A necessidade dos controles médicos em seu bebê
Escrito e verificado por o médico José Gerardo Rosciano Paganelli
Desde o momento do nascimento, a equipe médica que traz o bebê ao mundo realiza as avaliações iniciais de sua saúde. Os controles médicos no bebê são a primeira fonte de informação sobre a sua saúde no geral.
A frequência das consultas e a indicações de exames de rotina ou adicionais dependerá da história clínica que o bebê traz desde a sua gestação. Mas, sem dúvidas, os controles médicos no bebê são necessários para prevenir doenças e avaliar seu desenvolvimento em todos os níveis.
No hospital
No nascimento do bebê se pratica o chamado teste de Apgar, que volta a ser repetido aos cinco minutos. Esta avaliação permite medir valores como frequência cardíaca, movimentos respiratórios, tônus muscular e resposta a estímulos. Ainda que tenha seus contras, é a medição que se realiza.
Também se faz a primeira medição do peso, do tamanho e o diâmetro da cabeça.
Veja também: 8 coisas que jamais deve fazer em um bebê recém-nascido
24 horas após o nascimento
O pediatra faz a primeira revisão exaustiva do bebê. Pergunta se urinou, se começou a mamar e se fez sua primeira evacuação (chamado mecônio). Avalia a coluna, a cabeça, os olhos, a boca, os genitais, os ouvidos, as extremidades e o quadril. Ausculta o coração e os pulmões, e vê como o tórax se move.
O médico realiza as manobras de Ortolani e Barlow, uma série de movimentos que flexionam e abrem as pernas para comprovar se a articulação está correta ou se existem indícios de alguma anomalia, como uma displasia de quadril.
Também fará a exploração neurológica dos reflexos do recém nascido, tais como reflexo de sucção, o reflexo de Moro, o reflexo de marcha, o reflexo de pressão plantar, entre outros.
48 horas após o nascimento
Realiza-se o chamado exame do pezinho. Este consiste em extrair algumas gotas de sangue do pezinho do bebê para efetuar os exames clínicos de detecção precoce de 19 doenças metabólicas congênitas, as quais podem afetar seriamente o desenvolvimento cerebral do bebê se não tratadas a tempo.
Em algumas ocasiões, também se realiza um teste auditivo, ainda que não seja todos que fazem. Esta avaliação permite descartar deficiências auditivas que possam ser tratadas precocemente.
Mas, se não realizado no hospital, não se preocupe, o pediatra pode indicar logo depois, se achar necessário.
Controles médicos no seu bebê
Chegam em casa e começa a maravilhosa reação mamãe-bebê. Em uma ou duas semanas, voltam ao pediatra ou centro hospitalar para realizar os primeiros controles médicos no bebê. O médico observa como está secando o cordão umbilical e se está próximo de cair.
Também avalia se a pele do bebê tem uma cor amarelada. Isso é sinal de icterícia, ou seja, que está tendo problemas para eliminar a bilirrubina. Abre o histórico clínico do bebê, que inclui toda a informação relevante para garantir o bem-estar do seu filho.
Recomendamos ler: Como se produz o leite materno?
O que inclui o histórico clínico?
- Dados obstétricos da mãe: número de gestações e abortos que tenha tido.
- História da gravidez: foi um bebê desejado ou não desejado, feto único ou gravidez múltipla, doenças gestacionais, entre outros dados.
- Dados perinatais: semanas de gestação, tipo de parto, peso, medidas e perímetro cefálico do bebê ao nascer e ao sair do hospital, grupo sanguíneo, emissão de mecônio.
- Antecedentes familiares de doenças ou más-formações.
- Fatores psicossociais que influenciam na saúde do bebê, como família monoparental ou não, situação de trabalho, vício de drogas, alcoolismo, entre outros.
O que mais avaliará o pediatra?
O médico fará novamente uma revisão exaustiva da anatomia do bebê, similar a realizada nas 48 horas de nascido, para detectar qualquer problema. Fará medições da altura, peso e diâmetro da cabeça para iniciar o controle do crescimento. Começa o seguimento do desenvolvimento psicomotor.
Nesta primeira consulta, que costuma ser longa, se realiza um segundo teste do pezinho. O pediatra também dá as recomendações gerais sobre o cuidado do bebê. É uma grande oportunidade para perguntar sobre as dúvidas e preocupações que existam.
Nessa primeira consulta, o pediatra também proporá o esquema de vacinação do bebê. Se não existe nenhum sinal que mereça um maior seguimento, os controles serão mensais até os 4 meses, nos quais o pediatra registrará o crescimento e o desenvolvimento normal do bebê.
Como continuam os controles médicos?
Se o desenvolvimento de seu bebê é satisfatório, a partir dos 6 meses, os controles médicos no bebê se espaçarão para cada 3 meses até chegar ao primeiro ano.
Depois, podem existir controles de rotina aos 8 e 24 meses de vida do bebê. Os controles de rotina serão anuais, o que deverá ocorrer até que seu filho se torne adulto.
Claro que cada vez que apareça uma situação que saia do que se considera “normal”, você deve levar o bebê ao médico para que este avalie qual é o melhor tratamento.
Seguir uma adequada rotina de controles médicos no bebê é a melhor medida preventiva para garantir sua saúde.
Importância dos controles médicos no bebê
Os controles de rotina são fundamentais, pois permitem que a mamãe, o bebê e o médico se conheçam e façam um adequado seguimento do crescimento e o desenvolvimento do pequeno. Isso permite detectar problemas a tempo e a tomar as medidas necessárias para garantir o bem-estar do bebê.
À medida que o bebê cresce e se torna criança, os controles de rotina ensinam ao seu filho a importância da visita regular ao médico, como uma medida preventiva para cuidar da sua saúde ao longo da vida.
Desde o momento do nascimento, a equipe médica que traz o bebê ao mundo realiza as avaliações iniciais de sua saúde. Os controles médicos no bebê são a primeira fonte de informação sobre a sua saúde no geral.
A frequência das consultas e a indicações de exames de rotina ou adicionais dependerá da história clínica que o bebê traz desde a sua gestação. Mas, sem dúvidas, os controles médicos no bebê são necessários para prevenir doenças e avaliar seu desenvolvimento em todos os níveis.
No hospital
No nascimento do bebê se pratica o chamado teste de Apgar, que volta a ser repetido aos cinco minutos. Esta avaliação permite medir valores como frequência cardíaca, movimentos respiratórios, tônus muscular e resposta a estímulos. Ainda que tenha seus contras, é a medição que se realiza.
Também se faz a primeira medição do peso, do tamanho e o diâmetro da cabeça.
Veja também: 8 coisas que jamais deve fazer em um bebê recém-nascido
24 horas após o nascimento
O pediatra faz a primeira revisão exaustiva do bebê. Pergunta se urinou, se começou a mamar e se fez sua primeira evacuação (chamado mecônio). Avalia a coluna, a cabeça, os olhos, a boca, os genitais, os ouvidos, as extremidades e o quadril. Ausculta o coração e os pulmões, e vê como o tórax se move.
O médico realiza as manobras de Ortolani e Barlow, uma série de movimentos que flexionam e abrem as pernas para comprovar se a articulação está correta ou se existem indícios de alguma anomalia, como uma displasia de quadril.
Também fará a exploração neurológica dos reflexos do recém nascido, tais como reflexo de sucção, o reflexo de Moro, o reflexo de marcha, o reflexo de pressão plantar, entre outros.
48 horas após o nascimento
Realiza-se o chamado exame do pezinho. Este consiste em extrair algumas gotas de sangue do pezinho do bebê para efetuar os exames clínicos de detecção precoce de 19 doenças metabólicas congênitas, as quais podem afetar seriamente o desenvolvimento cerebral do bebê se não tratadas a tempo.
Em algumas ocasiões, também se realiza um teste auditivo, ainda que não seja todos que fazem. Esta avaliação permite descartar deficiências auditivas que possam ser tratadas precocemente.
Mas, se não realizado no hospital, não se preocupe, o pediatra pode indicar logo depois, se achar necessário.
Controles médicos no seu bebê
Chegam em casa e começa a maravilhosa reação mamãe-bebê. Em uma ou duas semanas, voltam ao pediatra ou centro hospitalar para realizar os primeiros controles médicos no bebê. O médico observa como está secando o cordão umbilical e se está próximo de cair.
Também avalia se a pele do bebê tem uma cor amarelada. Isso é sinal de icterícia, ou seja, que está tendo problemas para eliminar a bilirrubina. Abre o histórico clínico do bebê, que inclui toda a informação relevante para garantir o bem-estar do seu filho.
Recomendamos ler: Como se produz o leite materno?
O que inclui o histórico clínico?
- Dados obstétricos da mãe: número de gestações e abortos que tenha tido.
- História da gravidez: foi um bebê desejado ou não desejado, feto único ou gravidez múltipla, doenças gestacionais, entre outros dados.
- Dados perinatais: semanas de gestação, tipo de parto, peso, medidas e perímetro cefálico do bebê ao nascer e ao sair do hospital, grupo sanguíneo, emissão de mecônio.
- Antecedentes familiares de doenças ou más-formações.
- Fatores psicossociais que influenciam na saúde do bebê, como família monoparental ou não, situação de trabalho, vício de drogas, alcoolismo, entre outros.
O que mais avaliará o pediatra?
O médico fará novamente uma revisão exaustiva da anatomia do bebê, similar a realizada nas 48 horas de nascido, para detectar qualquer problema. Fará medições da altura, peso e diâmetro da cabeça para iniciar o controle do crescimento. Começa o seguimento do desenvolvimento psicomotor.
Nesta primeira consulta, que costuma ser longa, se realiza um segundo teste do pezinho. O pediatra também dá as recomendações gerais sobre o cuidado do bebê. É uma grande oportunidade para perguntar sobre as dúvidas e preocupações que existam.
Nessa primeira consulta, o pediatra também proporá o esquema de vacinação do bebê. Se não existe nenhum sinal que mereça um maior seguimento, os controles serão mensais até os 4 meses, nos quais o pediatra registrará o crescimento e o desenvolvimento normal do bebê.
Como continuam os controles médicos?
Se o desenvolvimento de seu bebê é satisfatório, a partir dos 6 meses, os controles médicos no bebê se espaçarão para cada 3 meses até chegar ao primeiro ano.
Depois, podem existir controles de rotina aos 8 e 24 meses de vida do bebê. Os controles de rotina serão anuais, o que deverá ocorrer até que seu filho se torne adulto.
Claro que cada vez que apareça uma situação que saia do que se considera “normal”, você deve levar o bebê ao médico para que este avalie qual é o melhor tratamento.
Seguir uma adequada rotina de controles médicos no bebê é a melhor medida preventiva para garantir sua saúde.
Importância dos controles médicos no bebê
Os controles de rotina são fundamentais, pois permitem que a mamãe, o bebê e o médico se conheçam e façam um adequado seguimento do crescimento e o desenvolvimento do pequeno. Isso permite detectar problemas a tempo e a tomar as medidas necessárias para garantir o bem-estar do bebê.
À medida que o bebê cresce e se torna criança, os controles de rotina ensinam ao seu filho a importância da visita regular ao médico, como uma medida preventiva para cuidar da sua saúde ao longo da vida.
Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.
-
Fernández, I., & Cuevas, I. D. L. (2006). Protocolos de Neonatología. Bol. Pedriat., 46(1), 172–178. https://doi.org/10.1249/01.mss.0000170068.97498.26
-
Muñoz Guillen, A., & Dalmau Serra, J. (2008). Alimentación del recien nacido sano. Asociación Española de Pediatría, 39–47.
https://doi.org/10.4187/respcare.02096 - Newborn reflexes. (2009, August 1)
healthychildren.org/English/ages-stages/baby/Pages/Newborn-Reflexes.aspx - Gestational assessment. (n.d.)
chop.edu/conditions-diseases/gestational-assessment – .V-FsgpMrJo4
Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.