pois podem causar um acúmulo de íons de alumínio e magnésio.
Abuso de antiácidos e outros medicamentos
Os antiácidos modificam a absorção de muitos fármacos, portanto, em geral, sua administração deve ser distante de qualquer outro medicamento. Diminui a absorção dos seguintes:
- Anti-inflamatórios não esteroides.
- Antiulcerosos.
- Digitálicos.
- Clorpromazina.
- Lansoprazol.
- Prednisona.
Com a quinidina, sua excreção é diminuída devido à alcalinização da urina, o que pode aumentar sua toxicidade.
Os antiácidos contendo sais de alumínio também não devem ser administrados a pacientes com doença de Alzheimer. Diversas pesquisas propõem que o alumínio poderia contribuir para o desenvolvimento da doença, uma vez que se acumularia nas massas neurofibrilares do tecido cerebral.
Em conclusão, se após 14 dias de tratamento os sintomas continuarem ou piorarem, é importante consultar um médico.
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