8 causas de deficiência de magnésio e como solucioná-la
Revisado e aprovado por a nutricionista Eliana Delgado Villanueva
O magnésio é um mineral essencial para nossa saúde, já que participa na regulação do sistema nervoso, no relaxamento e contração dos músculos e em mais de 300 reações químicas do corpo.
Há especialistas que sugerem que quase todas as doenças têm a ver com as deficiências desse nutriente.
Além de ser mais necessário para o equilíbrio elétrico do corpo, é um dos mais difíceis de absorver, dado que os rins excretam uma parte significativa.
Portanto, problemas de memória, dificuldades de aprendizagem e constantes câimbras musculares podem ser sinais da diminuição ou falta desse mineral.
Ainda que, no começo, possa parecer algo normal, o mais conveniente é tratar de identificar a causa e iniciar um tratamento oportuno.
Neste artigo então, reunimos 8 motivos pelos quais os níveis de magnésio baixam, e quais os alimentos que o contêm.
1. Pouca ingestão na dieta
Uma das causas mais comuns desse tipo de deficiência é o baixo consumo daqueles alimentos que o contêm de forma natural.
Portanto, as dietas desequilibradas, e que se baseiam em alimentos pouco saudáveis, dificultam a absorção dos níveis adequados de magnésio.
2. Problemas intestinais
Doenças que afetam a saúde intestinal e do sistema digestivo são, além de outros motivos, responsáveis pela diminuição deste mineral.
O magnésio termina se perdendo porque o corpo tem problemas para realizar os processos digestivos e a correta absorção dos nutrientes,
3. Consumo de álcool e laxantes
As toxinas que se acumulam por causa do consumo excessivo de álcool e das alterações que os laxantes causam também impedem uma boa filtração do magnésio.
O álcool altera o funcionamento dos rins e, além disso, também é um dos culpados do esgotamento deste mineral nos tecidos do corpo.
Não deixe de ler também: Como saber se você tem um vício em bebidas alcoólicas
4. Insuficiência renal
O déficit de magnésio é um dos sinais da insuficiência renal. No entanto, poucas vezes é detectada de forma oportuna, já que os médicos não incluem, geralmente, nos exames, a medição de seus níveis.
No entanto, ter o diagnóstico de qualquer falha no sistema renal indica que é preciso aumentar seu consumo.
5. Alguns medicamentos
Medicamentos como o cisplatino e certos antibióticos alteram o funcionamento renal e, portanto, inibem a assimilação de magnésio.
Isso é mais frequente entre os pacientes que estão sob algum tratamento que implica ingeri-los durante um tempo prolongado.
6. Transtornos endócrinos
As doenças endócrinas, como a disfunção da glândula tireoide, da paratireoide e a diabetes também dificultam a absorção deste nutriente.
Suas reações no corpo levam a expulsá-lo em maiores quantidades, o que influi em sua notável diminuição.
7. Esforços físicos exagerados
É claro que o magnésio é um dos minerais essenciais para se ter um bom rendimento físico e mental.
No entanto, quando realizamos esforços de trabalho ou esportivos exagerados, é comum que seus níveis diminuam.
8. Abuso de diuréticos
Uma parte importante do magnésio é eliminada através da urina. Por isso, quando se consomem diuréticos em excesso, podem surgir deficiências importantes.
Aliás, não importa se são diuréticos convencionais ou naturais: seu consumo excessivo pode ser prejudicial para a saúde.
Visite este artigo: Por que faz mal prender a vontade de urinar?
Como solucionar a deficiência de magnésio?
A quantidade diária recomendada de magnésio para os homens é de 350 mg, enquanto que, para as mulheres, é de 330 mg.
Ela pode ser obtida através de suplementos, banhos de sais e loções especiais; no entanto, a melhor forma de obtê-lo é através de alimentos saudáveis que o contenham.
Os que mencionamos a seguir são alguns dos mais recomendados. Cada quantidade equivale ao consumo de 100 g.
- Cacau ou chocolate amargo: 420 mg
- Castanhas-do-pará: 410 mg
- Farinha de soja: 230 mg
- Amêndoas: 230 mg
- Castanhas de caju: 180 mg
- Nozes: 180 mg
- Avelãs: 180 mg
- Feijões: 60 mg
- Pistaches: 160 mg
- Gengibre: 130 mg
- Legumes: 120 mg
- Cereais integrais: 120 mg
- Sementes de girassol: 420 mg
- Algas desidratadas: 770 mg
- Farelo de trigo: 611 mg
- Caviar: 300 mg
- Sal comum: 290 mg
- Orégano seco: 270 mg
Leve em conta que os níveis mencionados são aproximações e podem variar segundo a qualidade do alimento.
Além disso, essa quantidade corresponde a cada 100 gramas, e nem todos podem ser ingeridos a tais níveis.
Portanto, trate de equilibrar sua dieta para incluir vários alimentos que lhe ofereçam quantidades significativas.
E não se esqueça da importância de consultar o médico, porque somente ele dará as orientações para cada caso.
Então, as dicas foram úteis pra você? Sendo assim, continue na nossa página com mais sugestões para a sua saúde e bem-estar.
O magnésio é um mineral essencial para nossa saúde, já que participa na regulação do sistema nervoso, no relaxamento e contração dos músculos e em mais de 300 reações químicas do corpo.
Há especialistas que sugerem que quase todas as doenças têm a ver com as deficiências desse nutriente.
Além de ser mais necessário para o equilíbrio elétrico do corpo, é um dos mais difíceis de absorver, dado que os rins excretam uma parte significativa.
Portanto, problemas de memória, dificuldades de aprendizagem e constantes câimbras musculares podem ser sinais da diminuição ou falta desse mineral.
Ainda que, no começo, possa parecer algo normal, o mais conveniente é tratar de identificar a causa e iniciar um tratamento oportuno.
Neste artigo então, reunimos 8 motivos pelos quais os níveis de magnésio baixam, e quais os alimentos que o contêm.
1. Pouca ingestão na dieta
Uma das causas mais comuns desse tipo de deficiência é o baixo consumo daqueles alimentos que o contêm de forma natural.
Portanto, as dietas desequilibradas, e que se baseiam em alimentos pouco saudáveis, dificultam a absorção dos níveis adequados de magnésio.
2. Problemas intestinais
Doenças que afetam a saúde intestinal e do sistema digestivo são, além de outros motivos, responsáveis pela diminuição deste mineral.
O magnésio termina se perdendo porque o corpo tem problemas para realizar os processos digestivos e a correta absorção dos nutrientes,
3. Consumo de álcool e laxantes
As toxinas que se acumulam por causa do consumo excessivo de álcool e das alterações que os laxantes causam também impedem uma boa filtração do magnésio.
O álcool altera o funcionamento dos rins e, além disso, também é um dos culpados do esgotamento deste mineral nos tecidos do corpo.
Não deixe de ler também: Como saber se você tem um vício em bebidas alcoólicas
4. Insuficiência renal
O déficit de magnésio é um dos sinais da insuficiência renal. No entanto, poucas vezes é detectada de forma oportuna, já que os médicos não incluem, geralmente, nos exames, a medição de seus níveis.
No entanto, ter o diagnóstico de qualquer falha no sistema renal indica que é preciso aumentar seu consumo.
5. Alguns medicamentos
Medicamentos como o cisplatino e certos antibióticos alteram o funcionamento renal e, portanto, inibem a assimilação de magnésio.
Isso é mais frequente entre os pacientes que estão sob algum tratamento que implica ingeri-los durante um tempo prolongado.
6. Transtornos endócrinos
As doenças endócrinas, como a disfunção da glândula tireoide, da paratireoide e a diabetes também dificultam a absorção deste nutriente.
Suas reações no corpo levam a expulsá-lo em maiores quantidades, o que influi em sua notável diminuição.
7. Esforços físicos exagerados
É claro que o magnésio é um dos minerais essenciais para se ter um bom rendimento físico e mental.
No entanto, quando realizamos esforços de trabalho ou esportivos exagerados, é comum que seus níveis diminuam.
8. Abuso de diuréticos
Uma parte importante do magnésio é eliminada através da urina. Por isso, quando se consomem diuréticos em excesso, podem surgir deficiências importantes.
Aliás, não importa se são diuréticos convencionais ou naturais: seu consumo excessivo pode ser prejudicial para a saúde.
Visite este artigo: Por que faz mal prender a vontade de urinar?
Como solucionar a deficiência de magnésio?
A quantidade diária recomendada de magnésio para os homens é de 350 mg, enquanto que, para as mulheres, é de 330 mg.
Ela pode ser obtida através de suplementos, banhos de sais e loções especiais; no entanto, a melhor forma de obtê-lo é através de alimentos saudáveis que o contenham.
Os que mencionamos a seguir são alguns dos mais recomendados. Cada quantidade equivale ao consumo de 100 g.
- Cacau ou chocolate amargo: 420 mg
- Castanhas-do-pará: 410 mg
- Farinha de soja: 230 mg
- Amêndoas: 230 mg
- Castanhas de caju: 180 mg
- Nozes: 180 mg
- Avelãs: 180 mg
- Feijões: 60 mg
- Pistaches: 160 mg
- Gengibre: 130 mg
- Legumes: 120 mg
- Cereais integrais: 120 mg
- Sementes de girassol: 420 mg
- Algas desidratadas: 770 mg
- Farelo de trigo: 611 mg
- Caviar: 300 mg
- Sal comum: 290 mg
- Orégano seco: 270 mg
Leve em conta que os níveis mencionados são aproximações e podem variar segundo a qualidade do alimento.
Além disso, essa quantidade corresponde a cada 100 gramas, e nem todos podem ser ingeridos a tais níveis.
Portanto, trate de equilibrar sua dieta para incluir vários alimentos que lhe ofereçam quantidades significativas.
E não se esqueça da importância de consultar o médico, porque somente ele dará as orientações para cada caso.
Então, as dicas foram úteis pra você? Sendo assim, continue na nossa página com mais sugestões para a sua saúde e bem-estar.
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- Rondón-Berríos, Helbert. (2006). Hipomagnesemia. Anales de la Facultad de Medicina, 67(1), 38-48. http://www.scielo.org.pe/scielo.php?script=sci_arttext&;pid=S1025-55832006000100007&lng=es&tlng=es.
- Konrad M, Schlingmann KP, Gudermann T. Insights into the molecular nature of magnesium homeostasis. Am J Physiol Renal Physiol. 2004;286(4):F599-605.
- Meij IC, Koenderink JB, De Jong JC, De Pont JJ, Monnens LA, Van Den Heuvel LP, et al. Dominant isolated renal magnesium loss is caused by misrouting of the Na+,K+-ATPase gamma-subunit. Ann N Y Acad Sci. 2003;986:437-43.
- Herbert P, Mehta N, Wang J, Hindmarsh T, Jones G, Cardinal P. Functional magnesium deficiency in critically ill patients identified using a magnesium-loading test. Crit Care Med. 1997;25:749–55.
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