7 mitos falsos sobre a gravidez
Escrito e verificado por médico Nelton Abdon Ramos Rojas
Existem alguns mitos falsos sobre a gravidez que foram sendo transmitidos de geração em geração. São teorias baseadas em crenças populares que não foram avaliadas pela ciência mas têm grande aceitação entre as pessoas.
Estas condutas equivocadas impedem, na maioria dos casos, de se sentir uma mulher normal quando se está grávida. Te enchem de medos e incertezas que, como já explicamos, são falsas.
Aqui revelaremos alguns desses falsos mitos sobre a gravidez que, ainda em pleno século XXI, continuam angustiando as frutas mães de hoje.
7 mitos falsos que ouvirá sobre a gravidez
1. A forma da barriga define o sexo do bebê
Este é um dos falsos mitos sobre a gravidez mais arraigado na crença popular. Se trata da afirmação de avós, mães e vizinhas sobre a forma da barriga para adivinhar o sexo do futuro bebê.
A realidade é que a forma que a barriga adota é dada pela tonicidade muscular e do útero. Influenciam além disso a posição que o bebê assume no ventre e a forma dos ossos pélvicos da mãe.
A única maneira de saber com precisão o sexo de seu futuro bebê é através da ecografia.
Leia também: 8 conselhos para uma gravidez saudável
2. Os ardores estomacais se devem ao fato de que o bebê nascerá com muito pelo
A acidez estomacal e a má digestão que algumas grávidas sofrem ocorre pelo incremento do tamanho do útero. Este crescimento faz com que o estômago e os intestinos se desloquem levemente de lugar, com o consequente desnível dos sucos gástricos.
O modo mais adequado de evitar este mal-estar é evitar as comidas pesadas e os alimentos gordurosos que dificultam a digestão. Outra opção é não se deitar imediatamente depois de comer.
O modo mais adequado de evitar este mal-estar é evitar as comidas pesadas e os alimentos gordurosos que dificultam a digestão. Outra opção é não se deitar imediatamente depois de comer.
3. Os desejos não satisfeitos deixam marcas no bebê com a forma do que a mãe desejava
Os desejos são coisa quase que irresistível, em especial por alguma comida. Não existe nenhuma base científica que avalie o surgimento de manchas com formas tão particulares como o que é desejado pela mãe.
Ainda quando há muitas crianças que nascem com algumas pequenas manchas, estas não têm nada a ver com o descumprimento dos desejos maternos. A maioria deles desaparecem em pouco tempo.
4. Deve-se comer por dois durante a gravidez
Esta ideia foi rejeitada há décadas mas ainda existem muitas mulheres que acreditam nela. O consumo de alimentos de forma desmedida pode incidir na obesidade da grávida.
O mais recomendável é manter uma dieta equilibrada. Reparta as refeições em 5 ou 6 porções diárias para prevenir a ansiedade. O normal é aumentar entre 9 e 12 quilos, dependendo da estatura da gestante.
5. Tomar banho pode afetar ao bebê, por isso é melhor tomar só duchas
Outro dos falsos mitos sobre a gravidez é pensar que durante o banho pode entrar água no útero e afetar ao feto. Nada mais longe da realidade, pois este se encontra fechado por um tampão mucoso que o protege.
- A ducha quente é recomendada especialmente quando a gestante apresenta varizes já que o calor promove a vasodilatação.
- É importante não exceder de uma temperatura de 37 ºC e finalizar com algo de água fria ou fresca que estimule a circulação.
Veja também: 8 conselhos para uma gravidez saudável
6. A grávida não deve tingir o cabelo
Ainda que esta crença também não tenha sustentação científica é importante verificar o produto que vai usar para tingir o cabelo. O mesmo deverá estar livre de amoníaco, acetato de chumbo e outros produtos derivados do petróleo.
De resto, não existe nenhuma contraindicação para tingir o cabelo com ingredientes naturais que sejam menos agressivos. Evite produtos de venda comercial durante a gestação.
7. Deve consumir alimentos que promovem a produção de leite
A produção de leite materno está diretamente ligada ao exercício de sucção do bebê.
Apesar de existirem outros fatores que possam evitar que o leite suba com rapidez, o consumo de alimentos específicos não influencia de nenhuma maneira na produção de leite em maior quantidade.
Conhecer em detalhes os falsos mitos durante a gravidez ajudará a ter menos assuntos dos quais se preocupar. A maioria não passa de lendas divertidas que se arraigaram em nossa sociedade.
Talvez seja inevitável evitar que as mulheres da família e amigas te abordem com suas experiências. Porém, o melhor que deve fazer diante de qualquer dúvida que surja é consultar um especialista.
Existem alguns mitos falsos sobre a gravidez que foram sendo transmitidos de geração em geração. São teorias baseadas em crenças populares que não foram avaliadas pela ciência mas têm grande aceitação entre as pessoas.
Estas condutas equivocadas impedem, na maioria dos casos, de se sentir uma mulher normal quando se está grávida. Te enchem de medos e incertezas que, como já explicamos, são falsas.
Aqui revelaremos alguns desses falsos mitos sobre a gravidez que, ainda em pleno século XXI, continuam angustiando as frutas mães de hoje.
7 mitos falsos que ouvirá sobre a gravidez
1. A forma da barriga define o sexo do bebê
Este é um dos falsos mitos sobre a gravidez mais arraigado na crença popular. Se trata da afirmação de avós, mães e vizinhas sobre a forma da barriga para adivinhar o sexo do futuro bebê.
A realidade é que a forma que a barriga adota é dada pela tonicidade muscular e do útero. Influenciam além disso a posição que o bebê assume no ventre e a forma dos ossos pélvicos da mãe.
A única maneira de saber com precisão o sexo de seu futuro bebê é através da ecografia.
Leia também: 8 conselhos para uma gravidez saudável
2. Os ardores estomacais se devem ao fato de que o bebê nascerá com muito pelo
A acidez estomacal e a má digestão que algumas grávidas sofrem ocorre pelo incremento do tamanho do útero. Este crescimento faz com que o estômago e os intestinos se desloquem levemente de lugar, com o consequente desnível dos sucos gástricos.
O modo mais adequado de evitar este mal-estar é evitar as comidas pesadas e os alimentos gordurosos que dificultam a digestão. Outra opção é não se deitar imediatamente depois de comer.
O modo mais adequado de evitar este mal-estar é evitar as comidas pesadas e os alimentos gordurosos que dificultam a digestão. Outra opção é não se deitar imediatamente depois de comer.
3. Os desejos não satisfeitos deixam marcas no bebê com a forma do que a mãe desejava
Os desejos são coisa quase que irresistível, em especial por alguma comida. Não existe nenhuma base científica que avalie o surgimento de manchas com formas tão particulares como o que é desejado pela mãe.
Ainda quando há muitas crianças que nascem com algumas pequenas manchas, estas não têm nada a ver com o descumprimento dos desejos maternos. A maioria deles desaparecem em pouco tempo.
4. Deve-se comer por dois durante a gravidez
Esta ideia foi rejeitada há décadas mas ainda existem muitas mulheres que acreditam nela. O consumo de alimentos de forma desmedida pode incidir na obesidade da grávida.
O mais recomendável é manter uma dieta equilibrada. Reparta as refeições em 5 ou 6 porções diárias para prevenir a ansiedade. O normal é aumentar entre 9 e 12 quilos, dependendo da estatura da gestante.
5. Tomar banho pode afetar ao bebê, por isso é melhor tomar só duchas
Outro dos falsos mitos sobre a gravidez é pensar que durante o banho pode entrar água no útero e afetar ao feto. Nada mais longe da realidade, pois este se encontra fechado por um tampão mucoso que o protege.
- A ducha quente é recomendada especialmente quando a gestante apresenta varizes já que o calor promove a vasodilatação.
- É importante não exceder de uma temperatura de 37 ºC e finalizar com algo de água fria ou fresca que estimule a circulação.
Veja também: 8 conselhos para uma gravidez saudável
6. A grávida não deve tingir o cabelo
Ainda que esta crença também não tenha sustentação científica é importante verificar o produto que vai usar para tingir o cabelo. O mesmo deverá estar livre de amoníaco, acetato de chumbo e outros produtos derivados do petróleo.
De resto, não existe nenhuma contraindicação para tingir o cabelo com ingredientes naturais que sejam menos agressivos. Evite produtos de venda comercial durante a gestação.
7. Deve consumir alimentos que promovem a produção de leite
A produção de leite materno está diretamente ligada ao exercício de sucção do bebê.
Apesar de existirem outros fatores que possam evitar que o leite suba com rapidez, o consumo de alimentos específicos não influencia de nenhuma maneira na produção de leite em maior quantidade.
Conhecer em detalhes os falsos mitos durante a gravidez ajudará a ter menos assuntos dos quais se preocupar. A maioria não passa de lendas divertidas que se arraigaram em nossa sociedade.
Talvez seja inevitável evitar que as mulheres da família e amigas te abordem com suas experiências. Porém, o melhor que deve fazer diante de qualquer dúvida que surja é consultar um especialista.
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