Logo image
Logo image

A menopausa precoce aumenta o risco de demência?

4 minutos
Você sabia que a menopausa precoce pode estar relacionada com a demência? Existem vários estudos realizados sobre o assunto.
A menopausa precoce aumenta o risco de demência?
Última atualização: 23 agosto, 2022

O risco de demência sempre esteve associado a doenças degenerativas, infecciosas ou traumatismos cranioencefálicos. No entanto, atualmente, a menopausa precoce também passa a formar parte desse grupo.

Muitas mulheres temem a chegada da menopausa. Não só porque significa o fim da sua vida fértil, mas também pelas consequências que esta nova fase acarreta, por exemplo, o risco de sofrer de osteoporose. Normalmente, esta fase deve começar aos 45 anos, mas, em alguns casos, acontece mais cedo.

A menopausa precoce

A menopausa precoce, conforme indica uma investigação realizada por uma equipe de pesquisadores de Havana, Cuba, ocorre antes dos 40 anos. Isso pode ser devido a diferentes fatores, incluindo o seguinte:

  • Antecedentes familiares: se alguém na família tiver passado por uma menopausa precoce, as possibilidades de acontecer com você também são muito mais elevadas.
  • Tratamentos para o câncer: submeter-se à quimioterapia para tratar um câncer, sobretudo se estiver localizado na região pélvica, pode causar menopausa precoce.
  • Doenças autoimunes: se tivermos alguma doença na tireoide, isso pode estar relacionado com apresentar uma menopausa prematura.

No momento em que a menopausa aparece, o nível de estrogênio no corpo diminui. Isso provoca a sintomatologia que vimos (problemas nos ossos), embora também seja possível apresentar hipertensão arterial, entre outros problemas, assim como indica uma investigação publicada em 2018 na revista Anales da Faculdade de Ciências Médicas.

Some figure
A presença de menopausa precoce também foi associada a um risco aumentado de sintomas relacionados.

O riso de demência na menopausa

Por que a menopausa precoce pode provocar demência? Vários estudos, como o publicado em 2018 na revista PLOS ONE, apontam que esse risco está na redução da produção de estrogênio. Devido a isso, os receptores de estrogênio no cérebro desaparecem e o risco de demência aumenta.

Essa diminuição de estrogênio é responsável por toda a sintomatologia associada à menopausa e aos problemas subjacentes. Por esse motivo, têm sido estudadas diferentes maneiras de prevenir que isso aconteça. Nesse caso, vamos nos ater ao risco de demência.

Leia mais: Remédios naturais eficazes para tratar os sintomas da menopausa

Tomar estrogênio

Pesquisadores interessados ​​neste problema, que afeta mulheres que tiveram menopausa antes da idade esperada, viram esperança em tomar estrogênio. Isso é mais conhecido como “terapia de reposição hormonal”.

Esse tipo de terapia é usado com o objetivo não apenas de prevenir todos os sintomas incômodos associados a essa fase da vida de uma mulher (ondas de calor, transpiração noturna, secura vaginal etc.), mas também para evitar o risco de demência.

No entanto, é o médico quem vai determinar se é um tratamento adequado e quem vai estabelecer a forma como deve ser administrado. O formato da ingestão pode ser em pílulas anticoncepcionais, que vão melhorar a sintomatologia, além de prevenir o risco de demência.

Some figure
Tomar estrogênios por via oral pode reduzir significativamente os sintomas associados à menopausa precoce.

O risco de demência

A parte positiva de iniciar essa terapia de reposição hormonal quando a menopausa precoce ocorre é a possibilidade de prevenir uma doença que, hoje em dia, é difícil de diagnosticar com tempo suficiente para que seja possível freá-la.

De fato, a demência é uma doença que continuará evoluindo. Ou seja, estamos falando de um problema degenerativo que tentará seguir seu curso. Porém, com o tratamento adequado, esse processo pode ser retardado e, assim, melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Leia também: 8 coisas que você deve saber sobre a menopausa

O cérebro vulnerável 

Como vimos, nosso cérebro é extremamente vulnerável. A menopausa, algo que consideramos que apenas se caracteriza pelo aparecimento de ondas de calor e algumas mudanças emocionais extremas, na verdade envolve uma série de problemáticas que vão muito mais além de tudo isso.

O nosso corpo todo muda, assim como a nossa saúde. Os ossos enfraquecem e o risco de demência existe, sobretudo no caso de menopausa precoce. Por isso, é importante procurar um médico de confiança e comentar sobre a possibilidade de nos submeter a uma terapia. Isso pode significar um antes e um depois nessa nova etapa.

Alguém que você conhece já sofreu de menopausa precoce? Você pode relacioná-la com o risco de demência? Esperamos que este artigo tenha servido de ajuda e tenha feito você descobrir que existem maneiras de prevenir esse tipo de doença degenerativa. Nem sempre a menopausa precoce vai nos levar a desenvolver demência, mas o risco existe.

O risco de demência sempre esteve associado a doenças degenerativas, infecciosas ou traumatismos cranioencefálicos. No entanto, atualmente, a menopausa precoce também passa a formar parte desse grupo.

Muitas mulheres temem a chegada da menopausa. Não só porque significa o fim da sua vida fértil, mas também pelas consequências que esta nova fase acarreta, por exemplo, o risco de sofrer de osteoporose. Normalmente, esta fase deve começar aos 45 anos, mas, em alguns casos, acontece mais cedo.

A menopausa precoce

A menopausa precoce, conforme indica uma investigação realizada por uma equipe de pesquisadores de Havana, Cuba, ocorre antes dos 40 anos. Isso pode ser devido a diferentes fatores, incluindo o seguinte:

  • Antecedentes familiares: se alguém na família tiver passado por uma menopausa precoce, as possibilidades de acontecer com você também são muito mais elevadas.
  • Tratamentos para o câncer: submeter-se à quimioterapia para tratar um câncer, sobretudo se estiver localizado na região pélvica, pode causar menopausa precoce.
  • Doenças autoimunes: se tivermos alguma doença na tireoide, isso pode estar relacionado com apresentar uma menopausa prematura.

No momento em que a menopausa aparece, o nível de estrogênio no corpo diminui. Isso provoca a sintomatologia que vimos (problemas nos ossos), embora também seja possível apresentar hipertensão arterial, entre outros problemas, assim como indica uma investigação publicada em 2018 na revista Anales da Faculdade de Ciências Médicas.

Some figure
A presença de menopausa precoce também foi associada a um risco aumentado de sintomas relacionados.

O riso de demência na menopausa

Por que a menopausa precoce pode provocar demência? Vários estudos, como o publicado em 2018 na revista PLOS ONE, apontam que esse risco está na redução da produção de estrogênio. Devido a isso, os receptores de estrogênio no cérebro desaparecem e o risco de demência aumenta.

Essa diminuição de estrogênio é responsável por toda a sintomatologia associada à menopausa e aos problemas subjacentes. Por esse motivo, têm sido estudadas diferentes maneiras de prevenir que isso aconteça. Nesse caso, vamos nos ater ao risco de demência.

Leia mais: Remédios naturais eficazes para tratar os sintomas da menopausa

Tomar estrogênio

Pesquisadores interessados ​​neste problema, que afeta mulheres que tiveram menopausa antes da idade esperada, viram esperança em tomar estrogênio. Isso é mais conhecido como “terapia de reposição hormonal”.

Esse tipo de terapia é usado com o objetivo não apenas de prevenir todos os sintomas incômodos associados a essa fase da vida de uma mulher (ondas de calor, transpiração noturna, secura vaginal etc.), mas também para evitar o risco de demência.

No entanto, é o médico quem vai determinar se é um tratamento adequado e quem vai estabelecer a forma como deve ser administrado. O formato da ingestão pode ser em pílulas anticoncepcionais, que vão melhorar a sintomatologia, além de prevenir o risco de demência.

Some figure
Tomar estrogênios por via oral pode reduzir significativamente os sintomas associados à menopausa precoce.

O risco de demência

A parte positiva de iniciar essa terapia de reposição hormonal quando a menopausa precoce ocorre é a possibilidade de prevenir uma doença que, hoje em dia, é difícil de diagnosticar com tempo suficiente para que seja possível freá-la.

De fato, a demência é uma doença que continuará evoluindo. Ou seja, estamos falando de um problema degenerativo que tentará seguir seu curso. Porém, com o tratamento adequado, esse processo pode ser retardado e, assim, melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Leia também: 8 coisas que você deve saber sobre a menopausa

O cérebro vulnerável 

Como vimos, nosso cérebro é extremamente vulnerável. A menopausa, algo que consideramos que apenas se caracteriza pelo aparecimento de ondas de calor e algumas mudanças emocionais extremas, na verdade envolve uma série de problemáticas que vão muito mais além de tudo isso.

O nosso corpo todo muda, assim como a nossa saúde. Os ossos enfraquecem e o risco de demência existe, sobretudo no caso de menopausa precoce. Por isso, é importante procurar um médico de confiança e comentar sobre a possibilidade de nos submeter a uma terapia. Isso pode significar um antes e um depois nessa nova etapa.

Alguém que você conhece já sofreu de menopausa precoce? Você pode relacioná-la com o risco de demência? Esperamos que este artigo tenha servido de ajuda e tenha feito você descobrir que existem maneiras de prevenir esse tipo de doença degenerativa. Nem sempre a menopausa precoce vai nos levar a desenvolver demência, mas o risco existe.


Todas as fontes citadas foram minuciosamente revisadas por nossa equipe para garantir sua qualidade, confiabilidade, atualidade e validade. A bibliografia deste artigo foi considerada confiável e precisa academicamente ou cientificamente.


  • Parra, M., Lagos, N., Levancini, M., Villarroel, M., Pizarro, E., Vanhauwaert, P,, Velasco, S., Fernadez, M, Gambacciani, M., Biglia, N., Cagnacci, A., Caruso, S., Cicinelli, E., Leo, V. De, Carlo, C. Di, Farris, M., Gambera, A., Guaschino, S., Lanzone, A, Paoletti, AM, Russo, N., Vicariotto, F., Villa, P., Volpe, A., Lavin, P., Lopez, M., Campusano, C., Barriga, P., & Brantes, S.. (2018). Menopausia y Terapia Hormonal de la Menopausia Las recomendaciones 2018 de la Unidad de Endocrinología Ginecológica de Clínica Alemana de Santiago -Sociedad Italiana de la Menopausia y la Sociedad Chilena de Endocrinología Ginecológica. Revista chilena de obstetricia y ginecología, 83(5), 527-550. https://dx.doi.org/10.4067/s0717-75262018000500527
  • Pérez Martínez, Víctor T.. (2006). Demencias: su enfoque diagnóstico. Revista Cubana de Medicina General Integral, 22(4) Recuperado en 15 de abril de 2019, de http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0864-21252006000400010&lng=es&tlng=es.
  • Vallejo Maldonado, Soledad. (2018). Terapia hormonal de la menopausia, ¿por qué prescribirla?. Revista Peruana de Ginecología y Obstetricia, 64(1), 51-59. Recuperado en 15 de abril de 2019, de http://www.scielo.org.pe/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2304-51322018000100008&lng=es&tlng=es.
  • Capote Bueno, M. I., Segredo Pérez, A. M., & Gómez Zayas, O. (2011). Climaterio y menopausia. Revista cubana de medicina general integral, 27(4), 543-557.
  • Delor, R. E. R., & Aquino, N. (2018, April). Tratamiento de la hipertensión arterial en la menopausia. In Anales de la Facultad de Ciencias Médicas (Vol. 51, No. 1, pp. 65-74).
  • Mosconi, L., Rahman, A., Diaz, I., Wu, X., Scheyer, O., Hristov, H. W., … & Brinton, R. D. (2018). Increased Alzheimer’s risk during the menopause transition: A 3-year longitudinal brain imaging study. PloS one, 13(12), e0207885.

Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.