A vitamina K: quando é indicado e os motivos
Escrito e verificado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas
A vitamina K é um nutriente essencial que tem um papel muito importante na estabilidade sanguínea, sendo um precursor dos fatores de coagulação. Contamos mais neste artigo.
Para que serve a vitamina K?
A vitamina K é uma substância que, como qualquer vitamina, é requerida em pequenas quantidades para o correto desenvolvimento e funcionamento do organismo.
Trata-se de uma vitamina solúvel em gorduras. Esta é armazenada pelo organismo em pequenas quantidades que se esgotam rapidamente, por isso que deve ser ingerida de forma regular. No entanto, o organismo pode também reciclar um pouco para voltar a utilizá-la.
De fato, este composto participa na produção de proteínas denominadas fatores de coagulação. Devido à importante função que desempenha, sua carência pode trazer graves consequências, como por exemplo, o desenvolvimento de hemorragias.
Ainda assim, a vitamina K também parece estar implicada no correto desenvolvimento de tecidos e ossos, por isso que seu déficit também pode trazer problemas no desenvolvimento ósseo.
Talvez te interesse ler ademais: 6 vitaminas que não podem faltar na sua dieta
Formas de vitamina K
Existem três formas possíveis para esta vitamina:
- Filoquinona ou vitamina K1: é a forma existente nas plantas de folha verde. É obtida com a dieta e é absorvida melhor em gorduras.
- Menaquinona ou vitamina K2: é a vitamina produzida por determinadas bactérias da flora intestinal. É produzida e absorvida em pequenas quantidades.
- Menadiona ou vitamina K3: é a vitamina produzida de forma sintética. É utilizada às vezes como suplemento.
Alimentos ricos em vitamina K
Os vegetais de folha verde são uma das fontes mais abundantes de vitamina K.
Seguir uma dieta variada e equilibrada é suficiente para consumir a quantidade de vitamina recomendada, já que esta é necessária em pequenas quantidades. É possível encontrá-la:
- Verduras de folha verde, como espinafre, brócolis ou alface.
- Algumas frutas, como figos.
- Carne.
- Queijo.
- Soja.
- Ovos.
Déficits de vitamina K
Devido ao fato de ser necessária pouca quantidade para o corpo, sua deficiência é pouco comum. No entanto, existem casos e situações nas quais esta carência pode aparecer.
Este é o caso dos recém-nascidos, que podem ter problemas hemorrágicos e tendência ao sangramento. Por isso, costuma-se administrá-la de maneira exógena aos recém-nascidos mediante uma injeção.
Esta carência nos neonatos se deve ao fato da vitamina k não atravessar com facilidade a placenta, por isso que eles nascem com baixos níveis. A isso se soma o fato do leite materno tampouco contê-la em grandes quantidades. Além disso, sua flora intestinal ainda não está desenvolvida e, portanto, não têm bactérias que a sintetizem.
Ainda mais, doenças como a fibrose cística, a celíaca ou a síndrome do intestino curto, podem provocar uma carência. Isso acontece pois tais transtornos geram alterações na absorção intestinal que reduzem a quantidade de vitamina K absorvida.
Além disso, o tratamento com determinados fármacos, como os anticonvulsivantes ou certos antibióticos podem levar a uma deficiência do composto.
Uma deficiência severa pode levar ao aparecimento de hematomas e sangramentos. Isso acontece devido à má coagulação sanguínea. Esta condição pode levar, no pior dos casos, a geração de perigosas hemorragias internas.
Imprescindível ler também: Riscos da deficiência de vitaminas
Casos nos quais se indica vitamina K
Situações de ampla carência, como o consumo de medicamentos anticoagulantes, podem requerer complementos da vitamina.
Existe uma grande quantidade de complexos vitamínicos através dos quais se pode aumentar a ingestão de vitamina K; além disso, existem suplementos específicos. Em outros casos encontra-se combinada com outros nutrientes como o cálcio ou a vitamina D.
Esta é a forma mais comum de administração do nutriente naqueles pacientes que precisam de suplementação. No entanto, a vitamina também pode ser administrada de forma injetável.
A forma injetável, na forma de injeção intramuscular, é a escolhida para os recém-nascidos. Isso ajuda a evitar possíveis hemorragias cerebrais.
Por fim, naqueles casos nos quais se administram anticoagulantes como a warfarina, uma carência de vitamina K pode especialmente problemática. Neste tipo de situação, é necessária uma análise de sangue periódica para determinar o tempo de formação dos coágulos.
A vitamina K é um nutriente essencial que tem um papel muito importante na estabilidade sanguínea, sendo um precursor dos fatores de coagulação. Contamos mais neste artigo.
Para que serve a vitamina K?
A vitamina K é uma substância que, como qualquer vitamina, é requerida em pequenas quantidades para o correto desenvolvimento e funcionamento do organismo.
Trata-se de uma vitamina solúvel em gorduras. Esta é armazenada pelo organismo em pequenas quantidades que se esgotam rapidamente, por isso que deve ser ingerida de forma regular. No entanto, o organismo pode também reciclar um pouco para voltar a utilizá-la.
De fato, este composto participa na produção de proteínas denominadas fatores de coagulação. Devido à importante função que desempenha, sua carência pode trazer graves consequências, como por exemplo, o desenvolvimento de hemorragias.
Ainda assim, a vitamina K também parece estar implicada no correto desenvolvimento de tecidos e ossos, por isso que seu déficit também pode trazer problemas no desenvolvimento ósseo.
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Formas de vitamina K
Existem três formas possíveis para esta vitamina:
- Filoquinona ou vitamina K1: é a forma existente nas plantas de folha verde. É obtida com a dieta e é absorvida melhor em gorduras.
- Menaquinona ou vitamina K2: é a vitamina produzida por determinadas bactérias da flora intestinal. É produzida e absorvida em pequenas quantidades.
- Menadiona ou vitamina K3: é a vitamina produzida de forma sintética. É utilizada às vezes como suplemento.
Alimentos ricos em vitamina K
Os vegetais de folha verde são uma das fontes mais abundantes de vitamina K.
Seguir uma dieta variada e equilibrada é suficiente para consumir a quantidade de vitamina recomendada, já que esta é necessária em pequenas quantidades. É possível encontrá-la:
- Verduras de folha verde, como espinafre, brócolis ou alface.
- Algumas frutas, como figos.
- Carne.
- Queijo.
- Soja.
- Ovos.
Déficits de vitamina K
Devido ao fato de ser necessária pouca quantidade para o corpo, sua deficiência é pouco comum. No entanto, existem casos e situações nas quais esta carência pode aparecer.
Este é o caso dos recém-nascidos, que podem ter problemas hemorrágicos e tendência ao sangramento. Por isso, costuma-se administrá-la de maneira exógena aos recém-nascidos mediante uma injeção.
Esta carência nos neonatos se deve ao fato da vitamina k não atravessar com facilidade a placenta, por isso que eles nascem com baixos níveis. A isso se soma o fato do leite materno tampouco contê-la em grandes quantidades. Além disso, sua flora intestinal ainda não está desenvolvida e, portanto, não têm bactérias que a sintetizem.
Ainda mais, doenças como a fibrose cística, a celíaca ou a síndrome do intestino curto, podem provocar uma carência. Isso acontece pois tais transtornos geram alterações na absorção intestinal que reduzem a quantidade de vitamina K absorvida.
Além disso, o tratamento com determinados fármacos, como os anticonvulsivantes ou certos antibióticos podem levar a uma deficiência do composto.
Uma deficiência severa pode levar ao aparecimento de hematomas e sangramentos. Isso acontece devido à má coagulação sanguínea. Esta condição pode levar, no pior dos casos, a geração de perigosas hemorragias internas.
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Casos nos quais se indica vitamina K
Situações de ampla carência, como o consumo de medicamentos anticoagulantes, podem requerer complementos da vitamina.
Existe uma grande quantidade de complexos vitamínicos através dos quais se pode aumentar a ingestão de vitamina K; além disso, existem suplementos específicos. Em outros casos encontra-se combinada com outros nutrientes como o cálcio ou a vitamina D.
Esta é a forma mais comum de administração do nutriente naqueles pacientes que precisam de suplementação. No entanto, a vitamina também pode ser administrada de forma injetável.
A forma injetável, na forma de injeção intramuscular, é a escolhida para os recém-nascidos. Isso ajuda a evitar possíveis hemorragias cerebrais.
Por fim, naqueles casos nos quais se administram anticoagulantes como a warfarina, uma carência de vitamina K pode especialmente problemática. Neste tipo de situação, é necessária uma análise de sangue periódica para determinar o tempo de formação dos coágulos.
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